NÃO SOMOS MACACOS


“Após ser alvo de atitude racista na partida de futebol entre o Barcelona e o Villarreal, no último domingo (27/04/14), o lateral da equipe catalã e da seleção brasileira, Daniel Alves disse, que é hipocrisia criticar a campanha #somostodosmacacos, inciada nas redes sociais pelo atacante Neymar em defesa ao colega de equipe.

Rapidamente, esportistas, jornalistas, apresentadores de TV, artistas famosos e pessoas desconhecidas de todo o mundo aderiram à campanha, publicando e compartilhando fotos com bananas em solidariedade ao jogador”. Fonte BBC

A crítica não é sobre a atitude de Daniel Alves ou Neymar, mas pela infeliz idéia afirmando que 'somos todos macacos', ou de uma origem comum, a de símios.

O mais surpreendente é que Neymar Júnior é evangélico e não se importou em basear sua campanha com uma idéia evolucionista.

Colocando a controvérsia do marketing à parte, é preciso levantar a questão filosófica atrás disso tudo – nossas origens. A campanha #SomosTodosMacacos pode ser bem humorada, pode ter mobilizado o mundo inteiro, pode ter conquistado a simpatia do público, enfim, foi surpreendente, mas é decadente.
Os conceitos espirituais não podem ser suplantados pela mídia ou pelo marketing.

Estamos tratando de nossas origens, de moral e de humanidade.

Se ‘somos todos macacos’, não há um Criador, ou Salvador. Há apenas uma incrível coincidência de aminoácidos que se combinaram e deram origem ao primeiro ser unicelular e mais tarde a um macaco que se tornou humano.

Atrás disso tudo está uma mente maléfica tentando tirar dos humanos aquilo que eles mais precisam – Deus.
Estamos enfrentando uma Batalha Cósmica contra a Divindade, e esse é apenas um episódio do capítulo chamado pós-modernidade.

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