O Livro de Salmos é chamado pelos rabinos judeus como a segunda Lei ou segunda Torah.
Se a Bíblia é a Palavra de Deus, os Salmos são a palavra dos homens a Deus.
No seu primeiro capítulo, no seu primeiro verso este livro descreve onde caminha o homem feliz ou o justo.
“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!” Salmos 1:1 NVI
Conselho, conduta e ambiente – essa é a premissa deste verso bíblico e que se torna um princípio cristão.
Alguns justificam que Jesus ia em todos os lugares, frequentava festas e foi chamado de ‘comilão e beberrão’ (Mt 11:19) pelos fariseus, por sua liberdade no espírito.
O que é ignorado nesta interpretação apressada, é que os publicanos eram judeus e não romanos pagãos. Jesus não frequentava os ambientes dos soldados romanos ou da corte dos governadores.
As festas dos publicanos era dentro do ambiente judaico, embora ignorassem muito dos excessos das regras dos fariseus. Não havia paganismo no ambiente dos publicanos.
A crítica dos fariseus era mais perfeccionismo do que pecado em si mesmo.
Jesus era criterioso nos locais que frequentava. Os evangelhos não descrevem Jesus nas festas pagãs dos romanos, nos anfiteatros de cidades gregas de Decápolis (as 10 cidades).
Cafarnaum era uma cidade grega, embora em solo palestino; era a cidade que Jesus escolheu para se instalar. Nem por isso os eventos, ambientes e companhia dos pagãos seduziu Jesus.
Não vemos Jesus assistindo a luta dos gladiadores, corridas de cavalos, o teatro – que era muito popular na cultura helenística.
Ser cristão é ser como Cristo.
Muitos hoje não merecem o título de cristãos, talvez propriamente o de mundanos, porque vivem os prazeres e nos ambientes deste mundo.
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