“Estatuto perpétuo, nas vossas gerações, em todas as vossas
habitações: nenhuma gordura... comereis” Levítico 3:17
Essa foi um ordem direta de Deus aos israelitas que haviam
saido a alguns meses do Egito. Será que não comer gordura animal traz algum
benefício?
“Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos e do Egito
anunciou que uma princesa do tempo dos faraós, que viveu há 3,5 mil anos, se
tornou a mais antiga pessoa já diagnosticada com uma doença no coração.
Os cientistas, das Universidades da Califórnia e de
Al-Azhar, do Cairo, realizaram no Egito exames de tomografia computadorizada em
52 múmias para descobrir mais sobre a saúde delas antes de morrer.
Uma das conclusões foi que, se a princesa Ahmose-Meryet-Amon
estivesse viva, precisaria passar por uma cirurgia no coração. Os estudiosos
encontraram indícios de aterosclerose (acúmulo de placas com gordura nas
paredes internas) em artérias coronárias da múmia.
No total, em quase metade das múmias, os cientistas
encontraram sinais da doença. Segundo os pesquisadores, a descoberta de uma múmia tão
antiga como a de Ahmose-Meryet-Amon com o problema indica que os males do
coração, tão comuns na atualidade, antecedem em muitos séculos o estilo de vida
moderno, a quem especialistas associam a proliferação da aterosclerose”. BBC
“Dietas ricas em gordura podem reduzir a energia armazenada
no coração, revela outra pesquisa desenvolvida na Universidade de Oxford, na
Grã-Bretanha.
Os cientistas responsáveis pelo estudo ainda não sabem se
isso poderia causar danos à saúde, algo que será esclarecido com a realização
de novas pesquisas.
Em um grupo de 19 pessoas monitorado durante duas semanas
pelos pesquisadores de Oxford, a energia armazenada no coração diminuiu 16% em
média entre aquelas que seguiram uma dieta com teor mais elevado de gordura e
mais baixo em carboidratos.
A redução de energia alcançou um terço em algumas pessoas. Seus
corações também tornaram-se ligeiramente mais rígidos, não relaxando tão bem
quanto no período anterior à dieta.
O líder da pesquisa, professor Kieran Clarke contou à BBC
que pessoas com diabete, obesidade e doenças coronárias também apresentam
níveis de energia mais baixos que os normais.
A Fundação Britânica do Coração, que financiou a pesquisa,
disse que os resultados reforçam a visão de que as pessoas não deveriam seguir
dietas ricas em gordura”. BBC
“O consumo de carne vermelha pode aumentar
significativamente o risco de câncer de mama em mulheres que já passaram da
menopausa, segundo um estudo publicado no British Journal of Cancer.
Uma equipe de cientistas da Universidade de Leeds, na
Grã-Bretanha, monitorou a saúde de 35 mil mulheres durante sete anos e concluiu
que mulheres que comiam uma porção de cerca de 60g de carne por dia
apresentaram 56% mais risco do que aquelas que não consumiam o alimento.
Ainda segundo o estudo, as mulheres que comiam carne
processada, como bacon, salsichas e presunto, têm 64% mais risco de desenvolver
o câncer de mama do que aquelas que evitam esses pratos.
"A carne vermelha é rica em gordura saturada, e esse
tipo de gordura influencia na quantidade de colesterol produzida pelo
organismo. O colesterol é um precursor do estrogênio, substância que está
associada a um maior risco de câncer de mama", explicou Janet Cade, chefe
da equipe que realizou a pesquisa.
A pesquisa foi elogiada por entidades britânicas de
prevenção e combate à doença. "Este estudo é interessante porque até agora era
difícil isolar os efeitos específicos da carne vermelha sobre o câncer de
mama", disse Alexis Willett, da Breakthrough Breast Cancer.
"Os cientistas também encontraram diferenças em outros
fatores como idade, peso e nível de atividade física entre aquelas mulheres que
comiam e as que não comiam carne, e tudo isso também influencia no
desenvolvimento da doença."
Henry Scowcroft, do Cancer Research UK, disse que as
mulheres deveriam tentar manter um peso saudável, fazer exercícios físicos e
evitar porções regulares de alimentos gordurosos, como a carne vermelha”. BBC
É curioso porque havia procedimentos nas cerimônias dos hebreus
que excluiam a possibilidade de consumirem a gordura animal. Um dos artigos da
lei cerimonial ditava: "Toda a gordura pertencerá ao Senhor" Levítico
3.16.
Essa gordura era eliminada nos sacrifícios queimados
(holocaustos) – “Também tomarás toda a gordura que cobre as entranhas... e a
gordura que houver neles, e queimá-los-ás sobre o altar” Êxodo 29.13.
Deus através da revelação das Sagradas Escrituras excluía a
gordura animal do consumo humano. Os hebreus eram centenários por causa dessas ‘Leis
de Saúde’; ao contrário dos egpícios que viviam em média 4 décadas apenas.