Em 600 cinemas será exibido o filme que tem sido considerado a melhor expressão do que é a violência policial e marginal na cidade do Rio de Janeiro.
Num misto de ação e informação o filme se utiliza da violência explícita para ‘protestar’ contra a própria violência na capital carioca.
Em entrevista coletiva para o lançamento de "Tropa de Elite 2", no Rio de Janeiro, o diretor José Padilha disse que seu filme não exagera ao retratar as mazelas da polícia carioca. Para ele, a realidade é ainda pior do que a ficção. "O importante é trazer à tona o problema das milícias", disse.
O filme se tornou uma sensação. Isto porque o filme brasileiro não tem os efeitos especiais de Hollywood, mas tem a violência – e isso é tão lucrativo quanto os efeitos especiais.
Um alerta aos cristãos que se preocupam com sua espiritualidade – não se permitam seduzir com a coisas vis e baixas deste mundo. Violência nunca foi e nunca será diversão.
“Satanás está usando todos os meios para tornar o crime e vícios degradantes populares. Não podemos andar nas ruas de nossas cidades sem encontrar chocantes notícias de crimes que serão contados e recontados nos romances e no teatro. A mente é educada para familiarizar-se com o pecado. A conduta seguida pelos baixos e vis é mantida diante do povo pelos periódicos do dia, e tudo que pode despertar a paixão é posto diante deles em agitadas histórias”. LA, 406
Repórteres de Portugal perguntavam insistentemente se a imagem de um Rio de Janeiro violento e corrupto não poderia interferir negativamente no turismo brasileiro, justamente no momento mais promissor, com a realização da Copa do Mundo de 2014.
Aos jornalistas portugueses, o diretor de Tropa disse que seu compromisso é “com as pessoas que vão assistir ao filme, não com o turismo”, e foi ajudado pelo ator protagonista do filme Wagner Moura – “Aqui dentro o filme tem a identificação do brasileiro que conhece este quadro, mas lá fora pode provocar perplexidade”, respondeu o ator.
O preço da má propaganda no exterior e nas mentes dos adolescentes e jovens que serão influenciados pela violência é superado pelo preço da fama pessoal e do lucro direto com a exibição do filme.
Eu não assisti Tropa de Elite 1.
Não assistirei Tropa de Elite 2.
Me recuso como brasileiro a financiar a industria da violência.
Me recuso como cristão a forçar minha consciência a se divertir com o crime, homicídio, extorsão e crueldade.
Um comentário:
Sou cristão, mas não sou iludido. É um filme que trata sobre a infeliz realidade do mundo em que vivemos !!!
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