I N T O L E R Â N C I A



Ser cristão é ser intolerante?
Depende. Por exemplo, o cristianismo não tolera o pecado.

Acontece que as pessoas que não estão inseridas no contexto religioso tem dificuldade de separar o ato (pecado) da pessoa (pecador). E quando se condena o homossexualismo, o adultério, o roubo e outros comportamentos imorais, tendem a relacionar com a pessoa.

O cristianismo não condena as pessoas, condena o comportamento. O cristianismo valoriza o pecador arrependido. Mas permanecer no pecado é evidencia de oposição.

Deus no dia do juízo irá condenar as pessoas, e proceder o juízo executivo para com elas; ou seja, elas irão sofrer a penalidade por persistirem no erro. Mas só Deus pode condenar alguém, e mesmo assim só fará no dia do julgamento final.

Sendo assim, cristão, teoricamente, não são intolerantes. Afirmar o contrário seria admitir que certos mecanismos em nossa sociedade também são intolerantes. Por exemplo, a polícia é intolerante? Eles não inibem o roubo, a contravenção, o estelionato, o crime e homicídios; por isso são intolerantes?

Há um abismo entre a intolerância ao erro e a intolerância propriamente dita.

O que faz algo ser uma intolerância saudável e uma intolerância criminosa – o respeito pela humanidade – pelo indivíduo. A religião respeita os indivíduos, mas irá condenar os comportamentos.

A intolerância religiosa que comete crimes, tira a vida de pessoas inocentes, essa é uma intolerância criminosa.

Mas a intolerância religiosa ao pecado, ao erro e rebelião espiritual, não são criminosas; pelo contrário, incentivam a sociedade a manutenção da moral.

Por outro lado, o cristianismo é tolerante. A máxima cristã é "amai-vos uns aos outros" Romanos 12:10. E "o amor tudo crê, tudo suporta, tudo espera" I Corintios 13:13.

O cristianismo ensina a tolerância para com o indivíduo, o ser humano - o pecador.

Deus é tolerante - uma das características fundamentais de Deus é a Misericórdia. Além da Justiça e Santidade.

Portanto, intolerância se manifesta na agressão ao indivíduo. Mas quando o assunto é pecado (comportamento) a tolerância é zero.

Mesmo assim cada um deixado viver como quer. No dia do Juízo Final, cabe a Deus julgar todas as coisas.

QUEM DETERMINA O QUE É MORAL E IMORAL?


O que faz certos comportamento serem amorais ou imorais?

Quem disse que homossexualismo, adultério, prostituição, roubo, mentira e violência são comportamentos imorais?

Quem determina isso não é a julgamento humano, mas a Onisciência Divina.

Quando Deus determina algo, é na sua Oisciência que Ele afirma tais coisas. E Ele faz isso através de suas Leis; e essas Leis estão expressas nas Sagradas Escrituras.

A moralidade humana tem suas diretrizes nas afirmativas e negativas de Deus. Não é um grupo de pessoas que determinou algo, mas Deus que determina e exige tais coisas.

Passar por alto esse pressuposto é ignorar a mais alta autoridade do universo, ou seja ignorar Aquele que nos mantem vivos.

No final de tudo quando Deus tirar o direito de vida daqueles que o ignoraram, simplesmente estará realizando a vontade própria destes indivíduos – viver sem Deus – ‘viver sem a Vida’.