O entretenimento não tem limites em nosso século; os filmes de forma
específica estão cada vez mais violentos, com elementos de pornografia e
requintes de maldade.
Mas Deadpool vai além da violência. Separei comentários de quem já assistiu o filme, para que você tenha idéia do que está se passando nas telas do cinema e não cometa o erro de assistir.
“O filme Deadpool acabou de estrear e está sendo considerado violento,
sarcástico ao extremo e promíscuo demais. Isso tem causado uma série de
censuras e banimentos do filme em alguns países.
Depois de ser banido na China e censurado, com direito a cortes, na
Índia, o filme entrou para a lista negra do Uzberquistão, por conta de
“preocupações éticas“, conforme o The Hollywood Reporter. Caso alguém do país
queira ver o filme, terá que fazer uma pequena viagem, tendo em vista que o
filme será banido dos cinemas e não deve ser lançado em home media (DVDs e
Blu-Ray).
Baseado no menos convencional anti-herói da Marvel Comics, Deadpool contará
a história de origem do ex-Agente das Forças Especiais, Wade Wilson. Após ser
cobaia em um experimento ilegal, recebe incríveis poderes de regeneração e
adota o alter-ego de Deadpool.
Armado com suas novas habilidades e um senso de humor sombrio e deturpado,
Deadpool está a procura do homem que quase destruiu sua vida”
Fonte: UOL
“Deadpool não é um herói, é um anti-herói. É um anti-herói da Marvel
famoso pela sua “irreverência” e que possui o poder de se regenerar. Seu filme
está fazendo um grande sucesso e quebrou alguns recordes de bilheteria, e o
fato de um anti-herói estar sendo tão bem sucedido diz muito sobre a nossa
atual cultura.
“Deadpool contém uma boa dose de cenas de sexo (sua namorada era
prostituta e ele é tido no filme como um “viciado em prostitutas”). Contém
cenas de nudez frontal (em uma cena numa boate de striptease). Deadpool contém
referências “cômicas” ao vício da masturbação do início ao fim do filme (ele
não esconde que isso é um passatempo para ele, e volta nesse tópico várias
vezes ao longo do filme, chegando mesmo a aparecer por alguns segundos na telas
o “herói” se “entretendo”).
Não é apenas o apelo sexual do filme que é questionável. No ápice do
filme, Deadpool está com uma arma apontada para a cabeça do vilão e Colossus,
um X-Man, começa um discurso sobre o heroísmo, chamando sua atenção para que
não desperdice a chance de poupar um inimigo e agir como um herói. E Deadpool
simplesmente não espera Colossus terminar de falar e estoura a cabeça do seu
inimigo, arrancando muitas risadas da plateia e dizendo ao Colossus: “Você não
parava a lenga lenga!”. No clima cômico do filme, talvez tenha passado
despercebido para muitos, mas o personagem acaba ridicularizando a misericórdia.
Vamos nos ater a um ponto: as diversas piadinhas aludindo à
masturbação. Diante da tela, no calor do momento, podemos estar rindo com o
público dos comentários “sujinhos” de Deadpool... sabemos o que é a realidade.
Sabemos que é um pecado que vicia muitos, altera o cérebro e a maneira de
olharmos as mulheres e a forma que nos relacionamos com elas. Que é um pecado
mortal, que mata a alma, destrói nossa capacidade de amar plenamente e nos
separa da graça de Deus. Estamos rindo de algo que leva pro inferno.
Sinceramente, isso é saudável?
Não queremos aqui impor uma lei; dizer “não assistam Deadpool se vocês
são [cristãos]”. Devemos nos propor uma reflexão mais profunda: Por que eu, no
momento de consumir livros, filmes, séries, música e entretenimento… deixo de
lado minha moralidade? Por que me atrai piadinhas sujas, por que não me
incomoda histórias onde sexo casual é apenas uma anedota divertidinha, que dá
margem a piadas, como algo que “faz parte da vida”?
Por que, em suma, eu rio do que desagrada a Deus? Sabemos que a um
cristão não convém certas coisas, como assistir a alguns filmes ou ouvir certas
músicas. Mas o que devemos examinar é: Por que a ideia de renunciar a isso me
incomoda? Por que me faz falta essa forma de entretenimento? Por que isso me
atrai?
Irmãos de apostolado, nossa cruzada é pela pureza! Mostrar ao mundo que
o homem não é uma besta. Então que possamos nos revestir de Cristo e deixar que
Ele nos conquiste. Não queremos apenas renunciar a certas formas de entretenimento.
Queremos desprezá-las! Que nosso coração seja atraído pela pureza e seja
repelido pelo que é pecaminoso. Assim o jugo será suave e o fardo leve. Que em
todas as coisas Cristo reine em nossas vidas. Incluindo nossos divertimentos.”
Blog Homem Catolico
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