A ESTRELA DE BELÉM



Ao Jesus nascer aqui neste planeta, um comissão de anjos foi enviada para anunciar e celebrar com os homens o grande evento do plano da salvação – o nascimento do Salvador.

Esse grupo de anjos se materializou através de uma estrela na atmosfera terrestre, assim anunciou a profecia de Nm 24:17, que astrônomos pagãos interpretaram como o anuncio da vinda do rei judaico.

Por dias esses anjos guiaram os primitivos cientistas das estrelas até a Judéia para fazê-los encontrar com o rei messiânico recém nascido.

Os anjos também foram comissionados a anunciar em Jerusalém o grande evento; passaram por cima da cidade e seus principais centros religiosos – o templo e o sinédrio – mas nenhum preparativo ou nenhum sinal foi visto. Os anjos procuraram entre o povo escolhido alguém aos quais poderiam se anunciar e apresentar o cumprimento da profecia, mas inutilmente... ninguém esperava o salvador ou tinha conhecimento dos tempos em que estavam.

Quando o grupo celestial de anjos estavam para se retirar de Jerusalém encontraram alguns pastores nas colinas que durante sua jornada de trabalho falavam e oravam pelo Messias profetizado. Ali desceram e anunciaram de forma espetacular o nascimento do Salvador. Por dois séculos Deus havia se silenciado, mas agora ao se revelar de forma grandiosa e magnífica, só um grupo inculto de pastores estavam prontos para receber a tão almejada revelação.

Os anjos se permitem deixar ver e um brilho fenomenal ilumina as colinas de Jerusalém, deixando os pastores extasiados diante de tal manifestação gloriosa; ouvem o glorioso cântico e o anúncio do tão almejado Messias. E ao serem deixados novamente na escuridão da noite, se precipitam colina abaixo para anunciar aos moradores de Jerusalém o ocorrido. Após isso se dirigem até a pequena Belém e ali tem contemplam extasiados o Messias encarnado.

A estrela de Belém cumpre a sua missão – o Messias está anunciado e apresentado aos que diligentemente atestavam nas Escrituras a sua vinda. Dois grupos foram privilegiados, os ilustres cientistas pagãos e os humildes pastores de Jerusalém.

Assim ocorrem em nossos dias. Estamos nos dias da segunda vinda, e assim como ocorreu na primeira parousia, agora o Espírito é enviado a selar aqueles que estão aguardando o Salvador vindouro.

Imagino que o Maravilhoso Espírito passa pelo planeta e procura os seus escolhidos que “esperam e amam a segunda vinda”, e encontra bilhões de pessoas absortas em compras, vendas, correrias, festas e entretenimento.

Outras, como alguns cristãos, estão endurecidos pela incredulidade e extremismo. Deus espera que suas casas sejam ouvidas neste natal as musicas de natal, anunciando o Salvador Jesus, mas por causa da dureza de seus corações, suas casas estarão sem festa, sem luzes e quietas para o mundo.

Em meio aos grandes metrópoles e também nas pequenas cidades do campo encontrar-se-ão famílias que estarão com suas casas cheias de luzes e cantos de natal, orando e almejando o retorno do Salvador Jesus. A estes será dado o privilégio de ver o Salvador vindouro nas nuvens dos céus e mais – ir com ele nas nuvens para o reino eterno.

A história se repete. Os eventos da estrela de Belém estão se repetindo em nossos dias. Anjos são comissionados; o Espírito Santo está a vasculhar o planeta azul, e um grande evento está prestes a ocorrer.

Como aquele pequeno grupo de pastores nas colinas, devem hoje os que esperam a parousia, aguardar em estudo e oração, almejando o tão sonhado “dia do Senhor” em que Ele virá em glória e majestade buscar os seus filhos para o lar eterno.

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