A RELIGIÃO DOS RELACIONAMENTOS
Você já imaginou uma religião que priorizasse os relacionamentos?
Onde os casais são incentivados a se amar; os filhos a serem respeitadores; os pais honrados e as demais relações tolerantes e sinceras.
O cristianismo é uma religião de relacionamentos – com Deus e com as pessoas que nos cercam.
Muitos acreditam que religião cristã se resume a alguns protocolos ou rotina religiosa, mas estão profundamente enganados. Muitos pensam que cumprir uma lista de deveres religiosos é o bastante. Mas religião é isso e também bons relacionamentos.
Miquéias pergunta – “Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? (...) Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”. Justiça, misericórdia e humildade – três ingredientes fundamentais para as boas relações.
Contextualizando a pergunta de Miquéias seria algo como – Como virei perante o Senhor? Com dízimos e ofertas? Agradars-e-á o Senhor que eu assista a todos os cultos, seja pontual e estudioso da Bíblia e da lição? Deus não quer só isso.
Um cristão que é assíduo aos cultos, trabalha na igreja, dizima e oferta mas trata sua esposa ou seus filhos indignamente, não pratica a boa religião.
A boa religião é a que leva a bons relacionamentos.
Ser tolerante, amável, gentil, dócil e solidário é tão importante quanto ir a igreja em todos os cultos ou ler a Bíblia todos os dias.
As vezes o protocolo da igreja – horários, freqüências, regras e mandamentos – nos iludem, nos fazendo imaginar que isso é o bastante.
Certa vez perguntaram a Deus porque Ele não atendia suas orações que eram acompanhadas de Jejum – “Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?”
E Deus respondeu – “Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz (...) Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?” Isaias 58:6, 8 e 9.
Jejuar é uma forma sublime de comunhão religiosa – mas não é tudo! Ser generoso, ser justo e aliviar as pessoas de seus problemas e lutas – isso sim é mais importante.
No cristianismo as pessoas são mais importantes que as coisas; as relações mais valiosas que os ritos e cerimônias. O mais importante é você.
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