O PODER NAS MÃOS DO INTERNAUTA


Os recentes eventos criados no ambiente das redes sociais demonstram como o cidadão comum, o internauta, pode estabelecer a notícia, o que se conversa e até gerar celebridades instantâneas (mesmo sem querer... querendo).

O Twitter recentemente foi palco de um dos maiores assuntos comentados nesta rede social. Uma frase mal colocada em um comercial por um empresário paraibano foi “esculachada” pelos internautas e deu origem a ‘Tag’ – Menos a Luíza que está no Canadá.

O pai da garota não imaginava que os internautas cinicamente iriam reproduzir sua fala de centenas de formas, debochando da atitude  dele em mencionar que a filha estava fora do país.

O que produziu esse fenômeno viral da internet?

Entender se torna importante porque descreveria o que gera o fenômeno “viral”; outros simplesmente querem saber apenas porque algo tão banal foi valorizado.

Não é falta de inteligência; os internautas ao contrário são muito ágeis e críticos. Se tivéssemos que classificar, talvez seja excesso de cinismo.

Os internautas acharam abusivo a fala de Gerardo, o empresário paraibano, em citar que a filha estava no Canadá; no pensamento do internauta (e talvez de muitos outros) era desnecessário essa frase em um comercial televisivo.

Aqui surgiu o cinismo, a ironia, o deboche e dezenas de outras atitudes nas frases do twitter.

Simplesmente foi uma “curtição”, uma brincadeira cínica.

Quem acompanha os assuntos do momento revelado pelas ‘Tags’ na rede social, percebe que há muitos assuntos irrelevantes que são apenas ‘gozações’, ‘zueira’ como muitos dos internautas classificam – eles só querem rir das piadas a nível nacional.

Todo internauta no território nacional pode opinar, e é divertido (pensam) ler as diferentes idéias e manifestações.

O Twitter é um cabedal dos pensamentos humanos a nível nacional e até mundial. Você lê a opinião de ‘todo mundo’.

Não é falta de inteligência, pelo contrário, não são todos que conseguem se expressar com 70 caracteres, e ainda com cinismo. É uma arte. É uma revolução do século 21 – a Primavera Árabe é uma destas revoluções, e foi gerada no Twitter e Facebook.

Este é um poder colossal, o poder do povo, do internauta. Eles determinam o assunto e o pensamento do dia. Seja banalidade ou política, o que é gerados nestas redes sociais possui uma influência determinante.

A TV, o maior meio de comunicação do planeta, já tem sua pauta gerada pelo que o Twitter ou Facebook determina. Daí a reação de alguns apresentadores dizendo ser ‘falta de inteligência’... burrice de quem não reconhece que algo está acontecendo e que isso é relevante.

Não se trata de desvendar o fenômeno para aproveitar essa energia ‘viral’ para nossos interesses; se trata de entender como a mente do século 21 pensa e reage, e alcança-la através do Evangelho.

Por que o Evangelho é poder.

O que seria se o internauta cristão conjugasse esses dois 'poderes'?

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