AS 7 LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO


1. Busque a Deus de manhã e no final do dia – “Buscar-me-eis e me achareis quando buscardes de todo o vosso coração” Jr 29:13. Separar tempo para estudo da Palavra, oração e meditação logo de manhã é “buscar em primeiro lugar o reino de Deus” Mt 5:33. Ao findar do dia, elevar a Deus um louvor em gratidão e orar agradecido pelas bênçãos, só irá aumentar a nossa comunhão. Deus deve ser o primeiro e o último na vida do Cristão.

2. Erga o altar da família – os membros da família devem em união procurar comungar juntos; seja nos cultos familiares ou na igreja. A família é uma idéia Divina. Deus criou o homem e a mulher e os autorizou a ter “muitos filhos” Gn 1:28. Ajuntar a família ao redor do altar e buscar a Deus é uma fórmula de união bem sucedida.

3. Freqüente os cultos de sua igreja – a comunhão do crente ocorre em dois níveis, com Deus e com o próximo. Participar de uma comunidade cristã oferece benefícios que nenhum outro circulo humano pode desenvolver. Ali recebemos orações, somos alvo de atenções e temos o suporte emocional necessário. Estamos sujeitos as normas da igreja e crescemos com a disciplina eclesiástica.

4. Evolva-se com a sua irmandade – o convívio cristão é saudável e oferece bênçãos únicas aos que cultivam hábitos como os de visitação, conversação, ajuda mútua e oração intercessória.

5. Testemunhe – falar de sua fé em Cristo Jesus é um exercício respiratório para a alma. Confessar a Jesus, e falar do seu poder e amor é vital. Se você não confessa sua fé, você esta morto espiritualmente.
6. Faça discípulos – o cristianismo esta sob ordens – “Ide e fazei discípulos... batizando-os”. O cristão não ignora essas ordens do Divino Mestre; o cristão as cumpre.

7. Exerça Fé, Esperança e Amor – e destes três o maior é o amor. Vivendo o amor, cumprimos a Lei. Amor a Deus e Amor ao próximo.

APRENDER COM ERROS, CRESCER COM ACERTOS


Uma grande verdade – errar é humano. Transportando esse conceito para a área espiritual, poderemos afirmar – pecar é humano.

A Bíblia afirma essa verdade – “todos pecaram”; “não há um justo sequer”. Mas o paradoxo do cristianismo é que os cristãos não permanecem no erro ou no pecado.

Cabe a nós aprender com nossos erros e crescer com os acertos.

Se você errou, você é o alvo do Amor Divino. Deus ama aos pecadores e quer torna-los em pessoas justas (que acertam).

Jamais pense que há pecados imperdoáveis, ou pecados que esgotem a misericórdia Divina. O único pecado impossível de ser perdoado, é aquele que não é confessado.

Não há como ir muito longe; não há como ir ‘fundo demais’; não há como desagradar a Deus. O pecador é sempre bem vindo, sempre aceito e sempre recebido por Deus.

Portanto, não se impressione com os erros passados – “todos pecaram” – ou seja, todos nós erramos e pecamos. Alguns com erros mais graves, outros com erros menos graves. Mas todos somos culpados.

Não há uma pessoa sequer que mereça elogios, a não ser o pecador que se arrepende.

“Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano” Salmo 32:1 e 2.

Não há caso perdido para a misericórdia Divina. Não há crimes que não possam perdoados ou que não possam ser esquecidos por Deus.

Deus esquece os pecados porque o pecador arrependido é precioso. Você é importante para Deus, independente dos erros que tenham cometido.

“Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” Lucas 15:7.

POR QUE ALGUNS NÃO CRÊEM?


“Por que acontece de os homens não crerem em evidencias suficientes? Por que não querem ser convencidos” R&H, 23/12/1890.

O motivo é simples assim mesmo. Certas pessoas não querem crer. “Buscam dúvidas, ganchos em que pendurar a sua incredulidade”. (Idem.) Elas estão satisfeitas com sua situação, e aceitar as evidencias do Evangelho implicaria em mudar de vida.

Há pessoas que estão satisfeitas com o pecado. Outras não vêem pecado em determinadas situações, estilo de vida e hábitos. Mas tudo isso é uma justificativa para permanecer contrários as evidências do Evangelho.

Uma coisa deve ficar bem clara neste assunto – há prazer no pecado. E as pessoas não querem abdicar deste prazer.

É um prazer ilusório, passageiro e auto-destrutivo, mas ele existe. O exemplo clássico são os vícios. Não se pode negar a ação compensadora da nicotina e do etanol no cérebro humano. Essas substâncias oferecem prazer e experiências prazerosas para o fumante e o alcoólatra.

As drogas oferecem experiências prazerosas aos usuários de maconha, cocaína e crack.

As pessoas não crêem, porque não querem crer. Estão satisfeitas com sua situação. O pecado lhes satisfaz, mesmo tendo provas do poder destrutivo e fatal que é o pecado.

O arrependimento virá quando reconhecerem que o prazer do pecado é enganoso, e termina em morte. Muitos tem reconhecido isso nos hospitais, quando estão corroídos pela enfisema, cirrose e os efeitos devastadores do crack.

O prazer do pecado tem levado a bilhões de pessoas a se contentar com as migalhas imundas das coisas deste mundo.

Por outro lado, o prazer que Deus oferece na obediência em diversas situações, estilo de vida e hábitos, conduzem a Vida Eterna.

“Há prazer na vida com Jesus”. E o prazer que temos nesta vida de submissão a Deus não é de privações, mas de livramento. Não nos privamos das drogas, somos livres delas. Não nos privamos do pecado, somos libertos dele. O pecado não oferece nada. O prazer que existe na sua prática não vale a pena.

Pessoas que estão satisfeitas com o pecado, e não querem ser convencidas do seu erro podem ser alcançadas através da aceitação. Condenar não surte efeito algum. Aceitar a pessoa, valoriza-la, apesar de sua incredulidade, e assim permitir que quando houver um momento de lucidez espiritual, você esteja por perto.

Isto porque Deus sempre estará por perto, convencendo os corações.

MAIS UMA PIADA


Em Parati, no Rio de janeiro ocorre a FLIP – Feira Literária Internacional de Parati.

Na noite da quinta-feira de 02 de Junho de 2009, Richard Dawkins conversou com o jornalista Silio Boccanera e também respondeu perguntas da plateia sobre seus trabalhos, em especial “Deus, um delírio”, best-seller que provocou bastante polêmica pelo mundo.

O biólogo evolucionista britânico usou de humor e de clareza em sua participação na Flip para defender por que não tem motivos para acreditar em Deus. Em uma de suas tiradas humorísticas, dignas de uma comédia do igualmente britânico grupo Monty Python, o evolucionista ironizou a primazia da religião como origem de tudo: “Quer dizer que foi assim na Bíblia? Moisés trouxe uma tábua escrita ‘Não matarás’ e o povo que ouvia disse: ‘puxa, realmente essa é uma boa ideia”.

Em uma das partes mais aplaudidas pela platéia da Flip, Dawkins disse: “É um desperdício terrível viver a sua vida pensando no que vem depois”. “Não desperdice a única vida que você tem.”

Quase ao final da participação da Flip, Dawkins respondeu a mais famosa pergunta que se faz a um ateu. E se você encontrar Deus depois da morte. "Primeiro eu diria: que tipo você é? Um deus grego, um deus asteca, um deus nórdico...?", disse o biólogo, arrancando risadas do público. Depois ele repetiu uma passagem citada em "Deus, um delírio", uma conhecida frase do filósofo Bertrand Russell, para responder a mesma questão: "Não havia provas o suficiente, Deus, não havia provas o suficiente!"

Dawkins provou ser mais um humorista, do que escritor sério. Se os 5 mil manuscritos das Sagradas Escrituras, distribuídos por todos os museus de Europa e EUA, não forem evidências, vamos rasgar toda a história universal humana.

A história universal é baseada em manuscritos antigos. Os escritos de Homero, são os manusritos que mais se aproximam em número dos manuscritos bíblicos. São apenas 700 manuscritos existentes das obras de Homero. E aceita-se a validade de cada um deles.

Os 5 mil manuscritos bíblicos tem muitos mais evidencias ao seu favor. Numericamente, 8 vezes mais evidências.

Dawkins realmente é um bom piadista. Não passa de um humorista.

O QUE É A FÉ?


Seria a Fé um sentimento? Ou um impulso? É algo relacionado a espiritualidade ou a metafísica? Pode ser mensurada (medida)?

“Sentimento não tem nada haver com a Fé... não é questão de impulso.” NAV – MM;1962; p.117 Isso significa que a Fé não tem nada haver com os sentidos – o que vemos, ouvimos ou tocamos. A fé está em uma dimensão superior aos sentidos – “sentimento não tem nada haver com a fé”.

Isto nos leva a algumas conclusões.

Não importa quão depressivo eu possa estar – a fé pode ser exercida.

Não importa quanto desanimado eu esteja – a fé deve inspirar esperança.

Não importa a desilusão que possa estar tomando conta de meu ser – a fé continua confiando.

A Fé é um princípio que gerencia as demais emoções e sentimentos. Assim como o amor, a Fé não é um sentimento.

Ter fé implica em uma gerência das emoções e sentimentos de tal forma que aquilo que está ao nosso redor, afetando nossos sentidos, não pode nos desestabilizar.

“Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza” Sl 46:2 e 3.

A Fé é o princípio que move o indivíduo a confiar, amar e se alegrar em Deus. A Fé assim se torna um elemento catalisador das demais emoções e sentimentos. E a resultante é a Paz

“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus... O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio” v.10 e 11.

Jesus Cristo se personificou na Paz. E assim entendemos que a Fé em Jesus Cristo produz a tão almejada Paz interior.

A Fé em si mesma é inócua (vazia), mas ela é um elemento Divino (dom) que se exercida na pessoa de Jesus Cristo pode remover montanhas (Lc 17:6); “tudo é possível ao que crê” Mc 9:23.

Pode se ter Fé em diferentes coisas ou pessoas, mas só quando exercida na pessoa de Jesus Cristo o elemento sobrenatural é ativado e opera no crente.

De uma maneira simples, “ter fé é acreditar” na existência de Deus e confiar no Seu amor.

AVENTURE-SE


A “Fé se aventura sobre as promessas de Deus” NAV – MM;1962; p.117.

Jesus ao dizer suas últimas palavras aos humanos que ficariam na terra (os discípulos) Ele prometeu – “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide... e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” Mt 28:19 e 20.

Ao nos aventurarmos em ‘IR’ e anunciar o Evangelho, também temos a garantia de que dispomos de “todo o poder” e que Jesus estará conosco. Talvez seja essa a promessa que deveríamos mais nos aventurar.

A incerteza na abordagem com as pessoas ao anunciar o Evangelho tem feito do evangelismo uma experiência torturante para alguns. Mas é justamente aqui que deve ocorrer a aventura da fé.

Aventurar-se em ‘ir’ e confiar que Jesus nos conferirá poder nas palavras, e Sua presença será sentida conosco. Evangelizar não é uma tortura, mas uma aventura da fé.

Essas aventuras serão tão numerosas, como foram as promessas de Jesus. Há muitas promessas na Palavra de Deus, e todas elas requerem a aventura da Fé. Não vemos e não temos a evidência palpável de muitas destas promessas, mas a Fé aventura-se na certeza da realização de cada uma delas.

Assuntos como a morte, é a Fé que nos dá garantia de que receberemos a Vida Eterna ou que os “mortos em Cristo ressuscitarão” I Ts 4:16. Isso faz com que um crente que perdeu uma pessoa para a morte, permaneça confiante em rever tal pessoa, e que retomará a vida novamente ao lado dela.

A Fé se aventura, porque desenvolve a certeza que Deus se preocupa conosco, que Ele quer nossa felicidade e que Ele é Fiel.

Se Deus prometeu, Ele cumpre. Sendo assim, o crente se antecipa na certeza do fato que irá ocorrer. E muitas vezes, nos aventuramos a realizar coisas, porque Deus prometeu apoio.

“A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” Hb11:1. Se foram prometidas, elas acontecerão.

O grande desafio do Cristão é viver acreditando na realização das promessas Divinas. Elas são tão certas como qualquer outro fato.

O Amor de Deus é tão certo, como nascer do sol. O cuidado de Deus é tão certo, como o ar que respiramos.

Sendo assim aventurar-se nas promessas Divinas garantem ao crente a antecipação de muitas alegrias. Não se trata de um salto no escuro, mas da certeza de uma condução segura e certa.

PERCEPÇÃO DO INFINITO


“Somos finitos, mas devemos ter uma percepção do infinito” FEC, 164. E essa percepção deve ser constante, a cada segundo, minuto, a cada hora do dia.

“O pensamento de que nos achamos no mundo de Deus, na presença do grande Criador do Universo” (Idem.) deveria nos envolver em uma atmosfera de calma e gratidão.

“Os olhos de Deus vigiam sobre nós” (Idem.); não há momento em que o cuidado de Deus não esteja nos cercando de forma amorável e cuidadosa.

Essa percepção leva o cristão a concluir que em sua vida “todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus” Rm 8:28.

Na vida do cristão, nada acontece por acaso.

Os acontecimentos se desdobrarão de tal forma, na mesma proporção da comunhão do crente.

Perceber a presença de Deus, e que Seus olhos estão sobre nós, geram uma atmosfera especial. Nada pode ficar fora do controle. Nenhum fato traz sua fatalidade ou instala o desespero. Mas uma certeza profunda de que “Deus sabe, Deus ouve, Deus vê”, toma conta do cristão.

Os discípulos receberam a promessa da presença de Cristo “todos os dias, até à consumação dos séculos” Mt 28:20, e os ‘atos dos apóstolos’ demonstram quão poderosas eram suas vidas.

Convido a você a desenvolver essa percepção. Ela esta aí, sempre presente em sua vida. Você só precisa a se acostumar a Ela.

Isso dará significado a cada ocorrência em sua vida. Nada será um fato estranho, mas uma providencia ou um milagre.

Perceber a Deus em nossas vidas, é o exercício da fé na promessa grandiosa que Jesus fez – “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós” Jo 14:16-18.

Você não esta sozinho.