FÃS OU DISCÍPULOS


Uma nova geração de cristãos está se formando dentro das igrejas, uma geração de fãs e não de discípulos de Jesus.

Para o mundo é algo natural cantar as músicas de seus artistas musicais preferidos, se vestir como os astros do cinema ou copiar o estilo de vida das estrelas da TV.

Mas a norma de vida do cristão é a Palavra de Deus. Não cabe na vida de um cristão o estilo de vida mundano; e quando isso ocorre, anormalidades são vistas em todas as áreas da vida do indivíduo que professa cristianismo.

Paul Washer, missionário, escritor e pregador norte-americano elaborou a frase - "Um dos nossos maiores problemas é que a maior parte do nosso cristianismo está baseado em clichês que lemos em camisetas cristãs. A maior parte do nosso cristianismo vêm de músicos e não da Bíblia".

Isso porquê o estilo de vida do mundo está sendo copiado; as baladas e shows se tornaram parte da rotina de alguns cristãos. A música saiu da área de adoração para o entretenimento. O que se canta não é para se louvar a Deus mas para se entreter.

E o fenômeno se agrava quando a 'tietagem' dos artistas do mundo, ocorre também dentro da igreja. Os crentes citam trechos de músicas e não versos da Bíblia. Os conceitos morais são retirados das musicas e não da Palavra de Deus.

Muitas músicas de cantores cristãos seguem o padrão do mundo, ou seja, versam sobre emocionalismo, sentimentalismo, romancismo espiritualizado etc. O perdão, arrependimento, justiça, santidade e a glória de Deus são conceitos desconhecidos por uma geração inteira.

Isso está formatando a mente de um segmento de crentes, quando em lugar disso a Palavra de Deus é que deveria construir seus conceitos e experiências.

A figura de Deus na mente de muitos é a de um deus como Édipo ou Eros; deus está sendo enlatado dentro de um ideologia romântica, emocional e sentimentalista para atender os desejos de um público que deseja entretenimento ou romance.

Concordo que deve haver o louvor para ser usado dentro do ambiente de adoração [igreja], mas também música para se ouvir no rádio do carro, em casa, na rua, nos momentos de entretenimento - musicas cristãs e de compositores cristãos.

Mas perdeu-se os limites disso tudo. Não há discernimento para se escolher as músicas ou até mesmo na composição das mesmas. A interpretação das musicas virou um show; o estrelismo dos cantores chama a glória para a performance do indivíduo e não para Deus.

Temos um ministério musical humanista - o centro é o indivíduo. Deus foi deixado de lado; Ele não é glorificado.

Mas Deus mesmo afirma - "Eu Sou Yahweh; esse é o Meu Nome; a minha glória a outro não darei, nem o meu louvor" Isaias 42.8.

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