PARTICIPAR DO HALLOWEEN É PECADO?

Halloween é uma festa recente no mundo Ocidental. É uma das mais populares nos EUA , perdendo apenas para o Natal, mas ainda um modismo no Brasil.

Halloween é a comemoração do Dia das Bruxas; ele era originalmente um feriado pagão, homenageando os mortos nos EUA. Halloween foi referido como ‘All Hallows Eve’ - “véspera de Todos os Santos”, que foi criado pelos cristãos para converter os pagãos e é comemorado em 1 º de novembro.

Halloween tem suas origens no antigo festival celta conhecida como Samhain ( pronuncia-se "sah -win" ) .O festival de Samhain é uma celebração do fim da época de colheita na cultura gaélica .

Samhain era um tempo usado pelos antigos pagãos para fazer um balanço de suprimentos e se preparar para o inverno. Os antigos celtas acreditavam que em 31 de outubro, as fronteiras entre os mundos dos vivos e dos mortos e sobrepostas a falecidos voltaria à vida e causar estragos como doença ou colheitas danificadas.

Entre 1717 e 1770, um milhão de escoses e irlandeses emigraram para a América; e depois a Grande Fome da Irlanda trouxe mais um milhão de imigrantes entre 1845-1849. Britânicos e irlandeses de imigração nos Estados Unidos atingiu o pico em 1880.

Ritualizada nesta época como costume irlandês, o Halloween era praticamente desconhecido na América.

Foi associado ao ‘Dia das Bruxas’ porque os protestantes puritanos perseguiam e queimavam nas fogueiras os irlandeses que tinham o hábito do ocultismo. Grandes perseguições nestes dias de festas eram feitas pelos puritanos.

Associada com a indústria dos filmes de terror, na década de 70 se tornou um modismo pós-moderno.

A grande questão é se esses modismos afetam a espiritualidade dos crentes que participam dessas festas e brincadeiras em nossos dias.

Na minha opinião afeta e nos tira a identidade.

Quem participa do Halloween são pessoas de cosmovisão pagã. Essa festa não tem origem no cristianismo e sim na cultura mundana.

Muitos irão se surpreender no Dia do Juízo com a declaração de Jesus – “Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” Mateus 7.23.

A iniquidade é o ‘mau desejo’; tecnicamente não é pecado, mas é o mau desejo de se assemelhar ao mundo e aos seus costumes.

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” 1 João 2:15.

Há costumes que são intrinsecamente ‘mundanos’; o Halloween é mundano e pagão.

Os pais cristãos que permitem que seus filhos participem destas 'brincadeiras' estão preparando a mente de seus filhos para rejeitarem os princípios cristãos. Todo costume mundano, pagão, tira a identidade cristã do indivíduo.

Quer fazer festa? Repita as festas judaicas do passado! Apesar de todas elas alcançarem um cumprimento em Jesus Cristo, seria mais coerente fazermos festas temáticas baseadas na cultura judaica, já que todos somos de uma cosmovisão judaico-cristã.

Leia também A Origem Pagã do Halloween

ESTÁDIOS DE FUTEBOL - AMBIENTE PARA CRISTÃO?


Faltando 8 meses para a Copa do Mundo, é um bom momento para refletir sobre o hábito de ir a estádios de futebol.

Recentemente um adolescente morreu na Bolívia em um estádio de futebol. Seria esse um lugar ideal para o cristão se divertir?

Palavrões, drogas (alcool), brigas, rivalidade e muita agitação são marcas deste tipo de ambiente.

Não há como um cristão estar em um ambiente como este e permanecer na sua integridade espiritual.

 “Os verdadeiros seguidores de Cristo, terão sacrifícios a fazer. Fugirão dos lugares de diversão mundanas, pois não encontram a Jesus ali”. Mensagens aos Jovens, 376

“Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios; nem se detém no caminho dos 
pecadores; e nem se assenta na roda dos escarnecedores" Salmo 1.1.

Salmo 1:1

MUSICA MUNDANA OU DE OUTRO MUNDO?


A Sertaneja Paula Fernandes revelou durante o programa 'Show Busineses' da TV Bandeirantes que é espírita e 'nunca compõem suas músicas sozinhas'.

O espiritismo admite a comunicação com o mundo espiritual e o contato com os mortos. Que tipo de inspiração suas músicas trariam para a mente dos seus ouvintes?

O uso de 'músicas mundanas' por cristãos sempre foi contestada pela igreja e depois desta declaração a situação se tornou mais evidente.

Aliás as músicas do gênero rock sempre tiveram seu compositores relacionados a satanismo e outras situações duvidosas.

O livro Mensagens aos Jovens na pág.295 afirma: "Satanás não faz objeções à música, uma vez que a possa tornar um caminho de acesso à mente dos jovens".

INFERNO - UMA VISÃO NÃO BÍBLICA

Em A Divina Comédia, o poeta italiano apresenta na forma de poema uma descrição detalhada do Inferno, do Purgatório e do Paraíso. No Inferno, Dante, guiado pelo poeta Virgílio, percorre locais onde os pecadores enfrentam punições pelo que fizeram em vida.
A pedido da BBC, o escritor e historiador Stephen Tomkin listou dez curiosidades sobre o inferno, de acordo com o descrito por Dante e outros artistas.
1 – O inferno tem formato de cone
De acordo com a descrição de Dante, o inferno consiste em nove círculos concêntricos que se afunilam conforme ficam mais profundos, até chegarem ao centro da Terra. Para qual deles você é enviado depende do pecado cometido, com círculos destinados aos glutões, hereges e fraudadores. Sobre o ponto central superior, na superfície terrestre, está Jerusalém.
O rio Aqueronte corre por todo o inferno, separando-o do mundo exterior. Fora do inferno, mas também sofrendo punição, estão as pessoas que nunca fizeram nada de bom nem de mal. Elas são penalizadas pela neutralidade, vagando por toda a eternidade sendo picadas por vespas e tendo o sangue bebido por larvas.
2 – O inferno é diversificado

Dante Alighieri, autor de 'A Divina Comédia'
A imagem moderna do inferno, com chamas e labaredas de fogo como punições universais para todos, é bastante moderada quanto comparada às versões medievais. A concepção atual é provavelmente um legado do poeta inglês John Milton (1608-1674), cujo poema épico Paraíso Perdido retrata em detalhes um inferno da época de Adão e Eva, descrito como "uma grande fornalha" cujas chamas oferecem "nenhuma luz, mas sim escuridão visível".
Já o inferno medieval descrito por Dante na literatura e pelo holandês Hieronymus Bosch (1450-1516) na pintura não é um ambiente estático. As punições são variadas e se aplicam conforme os pecados cometidos. Para o poeta italiano, os semeadores da discórdia são cortados em pedaços, e os suicidas vivem como árvores pelo fim dos tempos. Aduladores nadam em mares de excrementos e traidores são condenados a terem suas cabeças comidas por aqueles que traíram. O pintor holandês mostra pessoas sendo excretadas por monstros e homens sendo forçados a se casarem com porcos.
3 – O inferno fica abaixo da terra
Na Idade Média havia o senso comum de que o inferno estava localizado no subterrâneo terrestre, e havia lendas de pessoas que chegaram a ver sua fumaça saindo através de buracos no chão. Dante estava de acordo e por isso sua concepção coloca Satã na parte mais profunda do inferno, o nono círculo. Na versão de Milton, no entanto, o inferno é distante da Terra, vista como um lugar puro e perfeito, que não comportaria o centro da maldade.
4 – O inferno pode congelar
Na verdade, o inferno é descrito como escaldante, sobretudo na versão de Milton, que descreve colinas, cavernas, praias e pântanos de fogo. Dante mostra um rio de sangue fervente repleto de pessoas culpadas por carnificinas, piras de fogo para os hereges e um deserto onde chove fagulhas de fogo sobre pessoas que cometeram blasfêmias e homossexuais.
Entretanto, para Dante, o demônio está imerso em gelo até a cintura e sempre enfrenta frio, mesmo no calor do inferno. Apesar de todo o fogo, Milton também diz que em algumas regiões do inferno há gelo, neve, granizo e ventania.
5 – O inferno é outras pessoas (e elas são reais)

Inferno da obra de Milton tinha apenas demônios
O inferno de Milton, nos tempos de Adão e Eva, ainda não tem nenhum habitante, apenas demônios. Mas Dante vê muitos papas no inferno, incluindo Anastácio 2º (que viveu no século 5º), por heresia, e Nicolau 3º (do século 13) pelo pecado de compra de cargos na hierarquia na igreja.
O teólogo Erasmo de Roterdã (1466-1536) escreveu um diálogo chamado Júlio Excluído, onde o papa Júlio 2º (1443-1513) tem sua entrada no paraíso rudemente recusada. Michelangelo (1475-1564), em seu afresco O Juízo Final, na Capela Sistina, mostra pessoas reais sendo puxadas para o inferno, entre elas um assessor papal, Biagio de Cesena, que se opôs à intenção do artista de incluir nudez em seus trabalhos e é mostrado tendo os genitais comidos por uma serpente. Dante também coloca no inferno uma série de pessoas que realmente existiram, entre elas alguns amigos, e os famosos traidores Cássio, Brutus e Judas.
6 – O inferno abriga criaturas fictícias
O inferno está cheio de criaturas dos mitos pagãos. Dante vê centauros, o minotauro e o cachorro de três cabeças, Cérbero. Michelangelo inclui Caronte, o barqueiro dos rios Estige e Aqueronte que leva as almas dos pecadores para o inferno. Milton vê a medusa e hidras nas profundezas.
7 – O inferno é um pandemônio
O pandemônio ("todos os demônios"), embora tenha recebido ao longo do tempo a definição de um caos barulhento, é uma palavra inventada por Milton para a capital do inferno, onde Satã e seus seguidores se reúnem em seu Parlamento infernal.
8 – O inferno tem portões
O portão do inferno de Dante tem a famosa inscrição "abandone toda esperança aquele que por aqui entrar". Menos famosas são as outras oito linhas do texto, que incluem a alegação de que o interior foi criado pela "mais alta sabedoria e amor primordial". Para Milton, há nove portões: três de bronze, três de ferro e três de rocha, guardados pelo pecado, pela morte e pelos cães do inferno.
9 – O inferno não tem tanto interesse por sexo
Muitos associam o Cristianismo a pecados sexuais, mas o sexo não é citado como uma das causas proeminentes para o castigo no inferno.
Na Divina Comédia, o professor de Dante Brunetto Latini é punido no sétimo círculo por sexo "não natural", mas o pecado de luxúria é punido no segundo círculo (o primeiro sendo o limbo, lugar que costuma abrigar bebês não batizados e aqueles que não cometeram pecados, mas não são cristãos). Dessa forma, Dante considera a luxúria coloca a luxúria como um pecado menos grave do que outros, punidos em círculos mais profundos.
10 – O inferno não é tão bíblico
Muito poucas dessas ideias provêm da Bíblia. O Livro Sagrado não faz referência ao inferno e às chamas – muitos dos detalhes de Dante foram inspirados pelos mitos gregos e romanos, e a vasta maioria das concepções mais recentes são fruto do imaginário medieval ocidental.
Artistas cristãos orientais nunca tiveram o mesmo nível de interesse pelo assunto, e mesmo no Ocidente isso foi algo tardio – a doutrina do tormento perpétuo foi introduzida em 1215, no Quarto Concílio de Latrão, apenas um século antes de Dante.
Estima-se que há mais menções ao paraíso do que ao inferno na Bíblia (na Nova Versão Internacional, uma tradução do Livro Sagrado): seriam 622 versículos citando o paraíso, e apenas 15 ligados ao inferno.
Francisco Orofino, professor de teologia da faculdade EST, em São Leopoldo (RS), no entanto, diz que é "arbitrário" fazer qualquer contagem de palavras contidas na Bíblia em línguas que não o hebraico ou o grego, devido às diferentes traduções e interpretações em cada idioma – o que pode produzir resultados diferentes.

"Devo dizer que todo o problema está nas palavras conceituais 'paraíso' e 'inferno'. Se por 'paraíso' fizeram um levantamento em inglês da palavra 'heaven' incluíram neste levantamento palavras hebraicas e gregas que não significam em si 'paraíso' já que termos como 'céu' e 'céus' entram na conta. Portanto o número para 'paraíso' é totalmente falho. Nem sempre o conceito de 'céu' equivale a 'paraíso'. No caso do 'inferno', a palavra hebraica para o termo é sheôl, que geralmente é traduzida para o português como 'abismo, tumba, ou sepultura', e aí o número subiria muito", explica.