RELACIONAMENTO NO PÓS MODERNISMO


O que você considera como primordial para a felicidade de um casamento?
“Fidelidade, uma boa vida sexual, compartilhar tarefas domésticas são hoje, nesta ordem, as três maiores prioridades no casamento. Salário e moradia adequados, compartilhar crenças religiosas, gostos e interesses também foram considerados mais importantes do que ter filhos”. Em 1990 (17 anos atrás) “65% dos entrevistados disseram que filhos eram muito importantes para o sucesso do casamento. Hoje, apenas 41% pensam dessa forma”, revela uma pesquisa do Pew Research Center, em Washington, nos Estados Unidos.

Ter filhos era em 1990 a terceira maior prioridade em razão para um casamento feliz; hoje é a oitava opção a ser seguida. “Segundo os autores da pesquisa, "satisfação pessoal" tornou-se a grande prioridade em um casamento”.

Assim as relações entre homem e mulher ficam cada vez mais centradas no que o parceiro pode oferecer – estabilidade, prazer, trabalho doméstico, dinheiro e etc. O grande princípio de ‘amar’ que o evangelho coloca como princípio para as relações se perdeu em um século de prazeres.

O cristão, no entanto deve centrar suas decisões e valores nos ensinos e crenças do evangelho. E de acordo com esses princípios as prioridades para um casal cristão não seriam muito diferentes embora em sentido oposto ao que a pesquisa indica. Isto porque o cônjuge cristão tem de primariamente priorizar a “satisfação do parceiro” (Mateus 7:12 e Lucas 6:31).

Quanto a lista de prioridades para a felicidade do relacionamento ela não mudaria muito para um relacionamento baseado em princípios cristãos, que seria da seguinte forma: amor (fraterno e sexual), fidelidade, servir ao parceiro, compartilhar crenças religiosas, compatibilidade de personalidade, ideais e gostos.

A lista não é muito diferente, porém visa o individuo que está ao lado. E quanto a questão de ter filhos, ela está implícita na questão sexual. O relacionamento sexual entre homem e mulher implica em um risco de paternidade; isto deve ser consciente, planejado e aceito com naturalidade. A partir do momento que excluímos tal possibilidade, o egoísmo se torna o centro de nossa relação sexual.

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