A separação do casal global, Willian Bonner [52] e Fátima Bernardes [53] não deveria chocar a ninguém, o meio em que estão inseridos, dos artistas globais, não é incomum esse comportamento.
A primeira conclusão desta notícia viral, é que a vida sem Deus e voltada para as coisas do mundo é assim. Jesus já havia dito - "Sem Mim nada podeis fazer" João 15.5. Não há casamentos duradouros sem Jesus; não há estabilidade emocional sem Jesus; não há verdadeiro sucesso sem Jesus.
A parceria do casal no Jornal Nacional por 14 anos conferiu uma admiração dos telespectadores; e hoje a relação midiática que as pessoas desenvolvem criam vínculos artificiais com essas personalidades públicas. Quando Fátima Bernardes saiu do Jornal Nacional em 2012, isso já era sinal da separação do casal; talvez esperassem a maioridade dos filhos para selar o triste fato.
Mas enquanto nossas afeições estiverem sendo colocadas em figuras públicas da mídia digital, nossos desapontamentos serão frequentes; são pessoas falhas e sem Deus. Uma das marcas da idolatria é esta - colocar as afeições e sentimentos em algo que jamais poderão nos oferecer algo,
Os jornalistas anunciaram o fim do casamento pelo Twitter, uma rede social, o fim dos 26 anos de uma relação e de uma família.
Mas foi a reação dos internautas que surpreendeu. "Na internet e em várias redes sociais, a notícia da separação vem gerando grande repercussão" destacou a Revista Isto é.
A Folha de São Paulo na sua versão digital afirmou que "a internet nunca levou um choque tão grande quanto na separação de Bonner e Fátima".
Os internautas das redes sociais como o Twitter revelaram os pensamentos da juventude sobre casamento, amor e relacionamento, em frases como:
"Não acredito mais no amor"
"O amor não existe"
Embora haja o que o Twitter classifica como 'zueira never ends', há também muito da emoção dos internautas nos twites e postagens.
As Redes Sociais são um laboratório comportamental; e o que as pessoas pensam sobre amor, casamento e relacionamento estão expressos ali.
Os conceitos sobre esses temas no ambiente virtual surpreendem qualquer estudioso ou profissional da área do comportamento.
A geração digital se espelha muito em seus ídolos e nas figuras públicas e isso tem causado uma instabilidade emocional nos internautas.
Mas manter expectativas sobre as figuras públicas e no estilo de vida destas pessoas pode ser frustrante. Há artistas, estrelas de Hollywood e famosos que se casaram muitas vezes:
1) Gretchen – 16 vezes
2) Fábio Jr. – 6 vezes
3) Chico Anysio – 6 vezes
4) Elizabeth Taylor – 6 vezes
5) Roberto Justus – 4 vezes
6) Ronaldo – 3 vezes
7) Roberto Carlos – 3 vezes
8) Susana Vieira – 3 vezes
9) Romário – 3 vezes
10) Paul McCartney – 3 vezes
Esse tipo de comportamento não é saudável para o público. Pessoas não são descartáveis; as famílias não são mobílias para serem trocadas ou substituídas.
Essa ideologia é baseada no humanismo e hedonismo. Em outras palavras o indivíduo coloca em prioridade os seus sentimentos e o seu próprio prazer.
Outro ponto que todos precisamos entender é que o amor não acaba. A Palavra de Deus afirma - "o amor jamais acaba" 1Coríntios 13.8.
O que acabam são sentimentos como o respeito, paixão, erotismo, desejo, admiração etc. Mas o amor não é um mero sentimento; o amor é um princípio emotivo que gera todas as demais emoções e sentimentos. Ou seja, o amor jamais acaba; e os sentimentos são retornáveis.
Está se formando uma geração que além de viver uma vida virtual, também possui emoções voláteis.
Os relacionamentos dessa geração midiática são fugazes, sem fundamento sólido do amor, porque o prazer é momentâneo.
As famílias de hoje são artificiais, criadas por escolhas e são situacionais. Não tirando o mérito da adoção, ou dos pais e mães solteiros, esses formatos deixam lacunas na vida de qualquer um. O amor ali oferecido é puro e verdadeiro, mas as lacunas também são reais.
A proposta do Criador ao criar homem e mulher para uma eternidade, trata-se da melhor opção.
O amor pode ser eterno, e será eterno quando todas as coisas forem restauradas de acordo com a vontade de Deus.
A questão é - estaremos prontos para essa realidade eterna, ou desqualificados por nosso egoísmo e mesquinhez.
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