IDOLATRIA


O século 21 é cheio de ídolos. A idolatria é mais comum do que possamos imaginar.

A idolatria do Antigo Testamento era praticada através da confecção de ídolos feitos em metal, pedra ou madeira e as pessoas dedicavam culto e adoração a eles. Era uma relação espiritual, mas com dependências em diversas áreas da vida humana – agrícola, sexual, climática etc.

Baal era cultuado em diversas regiões da antiga Palestina e era responsável por oferecer desde diversão sexual aos seus adoradores até uma boa safra agrícola oferecida pela chuva abundante. Havia os deuses que promoviam diversas áreas da vida humana; a deusa da fertilidade, que garantia às mulheres terem filhos; o deus da guerra que garantia a vitória dos exércitos nacionais; o deus da morte que garantia um bom final da vida etc.

Mais tarde, no Novo Testamento, temos a idolatria de indivíduos, os imperadores e reis que garantiam a sobrevivência e até a diversão do povo.

Se formos analisar a idolatria de nossos dias não é muito diferente. Hoje os objetos de culto são diferentes, mas a confiança do povo é desviada de Deus da mesma forma que no passado.

Hoje os ídolos tomam forma humana, como em Roma, ou são representados pelo vil metal do dinheiro; existem até estátuas, mas são mais sofisticadas.

Há os ídolos da diversão, como no passado, e esses são os mais populares de hoje em dia. Ídolos que estabelecem uma forma de viver e um estilo de vida para seus fãs; ídolos sexuais, ídolos na música, ídolos do futebol e dezenas de outras áreas do entretenimento.

Sim, a idolatria hoje é muito popular e comum.

Os cristãos precisam ficar atentos, pois podem facilmente ser envolvidos com a pós-moderna idolatria de nossos dias. Você pode estar idolatrando um indivíduo, um estilo de vida ou até mesmo inserido em uma forma de culto contemporâneo e se distanciando de Deus.

Se a sua confiança está posta em algum sistema, indivíduo ou mecanismo factual que não seja o próprio Deus, você está dentro da descrição de um idólatra.

Confiar resultados e obtenção de determinadas coisas em sistemas e mecanismos pós-modernos e até mesmo em indivíduos, é exercer a idolatria. Um pai de família que confia sumariamente no dinheiro e todo o suporte que este oferece para a manutenção de sua família, não é menos culpado que um um cananita pagão que adorava a Baal e acreditava que tudo provinha dele.

Confiamos demais nas coisas e sistemas de hoje em dia; nossa afeição, prazer e amor estão depositadas em ídolos e falsos deuses ou ‘provedores’. Se não concentrarmos devidamente nossas crenças em Deus, seremos arrastados para um abismo espiritual, onde nossa fé e confiança estão firmados no materialismo e consumismo.

Lembre-se que as formas da idolatria mudam, mas a essência – confiança – é aquilo que representa onde colocamos nossa fé; afinal quem tem nos oferecido fertilidade, diversão, comida, bebida, rendimentos e saúde?

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