O DOM DE LINGUAS EM CORINTO

 

Nas 4 listas de dons espirituais do Novo Testamento (Rom.12:6-8; 1Cor.12:8-11; 1Cor.12:28; Efe.4:11) o dom de línguas estranhas aparece somente na igreja de Corinto, e associado ao dom de interpretar línguas (1Cor.12:10up).

Isso indica que o dom de línguas estranhas (não inteligíveis) era um fenômeno espiritual dos crentes de corinto, que vinham de experiências espirituais do culto pagão. Os coríntios na sua maioria vinham do paganismo e foram convertidos ao cristianismo.

No capítulo 14 da primeira carta aos coríntios, Paulo desenvolve a compreensão desse dom. Apesar das duas listas de dons espirituais possuírem 17 dons ao todo (12:8-11 são 9 dons; 12:28 são 8 dons) Paulo dedica um capítulo inteiro para desconstruir a compreensão daqueles crentes recém conversos, no dom de línguas estranhas, e incentivar a eles o uso de dons superiores (14:39).

A Desconstrução

O apóstolo Paulo começa o capítulo 14 fazendo um contraste entre o dom de línguas e o dom de profetizar (vs2,3). E a ênfase de Paulo é o uso de uma palavra repetida por 6x no capítulo – “edificar”. O argumento é que o dom de línguas não edifica a igreja.

-v2 “ninguém o entende porque fala em mistérios”

-v4 “o que fala em língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza, edifica a igreja”

-v5 “quem profetiza é é superior ao que fala em outras línguas”

-v5up “para que a igreja recebe edificação”

-v9 “se com a língua não falarem palavra compreensível, como se entenderá?”

-v12up “procure progredir para a edificação da igreja”

-v13 “o que fala em outra língua deve orar para que possa interpretar”

-v17 “tu, de fato (fala em outra língua) mas o outro não é edificado”

-v19 “prefiro falar na igreja cinco palavras com entendimento”

-v19up “do que falar dez mil palavras em outra língua”

 Paulo nesses vs1-19 não incentiva os crentes no uso de línguas estranhas; pelo contrário, ele diz que a pessoa deve orar para que possa interpretar (v13 – saber o que está dizendo) e assim edificar a igreja. A conclusão é que a língua estranha não edifica a igreja.

A Ordem do Culto

Nos vs26-33 Paulo organiza o culto naquela igreja pois havia “confusão”. E o apóstolo afirma que “Deus não é de confusão” v33.

A ordem do apóstolo é “Seja tudo feito para edificação” v26up.

E para evitar a confusão, Paulo, dá duas orientações fundamentais voltado para os que usavam de línguas estranhas:

1)      “no caso de alguém falar em outra língua, que não seja mais de dois ou quando muito três e isso sucessivamente” v27pp

2)      “e haja quem interprete” v27up

3)      “não havendo interprete, fique calado na igreja” v28

Com essas três regras Paulo, inibe o uso desse dom, e deixa ele vinculado à necessidade de se interpretar o que a pessoa está dizendo.

Paulo ainda coloca ordem no culto. Portanto é uma regra bíblica, que se a pessoa for falar em línguas estranhas, cada um deve falar por vez; e no máximo três pessoas devem falar. E mesmo assim se não houver intérprete, eles devem ficar calados.

Ou seja, os cultos onde há várias falando em línguas ao mesmo tempo, em uma confusão de vozes, isso é anti-bíblico, é confusão, e Deus na se agrada. Paulo é enfático – “Deus não é de confusão” v33.

O v40 finaliza a exortação apostólica dizendo – “Tudo seja feito com decência e ordem”.

As igrejas que não seguem essas orientações, não estão de acordo com a Palavra de Deus e se encaixam na “confusão”, desonrando o Nome de Jesus Cristo.


AS ORIGENS DO CARNAVAL

           

Historiadores têm procurado traçar suas origens para as celebrações de vários povos, como os mesopotâmicos. A própria Bíblia relata religiões com cultos a deuses que as cerimônias envolvia prostituição cultual com sacerdotisas (Nm 25:1,2).

Os gregos e romanos celebravam festas em honra de Dionísio (Baco para os romanos), que encorajava a bebida e outras indulgências carnais. A religião e a entrega aos desejos sexuais foi um vínculo que sempre existiu nas religiões pagãs da antiguidade.

Assim, enquanto o Carnaval pode ter surgido oficialmente na Idade Média, muitas de suas práticas foram herdadas de civilizações anteriores.

Durante a Idade Média e a consolidação da Igreja Católica, o controle sobre os impulsos festivos da população foi procurado. As festas eram vistas como excessivas e, portanto, propensas a práticas pecaminosas. Para resolver isso, a Igreja estabeleceu a Quaresma - um período de 40 dias de contrição e jejum que antecedeu a Semana Santa. A rigidez e restrição deste período fez com que o ímpeto festivo da população fosse condensado para as semanas e meses anteriores à Quaresma. Este período foi chamado Carnis levale - que significa "tirar a carne" - como era o momento de expressar desejos antes de começar a Quaresma. (Fonte: Sala da Notícia.com).

A igreja romana assim se identifica com as religiões pagãs da antiguidade; e isso é compreensível porque os romanos travestiram o cristianismo com todos seus fundamentos religiosos de idolatria, ostentação, sacerdotes celibatários, permissividade sexual e festas paganizadas. O carnaval sancionado pela igreja é uma dessas evidencias do distanciamento do cristianismo original, que tinha raízes judaicas, e jamais romanas.

Foram os imperadores romanos, incialmente, com Constantino (c. 320 dC) que importaram da religião romana e mais tarde das religiões nórdicas, os elementos religiosos pagãos que existem na igreja católica apostólica romana. Essa igreja possui um cristianismo marginalizado ao cristianismo original criado pelo Jesus de Nazaré, o judeu do primeiro século, e Deus encarnado.

O Carnaval derivado durante a Idade Média era uma longa celebração, geralmente ocorrendo logo após o Natal e antes da Quaresma. Era comum para atos cômicos, performances teatrais e grandes quantidades de comida e bebida, incluindo carne, que normalmente não estava disponível para a maioria das pessoas durante o resto do ano.

Essa festa se distancia em muito e não possui similaridade alguma com as sete festas dos judeus que encontraram cumprimento na vida do Messias, Jesus Cristo. O próprio apóstolo Paulo em suas cartas relacionou as festas judaicas com Jesus dizendo – “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” 1Co 5:7; e “Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem” 1Co15:20.

Já as festas pagãs centralizam-se nos desejos carnais humanos e suas satisfações. Essa é a essência do ‘carnaval cristão romano’. No entanto o Novo Testamento e os Evangelhos distanciam os desejos da carne do crente. Uma festa que satisfaça esses desejos da carne é uma distorção dos fundamentos do cristianismo e suas raízes hebraicas.

O Novo Testamento diz sobre os desejos da carne – “a inclinação da carne é inimizade contra Deus” Rm 8:7; “purifiquemo-nos de toda imundície da carne” 2Co 7:1; “não usem da liberdade para dar ocasião à carne” Gl 5:13; “andem no Espírito e não cumprireis os desejos da carne” Gl 5:16. Assim, notadamente, vemos que os fundamentos do Novo Testamento cristão, direciona opostamente à satisfação dos desejos da carne. Qualquer religião pretensamente cristã, que promova festas, como o carnaval, para satisfação dos desejos carnais, jamais foi cristã, mas pagã e corrompida nos seus conceitos pretensamente, cristãos.

É uma falácia que a igreja católica use o nome cristão e se distancie tão abertamente dos fundamentos do verdadeiro cristianismo. A ICAR é mais romana, pagã, do que jamais foi cristã. E o carnaval é uma das mais evidentes provas disto.

Uma igreja que permite que festas carnavalescas ocorram em frente aos seus templos, e que autoriza seus seguidores à fornicação, adultério, prostituição, e toda variedade de exposição do corpo, ostentação, vaidade, nudez e sincretismo de todo tipo, uma igreja dessa jamais foi cristã. É a maior falácia, ou engano propagado em nome da religião em todos os séculos.

Apelo aos cristãos romanos que se conscientizem e leiam os fundamentos do evangelho e das cartas do Novo Testamento, e aceitem o apelo do Apocalipse – “Saiam dela povo meu” Ap 18:3. O livro da Revelação identifica esse movimento religioso pagão, como sendo Babilônia, justamente pela união das religiões pagãs em si mesma.

Por outro lado, o mesmo Apocalipse diz dos cristãs verdadeiros – “os santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” Ap 14:12.


UM MÊS DE ANUNCIAÇÃO

 

Google anuncia o mês do natal

A maior plataforma da internet celebra o início de um mês diferenciado no calendário ocidental, colocando uma referência natalina em sua página principal; o mês de dezembro é destacado nessa empresa como um mês de celebração.

Por que haveriam os cristãos de celebrar menos, ou de divulgar menos, se a razão da celebração desse mês é uma celebração cristã?

Embora seja uma tradição, o mês que celebra o nascimento de Jesus Cristo é destaque em todo o mundo ocidental e também nos países não cristãos pela beleza, alegria e ‘espírito natalino’ que esse mês carrega.

É certo que o mundo ocidental capitalista, consumista, tem seus motivos para celebrar e divulgar esse mês como um dos principais no calendário. Mas como o próprio apóstolo Paulo concluiu – “Mas que importa? Uma vez que, de uma forma ou de outra, Cristo está sendo pregado, seja com fingimento, seja com sinceridade, também com isto me alegro; sim, sempre me alegrarei” Filipenses 1:18.

Aproveitemos os meios que o próprio mundo estabeleceu para a divulgação dessa data tão especial. O fato de que vivemos em uma era cristã, e que existe um mundo ocidental cristianizado, deve nos motivar a aproveitar a oportunidade para anunciar o grande acontecimento de toda a história humana – a encarnação de Deus entre os humanos.

O grande pregador norte-americano anunciou dos púlpitos na década de 70 – “O maior acontecimento da história não foi o homem subir e pisar na lua. Foi Deus descer e pisar na Terra”; Billy Graham. O pastor Graham disse isto porque em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar em solo lunar, disse uma frase que até hoje ecoa como a mais triunfal conquista humana de todos os tempos: "É um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a Humanidade". O presidente Richard Nixon, que governava a nação norte-americana na época, também disse sobre o evento do homem pisar na lua – “esse é o dia mais importante para a Humanidade – o dia em que o homem pôs os seus pés na lua".

O dia mais importante da história humana foi o dia em que Jesus pôs os pés na terra. Ou o dia em que Deus experienciou o nosso próprio destino nascendo como um humano, vivendo e morrendo como cada um de nós.

O natal carrega a maior mensagem da história da humanidade. E os cristãos devem fazer desse mês um mês de anunciação. O mundo faz isso ao seu jeito, mas cumpre o propósito de Deus espalhando a mensagem do natal – do nascimento do Salvador entre nós humanos.

As forças opositoras do mal tentam ocultar o significado do natal através de figuras comerciais, folclóricas populares e distorções várias. Mas cabe aos cristãos aproveitar a oportunidade que Deus abriu para termos a maior de todas as datas no calendário atual.

Que cada luz de natal aponte para Jesus, a Luz do Mundo. Que debaixo de cada árvore de natal sejam colocadas ofertas de ações de graças. Que em cada mesa de ceia, se reúnam famílias, irmãos, agradecidos a Deus pela grande dádiva do Salvador do Mundo. Que de cada igreja nesse mês, sejam ouvidos os hinos natalinos exaltando ‘o Rei que nos nasceu’.

O mundo celebra o natal do seu jeito comercial de ser. Mas que os cristãos sejam o referencial a todas as pessoas, e voltemos os olhos do mundo para a pessoa doce do Senhor Jesus Cristo. Que o bebê na manjedoura seja visto. Que a bela história da estrela de natal, da viagem a Belém e do nascimento virginal na manjedoura seja contada e repetida às crianças em todas as igrejas.

“Natal, feliz Natal!
No céu de Belém, uma luz que surgiu
Fez soar, lá no além, o coro angelical
Que em sons divinais proclamou, lá do Céu
Salvação aos mortais
Natal, feliz Natal!
Natal, Natal!
Eis que nasceu nosso Rei divinal!”

LIVROS, TRIBUNAL E ADVOGADO - A CENA DO JUÍZO NO CÉU

A cena do juízo que começou em 1844 é descrita nas profecias apocalípticas de Daniel 7, e o que é revelado ali tem grande significado para nós hoje.

A cena profética é descrita assim – “Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou. (...)  Milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões estavam diante dele. Foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros." (...) "Eu estava olhando nas minhas visões da noite. E eis que vinha com as nuvens do céu  alguém como um filho do homem. Ele se dirigiu ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele”. Daniel 7:7,9,13

 

Essa é uma cena do Santuário Celestial, no ano de 1844, onde Jesus (v13) vêm ao Ancião de Dias (Deus Pai) onde “foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros” v9. O Juízo que ocorre em nossos dias no céu envolve livros e um tribunal de investigação desses livros.

 

A mesma cena de juízo de 1844 é descrita no Apocalipse assim – “Vi um grande trono branco e aquele que está sentado nele. (...) Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, que estavam em pé diante do trono. Então foram abertos livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que estava escrito nos livros. (...) E foram julgados, um por um, segundo as suas obras”. Apocalipse 20:11-13

 

As duas cenas são a mesma, iniciadas em 1844, na profecia de tempo das “duas mil e trezentas tardes e manhãs” (Dn 8:14). Esses 2300 anos se iniciam em 457aC (Dn 9:24) e terminam no século 19 de nossa era, ou em 1844.

 

Note que a Revelação diz sobre os livros – “foram abertos livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que estava escrito nos livros” v12up.

 

O que estão escritos nesses livros?

Davi diz – “no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito” Salmos 139:16. A vida dos humanos na terra, dentro do Grande Conflito, envolve esse juízo e por esse motivo tudo é documentado, tudo escrito como prova nesse ‘tribunal’ que julgará quem esteve do lado de Deus, ou quem esteve do lado do mal.

E são nossas obras que indicam de que lado estaremos. O sábio Salomão nos descreve isso – “tema a Deus e guarde os seus mandamentos, porque isto é o dever de cada pessoa. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” Eclesiastes 12:13,14.

É esse o conteúdo dos livros investigados no tribunal do céu – boas obras ou obras más. E essas obras boas são indicadas nos mandamentos citados pelo sábio. Se nossa vida é pautada pela Lei de Deus e Seus mandamentos, estaremos dentro daquilo que o próprio Deus exige de cada um de nós. Por isso o apóstolo Tiago diz – “Mas aquele que atenta bem para a lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte que logo se esquece, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar. (...) Pois quem guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porque, aquele que disse: "Não cometa adultério", também ordenou: "Não mate." Ora, se você não comete adultério, porém mata, acaba sendo transgressor da lei. Assim, falem e vivam como pessoas que serão julgadas pela lei da liberdade”. Tiago 1:25; 2:10-12

Note que seremos ‘julgados pela lei’. Essa é a norma do Juízo, e o conteúdo dos livros que são ali analisados.

Mas o ‘tribunal instalado’ ali tem também um advogado. E esse advogado que é Jesus nos representa no tribunal celestial e no juízo que é desenvolvido ali. “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Mas, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados — e não somente pelos nossos próprios, mas também pelos do mundo inteiro. E nisto sabemos que o temos conhecido: se guardamos os seus mandamentos”. 1 João 2:1-3

O argumento de nosso advogado celestial em nosso favor no juízo celestial, são dois argumentos – Seu perdão e Sua justiça. Ele perdoa nossos pecados (Rm4:7,8) e Ele nos concede a Sua justiça (Rm5:19), ou Sua vida perfeita. Esse processo é conhecido por justificação pela fé. Se você crê em Jesus, Ele o perdoa e o justifica.

O perdão dos pecados envolve o apagar esses registros de pecados dos livros do céu. Davi na sua oração confessional do Salmo 51, pede –“apaga minhas transgressões” v1; “apaga todas as minhas iniquidades” v9.

E esse processo de apagar é feito nos livros do tribunal celestial, na sessão instalada (Dn7:9) do tribunal que executa o juízo.

O Apóstolo Paulo diz que esse serviço jurídico de Jesus é realizado em um Santuário Celestial, e Ele sendo um Sumo Sacerdote ali – “temos tal sumo sacerdote, que se assentou à direita do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem”. Hebreus 8:1,2

Jesus é retratado como “Sumo Sacerdote” porque esse serviço de juízo e apagar os pecados é realizado no Santuário Celestial, na segunda Sala, onde só o Sumo Sacerdote entrava. E onde somente ocorria a “purificação do santuário” (Lv16:16; Dn8:14).

A purificação do Santuário Celestial necessariamente é isto – o apagamento dos registros dos pecados nos livros do céu. E a justificação das pessoas que esses livros representam.

Por isso Paulo diz – “Tendo Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque (...) temos sumo sacerdote que (...) po[de] se compadecer das nossas fraquezas... Ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno”. Hebreus 4:14-16

Note que Jesus “pode se compadecer de nossas fraquezas”, e isso aponta para o perdão de nossos pecados. “Ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”, e isso aponta para a Sua justiça perfeita, que é concedida ao crente. Perdão e justificação são promessas a cada crente que confia em Jesus no juízo celestial.

A promessa é que – “por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos” Romanos 5:19. Essa é a certeza de que somos aprovados no juízo celestial. Primeiro porque Jesus perdoou nossos pecados; e segundo que Ele apaga esses pecados, e coloca sobre nós Sua justiça, ou atribui a nós a Sua vida perfeita. Assim somos aprovados no juízo.

Glória e aleluia por isso! Essa é a razão porquê não precisamos temer o juízo! O juízo é favorável aos que creem! “Quem Nele crê não é julgado” João 3:18.

Daniel, o profeta que viu a cena do juízo, diz – “naquele tempo será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro” Daniel 12:up.

A Revelação dimensiona a importância desse juízo dizendo –“Temam a Deus e deem glória a ele, pois é chegada a hora do Seu juízo” (Ap14:7), e a hora do juízo é em nossos dias. Ele está acontecendo há 179 anos, desde 1844, e pode se concluído a qualquer momento.

E quando Jesus concluir esse juízo no céu, Ele vai voltar para buscar os salvos. “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos, com grande som de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus”. Mateus 24:30,31

Prepare-se para isso!

ONDE JESUS ESTÁ HOJE? E O QUE ELE FAZ ALI?

A Bíblia é clara em dizer que Jesus “está a direita de Deus e também intercede por nós” Rm 8:34. Isso indica que Jesus está assentado no trono celestial, governando o universo com Deus Pai.

Mas o trono de Deus está em um Santuário Celestial, isto devido a condição que o universo se encontra, sob risco do Grande Conflito. A Bíblia também declara que Jesus “se assentou à direita do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” Hb 8:1,2.

Devido à nossa condição moral caída, o trabalho de Jesus como ministro do santuário, ou como sacerdote ali, é fundamental para a nossa existência e nossa sobrevivência em nosso mundo. Se estamos vivos é poque Jesus intercede ali no Santuário Celestial. A Bíblia diz – “Quando Cristo veio como sumo sacerdote... no maior e mais perfeito tabernáculo... não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santuário, uma vez por todas, e obteve uma eterna redenção” Hb 9:11-13.

A redenção dos humanos é necessária porque temos um “acusador... que nos acusa de dia e de noite, diante de nosso Deus” Ap 12:10. Esse santuário celestial funciona como um tribunal do universo, onde um anjo rebelde (Lúcifer) acusa os humanos de suas falhas morais.

O livro Profetas e Reis apresenta os argumentos que Ele usa nesse tribunal celestial – “Pronuncia-os como tão dignos quanto ele mesmo de exclusão do favor de Deus. “São estes”, ele diz, “o povo que deve tomar o meu lugar no Céu, e o lugar dos anjos que se uniram a mim? Eles professam obedecer a lei de Deus; mas têm guardado os seus preceitos? Não têm sido eles amantes do eu mais que amantes de Deus? Não têm colocado seus próprios interesses acima do Seu serviço? Não têm amado as coisas do mundo? Contemplai os pecados que têm marcado suas vidas. Vede seu egoísmo, sua malícia, o ódio de uns aos outros. Banirá Deus a mim e aos meus anjos de Sua presença, e no entanto recompensará aos que têm sido culpados dos mesmos pecados? Tu não  podes, ó Senhor, com justiça, fazer isto. A justiça reclama que a sentença seja pronunciada contra eles.” PR 300.4

Esses argumentos são usados contra cada pessoa que declara sua fé em Jesus. As acusações são feitas contra todos, e são essas as acusações das quais Jesus nos defende. Por isso a Bíblia declara – “Meus filhinhos, escrevo estas coisas para que vocês não pequem. Mas, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados — e não somente pelos nossos próprios, mas também pelos do mundo inteiro” 1 João 2:1,2. Note que a Bíblia apresenta a Jesus como um advogado, e Satanás como um acusador.

A profecia bíblica apresenta o cenário do santuário celestial como sendo de um tribunal. O profeta Daniel descreve a visão que teve do santuário celestial assim – “Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou... Foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros." Dn 7:9,10. Note como a revelação nos mostra a realidade das coisas celestiais no contexto de um tribunal celestial.

O livro “Exaltai-O” indica a importância desse tema dizendo – “O assunto do santuário e do juízo de investigação, deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam para si mesmos de conhecimento sobre a posição e obra de seu grande Sumo Sacerdote. (...) Cada indivíduo tem uma alma a salvar ou perder. Cada pessoa tem um caso pendente no tribunal de Deus. Cada um há de defrontar face a face o grande Juiz. O santuário no Céu é o próprio centro da obra de Cristo em favor dos humanos. Diz respeito a toda pessoa que vive sobre a Terra. (...)  A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol dos humanos, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. (...) Jesus abriu o caminho para o trono do Pai, e por meio de Sua mediação pode ser apresentado a Deus o desejo sincero de todos os que a Ele se chegam pela fé. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” Provérbios 28:13. Se os que escondem e desculpam suas faltas pudessem ver como Satanás exulta sobre eles, como escarnece de Cristo e dos santos anjos, pelo procedimento deles, apressar-se-iam a confessar seus pecados e deixá-los. (...) Mas Jesus apresenta em seu favor Suas mãos feridas, Seu corpo moído. ... Ninguém, pois, considere incuráveis os seus defeitos. Deus dará fé e graça para vencê-los”. EXA 381.1-382.1

Por isso a Bíblia diz – “Tendo Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque ... temos [um] sumo sacerdote que... pode se compadecer das nossas fraquezas... ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno” Hb 4:14-16. Note a expressão dessa última frase – “tempo oportuno”.

O tempo é agora, porque Jesus tem um tempo para encerrar seu trabalho de intercessão no santuário celestial. Esse tempo está relacionado com o conceito do ‘fechamento da porta da graça’. O Apocalipse menciona esse período de tempo – “Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: Conheço as tuas obras - eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar” (Apocalipse 3:7-8).

A ‘porta da Graça’ se refere a um período de tempo em que Jesus permanece no santuário celestial ouvindo as orações de confissão dos pecados, perdoando e apagando esses pecados que são confessados.

E o ministério de Jesus no santuário do céu, tem duas fases; assim como o antigo tabernáculo tinha duas salas (Ex 26:3up). Desde o ano 30 quando ressuscitou e subiu ao céu, Ele faz esse trabalho de Sumo Sacerdote, apresentando seu sangue, ou sua morte, para perdoar nossos pecados (Hb 9:11,12).

E a segunda fase do Seu ministério acontece na segunda sala (santíssima ou santos dos santos – Hb 9;12up); o trabalho de Jesus nesta segunda sala, é chamado de Juízo, onde Ele julga as pessoas e decide os casos da vida de cada um. Mas a decisão é baseada se estas pessoas confiaram Nele, para perdão dos seus pecados, e se viveram de acordo com seu arrependimento.

O término desse trabalho de Jesus coincide com o tempo em que vivemos. Terminando sua intercessão no céu, ou a Porta da Graça se fechando, Jesus volta à terra, para buscar os seus escolhidos. As pessoas serão escolhidas a partir do fato de que elas confiaram no perdão de Jesus, confessaram seus pecados e se submeteram a uma nova vida (2Co 5:17).

É do santuário celestial que vêm a justificação pela fé, a santificação, que operam nos crentes para que sejamos salvos. Por isso a Bíblia diz – “Tendo Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão” Hb 4:14.                    Permaneça firme nessa confissão”.

A GUERRA NO OM E O SANTUARIO CELESTIAL

 


A guerra entre o Hamas e Israel é primariamente uma guerra religiosa. 

Há muito interesse político, territorial, disputas étnicas, mas a religião é o fundamento de toda essa guerra e do Grande Conflito espiritual.

.

A disputa que está em questão não é somente sobre o reconhecimento do estado palestino, mas também sobre um território que pertencia originalmente aos palestinos, mas Deus os tirou dali e entregou a antiga palestina aos hebreus.

Os palestinos são os atuais descendentes das 7 antigas nações expulsas por Deus do território que é hoje a palestina. Os antepassados dos palestinos eram “os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus” Dt 7:1.

Jerusalém era originalmente território dos Jebuseus. Mas a retomada da terra prometida por esses povos é uma afronta a Yahweh, que desapossou essas nações da antiga palestina (Canaã) e entregou aos hebreus, ao antigo Israel e depois aos judeus.

A guerra religiosa aumenta sua dimensão, quando no 6º século da era cristã, os muçulmanos tomam a palestina, se instalam em Jerusalém e constroem ali sua segunda principal mesquita (Aqsa).

Ou seja, há três grandes religiões  (Israel e Judeus, Cristãos e Islã) que reivindicam o território da palestina, a cidade de Jerusalém, e a área do templo.

DEUS E O TEMPLO

Foi Yahweh que destruiu o templo dos judeus no ano 70 dC; foi Deus que instigou e permitiu aos romanos a invadirem e destruir Jerusalém e o templo, a fim de que o antigo sistema cerimonial do templo fosse definitivamente desinstalado.

Com a primeira vinda de Jesus, Seu sacrifício na cruz e Sua ressurreição e ascensão ao céu, Cristo cumpriu as exigências da Lei Cerimonial, pois Ele era o Cordeiro de Deus (João 1:29, 36). E assim todo o sistema cerimonial, o templo e o sacerdócio se tornaram inúteis.

Essa é a argumentação do livro de Paulo escritos aos Hebreus – “Ora, o essencial das coisas que estamos dizendo é que temos tal sumo sacerdote, que se assentou à direita do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” Hb 8:1,2.

Foi Deus também que instigou e permitiu aos muçulmanos a dominar a antiga palestina no 6º século, se apropriar da área do antigo templo e construir ali a mesquita Aqsa, tornando agora a área do antigo templo uma área sagrada do Islã.

Deus não queria que judeus reconstruíssem o antigo templo e retomassem seus rituais; Deus não queria que os cristãos romanos fizessem ali um templo para os rituais católicos, assim desviando a atenção dos cristãos do santuário celestial.

O TEMPLO CELESTIAL

O Santuário Celestial é o centro da obra de Jesus Cristo em favor da humanidade hoje. É ali que as orações diariamente são recebidas, pecados são perdoados, pessoas são justificadas e nomes são inscritos no Livro da Vida (Ap 20:12).

Tanto judeus, cristãos romanos e os muçulmanos não tem em seus rituais o verdadeiro mecanismo que perdoa pecados e salva a humanidade. Somente o templo celestial e o Intercessor que está lá no céu, pode perdoar e salvar a humanidade dos seus pecados.

Os judeus ainda confiam em sangue de animais para o perdão e salvação; os cristãos romanos equivocadamente confiam na intercessão de Maria e dos santos católicos; e os muçulmanos rejeitam a Jesus, como  Deus Encarnado que salva a humanidade (Atos 4:10-12).

Os esforços de Israel, judeus e cristãos romanos é retomar a área do templo em Jerusalém. Há projetos para a construção de um 4º templo, em substituição ao templo que os romanos arrasaram. Mas Deus plantou o Islã em Jerusalém para impedir essa ação, que seria um retrocesso no Plano de Salvação que Deus elaborou em Jesus Cristo.

O MINISTÉRIO DE JESUS NO CÉU

No ano 30 dC Jesus subiu ao céu e ali entrou no Santuário Celestial para iniciar a primeira fase do seu ministério celestial. Os capítulos 4 e 5 de Apocalipse descrevem as cenas da entronização de Jesus no Santuário Celestial e o início do seu ministério ali.

A teologia paulina explicita a importância do ministério de Jesus ali – “Tendo Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque (...) temos [um] sumo sacerdote que (...) possa se compadecer das nossas fraquezas (...) ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno” Hebreus 4:14-16.

E há muitos movimentos tentando ocultar o ministério de Jesus no Santuário Celestial. Os judeus negam que o Messias tenha vindo na pessoa de Jesus; os muçulmanos afirmam que Jesus é um simples profeta; os cristãos romanos colocam Maria como intercessora e obliteram a Jesus; e até o segmento protestante diz não existir um santuário celestial e se polarizam na política com esperanças em um Israel falido e rejeitado; e mesmo entre o povo remanescente, o dia da criança é mais lembrado do que a celebração da entrada de Jesus para executar o juízo, ignorando a sua agenda profética que diz – “é chegada a hora do juízo” Ap 14:7.

Sob essa perspectiva, de ocultar o ministério celestial de Jesus, o conflito extenso no oriente médio, e as disputas por Jerusalém e a área do templo, explicam a intensidade dessas nações em chamar a atenção para uma Jerusalém falida e um templo sem efeito espiritual. 

Há um grande esforço das potestades do mal, do mundo espiritual das trevas, para que o cristianismo romano se instale em Jerusalém; e para que os judeus tenham seu templo retomado em suas rotinas cerimoniais.

Mas Yahweh é soberano sobre as nações; e como se utilizou do império romano no ano 70, também se utilizou dos muçulmanos no 6º século, do império turco otomano no século 12 e continua articulando as nações como Ele quer, por que “é único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores” 1Tm 6:15.

Ore pelas vítimas da guerra e pela intervenção final de Deus na terra!

Israel e a Restauração Final

A restauração de Israel, ou uma suposta conversão de Israel e Judeus, é enxergada por muitos nesse movimento que temos presenciado atualmente (Outubro2023) da guerra no Oriente Médio, entre o Hamas e Israel.

O próprio apoio das nações cristãs ocidentais, é porque eles creem que Deus tem um plano para a conversão de Israel e Judeus.

Interpretações dispensacionalista

Mas essa é uma interpretação Dispensacionalista. O dispensacionalismo é um sistema de hermenêutica bíblica que faz uma interpretação literal das profecias clássicas e apocalípticas. Por exemplo, eles sustentam que o nome “Israel” na profecia sempre se refere a nação de Israel e nada mais.

Outro sistema hermenêutico, ou de interpretação é o bíblico-histórico (usado pelos adventistas) que leem que Deus rejeitou Israel, rejeitou judeus e que suas profecias agora se cumprem na igreja cristã e no remanescente.

O sistema dispensacionalista de teologia afirma que Deus tem duas instituições distintas que permanecem separados através do tempo e da eternidade: Israel e a Igreja. Quanto à Igreja, Deus a trouxe à existência por causa da rejeição de Cristo pelos judeus. E seria (a igreja)  apenas um episódio ou parêntese entre a rejeição e reinstituição do reino terreno de Israel e Judeus.

Os dispensacionalistas acreditam que o arrebatamento será o fim da igreja. Após o arrebatamento da igreja, a conversão e coligação dos judeus ao Messias começará durante o tribulação por sete anos, após os quais Deus estabelecerá o milênio reino na terra e literalmente cumprir todas as promessas da aliança feitas a Israel. Porque os judeus terão finalmente aceitado o Messias. Jerusalém e os judeus serão centrais neste reinado milenar com Cristo no reinado de Davi com o trono e o templo no centro.

O Dispensacionalismo também ensina que todas as promessas relativas à terra de Canaã serão cumpridas no retorno de Israel à Palestina em 1948 e se torna um evento de grande significado histórico e profético.

Interpretação bíblico-histórica

Na leitura bíblica, as profecias clássicas e apocalípticas não devem ser interpretadas literalmente. Um dos principais pontos, é que quando o NT fala em Israel, ele se refere ao Israel espiritual, e não a nação que hoje existe.

O Israel que conhecemos como nação, não é o mesmo Israel do AT, pois após o exílio dos Israelitas a nação foi dispersada pelos assírios e jamais voltaram do exílio (2Reis 18:11). A nação que hoje conhecemos é um povo híbrido formado por muitas nações transportadas para a antiga paletina. Embora tenham se ‘convertido’ a religião hebraica, não têm a mesma etnia ou status do antigo Israel.

Um segundo ponto da interpretação bíblico-histórica é que a igreja é o novo Israel, ou o Israel espiritual e que a Nova Aliança é estabelecida pela fé, e oferecida aos que creem, e não mais por nacionalidade.

O terceiro ponto é que as promessas relativas à terra de Canaã serão cumpridas nas promessas da Nova Canaã, Nova Jerusalém e Nova Terra. Não são cumprimentos literais, mas cumprimentos escatológicos de uma realidade renovada e celestial.

O quarto ponto é que a igreja não terá um fim. O Apocalipse retrata a igreja como a Noiva de Cristo, que é recepcionada nas Bodas do Cordeiro, com a qual é desposada, ou unida pela eternidade.

O quinto ponto, é que a igreja, ou as pessoas que a constituem é que serão salvas, não uma nação específica. Israel não será salvo; os judeus, como nação, não serão salvos. E a igreja é designada para cumprir o propósito divino da eleição de Israel: ser uma luz salvadora para todos os humanos. Os indivíduos que crerem e aceitarem o Senhorio de Jesus, a morte de Jesus por seus pecados, e O admitir como Salvador pessoal, esses serão salvos.

O sexto ponto é que os judeus, ou Israel, não são centrais no reinado milenar ou no estabelecimento eterno no planeta renovado; e sim a “grande multidão... de todas as nações, tribos, línguas, povos e línguas” Ap 7:9; 19:1.

O Plano Final

A conversão de Israel ou dos judeus não pode ser considerado um cumprimento de promessas proféticas porque não é baseado na fidelidade à aliança e ao Messias da aliança, Jesus. Serão os indivíduos que serão aceitos.

Em Jesus Cristo, o verdadeiro Israel (espiritual) de todas as nações, é que herda toda a terra.

A guerra que vemos hoje é uma tristeza para todos nós, porque são seres humanos que estão sofrendo e morrendo. Mas nossa simpatia, orações e esforços devem ser humanitários apenas. Expectativas proféticas e escatológicas, são expectativas dispensacionalistas. E nós não interpretamos e nem lemos as profecias dessa forma. Nossa leitura é bíblico-histórica, com um desfecho bem diferente.

Torcer por Israel ou pelos judeus, com expectativas bíblicas, não é uma boa opção. Humanamente torcemos por israelitas e palestinos, para que haja paz e justiça para ambas as nações.

Ore pela paz no Oriente Médio!

O USO DO VINHO E ALCOOL NA BÍBLIA

 

A Bíblia tem três tipos de textos quando se refere ao vinho. Há os textos narrativos ou descritivos; há os textos positivos e os textos negativos.

A Bíblia narra o uso do vinho, mas uma narrativa não é uma autorização. Como no caso de Noé (Gn 9:21) que usou da bebida forte, se embriagou, se pôs nú dentro de sua tenda e trouxe vergonha para a família. Nesse episódio, claramente é narrado o erro de Noé ao usar a bebida alcoólica, e não se trata de uma aprovação daquilo que ele fez.

O vinho e as bebidas fortes não eram o ideal de Deus para a humanidade. Isso porque a droga que essas bebidas contém é o álcool. E comprovadamente a medicina já provou que o álcool é nocivo para o organismo humano. E Deus jamais aprovaria algo que prejudicasse a saúde dos humanos.

Outro uso indevido foi o caso de Nadabe e Abiú, que sofreram uma penalidade por entrar alcoolizados na presença de Deus no Tabernáculo (Lv 10:1,2) e a seguir Deus se pronuncia dizendo – “Vinho ou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações, para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo e para ensinardes aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado por intermédio de Moisés” vs9-10.  Note que Deus relaciona o uso do álcool como “profano” e “imundo”. E Arão e seus filhos deveriam ensinar isso como estatuto ao povo. Nesse trecho de Levítico encontramos a restrição do álcool como mandamento, não somente para os sacerdotes, mas para todo povo. E essa recomendação está nos mandamentos e conselhos bíblicos.

Uma outra evidência de que o uso do álcool não era tolerado era que o Tabernáculo nas cerimônias e refeições pactuais, o pão e o vinho deveriam ser sem fermento (Nm 9:11). E isso se estende a Santa Ceia no NT, da qual os pães e o vinho foram transferidos dessas cerimônias do Tabernáculo. É um equívoco primário imaginar que o vinho da Santa Ceia seja o alcoolizado.

Salomão conhecedor dessas restrições afirma – “O vinho é zombador e a bebida fermentada provoca brigas; não é sábio deixar-se dominar por eles” Pv 20:1. “Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e escorre suavemente!” Pv 23:31.

No NT Paulo relaciona o hábito de beber e embriagar-se com o pecado. “Ora, as obras da carne são manifestas: ... embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus” Gl 5:19,21. “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito” Ef 5:18.

Nas profecias o vinho é símbolo de corrupção e do mal. “Babilônia que fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição!" Ap 14:8. “beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro” Ap 14:10.

O uso da palavra “vinho” no texto bíblico

No entanto precisamos entender que quando o texto bíblico se refere ao vinho, o contexto irá determinar se o vinho era puro ou fermentado. Por exemplo em umas das promessas de Deus é dito – “seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho” Pv 3:9-10. Obviamente isso se refere ao vinho puro, não fermentado. O Deus que recomendou que o povo fosse ensinado a não usar a bebida forte (Lv 10:10) não iria se contradizer nessa promessa.

Jesus transformou a água em vinho no seu primeiro milagre nas Bodas de Caná (Jo 2:10) e uma evidência de que era o vinho fresco, sem fermento, é a observação do ‘mestre sala’, durante a festa, afirmando que o noivo havia deixado o ‘melhor vinho’ para o final. O vinho ‘inferior’ na cultura judaica, que era abstêmia do álcool, era o vinho fermentado.

O vinho fermentado ainda era usado como medicamento. Dai o conselho de Paulo – “Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enfermidades” 1Tm 5:23. O VT descreve essa prática também – “Dê bebida fermentada aos que estão prestes a morrer, vinho aos que estão angustiados” Pv 31:6. Mas percebemos que a Bíblia recomenda por questões medicinais mas jamais de forma recreativa.

Conclusão

Os textos restritivos sobre o uso do vinho fermentado nos ajudam a entender que isso era uma norma bíblica. Já os textos descritivos são apenas como advertências sobre o erro daqueles que usaram o vinho fermentado. E os textos que falam do uso do vinho, se referem ao vinho sem fermento, o vinho puro.

ONDE OS MORTOS ESTÃO

Os mortos NÃO estão no céu; NÃO estão em um purgatório e muito menos em um inferno.

Jesus ensinou que os mortos estão na sepultura, ao dizer – “todos os que se acham nos túmulos ouvirão a voz dele e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:28,29.

Jesus ensinou que os mortos estão nos túmulos, ou no pó da terra. E o restante das Escrituras se harmonizam com esse ensino. Por exemplo, Salomão no Antigo Testamento diz – “Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó voltarão” Eclesiastes 3:20.

Para entendermos esse fato, de que quando as pessoas morrem, elas permanecem inconscientes, na sepultura, ou no pó da terra, Salomão disse algo mais – “os mortos não sabem nada e não têm nenhuma recompensa a receber, porque a memória deles está no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol” Eclesiastes 9:5,6.

Salomão diz que os mortos ‘não recebem recompensa’ ao morrer. E Jesus diz que somente na ressurreição “os que tiverem feito o bem, [receberão] a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, [receberão] ressurreição do juízo” João 5:28,29.

Mas onde estariam os mortos então?

Jesus ensinou que a morte é como um sono, onde as pessoas estão inconscientes e o corpo volta ao pó da terra. Na explicação de Salomão – “a memória deles está no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol”.

Jesus usou a metáfora do sono para explicar que os mortos não estão conscientes após a morte. Ele usou essa metáfora na morte de Lázaro – “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Então os discípulos disseram: — Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus falava da morte de Lázaro, mas eles pensavam que tivesse falado do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” João 11:11-14.

A morte é um estado de inconsciência, onde as pessoas não existem mais; não pensam, não se comunicam, não interagem com a realidade ou o mundo dos vivos.

O profeta Isaías no Antigo Testamento também reafirma a crença de que os mortos estão no pó da terra e serão ressuscitados – “Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão. Despertem e cantem de alegria, vocês que habitam no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos” Isaías 26:19.

O profeta Daniel também coloca os mortos no pó da terra, dizendo – “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, outros para vergonha e horror eterno” (Dn 12:2). É Daniel que usa pela primeira vez o conceito da morte comparada ao sono, e os que estão mortos ressuscitarão. Daniel ainda coloca os ressuscitados em dois destinos – o que serviram ao Senhor receberão a vida eterna, mas os ímpios serão condenados à morte eterna. Deus também garante a Daniel que ele será ressuscitado para uma nova vida: “Quanto a você, siga o seu caminho até o fim. Você descansará e, ao fim dos dias, se levantará para receber a sua herança” (Dn 12:13). A morte é semelhante a um descanso do trabalho fiel. Depois virá a doce herança: a vida eterna com o Senhor.

No livro de Jonas é registrada a sua oração; o profeta declarou: “Desci até a terra, cujos ferrolhos se fecharam atrás de mim para sempre. Tu, porém, fizeste a minha vida subir da sepultura, ó Senhor, meu Deus!” (Jn 2:6). Jesus comparou Sua permanência na sepultura e Sua ressurreição com a experiência de Jonas (Mt 12:40).

Para algumas pessoas pode parecer estranho esse ensino bíblico de que os mortos estão inconscientes no pó da terra (sepultura).

Isso porque acreditam em um ‘alma etérea’; ou um espírito que sairia do corpo no momento da morte, e permaneceria vivo em algum lugar (céu, purgatório, inferno ou reencarnando).

Mas esse conceito não é Bíblico. Os textos que vimos não explicam assim. O próprio Jesus não ensina isso, mas coloca os mortos na sepultura (João 5:28,29) aguardando a ressurreição.

Por que Jesus ensinaria a ressurreição se os mortos já estivessem no céu ou no inferno?

O conceito de uma ‘alma etérea’ ou ‘espírito consciente’, é um conceito pagão. Mas os cristãos não seguem uma filosofia e conceitos pagãos, mas os conceitos bíblicos.

O conceito de alma é o seguinte – em Gênesis 2:7 é dito que – “Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou uma alma vivente” Gênesis 2:7. NOTE que a Bíblia diz que o ser humano “se tornou uma alma” e não que ‘temos’ uma alma. Esse detalhe faz uma enorme diferença.

As traduções mais modernas já traduzem o termo ‘alma’ como ‘ser vivo’ – “o homem se tornou um ser vivente” Gênesis 2:7 (Tradução Nova Almeida).

Ou seja, somos almas viventes, ou seres vivos.

Outro texto que confirma essa tradução correta é de Gênesis 46. Nas traduções mais fiéis ao texto hebraico, uma narrativa da vida de Jacó é traduzida assim – “Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que saíram dos seus lombos, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram sessenta e seis almas” Gênesis 46:26 (Almeida Corrigida Fiel).

Mas as traduções mais atualizadas já traduzem – “Todos as pessoas que foram com Jacó para o Egito, que eram os seus descendentes, fora as mulheres dos filhos de Jacó, eram sessenta e seis pessoas” Gênesis 46:26 (Nova Almeida).

Ou seja, no conceito bíblico, ‘alma’ significa ‘pessoas’.

O conceito de que ‘alma’ seria algo etéreo que sai do corpo no momento da morte, é um conceito pagão. Esse conceito foi transmitido ao cristianismo através da tradição pagã dos romanos. A igreja romana (Igreja Católica Apostólica Romana) é que trouxe esse conceito para as doutrinas cristãs. Foi uma mistura (sincretismo) dos conceitos pagãos com os cristãos.

Em Gênesis, a Bíblia ensina que somos feitos do pó da terra e fôlego de vida; e a união desses dois elementos gera o ser vivo - “Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou uma alma vivente” Gênesis 2:7.

E na morte, o que retorna a Deus é esse fôlego de vida, ou respiração. Salomão explicando esse fato afirma – “o mesmo que acontece com os filhos dos homens acontece com os animais: como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego de vida, e o ser humano não tem nenhuma vantagem sobre os animais. Porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó voltarão” Eclesiastes 3:19,20.

Onde estão os mortos? No pó da terra, ou sepultura.

E eles serão reconstituídos através da ressurreição. Jesus, pelo Seu poder, na Segunda Vinda irá reconstituir o corpo das pessoas, e soprar novamente o folego de vida neles, os trazendo de volta à vida.

Como Jesus disse – “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Você crê nisto?” João 11:25,26.

Creia nisso!

OS MORTOS SERÃO RESSUSCITADOS

a ressurreição dos mortos

Sim, a boa notícia é que as pessoas que morreram, nós poderemos reencontrar e retomar nossas vidas com elas.

Essa é a esperança da ressurreição ensinada por Jesus nos evangelhos – “Não fiquem maravilhados com isso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a voz dele e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:28,29.

O ensino de Jesus é claro em afirmar – “os que se acham nos túmulos... sairão”. Ou seja, a ressurreição é o plano de Deus para devolver todos os mortos às famílias que tiveram perdas.

A ressurreição é o plano de Deus para trazer de volta todas as pessoas que morreram.

Mas quando isso acontecerá?

Marta, uma das discípulas de Jesus, explica isso pra nós dizendo – “Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia” João 11:24. O irmão de Marta havia morrido, e ela sabia que ele seria devolvido a família. Ela havia aprendido de Jesus, que haveria um ‘último dia’ na história humana, e que nesse dia, os mortos seriam devolvidos através da ressurreição.

Esse ‘último dia’ vai acontecer na Segunda Vinda de Jesus a essa terra. A Bíblia descreve esse dia e a ressurreição dos mortos assim – “nós, os que ainda estivermos vivos quando o Senhor voltar, não iremos ao encontro dele antes daqueles que já morreram. Pois o Senhor mesmo descerá do céu com um brado de comando, com a voz do arcanjo e com o toque da trombeta de Deus. Primeiro, os mortos em Cristo ressuscitarão. Depois, com eles, nós, os que ainda estivermos vivos, seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares. Então, estaremos com o Senhor para sempre” 1 Tessalonicenses 4:15-17.

A morte não é o fim.

Haverá sim, o fim da morte, quando “os mortos em Cristo ressuscitarão”. Essa é solução que Deus oferece para o intruso que é a morte. Não era plano de Deus que a morte existisse. Mas mesmo que ela tenha surgido na existência humana, Deus trouxe uma solução.

E a ressurreição é uma realidade bem documentada nas Sagradas Escrituras. Pessoas já ressuscitaram no passado como uma evidencia do poder de Jesus sobre a morte. Jesus quando esteve na terra, ressuscitou três pessoas – o filho de uma viúva (Lucas 7:11-17); a filha de Jairo ( João 8:51-56) e Lázaro, irmão de Marta e Maria (João 11:17-27).

O próprio Jesus passou pela experiência da ressureição provando que Ele tem poder sobre a morte – “Jesus declarou: — Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Você crê nisto?” João 11:25,26.

Para ter acesso novamente às pessoas que morreram você precisa crer em Jesus Cristo. Jesus é Deus, e tem poder sobre a morte. Ele pode ressuscitar as pessoas que perdemos um dia para a morte. Nossas vidas poderão ser retomadas e seremos felizes com eles novamente.

Mas para isso Jesus nos pergunta agora – “Você crê nisto?”.

Crer em Jesus é a chave para termos a benção da ressurreição em nossas vidas – “Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente.”

As Sagradas Escrituras são muito claras sobre o assunto da ressurreição – “Cristo de fato ressuscitou dos mortos. Ele é o primeiro fruto da colheita de todos que adormeceram. Uma vez que a morte entrou no mundo por meio de um único homem, agora a ressurreição dos mortos começou por meio de um só homem. Assim como todos morremos em Adão, todos que são de Cristo receberão nova vida. Mas essa ressurreição tem uma sequência: Cristo ressuscitou como o primeiro fruto da colheita, e depois todos que são de Cristo ressuscitarão quando ele voltar. Então virá o fim, quando ele entregará o reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todos os governantes e autoridades e todo poder. Pois é necessário que Cristo reine até que tenha colocado todos os seus inimigos debaixo de seus pés. E o último inimigo a ser destruído é a morte” 1 Coríntios 15:20-26.

Sim, “virá o fim” dessa era de morte, tristeza e luto. E Deus irá inaugurar um novo mundo e uma nova realidade.

A Bíblia diz sobre essa nova realidade – “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que estava sentado no trono disse: — Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: — Escreva, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” Apocalipse 21:4,5.

Essa é a boa notícia para hoje.

NIETZSCHE E O CRISTIANISMO

No período moderno, um dos ataques mais fortes ao cristianismo e seu conceito de humildade e mansidão veio do filósofo existencialista alemão Friedrich Nietzsche (1844- 1900). O sofrimento era parte integrante de sua vida, mas também uma área de fundamental interesse em sua filosofia. Quando bem jovem, ele perdeu o pai e muitos outros membros de sua família. 

Nietzsche sempre lutou contra problemas de saúde debilitantes e acabou isolado por uma doença mental durante os últimos onze anos de sua vida. Ao estudar línguas clássicas e filosofia, interessou-se especialmente pela cultura e filosofia da Grécia Antiga. A partir dessa lente, concluiu que a Europa havia perdido seu antigo vigor. O culpado? Nenhum outro senão o cristianismo! 

O filósofo considerava que o cristianismo havia roubado da Europa sua cultura clássica grega e romana de heroísmo, poder e nobreza. O Ocidente e, de fato, a humanidade em sua totalidade, segundo ele, precisava resgatar essa mentalidade clássica se quisesse sobreviver e prosperar.

De acordo com Nietzsche, existem dois tipos de moralidade: a moral do senhor, do nobre, do homem obstinado, e a moral dos escravos ou dos fracos. A moral do senhor define seus próprios valores, decide seu próprio curso de ações e os avalia pelo prisma de suas consequências, como úteis (boas) ou prejudiciais (más). Assim, autonomia, poder, riqueza, nobreza, otimismo, exuberância e coragem são considerados bons, enquanto a fraqueza e a mansidão são consideradas más. 

Por outro lado, a moral do escravo não gera valores ou ações, meramente reage e se opõe aos valores ou ações estabelecidos pela moral do senhor. Enquanto a moral do senhor se concentra na ação, a moral do escravo é reacionária (ou, como Nietzsche diria, ressentida; enquanto a moral do senhor é opressora, a do escravo é subversiva e manipuladora; enquanto a moral do senhor é mais individualista, a do escravo é mais comunitária.

 Sendo assim, como os fracos são incapazes de derrotar os poderosos somente pela força, recorrem à reinterpretação e depreciação do sistema de valores dos senhores. Em vez de desfrutar a moral do homem forte, os fracos projetam no absoluto sua situação de humilhação, universalizando seus valores.

 Segundo o filósofo, o cristianismo é uma religião dos fracos, da moralidade dos escravos. Em suas próprias palavras: “O cristianismo assumiu o lado de tudo que é fraco, baixo e fracassado; forjou seu ideal a partir de qualquer coisa que contradiga os instintos de preservação de uma vida forte; corrompeu até mesmo as faculdades daquelas naturezas mais espirituais, ensinando as pessoas a considerar os valores espirituais mais elevados pecaminosos, enganosos, e como tentações. 

O exemplo mais lamentável seria a corrupção de Pascal, o qual acreditava que sua razão havia sido corrompida pelo pecado original, quando na verdade tinha sido corrompida pelo próprio cristianismo!” (Friedrich Nietzsche, The Anti-Christ, Ecce Homo, Twilight of the Idols and Other Writings, ed. Aaron Ridley e Judith Norman [Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press, 2005], p. 5).

 Para Nietzsche, o cristianismo é outra reação dos pobres e fracos, destinada a derrubar e controlar os poderosos por meio da manipulação. Os cristãos se resignaram ao seu destino de escravidão e não têm vontade de se tornar donos do próprio destino. Por isso, de maneira hipócrita, denunciam como pecaminoso o que os poderosos têm e exaltam como virtude o que os cristãos não podem ter, impondo a todos os humanos sua nova moralidade. 

Assim, pelo fato de não poderem dominar os ricos e poderosos por outros meios, os cristãos inventaram um modo de controlar os fortes com sua moralidade. Nessa moralidade cristã, por exemplo, os cristãos converteriam sua inevitável fraqueza e submissão a outros na virtude da obediência. E sua incapacidade de se vingar os levaria a inventar a virtude do perdão. Da mesma forma, projetariam outras virtudes como piedade, amor, reciprocidade e igualdade. 

Não importa quão nobres essas virtudes pareçam ser para muitos, para Nietzsche, a moralidade cristã era inaceitável, irracional e repulsiva, porque, em seu ponto de vista, os cristãos usavam essas virtudes para anular a moralidade do homem forte e nobre deste mundo, para escravizá-lo e até mesmo oprimi-lo. Para Nietzsche, a moralidade cristã mantém as pessoas sob controle, na obscuridade e as torna comuns, não excepcionais.

 Obviamente, a crítica de Nietzsche à moralidade cristã e seu conceito fundamental de mansidão é uma compreensão lamentavelmente errada do cristianismo. A virtude cristã da mansidão não emana da fraqueza, mas do poder, da justiça e do amor divinos. 

Quando Jesus foi levado ao tribunal judaico e um oficial Lhe deu uma bofetada, Jesus exigiu uma resposta por aquele ato injusto (Jo 18:23). Os evangelhos deixam claro que Cristo morreu na cruz não porque Ele não tivesse como escapar (Mt 26:53), mas porque voluntária e amorosamente deu a vida pela nossa salvação (Jo 10:17, 18; 18:4-11; 19:11; Fp 2:6-9). A mansidão cristã não é resultado do medo, e sim do amor. 

Paulo ensinou os cristãos a viver “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor” (Ef 4:2). Ele explicou que nos alegramos com nosso sofrimento e sabemos que “o amor de Deus é derramado em nosso coração” (Rm 5:3-5). Também esclareceu que Deus manifestou Seu amor por nós quando éramos fracos e pecadores (Rm 5:6-8). João afirmou essa verdade bíblica ao declarar: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4:17-21).

 Ao descrever os humanos como fracos, Paulo não depreciou a humanidade, e sim descreveu a realidade da condição humana (ver também Rm 3:26; 7). A Bíblia não considera a fraqueza humana uma luta de classes; ela descreve todos os humanos como desamparados em face do pecado e da morte. 

Além disso, o cristianismo bíblico não deprecia falsamente a humanidade a fim de enganá-la, fazendo com que as pessoas clamem a Deus por graça. Em vez disso, a Bíblia descreve de forma realista a condição pecaminosa dos seres humanos e retrata um Deus que voluntária e amorosamente Se humilhou para salvar a humanidade arrogante e rebelde (Jo 1:11, 12; 3:16).

 Como disse alguém, é preciso força para ser manso! E é preciso poder divino para amar pessoas pecadoras, arrogantes e rebeldes! Talvez um dos exemplos mais memoráveis da mansidão de Jesus tenha sido Sua oração na cruz pelas pessoas que O crucificaram e estavam zombando Dele: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23:34; veja também Mt 12:15-20; At 8:32; 1Pe 2:21-23). A mansidão é parte do fruto do Espírito; é Deus nos capacitando a vencer os desafios deste mundo. 

 

O DIA DA MENTIRA E O SECULO DAS NOTÍCIAS FALSAS



Cada século foi marcado por grandes coisas que ocorreram e que definiram a história da humanidade nesse período.

Século 16 - o século das viagens marítimas
Século 17 - o século da imprensa
Século 18 - o século do vapor
Século 19 - o século da eletricidade
Século 20 - o século da internete
século 21 - o século da informação

Mas o nosso século 21 está sendo caracterizado nas duas primeiras décadas pela desinformação ou as notícias falsas [fakenws].

Isso ocorreu devido ao fenômeno da globalização e da universalização das mídias sociais. Nos séculos anteriores a opinião de alguém para ser divulgada na imprensa, rádio ou TV, passava, e ainda passa por editores e comissões que avaliam o conteúdo a ser divulgado.

Mas com as redes sociais, as opiniões pessoais são divulgadas com liberdade [e isso não é mau] mas se tornam influência sobre os vários segmentos da sociedade.

Os influenciadores das redes sociais [alguns] se utilizam de fakenews, ou de opiniões pessoais não abalizadas por outras pessoas e acabam desinformando. Fazendo do século 21 o século da desinformação.

A mentira, a falsa notícia, a desinformação é marca da existência humana.

Desde a primeira mentira propagada pelo primeiro 'influencer' de todos, Lúcifer, muitas outras mentiras tem sido divulgadas sem a abalização da Palavra de Deus.

É a Palavra de Deus que é o parâmentro para todas as demais coisas e informações. Desde as coisas espirituais, relacionais, emocionais, de saúde, moral e comportamento, as Sagradas Escrituras é a norma e referência da Verdade.

Todo o primeiro de Abril vêm para refletirmos nas mentiras que ouvimos e nas verdades que ignoramos. 

Desde uma das primeiras mentiras divulgadas - "Vocês certamente não morrerão" Gn.3:4pp - muitas outras mentiras foram contadas e influenciam nossas vidas. 

Veja uma lista das maiores mentiras contadas aos humanos no decorrer da história:

1. Deus não é amor - Gn.3:1pp
2. Vocês certamente não morrerão - Gn.3:4pp
3. A Lei de Deus não é o melhor para a humanidade - Dn.7:25
4. Deus abandonou a humanidade - João 1:10
5. Deus é um tirano [Teodicéia] - João 3:16
6. A Lei de Deus foi abolida - Mt.5:17
7. A Bíblia é escrita por seres humanos - 2Tm.3:16
8. Deus não existe - Hb11:6
9. O domingo é o dia santificado por Deus - Mc.2:28
10. Padres podem perdoar pecados - 1Jo2:1,2
11. Maria é a intercessora da humanidade - 1Tm.2:5
12. O perdão pode ser comprado [indulgências] - Ef.2:8
13. A vida surgiu de uma explosão [Big Bang] Gn.1:11
14. O ser humano evoluiu de seres microscópicos - Gn.1:27
15. Jesus não é Deus, foi um homem histórico qualquer - Jo.10:30

Talvez essas sejam as maiores 15 mentiras, falsas notícias, impressas, divulgadas e pregadas pelo mundo afora. Essas 15 mentiras desencadeiam todas as demais mentiras nas esferas filosóficas, políticas, religiosas e públicas da civilização humana.

Divulgue a Verdade.

A Verdade, primariamente, é sobre Deus e Sua Palavra Revelada.

Espalhe essa notícia.

PORQUE EU PRECISO DA IGREJA



Há uma teoria circulando por aí, afirmando que a igreja é uma invenção humana. E que Jesus jamais pretendia ter criado a igreja.

Essa é uma afirmação de pessoas que não leem a Bíblia, e é um ensino falso e perigoso.

Jesus criou a igreja; e Ele mesmo a estabeleceu - "edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" Mateus 16:18.

Essa é apenas uma das declarações de Jesus sobre a igreja; veja que Ele a estava estabelecendo através dos apóstolos, onde Ele mesmo era a pedra fundamental dessa igreja.

Em outra situação Jesus organiza os trâmites espirituais pelos quais a igreja deveria existir, ao dizer - "tudo o que ligarem na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligarem na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também lhes digo que, se dois de vocês, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que vierem a pedir, isso lhes será concedido por meu Pai, que está nos céus" Mateus 18:18,19.

Ou seja, Jesus não só criou a igreja, mas também a organizou. 

Por todo o Novo Testamento encontramos orientações sobre a importância da convivência com os crentes no ambiente da adoração da igreja.

Neste período de pandemia onde houveram as restrições para as reuniões da igreja, muitos abandonaram a frequência dos cultos e deixaram o convívio, o relacionamento entre os crentes.

Os que abandonaram os cultos estão confrontando um dos conselhos Divinos no Novo Testamento - "Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima” Hebreus 10:25.

A frequência aos cultos, e a convivência dos crentes é fundamental para o preparo para a Segunda Vinda de Jesus.

E o conselho bíblico é "façamos admoestações", ou corrija aqueles que imaginam poderem viver sozinhos nessa caminhada espiritual.

Jesus tinha um propósito ao criar o ambiente de reuniões das igrejas, e o convívio entre os crentes. Nenhuma outra fórmula pode substituir esse formato dos cultos e encontros entre os crentes.

Os crentes que imaginam que assistindo cultos virtuais, ou sermões na TV e internet, estariam se nutrindo, cometem um terrível engano, e podem estar se comprometendo sua saúde espiritual.

É plano de Deus que os crentes se encontrem pessoalmente, saibam das suas lutas, orem uns pelos os outros, se visitem, troquem experiências e testemunhos etc.

O ambiente do culto virtual jamais vai dar essas experiências ao crente que fica em casa. Os cultos virtuais apenas INFORMARÃO o crente. Mas a experiência de ir a igreja estará TRANSFORMANDO o crente e o amadurecendo espiritualmente.

Você precisa da experiência da igreja; você precisa da experiência dos cultos.

Os crentes que se ausentam dos cultos perdem sempre algo. Jesus mesmo disse - "onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” Mateus 18:20; sendo assim, quando estamos reunidos, estamos na presença de Cristo.

E o apóstolo Paulo afirma nesse sentido - "vocês são o corpo de Cristo e, individualmente, membros desse corpo” 1 Coríntios 12:27. A igreja assim, não existe particionada, mas unida e reunida.

O crente deve entender que a igreja é um organismo vivo, onde Jesus “Ele é a cabeça do corpo, da igreja” Colossenses 1:18. E esse organismo é vivo, e está dentro de sistema que é o ambiente das reuniões e encontros. Jesus é a cabeça e nós os membros desse corpo; não existe ligação fora do sistema do corpo, que é a igreja reunida.

Os crentes que tentam viver fora desta forma, não crescem devidamente. São crentes imaturos e com distorções espirituais. Pois a verdadeira nutrição e crescimento somente com a Cabeça que é Cristo, e dentro do corpo que é a igreja.

Sendo assim, frequente os cultos da igreja, todos os cultos. Jesus está presente em todos eles - seja no culto de domingo, ou no culto de quarta-feira. Não se limite só aos cultos de sábado. Aqueles crentes que frequentam todos os cultos, são nutridos três vezes mais.

Paulo ainda diz sobre a igreja, que ela é "casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” 1 Timóteo 3:15.

Assim meu amado irmão e irmã, não abandone a igreja, ainda mais nos dias que vivemos, que antecedem a Segunda Vinda de Jesus.


POR QUE DEUS PERMITIU A PANDEMIA

 Deus não enviou esse vírus como um castigo às pessoas deste planeta. 

Milhões de pessoas já morreram e milhares continuam a morrer todos os dias, mas essa não é a vontade de Deus.

Através da Bíblia Deus diz - "não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos! Por que vocês haveriam de morrer" Ezequiel 33:11.

Deus está interessado no bem estar da humanidade.

Nem tudo que acontece é castigo de Deus, mas na maioria das vezes é consequência de nossas escolhas.

No caso dessa Pandemia por um vírus, o Covid 19, é uma consequência de uma contaminação.

O Mandamento

Na Bíblia há leis de saúde em uma delas em específico orienta a nós humanos a não ingerir carne de animais imundos. Essas regras de saúde estão registradas em Levítico 11, um dos livros da Bíblia.

Ali há uma distinção de animais limpos e imundos, e o animal que os cientistas afirmam ser o 'reservatório' desse vírus é o morcego. Leia aqui O  morcego é um dos animais alistados como imundos e transmissores de doenças no livro de Levítico (11:19up).

Quando a pandemia é vista deste ângulo, como uma consequência dos mandamentos da lei de Deus que foram transgredidos, entendemos que Deus orientou os seres humanos previamente, para que não estivessem passando por esse tipo de sofrimento.

Isso ocorre com as principais epidemias do planeta - AIDS, SARS, Ebola, Gripe, Resfriado etc. Todas essas doenças e uma dezena de outras são de origem de animais.

Deus não é o responsável

Não era a vontade de Deus que milhões de pessoas morressem em sofrimento e longe de seus familiares. A vontade de Deus é a felicidade humana. Mas nós humanos insistimos em viver de uma forma alienada das revelações bíblicas. E desprezando essas revelações colocamos em risco nossa própria vida.

O único responsável por essa terrível doença é o próprio ser humano. 

E Deus no final do relato de Levítico 11, diz a nós - "Não se façam abomináveis por nenhuma dessas criaturas, nem se contaminem por meio delas, para que vocês não fiquem impuros” Levítico 11:43.

O conceito de contaminação só veio surgir no século 19 com o avanço do conhecimento da microbiologia, mas aqui em Levítico, Deus cuidadosamente nos alerta sobre esse assunto.

Se nós mudarmos a postura e seguirmos as orientações da Palavra de Deus, teremos de volta a ordem e a paz no planeta. Deus diz - "Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês, diz o Senhor. São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança .Então vocês me invocarão, se aproximarão de mim em oração, e eu os ouvirei. Vocês me buscarão e me acharão quando me buscarem de todo o coração. Serei achado por vocês, diz o Senhor, e farei com que mude a sorte de vocês” Jeremias 29:11-14.

A minha reponsabilidade individual

A revelação bíblica traça um prognóstico ruim para o fim da humanidade; o Apocalipse relata terríveis pragas que irão surgir em um futuro próximo.

A pandemia atual é apenas um sinal da Segunda Vinda de Jesus (Lucas 21:11), mas as pragas do Apocalipse (16:11) serão mais impactantes que os sinais que vivemos hoje.

Nosso planeta não irá se voltar para Deus e parar de consumir a carne de animais imundos. Mas a responsabilidade é individual agora.

Você pode se decidir em acreditar em Deus e admitir a Palavra de Deus orientar sua vida. Procure conhecer a vontade de Deus, e obedecer aos mandamentos que estão ali.

A Bíblia diz sobre as pessoas que fazem isso - “Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” Apocalipse 1:3.

A felicidade e saúde é uma responsabilidade sua, em obedecer a Palavra de Deus. Creia nisto!

Leia também Pandemia - A Origem

O HISTORICISMO DAS 70 SEMANAS DE DANIEL 9


 As indicações de tempo fornecidas nos primeiros versículos dos capítulos 8 e 9 do livro de Daniel revelam que houve um espaço de cerca de dez anos entre esses dois relatos. 

Daniel não havia entendido especificamente a profecia de tempo dada em 8:14. E o início do capítulo 9 é o relato de sua oração pedindo entendimento. Até que uma anjo vêm [9:22] para lhe instruir sobre o significado da profecia;

A profecia [8:14] era sobre o santuário e a purificação; todas as interpretações que fogem deste cenário se tornam equivocadas.

O que significaria a afirmação “o santuário será purificado”, sendo que o santuário terrestre não existiria mais no tempo do cumprimento da profecia? O que poderia “contaminar” o santuário no Céu? O registro de nossos pecados, conforme era apontado nos símbolos do santuário terrestre. No ritual diário, o sangue do animal era aspergido no véu, contaminando o santuário com o “registro” do pecado que havia sido perdoado. Uma vez no ano, no dia da expiação, ou Yom Kippur, o próprio santuário era purificado dos registros de pecado, tendo aquela cortina removida. O santuário celeste também será finalmente purificado quando os próprios registros dos pecados forem eliminados após o juízo final.

Por que a purificação do santuário era uma boa notícia para Daniel e é para todos os cristãos? (Hb 4:14-16; 8:1, 2; 1Jo 2:1). Em Daniel 9:24, ao começar a explicar as 2.300 tardes e manhãs (anos literais), o anjo disse que 70 semanas de anos (490 anos) seriam “cortadas” ou “separadas” para o povo judeu. Essa seria uma porção de tempo menor dentro da profecia de longo tempo. Conforme lemos nesse mesmo verso, esse período menor serviria para cumprir seis propósitos. Discuta sobre o significado e a importância de cada um deles:

  1. “Cessar a transgressão”
  2. “dar fim aos pecados”
  3. “expiar a iniquidade”
  4. “trazer a justiça eterna”
  5. “selar a visão e a profecia” (isso quer dizer que, se os detalhes da profecia de 70 semanas de anos se cumprissem, a visão e a profecia estariam “seladas”, ou teriam uma “garantia” de seu cumprimento total)
  6. “ungir o Santo dos Santos” (isso pode indicar o batismo de Jesus, o “Ungido, o Príncipe” do verso seguinte; Ele seria o “santo dos santos” em referência. Mas pode também ser uma indicação de que o próprio lugar santíssimo do santuário celeste seria “ungido”, ou “inaugurado”, com a morte, ressurreição e ascensão de Jesus ao Céu para interceder por nós. Ver nota no fim)

De acordo com a explicação do anjo em 9:25, o ponto de partida para a contagem dos 2.300 anos seria a “ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”, a qual sabemos foi emitida no ano 457 a.C. Portanto, ao contarmos os 2.300 anos a partir dessa data (sem contar o zero, pois não houve nenhum “ano zero”), chegamos ao ano 1844. Ao sabermos que a purificação do santuário começou há mais de 170 anos, como deve ser o nosso procedimento durante este tempo final em que vivemos? (Veja Ap 14:6, 7.)

 Mesmo sendo tão explícita na Bíblia (Êx 25:40; 26:30; Hb 8:1, 5; 9:1, 9, 11, 12, 23-25; etc.) essa doutrina enfrenta tanta oposição, até mesmo de pessoas sinceras. Conforme 1 Pedro 3:15, você deve saber explicar a razão de sua fé na doutrina do santuário. Se não, “considera pois a coisa, e entende a visão” [Dn 9:23]! Peça ajuda ao Senhor Jesus, pois Ele mesmo disse que precisamos entender o livro de Daniel [Mt 24:15; Mc 13:14].)

Fonte: Criacionismo - Outra Leitura