AS ORIGENS PAGÃS DAS OLIMPÍADAS


Os Jogos Olímpicos são lugares seguros para cristãos frequentarem? Deveriam os cristãos valorizar e estar nesses lugares aplaudindo e aprovando o que ocorre ali?

Basta olharmos a história das Olimpíadas e suas origens e saberemos as repostas para essas perguntas.

“O esporte não era a única atração das Olimpíadas da Antiguidade. Ele fazia parte de um festival religioso que, além de rituais, incluía muita arte, com exibições de pintores, escritores e escultures. Não só atletas, mas prostitutas, engolidores de fogo, videntes e outras atrações mantinham o público entretido.

A vida louca dos Jogos era uma mistura de sexo, violência, sacrifícios animais e zero higiene. Um “Woodstock da Antiguidade”, na definição de Tony Perrottet, autor de The Naked Olympics: The True Story of the Ancient Games.

As Olimpíadas da Antiguidade duraram de 776 a.C. a 394, uma impressionante longevidade para um evento realizado a cada quatro anos (os Jogos modernos têm só 120 anos e a humanidade já furou o calendário três vezes, durante as guerras mundiais).


O que era um megafestival pagão acabou justamente por isso mesmo, proibido em um mundo que se cristianizava. Nesses mais de mil anos de história, Olímpia se revestia de tradição e santidade – mas de um jeito diferente do que imaginamos.

Para começar, a imagem de nobres esportistas, cavalheiros asseados e competidores honrados lutando para superar os próprios limites foi difundida só no século 19 e não é lá muito verdadeira.

Um público de estimadas 40 mil pessoas comparecia ao evento e ficava em êxtase em um local sagrado, para ver de perto atletas que se tornariam famosos por gerações.

A cada cerimônia de abertura, os jogos ganhavam o banho de honra divina que servia de repelente à corrupção e revigorante de tradição, relegando os casos sujos a segundo plano.

Tudo graças à imagem impactante dos atletas preenchendo o templo para, em frente à monumental estátua que Fídias concebeu em honra a Zeus (e que se tornaria uma das Sete Maravilhas da Antiguidade), fazer juras sobre pedaços sangrentos de carne de javali em prol do espírito esportivo e das regras do jogo. Isso era necessário.

Os juízes se preocupavam com atletas que usavam substâncias que aprimoravam a performance, como cogumelos secos, misturas de ervas exóticas, testículos e coração de animais e coquetéis à base de ópio.

Mais popular que o doping, só as pragas que se jogavam sobre oponentes. A magia negra tinha muito espaço no espírito olímpico.

Mais popular que ambos, só a insanidade do lado de fora dos estádios. Os gregos já tinham o conceito de bar de esportes e, apesar de não serem lá muito beberrões, eles tiravam o atraso nessa época.
Além disso, tinha o sexo. Prostitutas de vários cantos do Mediterrâneo chegavam à cidade para levantar em cinco dias mais dinheiro do que no resto do ano.

As Olimpíadas eram uma farra concentrada de bebedeira pesada, pouco sono e orgias alcoolizadas promovidas por estudantes. Sob esse ponto de vista, elas chegaram ao Brasil bem antes dos Jogos do Rio."

Mas a farra continua; um exemplo recente foi a expulsão do ginasta Yuri van Gelder  depois por sair para beber pela madrugada carioca. A farra do ginasta repercutiu tanto que viralizou na internet, provocando uma avalanche de 'memes' nas redes sociais, causando constrangimento para a delegação.
Gelder era chamado de 'Senhor das Argolas' por seu desempenho no aparelho de ginástica olímpica; mas depois da farra, é chamado de 'senhor dos drinks'. Isso causou constrangimento, sua expulsão e volta para casa mais cedo por indisciplina durante os jogos.


"Segundo o autor especializado em história do esporte David Goldblatt no seu recente livro, The Games: A Global History of The Olympics, o espírito de Hollywood deu aos Jogos boa parte da cara que eles têm hoje: o pódio de três lugares, a pira olímpica e os hinos nacionais.”

Fonte: Revista Exame

Mas o 'espírito olímpico', instituído nas cerimônias gregas pagãs é mantido, com idolatria, paganismo, sexo e prazeres sem limites. 

É razoável que como cristãos estejamos aplaudindo esse tipo de eventos e aqueles que vivem dessa forma?

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