A PROFECIA DE HOLLYWOOD – Parte I
“Mais que qualquer outra coisa, os divertimentos estão contribuindo para anular a operação do Espírito Santo, e o Senhor é ofendido”. CPPE, 281
Diversão e entretenimento são características do nosso século. A TV é o maior e mais popular veículo de entretenimento do planeta; a Internet revolucionou essa área colocando interatividade na diversão.
Em um tempo tão urgente como o que vivemos, o mundo está se divertindo. É tempo dos homens buscarem mais reflexão, espiritualidade e adoração, e no entanto estamos distraídos e envolvidos com dezenas de formas de entretenimento. A mais popular delas são os filmes, sejam eles visto na TV ou no cinema.
Os filmes são verdadeiras fábricas ilusórias por reproduzirem experiências fictícias, mas sensoriais. E o prazer que se obtém nestas experiências, é que vende bilhões de dólares a cada ano. Não se trata dos efeitos especiais, mas sim do que esses efeitos provocam em nosso cérebro; quanto mais efeitos incríveis, maior o estímulo excitatório provocando a liberação de drogas endógenas. Os efeitos especiais tentam provocar situações de pânico, pavor, medo, perigo, surpresa, erotismo, romance etc. E cada uma destas emoções é uma formulação de drogas, um coquetel único de estímulo ao cérebro para reproduzir as sensações exibidas na tela.
Mas as imagens geram muito mais que isto. Comportamentos são copiados para a vida real, sejam violentos ou simples hábitos. Pelo contato virtual com os astros copiamos seus cortes de cabelos, vestimos suas grifes, adquirimos seu estilo de vida, e assim nos tornamos cópias dos famosos. Mas é justamente esse o grande processo investido na humanidade; Jesus tentando manter a Sua Imagem e Semelhança em nós; Satanás tentando fazer parecidos com os súditos de seu reino das trevas.
Os filmes de mais sucesso de bilheteria, e os mais alugados, são os de ação e violência.
O Salmo 101:3 e 4, afirma: “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos ... isso não se apegará a mim ... não conhecerei o mal.” Esta experiência devia ser o ideal de todo cristão – não conhecer o mal. Quando assistimos a violência, o crime, a extorsão, o roubo e o assassinato, estamos consentindo e interiorizando esses valores.
Há uma grande fuga de valores e virtudes cristãs em nossos dias, e um dos fatores determinantes, é a participação do cristão nos conceitos e distorções que o mundo oferece. E essas informações vêm da forma mais impressiva ao cérebro – através das imagens e sons - para estimular o prazer e ativar o sistema de recompensa de nosso cérebro. Acabamos por sentir prazer na violência, no crime e no pecado.
Jesus disse em Mateus 6:23: “Se os seus olhos forem maus (informação má) o teu corpo será tenebroso (trevas, pecado).” Os Cristãos que pretendem habitar no ambiente celestial ao lado de nosso Criador, não participarão de violência, crimes, erotismo, ou qualquer outra forma de pecado, pois estas não são facetas do caráter de Jesus, mas do arqui-enganador.
Há ainda um elemento místico em cada filme. Alguns como “Armagedom” e “Impacto Profundo” traziam cenas de Nova Iorque sendo destruída, caos e confusão; nesse último filme o Empire States é mostrado como sendo atingido por um meteoro e implodindo; uma cena idêntica a queda do WTC em 2001 pelos atentados terroristas. No filme “Armagedom” a chamada dos cartazes do cinema diziam: “Não disse que Nova Iorque ia ficar um inferno no reveillon?” E ficou, só que 3 meses antes do anunciado.
Os jornais confirmam a saga de Nova Iorque ser o centro de uma projeção quase que profética; em uma reportagem sobre filmes catastróficos, essa cidade é assim descrita – “Mas a cidade mais azarada é Nova York. Só nos últimos anos, ela foi inundada duas vezes por ondas gigantescas, devastada por um lagarto gigante, ameaçada por Gremlins, polvilhada com meteoros em chamas e explodida por alienígenas”.
Os filmes nos fazem pensar sobre que tipo de mensagens, subliminares ou explícitas eles querem nos passar. A seguir está reproduzido a reportagem integra da BBC Brasil que descreve como o gênero catástrofe se tornou tão popular. Como a própria reportagem declara, as pessoas desejam a destruição – “Se um filme não entrega o que a platéia quer, e permite que os heróis evitem a catástrofe iminente – como em O Núcleo – Missão ao Centro da Terra - os espectadores acabam se decepcionando”.
Os filmes são quase uma projeção profética do outro lado da relação mística e sobrenatural que existe em nosso planeta. Mas seja profecias Bíblicas ou profecias místicas elas anunciam uma só coisa – o fim deste planeta.
O Espírito de Deus não encontra acesso ao coração daqueles que se alegram com tais entretenimentos. Esse tipo de atividade recreativa apenas exclui sua influência na vida do crente.“Mais que qualquer outra coisa, os divertimentos estão contribuindo para anular a operação do Espírito Santo, e o Senhor é ofendido”. CPPE, 281
A PROFECIA DE HOOLLYWOOD – Parte II
Essa reportagem foi exibida no dia 29/0/2004 pela BBC Brasil.
“O filme O Dia Depois de Amanhã, que estreou nesta sexta-feira nos cinemas, descreve um mundo tomado pelo caos quando mudanças súbitas no aquecimento global causam uma nova era glacial.
A agitação da mídia que acompanha o lançamento do filme sugere não só que o gênero clássico do cinema-catástrofe continua a frutificar, mas também que o patamar de exigência está mais alto do que nunca.
Quando parece que Hollywood está esgotando as possibilidades de cenários apocalípticos, os diretores aparecem com um novo instrumento capaz de causar a destruição global.
Antigos filmes-catástrofe como Aeroporto e Inferno na Torre se concentravam em um grupo de pessoas que batalhava contra tragédias de pequeno porte.Já o clássico Terremoto passa a maior parte do tempo criando um clima de tensão para a chegada do temido tremor.
Efeitos especiais
Esforços recentes procuram ir direto ao ponto e aproveitar ao máximo o cataclismo em si, em toda a sua glória computadorizada.Efeitos especiais alimentam os incêndios dos filmes-catástrofe modernos, tornando possível criar cenas de destruição em massa realmente convincentes.O fato de o noticiário trazer tantas imagens chocantes hoje em dia pode ser um motivo porque há menos resistência quando o assunto é descrever catástrofes fictícias.
Hoje em dia é claramente aceitável, e até obrigatório, que os filmes-catástrofe matem milhões de pessoas. A carnificina se acelerou em 1995 com Epidemia, em que uma cidade americana inteira foi dizimada, mas um ano depois o recorde foi destroçado por Independence Day, no qual alienígenas destroem a maior parte do planeta.
Apocalíptico
Apesar das esperanças de que o público está se tornando mais sofisticado, cenas de destruição desenfreada ainda se mostram um ímã irresistível nas bilheterias. A exemplo de filmes com asteróides – como Armageddon e Impacto Profundo - O Dia Depois de Amanhã dá seqüência à noção de que o moderno filme-catástrofe tem que colocar em risco todo o planeta, e não apenas uma cidade.
E, se um punhado de personagens o mantiverem vivo, estas produções apocalípticas ainda conseguem apresentar um final otimista, apesar da morte de milhões de pessoas. Se um filme não entrega o que a platéia quer, e permite que os heróis evitem a catástrofe iminente – como em O Núcleo – Missão ao Centro da Terra - os espectadores acabam se decepcionando.
Tradição
Apesar dos filmes-catástrofe modernos estarem em um mundo totalmente diferente de seus antecessores, várias características comuns persistem. A tradição ainda prevê que um personagem principal – de preferência uma estrela como Shelley Winter (O Destino do Poseidon) ou Bruce Willis (Armageddon) – vai nobremente sacrificar sua vida para salvar outras pessoas.
Você também pode contar que a metade de um casal vai morrer de forma emocionante, e não é difícil adivinhar que cidades vão arcar com o grosso da iminente tragédia – filmes-catástrofe são populares em todo o mundo e é fundamental a presença de paisagens facilmente reconhecíveis.
É por isso que as chuvas de meteoro de Armageddon acertam Paris e Xangai com pontaria tão certeira, e que os raios espaciais mortíferos de O Núcleo atingem a ponte Golden Gate, em São Francisco, na Califórnia.
Mas a cidade mais azarada é Nova York. Só nos últimos anos, ela foi inundada duas vezes por ondas gigantescas, devastada por um lagarto gigante, ameaçada por Gremlins, polvilhada com meteoros em chamas e explodida por alienígenas.
Destruição global
Respeitando a tradição, O Dia Depois de Amanhã também leva destruição a Nova York.
E, assim como em Terremoto e no mais recente Twister, a natureza se mostra uma inspirada ferramenta para a destruição global.Afinal de contas, vulcões, vírus e fenômenos meteorológicos são ameaças globais que podem atingir qualquer um e em qualquer lugar – e no mercado internacional do cinema, eles não têm implicações políticas.
E quando a vida imita a arte, a indústria cinematográfica fatura com a publicidade gratuita. A saga viral Epidemia foi lançada nos cinemas no momento em que uma crise de ebola atingia o Zaire, enquanto os filmes com asteróides de 1998 capitalizaram as preocupações de cientistas quanto à possível rota de colisão de um cometa com a Terra. Não há dúvidas de que a equipe por trás de O Dia Depois de Amanhã vai estar com os dedos cruzados para que este semana presencie um clima caótico”.
O DOM DE CURA NA IGREJA
Várias denominações religiosas em nossos dias prometem o benefício da cura dentre as virtudes ao se agregar a elas. E a sua igreja? Estaria o Evangelho de Jesus Cristo dissociado do maravilhoso poder de cura que Ele exerceu tão abundantemente em seu ministério terrestre?
Nunca as doenças foram tão numerosas como em nosso século; as epidemias foram uma característica no início do século 21. Jesus não pode mais curar aqueles que aceitaram-no como o Senhor de suas vidas?
Mas o nosso Criador permitiu sim, que sua igreja reproduzisse os seus milagres de cura. O evangelho eterno pode e deve ser acompanhado de cura, pois essa é uma característica do salvador Jesus – “levar sobre si nossas enfermidades” e “trazer curas sob suas asas”.
No entanto o evangelho eterno possui uma forma distinta de conceder a cura; há uma antiga estratégia celestial para que essa cura esteja presente na vida dos crentes. Segue uma série de textos esclarecendo o assunto sobre o dom de cura.
“Acho-me instruída a dizer que no futuro será necessária grande vigilância. Importa que não haja nenhuma ignorância espiritual entre o povo de Deus. Espíritos maus acham-se ativamente empenhados em buscar controlar a mente de seres humanos. Os homens estão-se atando em molhos, prontos a serem consumidos no fogo dos últimos dias. Os que rejeitam a Cristo e Sua justiça aceitarão o engano que está inundando o mundo. Os cristãos devem ser sóbrios e vigilantes, resistindo com firmeza ao adversário, o diabo, que anda em derredor bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Homens, sob a influência de espíritos maus operarão milagres. Eles farão com que as pessoas fiquem doentes mediante lançarem sobre elas encantamentos, removendo-os depois de repente, levando outros a dizerem que a pessoa doente foi miraculosamente curada. Isto Satanás tem repetidamente feito” 2 ME 53.
“A maneira por que Cristo trabalhava era pregar a Palavra, e aliviar o sofrimento por obras miraculosas de cura. Estou, porém, instruída de que não podemos agora trabalhar dessa maneira, pois Satanás exercerá seu poder pela operação de milagres. Os servos de Deus hoje não poderiam trabalhar mediante milagres, pois espúrias obras de cura, pretendendo ser divinas, serão operadas.
Por essa razão o Senhor destinou um meio pelo qual Seu povo deve executar uma obra de cura física, aliada ao ensino da Palavra. Devem estabelecer-se hospitais, e com essas instituições devem estar ligados obreiros que façam genuína obra médico-missionária. Estende-se assim protetora influência em torno dos que vão aos sanatórios em busca de cura”. 2 ME, 54.
“E Satanás, rodeado de anjos maus, e pretendendo ser Deus, operará milagres de toda espécie para enganar, se possível os próprios escolhidos. O povo de Deus não encontrará sua segurança na operação de milagres, pois Satanás havia de falsificar qualquer milagre que fosse feito. O tentado e provado povo de Deus encontrará seu poder no sinal mencionado em Êxodo 31:12-18. Devem tomar posição baseados na Palavra viva - "Está escrito". Este é o único fundamento sobre que podem estar seguros. Os que quebraram seu concerto com Deus hão de naquele dia achar-se sem esperança e sem Deus no mundo” 2 ME, 55.
Cabe a igreja exercer o método indicado por Deus para exercer a cura. Deus tratará seus doentes e dará o seu toque curativo naqueles casos que forem necessários. Há muitos relatos de cura na igreja, não precisamos ficar preocupados quanto a ausência deste poder em nosso meio. No entanto, não é esse o método da igreja como um todo.
“A cura do corpo é uma ciência de origem celestial, associada à comissão evangélica”. MS, 320
RELACIONAMENTO NO PÓS MODERNISMO
O que você considera como primordial para a felicidade de um casamento?
“Fidelidade, uma boa vida sexual, compartilhar tarefas domésticas são hoje, nesta ordem, as três maiores prioridades no casamento. Salário e moradia adequados, compartilhar crenças religiosas, gostos e interesses também foram considerados mais importantes do que ter filhos”. Em 1990 (17 anos atrás) “65% dos entrevistados disseram que filhos eram muito importantes para o sucesso do casamento. Hoje, apenas 41% pensam dessa forma”, revela uma pesquisa do Pew Research Center, em Washington, nos Estados Unidos.
Ter filhos era em 1990 a terceira maior prioridade em razão para um casamento feliz; hoje é a oitava opção a ser seguida. “Segundo os autores da pesquisa, "satisfação pessoal" tornou-se a grande prioridade em um casamento”.
Assim as relações entre homem e mulher ficam cada vez mais centradas no que o parceiro pode oferecer – estabilidade, prazer, trabalho doméstico, dinheiro e etc. O grande princípio de ‘amar’ que o evangelho coloca como princípio para as relações se perdeu em um século de prazeres.
O cristão, no entanto deve centrar suas decisões e valores nos ensinos e crenças do evangelho. E de acordo com esses princípios as prioridades para um casal cristão não seriam muito diferentes embora em sentido oposto ao que a pesquisa indica. Isto porque o cônjuge cristão tem de primariamente priorizar a “satisfação do parceiro” (Mateus 7:12 e Lucas 6:31).
Quanto a lista de prioridades para a felicidade do relacionamento ela não mudaria muito para um relacionamento baseado em princípios cristãos, que seria da seguinte forma: amor (fraterno e sexual), fidelidade, servir ao parceiro, compartilhar crenças religiosas, compatibilidade de personalidade, ideais e gostos.
A lista não é muito diferente, porém visa o individuo que está ao lado. E quanto a questão de ter filhos, ela está implícita na questão sexual. O relacionamento sexual entre homem e mulher implica em um risco de paternidade; isto deve ser consciente, planejado e aceito com naturalidade. A partir do momento que excluímos tal possibilidade, o egoísmo se torna o centro de nossa relação sexual.