A GUERRA NO OM E O SANTUARIO CELESTIAL

 


A guerra entre o Hamas e Israel é primariamente uma guerra religiosa. 

Há muito interesse político, territorial, disputas étnicas, mas a religião é o fundamento de toda essa guerra e do Grande Conflito espiritual.

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A disputa que está em questão não é somente sobre o reconhecimento do estado palestino, mas também sobre um território que pertencia originalmente aos palestinos, mas Deus os tirou dali e entregou a antiga palestina aos hebreus.

Os palestinos são os atuais descendentes das 7 antigas nações expulsas por Deus do território que é hoje a palestina. Os antepassados dos palestinos eram “os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus” Dt 7:1.

Jerusalém era originalmente território dos Jebuseus. Mas a retomada da terra prometida por esses povos é uma afronta a Yahweh, que desapossou essas nações da antiga palestina (Canaã) e entregou aos hebreus, ao antigo Israel e depois aos judeus.

A guerra religiosa aumenta sua dimensão, quando no 6º século da era cristã, os muçulmanos tomam a palestina, se instalam em Jerusalém e constroem ali sua segunda principal mesquita (Aqsa).

Ou seja, há três grandes religiões  (Israel e Judeus, Cristãos e Islã) que reivindicam o território da palestina, a cidade de Jerusalém, e a área do templo.

DEUS E O TEMPLO

Foi Yahweh que destruiu o templo dos judeus no ano 70 dC; foi Deus que instigou e permitiu aos romanos a invadirem e destruir Jerusalém e o templo, a fim de que o antigo sistema cerimonial do templo fosse definitivamente desinstalado.

Com a primeira vinda de Jesus, Seu sacrifício na cruz e Sua ressurreição e ascensão ao céu, Cristo cumpriu as exigências da Lei Cerimonial, pois Ele era o Cordeiro de Deus (João 1:29, 36). E assim todo o sistema cerimonial, o templo e o sacerdócio se tornaram inúteis.

Essa é a argumentação do livro de Paulo escritos aos Hebreus – “Ora, o essencial das coisas que estamos dizendo é que temos tal sumo sacerdote, que se assentou à direita do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” Hb 8:1,2.

Foi Deus também que instigou e permitiu aos muçulmanos a dominar a antiga palestina no 6º século, se apropriar da área do antigo templo e construir ali a mesquita Aqsa, tornando agora a área do antigo templo uma área sagrada do Islã.

Deus não queria que judeus reconstruíssem o antigo templo e retomassem seus rituais; Deus não queria que os cristãos romanos fizessem ali um templo para os rituais católicos, assim desviando a atenção dos cristãos do santuário celestial.

O TEMPLO CELESTIAL

O Santuário Celestial é o centro da obra de Jesus Cristo em favor da humanidade hoje. É ali que as orações diariamente são recebidas, pecados são perdoados, pessoas são justificadas e nomes são inscritos no Livro da Vida (Ap 20:12).

Tanto judeus, cristãos romanos e os muçulmanos não tem em seus rituais o verdadeiro mecanismo que perdoa pecados e salva a humanidade. Somente o templo celestial e o Intercessor que está lá no céu, pode perdoar e salvar a humanidade dos seus pecados.

Os judeus ainda confiam em sangue de animais para o perdão e salvação; os cristãos romanos equivocadamente confiam na intercessão de Maria e dos santos católicos; e os muçulmanos rejeitam a Jesus, como  Deus Encarnado que salva a humanidade (Atos 4:10-12).

Os esforços de Israel, judeus e cristãos romanos é retomar a área do templo em Jerusalém. Há projetos para a construção de um 4º templo, em substituição ao templo que os romanos arrasaram. Mas Deus plantou o Islã em Jerusalém para impedir essa ação, que seria um retrocesso no Plano de Salvação que Deus elaborou em Jesus Cristo.

O MINISTÉRIO DE JESUS NO CÉU

No ano 30 dC Jesus subiu ao céu e ali entrou no Santuário Celestial para iniciar a primeira fase do seu ministério celestial. Os capítulos 4 e 5 de Apocalipse descrevem as cenas da entronização de Jesus no Santuário Celestial e o início do seu ministério ali.

A teologia paulina explicita a importância do ministério de Jesus ali – “Tendo Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque (...) temos [um] sumo sacerdote que (...) possa se compadecer das nossas fraquezas (...) ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno” Hebreus 4:14-16.

E há muitos movimentos tentando ocultar o ministério de Jesus no Santuário Celestial. Os judeus negam que o Messias tenha vindo na pessoa de Jesus; os muçulmanos afirmam que Jesus é um simples profeta; os cristãos romanos colocam Maria como intercessora e obliteram a Jesus; e até o segmento protestante diz não existir um santuário celestial e se polarizam na política com esperanças em um Israel falido e rejeitado; e mesmo entre o povo remanescente, o dia da criança é mais lembrado do que a celebração da entrada de Jesus para executar o juízo, ignorando a sua agenda profética que diz – “é chegada a hora do juízo” Ap 14:7.

Sob essa perspectiva, de ocultar o ministério celestial de Jesus, o conflito extenso no oriente médio, e as disputas por Jerusalém e a área do templo, explicam a intensidade dessas nações em chamar a atenção para uma Jerusalém falida e um templo sem efeito espiritual. 

Há um grande esforço das potestades do mal, do mundo espiritual das trevas, para que o cristianismo romano se instale em Jerusalém; e para que os judeus tenham seu templo retomado em suas rotinas cerimoniais.

Mas Yahweh é soberano sobre as nações; e como se utilizou do império romano no ano 70, também se utilizou dos muçulmanos no 6º século, do império turco otomano no século 12 e continua articulando as nações como Ele quer, por que “é único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores” 1Tm 6:15.

Ore pelas vítimas da guerra e pela intervenção final de Deus na terra!

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