E-MAIL DISCRETO
Imagine se Paulo ao escrever suas cartas se referisse as pessoas e aos fatos como nós hoje fazemos através de nossos emails, bilhetes e cartas... Quanta confusão haveria, no lugar de edificação, confiança e estímulo.
A forma como os escritores bíblicos editaram suas mensagens é muito interessante. Eles foram inspirados pelo Espirito Santo, mas havia muito de bom senso, irmandade e amor cristão.
A carta aos coríntios seria um escandaloso documento se Paulo simplesmente usasse de sua humanidade crítica. Se em sua igreja houvesse incesto, imoralidade sexual, brigas judiciais e confusão na hora dos cultos, como você se dirigiria a eles por email? “Beltrano aos imorais de Coríntios. Vocês não tem vergonha? Como permitem que pessoas pratique essas imoralidades ai? Elouqueceram?”
Paulo apesar de todos os fatos e escandalosos relatos se referiu a eles como: “à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos... em tudo, fostes enriquecidos NEle, em toda a palavra e em todo o conhecimento...”
Sim, claro, Paulo foi inspirado e era pastor deles... mas isso faz diferença quando queremos nos dirigir às pessoas para corrigi-las ou ergue-las da situação que se encontram?
Imagine se Pedro ao se referir a Paulo (um erudito) criticasse de forma aberta ao apostolo dos gentios, como uma pessoa que fala para ‘se aparecer’, que não há como entender – “porque colocaram esse infeliz para pregar...”.
A forma como eles se tratavam nas cartas, e como eles cuidavam em seus relacionamentos é um exemplo como devemos nos considerar e tratar uns aos outros.
Os evangelhos de Mateus, Lucas e João tratam de forma sincera, mas educada, os erros de Pedro. Apesar de relatar os fatos como o foram, nenhuma crítica é feita.
João finalizou o vergonhoso relato da incredulidade de Tomé com uma frase que nenhum deles (nem Pedro) haviam declarado nos 3 anos e meio de convivência. Tomé na sua incredulidade é imortalizado nos evangelhos pela feliz declaração da Divindade de Jesus.
Tomé na sua incredulidade é descrito no último evangelho como o único a confessar a Jesus como Ele realmente o era – o Deus vivo – “Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!”
Se você perceber, a Bíblia toda é assim – sempre destacando o melhor das pessoas.
Faça o mesmo hoje. Promova este tipo de atitude no convívio de sua igreja.
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