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A EXTREMA DIREITA NO TEMPO DO FIM

A política sempre esteve como parte do cenário profético. Na profecia da História das Nações [Daniel 2] o profeta indica que o imperador totalitário era a “cabeça” [Daniel 2:38up] de uma hierarquia de nações.

No Apocalipse as 3 Bestas [11:7; 13:1 e 13:11] são reinos políticos e mais atuais no tempo profético, correspondendo ao estado, ou um segmento político específico - a extrema direita.

A 3ª Besta é uma instituição estatal que tem essa vertente de extrema direita:
Extrema Direita – religiosa e estado intolerante
Direita – religiosa e estado laico
Centro – estado laico e liberdade religiosa
Esquerda – estado laico e ateísmo
Extrema Esquerda – ateísmo e abolição do cristianismo

A 3ª Besta [Apocalipse 13:11] é interpretada como a nação Norte Americana, os EUA, que de acordo com a profecia, apresentará aspectos religiosos, mas intolerantes:

-v12a “exerce toda a autoridade” – o autoritarismo é uma marca da extrema direita
-v12b “autoridade da primeira besta” – a autoridade papal [primeira besta] foi um dos maiores exercícios de autoritarismo de toda a história política
-v12c “faz com que a terra e seus habitantes” – a manobra das massas é marca da extrema direita e extrema esquerda
-v14a “seduz os que habitam sobre a terra” – a manipulação das massas, neste caso, se dá pelo capitalismo, materialismo e consumismo. A sedução da extrema esquerda se dá pelo liberalismo sexual, liberdade de expressão e anarquia. [Leia aqui as origens da política de esquerda]
-v14b “sinais que foi dado a executar” – a extrema direita norte-americana está relacionada com os evangélicos, pentecostais e carismáticos; esse é um aspecto religioso da profecia
-v14d – “façam uma imagem à besta” – a reprodução do autoritarismo religioso do papado, será repetido pela política de extrema direita norte-americana
-v15a – “folego à imagem da besta” – os EUA irá devolver ao Vaticano o poder religioso que este tinha na Idade Média; isso reavivará o espírito de intolerância religiosa
-v15c –“fizesse morrer todos que não adorassem a imagem da besta” – a instituição da pena de morte a nível global

O governo de Donald Trump cumpre esse perfil de intolerância religiosa, retirada da liberdade religiosa e implementação da pena de morte.

Não somente nos EUA mas no Brasil, a extrema direita são a tendência política no cenário governamental.

Seja pelo ateísmo e liberalidade da extrema esquerda, ou a intolerância e conservadorismo da extrema direita, o mundo está em uma rota de decadência.

Aqueles que acreditam na leitura apocalíptica de – intolerância religiosa, perseguição e pena de morte – entendem que a extrema direita é o cumprimento da profecia nos EUA.

Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Romadesprezando os direitos da consciência.” GC 588.1

O protestantismo norte-americano se caracteriza hoje, como a extrema-direita. Será essa a última vertente política deste mundo, revelada pela profecia como a Terceira Besta. Os EUA será um estado político-religioso [como Roma no passado] que fará imposições sobre o mundo. A liberdade religiosa será retirada, para a imposição da união com a religião de Roma. O protestantismo se unirá ao catolicismo em doutrinas bases e assim estará feito a "imagem da besta" que recuperará seu prestígio político como no passado. O resultado será - perseguição e pena de morte.

“Os dignitários da Igreja e do Estado unir-se-ão para subornar, persuadir ou forçar todas as classes... A falta de autoridade divina será suprida por legislação opressiva. A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei... A liberdade de consciência, obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada. No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as palavras do profeta: “O dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apocalipse 12:17. GC 592.3

Hoje nos encontramos em uma encruzilhada moral em nosso mundo; ou apoiamos a extrema esquerda, que exclui Deus e estabelece as bases do ateísmo; ou apoiamos a direita que promove a religião, mas com extremismo e exclusão da liberdade religiosa.

A profecia já nos revelou que será a extrema direita que tomará conta do cenário mundial em nosso planeta.

Mantenha a esperança e persevere; a profecia de Daniel 2 nos oferece um final feliz para o cenário político mundial - "Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído e que nunca será dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os exterminará, mas esse reino durará para sempre.
Esse é o significado da visão da pedra que se soltou de uma montanha, sem auxílio de mãos, pedra que esmigalhou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. "O Deus poderoso mostrou ao rei o que acontecerá no futuro. O sonho é verdadeiro, e a interpretação é fiel". Daniel 2:44,45

A POSTURA DO CRISTÃO NAS QUESTÕES POLÍTICAS


Questões políticas
Os que ensinam a Bíblia em nossas igrejas e escolas, não se acham na liberdade de se unir aos que manifestam seus preconceitos a favor ou contra homens e medidas políticas, pois assim fazendo, incitam o espírito dos outros, levando cada um a defender suas idéias favoritas. Existem, entre os que professam crer na verdade presente, alguns que serão assim incitados a exprimir seus sentimentos e suas preferências políticas, de maneira que se introduzirá na igreja a divisão.

O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloqüência. Cristo convida Seus seguidores a chegarem à unidade nos puros princípios evangélicos que são positivamente revelados na Palavra de Deus. Não podemos, com segurança, votar por partidos políticos; pois não sabemos em quem votamos. Não podemos, com segurança, tomar parte em nenhum plano político. [...]

Os que são genuinamente cristãos são ramos da Videira verdadeira, e darão o mesmo fruto que ela. Agirão em harmonia, em comunhão cristã. Não usarão distintivos políticos, mas os de Cristo.

Que devemos então fazer? — Deixai os assuntos políticos em paz. [...]

Há uma grande vinha a ser cultivada; mas, conquanto os cristãos tenham de trabalhar entre os incrédulos, não se devem parecer com os mundanos. Não devem gastar seu tempo a falar de política e agir em favor dela; pois assim fazendo, dão oportunidade ao inimigo de penetrar e causar desinteligências e discórdias. [...]

Os filhos de Deus têm de se separar da política [...] Não tomeis parte em lutas políticas. Separai-vos do mundo, refreai-vos quanto a introduzir na igreja ou escola idéias que hão de levar a contendas e perturbações. As dissensões são o veneno moral introduzido no organismo pelos seres humanos egoístas. — Obreiros Evangélicos, 391, 392, 395.

O perigo das declarações precipitadas
Ensinemos o povo a conformar-se em todas as coisas com as leis de seu Estado, quando assim podem fazer sem entrar em conflito com a lei de Deus. — Testimonies for the Church 9:238.

Alguns de nossos irmãos têm escrito e dito muitas coisas que são interpretadas como contrárias ao Governo e à lei. Está errado expor-nos dessa maneira a um mal-entendido geral. Não é procedimento sábio criticar continuamente os atos dos governantes. A nós não nos compete atacar indivíduos nem instituições. 

Devemos exercer grande cuidado para não sermos tomados por oponentes das autoridades civis. Certo é que a nossa luta é intensiva, mas as nossas armas devem ser as contidas num simples “Assim diz o Senhor”. Nossa ocupação consiste em preparar um povo para estar de pé no grande dia de Deus. Não devemos desviar-nos para procedimentos que provoquem polêmica, ou suscitem oposição nos que não são da nossa fé. [...]

Tempo virá em que expressões descuidadas de caráter denunciante, displicentemente proferidas ou escritas pelos nossos irmãos, hão de ser usadas pelos nossos inimigos para nos condenarem. Não serão usadas simplesmente para condenar os que as proferiram, mas atribuídas a toda a comunidade adventista. Nossos acusadores dirão que em tal e tal dia um dos nossos homens responsáveis falou assim e assim contra a administração das leis desse governo. 

Muitos ficarão pasmos ao ver quantas coisas foram conservadas e lembradas, as quais servirão de prova para os argumentos dos nossos adversários. Muitos se surpreenderão de como foi atribuído às suas palavras um significado diferente do que era a sua intenção. Sejam nossos obreiros cuidadosos no falar, em todo tempo e sob quaisquer circunstâncias. Estejam todos precavidos para que, por meio de expressões imprudentes, não tragam sobre si um tempo de angústia antes da grande crise que provará os seres humanos. [...]

Devemos estar lembrados de que o mundo nos julgará pelo que aparentamos ser. Que os que buscam representar a Cristo exerçam o cuidado de não exibir traços incoerentes de caráter. Antes de assumirmos um lugar definido na linha de frente, certifiquemo-nos de que o Espírito Santo nos tenha sido concedido lá dos altos Céus.

 Quando isso acontecer, pregaremos uma mensagem definida, que será, porém, de espécie muito menos condenatória do que a de alguns; e os que crerem terão muito mais interesse na salvação de nossos oponentes. Deixemos inteiramente com Deus o assunto de condenar as autoridades e governos. Com humildade e amor, defendamos, como sentinelas fiéis, os princípios da verdade tal como é em Jesus. — Testimonies for the Church 6:394, 395, 397.

A ORIGEM DAS FILOSOFIAS PARTIDÁRIAS



A Origem de tudo
As Filosofias Partidárias surgiram no Tempo do Fim, (pós 1798) em um contexto profético.

Essa filosofia dos partidos teve sua origem da eterna luta entre ricos e pobres. E resultou na política de esquerda e direita, a partir dos pensadores na era do modernismo, Revolução Francesa, Revolução Industrial e Capitalismo Moderno.

Hoje ser de ‘direita’ significa estar em uma filosofia capitalista; ser de ‘esquerda’ é a filosofia política do socialismo e comunismo.

A filosofias de esquerda aparecem no contexto dos eventos do fim e de 1844, para entendermos sua motivação espiritual. Surgiu nas obras de pensadores como: Saint-Simon, Fourier, Owen, Louis Blanc, Proudhon. A palavra "socialismo" teria sido imaginada por Pierre Leroux em 1832. Em 1839, a chamada "Liga dos Justos", sociedade alemã que adotava a divisa "todos os homens são irmãos", junto à entidade secreta "Estações", de Blanqui e Barbès, que também promoeveu a fracassada insurreição operária em Paris.

A Filosofia da Esquerda
A esquerda se caracteriza pela defesa de uma maior igualdade social. Normalmente, envolve uma preocupação com os cidadãos que são considerados em desvantagem em relação aos outros e uma suposição de que há desigualdades injustificadas que devem ser reduzidas ou abolidas.

Os termos "direita" e "esquerda" foram criados durante a Revolução Francesa (1789–1799), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês, os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao Ancien Régime.

O uso do termo "esquerda" tornou-se mais proeminente após a restauração da monarquia francesa em 1815 e foi aplicado aos "Independentes". Mais tarde, o termo foi aplicado a uma série de movimentos sociais, especialmente o republicanismo, o socialismo, o comunismo e o anarquismo. Atualmente, o termo "esquerda" tem sido usado para descrever uma vasta gama de movimentos, incluindo o movimentos pelos direitos civis, movimentos antiguerra e movimentos ambientalistas. Fonte: Wikkipedia

Quem são os idealizadores
A Filosofia socialista e comunista de uma sociedade justa e harmônica foi idealizada por Karl Max. O sociólogo, historiador e economista alemão Karl Heinrich Marx (1818-1883)  foi o principal pensador do marxismo, movimento filosófico e político nomeado em sua homenagem. Junto com Friedrich Engels (1820-1895), Marx detalhou sua teoria política e previu o colapso do sistema capitalista (baseado na propriedade privada).

Nos livros que fundamentaram o socialismo e depois o comunismo, Karl Marx, ataca o que ele imaginava ser o problema no capitalismo - a família:
A propriedade privada somente poderá ser suprimida quando a divisão do trabalho puder ser suprimida. A divisão do trabalho, porém, na sua origem, não é nada mais do que a divisão do trabalho no ato sexual, que mais tarde se torna a divisão do trabalho que se desenvolve por si mesma. A divisão do trabalho, por conseguinte, repousa na divisão natural do trabalho na família e na divisão da sociedade em diversas famílias que se opõem entre si, e que envolve, ao mesmo tempo, a divisão desigual tanto do trabalho como de seus produtos, isto é, da propriedade privada, que já possui seu germe na sua forma original, que é a família, em que a mulher e os filhos são escravos do marido”. [Karl Marx e Friedrich Engels: A Ideologia Alemã]. (IZALCI, 2014, p. 4).

No livro assinado por Engels “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”. Nesta obra Engels, seguindo Marx, sustentava que nos primórdios da história não teria existido a instituição que hoje denominamos de família. (IZALCI, 2014).

Desse desprezo filosófico pela família, vieram vertentes do viés de esquerda, que necessariamente não são posturas políticas mas, com tendências anarquistas:
-feminismo
-movimentos de liberação sexual
-movimentos de liberação das drogas
-sindicatos trabalhistas
-guerrilhas

Os Protagonistas
Friedch Angels Nasceu, 28 de novembro de 1820, Londres, e morreu em 5 de agosto de 1895. Foi um empresário industrial e teórico revolucionário alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo. Ele foi coautor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.

Grande companheiro de Karl Marx, escreveu livros de profunda análise social. Entre dezembro de 1847 a janeiro de 1848, junto com Marx, escreve o Manifesto do Partido Comunista.

O que conhecemos hoje como a política de esquerda, nada mais é de um desenvolvimento atualizado dos princípios de karl Marx e Friedch Angels.

Karl Marx escreveu - "A religião é o suspiro da criatura oprimida, a alma de um mundo sem coração, tal como é o espírito das condições sociais, de que o espírito está excluído. Ela é o opium do povo." [MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. “Crítica da Filosofia do Direito de Hegel”. In: MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Sobre a Religião. Lisboa: Edições 70, 1975; p.47]

Conclusão
As Filosofias partidárias tem suas origens no grande Conflito entre o bem e o mal.
Tanto a esquerda como a direita tem suas filosofias para enganar e seduzir os cristãos.
Esteja atento para aquela filosofia política que tem a finalidade de tirar a Liberdade Religiosa ou seduzir para os hábitos de vida deste mundo.

TEMPO DO FIM E OS ENGANOS SATÂNICOS



O Tempo do Fim é entendido na profecia bíblica como sendo aquele após o último período de tempo anunciado pela profecia.

A última profecia de tempo, é a de Daniel 8:14 – “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Depois deste tempo profético, resta apenas o Tempo do Fim.

As “duas mil e trezentas tardes e manhãs” se referem a um período de 2.300 anos, que começaram no ano 457aC [Daniel 9:25 – a reconstrução de Jerusalém]  e terminam em 1844, no século 19. Sendo assim o Tempo do Fim é o período após 1844, os últimos 174 anos que estamos vivendo no momento.

Últimos Dias – Jesus inaugurou ao vir ao mundo – Hebreus 1:1
Fim do Tempo – Período antes de 1844
Tempo do Fim – Período depois de 1844
Fim do Mundo – Evento que culmina com a Segunda Vinda de Cristo; não tem data prevista

A gravidade do Tempo do Fim
Esse último período antes do Fim do Mundo [Mateus 24:3 up], os últimos 174 anos, é um período em que Satanás está irado com os habitantes do planeta [Apocalipse 12:12 up].
Nos limites do tempo de 1844, ocorrem grandes investidas de Satanás para enganar o mundo. É o último período e grandes mentiras são trazidas em várias formas.

O Engano da Evolução
O livro “Origem das Espécies, do naturalista britânico Charles Darwin, apresentando a Teoria da Evolução, foi publicado em 1859. Darwin nasceu em 1809, era estudante de medicina; abandonou o curso para fazer teologia, e posteriormente desenvolveu a Teoria da Evolução. Em 1836 Darwin já era conhecido no meio científico pelos fundamentos dessa teoria.

O Engano do Espiritismo
Allan Kardec nasceu em 1803, e se tornou conhecido como o fundador do Espiritismo ou Doutrina Espírita. Foi um dos pioneiros na pesquisa científica sobre fenômenos paranormais (mediunidade). Em 18 de abril de 1857, publicou O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo; criou a Revista Espírita em 1 de janeiro de 1858; fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. [Fonte: Wikkipedia]

A mentira do pentecostalismo
William Seymour (1870-1922) foi o idealizador deste movimento que tem sua origem no final da segunda metade do século 19; apesar de se reconhecer o começo do movimento pentecostal como tendo início no ano 1906 em Los Angeles nos Estados Unidos na Rua Azuza, onde houve um grande avivamento caracterizado principalmente pelo “batismo com o Espírito Santo” evidenciado pelos dons do Espírito (glossolalia, curas milagrosas, profecias, interpretação de línguas e discernimento de espíritos). Fonte: Portal São Francisco

O pentecostalismo é uma tentativa humana de reproduzir a experiência sobrenatural que só pode ser concedida pelo Espírito Santo, em eventos sobrenaturais conhecidos biblicamente como Chuva Temporã [pentecostes apostólico do primeiro século] e a Chuva Serôdia, o segundo pentecostes do Tempo do Fim.

A mentira dos falsos profetas
O século 19 foi cenário do Terceiro Reavivamento espiritual norte-americano. Os EUA era uma terra de protestantes e o povo tinha na religião a base da nação. No mesmo período que Deus levanta a Igreja Remanescente e sua profetisa para o Tempo do Fim, vários falsos profetas surgem para enganar:

-Joseph Smith - foi o fundador e primeiro presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele e cinco amigos organizaram a Igreja em Fayette, Nova York, no dia 6 de abril de 1830. Ele presidiu a Igreja até 27 de junho de 1844. Fonte: Sala de Imprensa Mormon

-Charles Tazel Russel – nasceu em Allegheny, EUA, em 16 de fevereiro de 1852. Organizou uma associação cristã cujos membros eram conhecidos como "Estudantes da Bíblia". Muitos grupos foram fragmentados; dsde 1931 os Estudantes da Bíblia , são chamados de Testemunhas de Jeová. Em fevereiro de 1881, foi cofundador da Sociedade Torre de Vigia de Sião A organização atual das Testemunhas de Jeová começou no fim do século 19. Fonte: jw.org

- Irmãs Fox - Katherine "Kate" Fox (1837–1892), Leah Fox (1814–1890) e Margaret "Maggie" Fox (1833–1893).  Fizeram sucesso por muitos anos como médiuns que diziam possibilitar espíritos a se manifestarem por batidas (tiptologia). Os eventos sobrenaturais que desencadearam essa doutrina ocorreram na noite de sexta-feira, 31 de março de 1848.

A Política Marxista
Karl Heinrich Marx (1818-1883) era um sociólogo, historiador e economista alemão; e foi o principal pensador do marxismo, movimento filosófico e político nomeado em sua homenagem.
Junto com Friedrich Engels (1820-1895), Marx detalhou sua teoria política e previu o colapso do sistema capitalista (baseado na propriedade privada). Junto com a filosofia política idealizada por eles veio uma cosmovisão contrária aos valores do cristianismo, que permeiam hoje todas as nações. [Leia política da esquerda partidária]

Era da Pós-Verdade
Todas esses fatores surgiram no século 19, o século do início do Juízo Celestial. O Tempo do Fim é um período solene da história humana, e alvo da grande ira de Satanás em inundar a Terra com mentiras e filosofias falsas.

Valores, conceitos e hábitos tem de ser avaliados sobre essa perspectiva a fim de nos resguardarmos da mentira e enganos do Tempo do Fim.

 Leia também:
A Origem das Filosofias Partidárias
A Era da Pos Verdade 

A ERA DA PÓS-VERDADE


A era da Pós-Modernidade está sendo substituída por outra fase da humanidade, a Pós-Verdade.

"O Dicionário Oxford (Oxford Dictionaries) escolheu post-truth, "pós-verdade", como palavra internacional do ano de 2016, refletindo o que chamou de 12 meses "politicamente altamente inflamados".

A palavra é definida pelo dicionário como um adjetivo "relativo a ou que denota circunstâncias nas quais fatos objetivos são menos influentes na formação da opinião pública do que apelos à emoção e à crença pessoal".

Casper Grathwohl, da Oxford Dictionaries, disse que "pós-verdade" poderia se tornar "uma das palavras que definem nosso tempo". Fonte: BBC

A história humana pode ser dividida em eras:
- a Era das Descobertas - 1500 a 1700
- a Era da Modernidade - 1700 a 1900
- a Era da Pós-Modernidade - 1900 a 2000
- a Era da Pós-Verdade - 2000 em diante

A Pós-Modernidade postulou que a Verdade seria relativa; cada indivíduo possui a sua própria interpretação para a verdade em diversas áreas da vida.

A expressão 'Pós-Verdade' "ganhou popularidade nas campanhas do plebiscito do Brexit e da eleição americana, ambas marcadas pela disseminação de notícias falsas nas mídias sociais e de mentiras por candidatos ou figuras-chave de campanha." Fonte: BBC



Veja que o termo foi cunhado a partir da valorização de informações não verdadeiras mas que determinam a opinião do público.

É a interpretação de alguém sobre um fato ou uma história, que apesar de não ser comprovada se constituiria relevante. "Em setembro, o termo ganhou proeminência com uma matéria de capa da revista britânica The Economist intitulada "Arte das Mentiras: Política pós-verdade na era das mídias sociais". Fonte: BBC

A era da Pós-Verdade é caracterizada por afirmações a partir da aparência dos fatos e não da verdade propriamente. Se você enxerga algo como suspeito e sua interpretação imagina algo sobre isto, esta seria a sua opinião e verdade!

"O artigo citava como exemplo de "política pós-verdade" a informação disseminada na campanha pelo Brexit de que a permanência da Grã-Bretanha na União Europa "custava 350 milhões de libras por semana aos cofres públicos" e que o dinheiro - após a eventual saída do bloco - seria destinado ao serviço público de saúde. Para a revista, o candidato (e depois presidente eleito dos EUA) Donald Trump seria "o expoente máximo da política pós-verdade", graças a afirmações como as de que o certificado de nascimento de Barack Obama seria falso, ou de que o pai de seu rival republicano Ted Cruz teria estado com Lee Harvey Oswald antes do assassinato de John Kennedy, replicando uma história não comprovada publicada por um tabloide americano." Fonte: BBc

A 'inverdade' ou algo mentiroso forjado como verdade é o grande argumento de nossa era. É uma lógica imaginária, até visível e aparente, mas que não se trata da verdade.

Na era da Pós-modernidade, essas afirmativas eram 'politicamente incorretas' mas agora elas fundamentam as escolhas dos povos e nações. Donald Trump foi eleito a partir de afirmações geradas com esse tipo de pensamento.

Se você parece extremista é assim que você será tratado. Se você parece suspeito é assim que você será visto por todos.

A Verdade deixou de ser o parâmetro para a aparência dos fatos determinaram as decisões.

"Segundo Gratwohl, "pós-verdade" vem há algum tempo encontrando sua sustentação linguística "graças à ascensão das mídias sociais como fonte de notícias e uma crescente desconfiança dos fatos oferecidos pelo establishment". Fonte: BBC

Agora imagine isso trazido para o contexto da religião. 


PRISÃO DE POLÍTICOS SOMAM MIL ANOS


“Até o momento [04.04.16] em nosso país, 179 pessoas foram acusadas criminalmente na Operação Lava Jato. As condenações já emitidas em primeira instância somam quase mil anos de prisão.” BBC
Esse é um período de tempo que é mencionado no Apocalipse como sendo o tempo de prisão que será imposto também a Satanás.

A Bíblia descreve na Revelação, que Satanás também será preso por sua corrupção e a corrupção da raça humana – “O Anjo... segurou o Dragão... que é o Diabo, Satanás e o prendeu por Mil Anos” Ap 20.2

O encarceramento de Satanás faz parte de uma Operação Cósmica – O Juízo Investigativo – que está em operação a exatos 172 anos e que começou em 22 de Outubro de 1844 [Daniel 8.14 e 9.24].

A prisão do Diabo por Mil Anos é apenas uma execução preventiva porque durante esse Milênio os humanos participarão de um ‘juri popular’ celestial onde investigarão e por fim confirmarão [Juízo Confirmatório] o julgamento celestial – “Vi também tronos e nestes se assentaram aqueles aos quais foram dada a autoridade de julgar” Ap 20.4

Ao contrário da Operação Lava-Jato no Brasil que está na sua 24ª  fase, o Juízo Celestial tem três fases apenas:
-Juízo Investigativo: Dn 7.9-14; Ap 5.1-10
-Juízo Confirmatório: Ap 20.4 e 11-13; 1Co 6.2
-Juízo Executivo: At 17.31; Ap 20.7-10 e 13-15

A última fase do grande julgamento cósmico é chamado de Juízo Executivo; após a confirmação da sentença pronunciada na 1ª fase, o juízo é executado na 3ª fase.

A descrição profética oferecida é –“foram julgados segundo suas obras. A morte e o inferno foram lançados dentro do lago de fogo. Está é a segunda morte, o lago de fogo. E se álguem não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” Ap 21.15

É uma sentença de morte e sua execução; não uma sentença humana, mas do Criador. Deus julga, os humanos confirmam e Deus executa.

A Morte Eterna é a sentença de inexistência; a extinção do mal, do pecado e do transgressor. A sentença final é a morte em um ‘lago de fogo’ pois somente o fogo pode extinguir seres espirituais como os anjos rebelados.

Mas os humanos rebeldes e transgressores da Lei de Deus [Ex 20.3-17] também recebem a pena final do ‘lago de fogo’. A corrupção aqui na terra será castigado com a pena de morte no ‘lago fogo’.

A crise política e o julgamento que segue em nossa páis é uma parábola pós-moderna do que está a ocorrer em nossos dias no céu – o julgamento. O juízo está ocorrendo em nossos dias; hoje sentenças 
estão sendo deliberadas.

O julgamento termina com a Segunda Vinda de Jesus à Terra [Mt 25.1-5]. Jesus retorna à essa Terra para levar os que obtiveram a sentença a favor e “viver[ão] e reinar[ão] com Cristo durante mil anos” Ap 20.4up.


Mas enquanto Jesus não coloca fim a esse julgamento, todos estamos sendo investigados hoje. 

ESTADO LAICO


O laicismo é um princípio que defende a ausência de qualquer obrigação de caráter religioso nas instituições governamentais. É uma posição que visa a laicidade, ou seja, a não intervenção da religião no Estado.

A qualidade de ser laico pressupõe a não interferência da igreja em assuntos políticos e culturais. Quando se fala em Estado laico, existe a ideia de neutralidade sobre questões religiosas.

Deve haver liberdade para os cidadãos manifestarem a sua fé religiosa, qualquer que ela seja, sem haver controle ou imposição de uma religião específica.

“As liberdades – assim mesmo no plural – continuam ser o maior desejo do ser humano. Se ontem isso significava não ser escravo ou não estar aprisionado, hoje no século 21, lembremo-nos – ser livre é exercer o direito e ser igualado pela lei no respeito e na dignidade que as diferenças contêm” Galdino, 2006.

A liberdade religiosa e de crença está prevista na Constituição Brasileira de 1946: “A fé é a matriz das convicções religiosas. Nesse terreno não se pode privar nem impor, mas respeitar e tolerar”.

A questão tem sido que os cristãos pós-modernos são intolerantes. Querem fazer uso da política e do  poder do governo para impor suas crenças.

Sofreram essa imposição no passado e agora querem impor aos outros.

Separar Igreja e Estado foi um custo muito alto; milhares de cristãos morreram como mártires até que a consciência da humanidade foi despertada e as Revoluções Francesa e Americanas fizeram a separação entre fé e política.

O que os evangélicos querem hoje, os cristãos repudiaram ontem.

Muito se fala em representatividade dos crentes nas câmaras, no senado e até na presidência, mas o que os cristãos querem lá? Impor suas doutrinas sobre o aborto, homossexualismo, descanso semanal etc.

Crenças não se impõem. Direitos e liberdade de ir e vir são princípios universais e não precisam ser impostos.

Se o estado for laico, ele irá reconhecer a liberdade do indivíduo em expressar sua fé como assim acredita.

Mas um estado religioso não irá respeitar a religião do outro.

Um estado que impõem suas crenças, estará repetindo o erro do papado medieval. Não podemos cair no erro que condenamos.

Por 1290 anos o papado governou a Europa em um estado não laico; a religiosidade deste estado continental não garantiu a moralidade, a ortodoxia ou sequer a paz. Pelo contrário foi o  pior registro de atrocidades da humanidade, superando, em muito, o Holocausto de Hitler.

O Estado Laico foi uma conquista cristã, um dom, um presente. Hoje estamos pisando este dom e trabalhando contra seus princípios.

Parafraseando Augustus Nicodemos – “Vou votar e, no que puder, contribuir para que meu pais tenha um governo bom, que proteja os cidadãos de bem, puna os malfeitores e promova o desenvolvimento da sociedade. Mas a igreja de Cristo sempre sobreviveu mesmo debaixo dos piores regimes. O PT é fichinha perto do Império romano”.

A igreja sobreviveu  por séculos sem representatividade ou  manejos políticos. Foi quando sofreu a ajuda do Imperador Constantino que as coisas desandaram para a apostasia.

Usar a política para garantir que nossas crenças sejam respeitadas e adotadas é uma heresia. Nossa vida e testemunho deve ser o elemento transformador na sociedade.

No entanto, estado laico "não significa silenciar os cristãos" - Ronaldo Oliveira, pastor adventista da Associação Paulistana.

Afinal, a política não irá mudar as pessoas; o que muda a vida das pessoas é outro poder.

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA - O Mais Sagrado Direito do Homem


Foi o desejo de liberdade de consciência que inspirou os peregrinos a enfrentar os perigos da longa jornada através do mar, a suportar as agruras e riscos das selvas e lançar, com a bênção de Deus, nas praias da América do Norte, o fundamento de uma poderosa nação. Entretanto, sinceros e tementes a Deus como eram, os peregrinos não compreendiam ainda o grande princípio da liberdade religiosa. A liberdade, por cuja obtenção tanto se haviam sacrificado, não estavam igualmente dispostos a conceder a outros. "Muito poucos, mesmo dentre os mais eminentes pensadores e moralistas do século XVII, tinham exata concepção do grandioso princípio - emanado do Novo Testamento - que reconhece a Deus como único juiz da fé humana." - Martyn. 

    A doutrina de que Deus confiara à igreja o direito de reger a consciência e de definir e punir a heresia, é um dos erros papais mais profundamente arraigados. Conquanto os reformadores rejeitassem o credo de Roma, não estavam inteiramente livres de seu espírito de intolerância. As densas trevas em que, através dos longos séculos de domínio, havia o papado envolvido a cristandade inteira, não tinham sido mesmo então completamente dissipadas. Disse um dos principais ministros da colônia da Baía de Massachusetts: "Foi a tolerância que tornou o mundo anticristão; e a igreja nunca sofreu dano com a punição dos hereges." - Martyn. 

Foi adotado pelos colonos o regulamento de que apenas membros da igreja poderiam ter voz ativa no governo civil. Formou-se uma espécie de Estado eclesiástico, exigindo-se de todo o povo que contribuísse para o sustento do clero, concedendo-se aos magistrados autorização para suprimir a heresia. Assim, o poder secular encontrava-se nas mãos da igreja. Não levou muito tempo para que estas medidas tivessem o resultado inevitável: a perseguição. 

    Onze anos depois do estabelecimento da primeira colônia, Roger Williams veio ao Novo Mundo. Semelhantemente aos primeiros peregrinos, viera para gozar de liberdade religiosa; mas, divergindo deles, viu (o que tão poucos em seu tempo já haviam visto) que esta liberdade é direito inalienável de todos, seja qual for o credo professado. E era ele fervoroso inquiridor da verdade, sustentando, juntamente com Robinson, ser impossível que toda a luz da Palavra de Deus já houvesse sido recebida. Williams "foi a primeira pessoa da cristandade moderna a estabelecer o governo civil sobre a doutrina da liberdade de consciência, da igualdade de opiniões perante a lei".

Bancroft declarou ser o dever do magistrado restringir o crime, mas nunca dominar a consciência. "O público ou os magistrados podem decidir", disse, "o que é devido de homem para homem; mas, quando tentam prescrever os deveres do homem para com Deus, estão fora de seu lugar, e não poderá haver segurança; pois é claro que, se o magistrado tem esse poder, pode decretar um conjunto de opiniões ou crenças hoje e outro amanhã, como tem sido feito na Inglaterra por diferentes reis e rainhas, e por diferentes papas e concílios na Igreja Romana, de maneira que semelhante crença degeneraria em acervo de confusão." - Martyn. 

    A assistência aos cultos da igreja oficial era exigida sob pena de multa ou prisão. "Williams reprovou a lei; o pior regulamento do Código inglês era o que tornava obrigatória a assistência à igreja da paróquia. Obrigar os homens a unirem-se aos de credo diferente, considerava ele como flagrante violação de seus direitos naturais; arrastar ao culto público os irreligiosos e os que não queriam, apenas se assemelhava a exigir a hipocrisia. ... "Ninguém deveria ser obrigado a fazer culto", acrescentava ele, "ou custear um culto, contra a sua vontade." "Pois quê?" exclamavam seus antagonistas, aterrados com os seus dogmas, "não é o obreiro digno de seu salário?" "Sim", replicou ele, "dos que o assalariam."" - Bancroft. 

    Roger Williams era respeitado e amado como ministro fiel e homem de raros dons, de inflexível integridade e verdadeira benevolência; contudo, sua inabalável negação do direito dos magistrados civis à autoridade sobre a igreja, e sua petição de liberdade religiosa, não podiam ser toleradas. A aplicação desta nova doutrina, dizia-se insistentemente, "subverteria o fundamento do Estado e do governo do país". - Bancroft. Foi sentenciado a ser banido das colônias, e finalmente, para evitar a prisão, obrigado a fugir para a floresta virgem, debaixo do frio e das tempestades do inverno. 
    "Durante catorze semanas", diz ele, "fui dolorosamente torturado pelas inclemências do tempo, sem saber o que era pão ou cama. Mas os corvos me alimentaram no deserto". E uma árvore oca muitas vezes lhe serviu de abrigo. - Martyn. 

Assim continuou a penosa fuga através da neve e das florestas, até que encontrou refúgio numa tribo indígena, cuja confiança e afeição conquistara enquanto se esforçava por lhes ensinar as verdades do evangelho.

    Tomando finalmente, depois de meses de sofrimentos e vagueações, rumo às praias da Baía de Narragansett, lançou ali os fundamentos do primeiro Estado dos tempos modernos que, no mais amplo sentido, reconheceu o direito da liberdade religiosa.

    O princípio fundamental da colônia de Roger Williams era "que todo homem teria liberdade para adorar a Deus segundo os ditames de sua própria consciência". - Martyn. Seu pequeno Estado - Rhode Island - tornou-se o refúgio dos oprimidos, e cresceu e prosperou até que seus princípios básicos - a liberdade civil e religiosa - se tornaram as pedras angulares da República Americana.

    No grandioso e antigo documento que aqueles homens estabeleceram como a carta de seus direitos - a Declaração de Independência - afirmavam: "Consideramos como verdade evidente que todas as pessoas foram criadas iguais; que foram dotadas por seu Criador de certos direitos inalienáveis, encontrando-se entre estes a vida, a liberdade e a busca da felicidade." 

E a Constituição garante, nos termos mais explícitos, a inviolabilidade da consciência: "Nenhum requisito religioso jamais se exigirá como qualificação para qualquer cargo de confiança pública nos Estados Unidos." "O Congresso não fará nenhuma lei que estabeleça uma religião ou proíba seu livre exercício."

    "Os elaboradores da Constituição reconheceram o eterno princípio de que a relação do homem para com o seu Deus está acima de legislação humana, e de que seus direitos de consciência são inalienáveis. Não foi necessário o raciocínio para estabelecer esta verdade; temos consciência dela em nosso próprio íntimo. É essa consciência que, em desafio às leis humanas, tem sustentado tantos mártires nas torturas e nas chamas. Sentiam que seu dever para com Deus era superior às ordenanças humanas, e que nenhum homem poderia exercer autoridade sobre sua consciência. É um princípio inato que nada pode desarraigar." - Documentos do Congresso (Estados Unidos da América do Norte).

    Espalhando-se pelos países da Europa a notícia de uma terra onde todo homem gozava o fruto de seu próprio trabalho, obedecendo às convicções de sua consciência, milhares se concentraram nas praias do Novo Mundo. Multiplicaram-se rapidamente as colônias. "Massachusetts, em virtude de lei especial, estendia cordiais boas-vindas e auxílio, à expensa pública, aos cristãos de qualquer nacionalidade que fugissem através do Atlântico "para escaparem de guerras ou fome, ou da opressão de seus perseguidores". Assim os fugitivos e opressos pela lei se faziam hóspedes da comunidade pública." - Martyn. Vinte anos depois do primeiro embarque de Plymouth, outros tantos milhares de peregrinos se tinham estabelecido na Nova Inglaterra.

    A fim de assegurarem o objetivo que procuravam, "contentavam-se com ganhar parca subsistência, por uma vida de frugalidade e labuta. Nada pediam do solo senão o razoável produto de seu próprio labor. Nenhuma visão dourada projetava falsa luz sobre seu caminho. ... Estavam contentes com o progresso vagaroso mas firme de sua política social. Suportavam pacientemente as privações do sertão, regando a árvore da liberdade com lágrimas e com o suor de seu rosto, até deitar ela profundas raízes na terra".

    A Escritura Sagrada era tida como fundamento da fé, a fonte da sabedoria e a carta da liberdade. Seus princípios eram diligentemente ensinados no lar, na escola e na igreja, e seus frutos se faziam manifestos na economia, inteligência, pureza e temperança. Poderia alguém morar durante anos nas colônias dos puritanos, "e não ver um bêbado nem ouvir uma imprecação ou encontrar um mendigo". - Bancroft. Estava demonstrado que os princípios da Bíblia constituem a mais segura salvaguarda da grandeza nacional. As fracas e isoladas colônias desenvolveram-se em confederação de poderosos Estados, e o mundo notava com admiração a paz e prosperidade de "uma igreja sem papa e um Estado sem rei".

    Mas as praias da América do Norte atraíam um número de imigrantes sempre maior, em que atuavam motivos grandemente diversos dos que nortearam os primeiros peregrinos. Conquanto a fé e a pureza primitiva exercessem ampla e modeladora influência, veio a tornar-se cada vez menor ao aumentar o número dos que buscavam unicamente vantagens seculares.

    O regulamento adotado pelos primeiros colonos, permitindo apenas a membros da igreja votar ou ocupar cargos no governo civil, teve os mais perniciosos resultados. Esta medida fora aceita como meio para preservar a pureza do Estado, mas resultou na corrupção da igreja. Estipulando-se o professar religião como condição para o sufrágio e para o exercício de cargos públicos, muitos, influenciados apenas por motivos de conveniência mundana, uniram-se à igreja sem mudança de coração. 

Assim as igrejas vieram a compor-se, em considerável proporção, de pessoas não convertidas; e mesmo no ministério havia os que não somente mantinham erros de doutrinas, mas que eram ignorantes acerca do poder renovador do Espírito Santo. Assim novamente se demonstraram os maus resultados, tantas vezes testemunhados na história da igreja, desde os dias de Constantino até ao presente, de procurar edificar a igreja com o auxílio do Estado, apelando para o poder temporal em apoio do evangelho dAquele que declarou: "Meu reino não é deste mundo." João 18:36. A união da Igreja com o Estado, não importa quão fraca possa ser, conquanto pareça levar o mundo mais perto da igreja, não leva, em realidade, senão a igreja mais perto do mundo.

    O grande princípio tão nobremente advogado por Robinson e Rogério Williams, de que a verdade é progressiva, de que os cristãos devem estar prontos para aceitar toda a luz que resplandecer da santa Palavra de Deus, foi perdido de vista por seus descendentes. As igrejas protestantes da América do Norte, assim como as da Europa, tão altamente favorecidas pelo recebimento das bênçãos da Reforma, deixaram de prosseguir na senda que se haviam traçado. Posto que de tempos em tempos surgissem alguns homens fiéis, a fim de proclamar novas verdades e denunciar erros longamente acariciados, a maioria, como os judeus do tempo de Cristo ou os romanistas do tempo de Lutero, contentava-se em crer como creram seus pais, e viver como eles viveram. 

Portanto, a religião degenerou novamente em formalismo; e erros e superstições que, houvesse a igreja continuado a andar à luz da Palavra de Deus, teriam sido repudiados, foram acalentados e retidos. Destarte, o espírito que fora inspirado pela Reforma, foi gradualmente arrefecendo até haver quase tão grande necessidade de reforma nas igrejas protestantes como na igreja romana ao tempo de Lutero. Havia o mesmo mundanismo e apatia espiritual, idêntica reverência às opiniões de homens, e substituição dos ensinos da Palavra de Deus pelas teorias humanas.

    A ampla circulação da Escritura Sagrada nos princípios do século XIX, e a grande luz assim derramada sobre o mundo, não foram seguidas de um correspondente progresso no conhecimento da verdade revelada e na piedade prática. Satanás não pôde, como nos séculos anteriores, privar o povo da Palavra de Deus; esta foi posta ao alcance de todos; com o intuito porém, de ainda cumprir seu objetivo, levou muitos a tê-la em pouca conta. Os homens negligenciavam pesquisar as Escrituras, e assim continuaram a aceitar falsas interpretações e acalentar doutrinas que não tinham fundamento na Bíblia.


    Vendo o malogro de seus esforços em aniquilar a verdade pela perseguição, Satanás de novo recorreu ao plano de condescendência, que deu como resultado a grande apostasia e a formação da Igreja de Roma. Induziu os cristãos a se aliarem, não com os pagãos, mas com os que, por seu apego às coisas deste mundo, tinham demonstrado ser tão verdadeiramente idólatras como o eram os adoradores de imagens de escultura. 

E os resultados desta união não foram menos perniciosos então do que nos séculos anteriores; o orgulho e a extravagância eram incentivados sob o disfarce de religião, e as igrejas se tornaram corruptas. Satanás continuou a perverter as doutrinas da Escritura Sagrada, e tradições que deveriam fazer a ruína de milhões estavam a deitar profundas raízes. A igreja mantinha e defendia essas tradições, em vez de contender pela "fé que uma vez foi dada aos santos". Assim se degradaram os princípios por que os reformadores tanto haviam realizado e sofrido.

O Grande Conflito; pags 201-208.

O CRISTÃO E AS MANIFESTAÇÕES POPULARES


Jesus não era reacionário.

O Filho de Deus tinha a maior das causas em suas mãos, mas escolheu através do amor fazer sua revolução. Seus métodos eram outros, sua revolução era outra, bem diferentes dos métodos do mundo.

A Sua igreja vinha de grandes levantes violentos contra o império (revolta dos macabeus); a sociedade religiosa estava dividida em partidos políticos (zelotes, herodianos e saduceus) mas não vemos em um só momento Jesus sendo reacionário ou incentivando a multidão a marchar contra Roma ou contra a liderança em Jerusalém.

Contra as expectativas de um Messias reacionário, Jesus se apresentava como um Messias pacífico. Quando questionado sobre a Plaestina, Jesus discursou: "Bem aventurados os mansos, porque herdarão a terra" Mt.5.3.

Diante da grande questão sobre os impostos (que é uma dos cinco pilares da atual ‘revolução’ brasileira) Jesus fez história ao declarar: “Dai a César o que é de Cesar, dai a Deus o que é de Deus” Mateus 22.21; Jesus decepcionou muita gente no passado, e iria decepcionar muitos cristãos hoje também.

Em um dos seus discursos em que a multidão questionava a opressão romana e os abusos dos soldados romanos, Jesus incentivou uma atitude jamais imaginada:
- dar a outra face
- dar também a capa, a quem pedir a túnica
- se alguém obrigasse andar uma milha, deveriam andar duas milhas

O discurso de Jesus é o de Mateus 5.38-44, onde começa dizendo – “não resistais ao mal” e termina dizendo – “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” Mateus 5.44.

A vida do cristão é pautada pelo evangelho; nos ensinos de Jesus Cristo e no seu exemplo temos a diretriz para nossa vida. 

O que está acontecendo é que vivemos em uma geração de crentes que desconhece o evangelho.


Antes de protestar, orar; antes de ser reacionário, sermos fraternos. Parece um absurdo mas isso é evangelho. O absurdo esta no fato de termos de repetir coisas fundamentais a uma igreja que quer gritar #VemPraRua quando deveria estar gritando #VemPraIgrejaOrar

Jesus desestimulou uma passeata para lhe fazer como Messias após a multiplicação dos pães (Mateus 14.22); poderia ter feito uma grande manifestação, mas preferiu despedir a multidão acalmar o ânimo dos discípulos e depois subiu o monte para orar v.23.

Jesus não era reacionário. Jovens adventistas que saem por entre a multidão de descrentes gritando ordens de um reino terreno, perderam há muito o foco da sua verdadeira missão. Nossa causa é outra; o conflito em que estamos é outro bem maior, e nele se exige oração e consagração.

“O governo sob que Jesus viveu era corrupto e opressivo; clamavam de todo lado os abusos - extorsões, intolerância e abusiva crueldade. Não obstante, o Salvador não tentou nenhuma reforma civil. Não atacou nenhum abuso nacional, nem condenou os inimigos da nação. Não interferiu com a autoridade nem com a administração dos que se achavam no poder.

Aquele que foi o nosso exemplo, conservou-Se afastado dos governos terrestres. Não porque fosse indiferente às misérias do homem, mas porque o remédio não residia em medidas meramente humanas e externas. Para ser eficiente, a cura deve atingir o próprio homem, individualmente, e regenerar o coração”.      O Desejado de Todas Nações, 509


“Não pelas decisões dos tribunais e conselhos, nem pelas assembléias legislativas, nem pelo patrocínio dos grandes do mundo, há de estabelecer-se o reino de Cristo, mas pela implantação de Sua natureza na humanidade, mediante o operar do Espírito Santo. "A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no Seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade do varão, mas de Deus." João 1:12 e 13. Aí está o único poder capaz de erguer a humanidade. E o instrumento humano para a realização dessa obra é o ensino e a observância da Palavra de Deus”.   O Desejado de Todas Nações, 510

"Os ímpios estão sendo atados em feixes, atados em conglomerados comerciais, em sindicatos, em confederações. Não devemos ter nada que ver com essas organizações. Deus é o nosso Soberano, o nosso Governador, e Ele nos convida a sair e separar-nos do mundo. "Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras." II Cor. 6:17. Se recusarmos fazer isso, se continuarmos a nos vincular ao mundo e a encarar toda questão de um ponto de vista mundano, tornar-nos-emos como o mundo. Quando métodos e idéias mundanos governam nossas transações, não podemos colocar-nos sobre a elevada e santa plataforma da verdade eterna". The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 4, pág. 1.142.

QUE PAÍS É ESSE?


"O Brasil ficou na 20ª posição em um ranking que avaliou quais os países mais admirados globalmente.

O país subiu uma posição em relação à classificação do ano passado, de acordo com a edição de 2009 do Índíce de Marcas de Nações Anholt-GFK Roper, divulgado nesta segunda-feira.

O motivo apontado pela elevação em seis posições dos Estados Unidos, que ocupam o topo do ranking pela primeira vez, é a mudança de governo.

Entre os cinco primeiros colocados estão ainda França, Alemanha, Grã-Bretanha e Japão.
Os entrevistados disseram o quanto admiravam os países em seis categorias: Governança (incluindo percepção sobre direitos humanos e política externa); cultura (incluindo herança cultural, cultura popular e esportes); produtos e serviços (na qual os entrevistados identificavam o país com alguma marca, como Alemanha com Volkswagen); povo; turismo e imigração ou investimentos (quesito no qual os entrevistados diziam se consideravam o país um bom lugar para se morar ou investir).

No ranking deste ano, o Brasil subiu posições em todos as categorias, menos cultura que, segundo Anholt, "não costuma apresentar variações de ano a ano".

Coincidentemente, o quesito cultura é onde o Brasil mostra o melhor desempenho na pesquisa, ocupando a 10ª posição."

Mas não iremos morar para sempre no Brasil. Há um páis melhor que os EUA, a França e qualquer outro desta lista. As Sagradas Escrituras falam de um páis perfeito onde não haverá “lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor” Apocalipse 21:3. Isso sim é um lugar legal para se viver!

Que país é esse? É o país que Deus prometeu preparar – “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” João 14:1-3.

Considere-se “estrangeiro e peregrino sobre esta terra” Hebreus 11:13. Esse não é um lugar bom para se viver. Não acredite nas pesquisas. Não há lugar bom para se viver aqui.

Espere pelo país de Deus; sonhe com esse país; suplique para que ele seja instalado logo. Não se apegue a nada deste mundo ou deste país terreno. Aqui não é o nosso lugar.

Fonte: BBC

ESTADO LAICO - ASSUNTOS RELIGIOSOS

O estado laico é caracterizado pela separação entre a igreja e o estado. A igreja não influencia nas decisões do estado, nem o estado rege os assuntos da igreja.

A constituição brasileira traz em uma de suas leis a seguinte:

"ARTIGO 18. Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância isolada ou coletivamente, em público ou em particular".
Mas o debate em torno de temas como aborto, casamento de homossexuais, símbolos religiosos em repartições públicas, profissionalização da prostituição e liberação das drogas não seria uma quebra do princípio do estado laico?

O debate destes temas é a democracia em sua excelência. Os eleitores são cristãos, protestantes e evangélicos e devem ser ouvidos e tem o direito a exigir dos seus candidatos que os princípios espirituais que representam sejam preservados.

O estado impor por lei todos os temas acima citados, e obrigar os cristãos a obedecê-los, isso sim é quebra do princípio laico do estado.

Por outro lado se a igreja exigir, sem a representação do voto, a imposição de tais temas na sociedade, isso também seria a quebra do mesmo princípio.

A verdadeira democracia permite a expressão de quem quer que seja o cidadão – um cristão ou um ativista qualquer. O que não é democrático é a intimidação por quaisquer meios – sejam religiosos ou seculares (mídia, artifícios políticos e ameaças governamentais).

É saudável e próprio da democracia os movimentos que os grupos fazem em se unir para garantir sua representatividade. Os cristãos estão em movimento e unidos em pensamento.

A postura dos atuais candidatos que ainda seguem ao segundo turno de suas eleições, mostram como respeitam os eleitores que pensam de forma diferenciada as questões religiosas em pauta.

Ambos os candidatos se alinham afirmando apoiar os princípios cristãos. Resta saber se isso é por agora, ou será diferente no governo do país.

Há uma forma de descobrir isso – “Pelos seus frutos os conhecereis” Mateus 7:20.

A cidadania envolve pesquisar, ouvir e avaliar.

Aqui você vai receber uma informação, mas não uma indicação.

PNDH3 – Plano Nacional de Direitos Humanos

Esse é o terceiro projeto de uma proposta de garantir os Direitos Humanos – de mulheres, idosos, adolescentes, crianças, indígenas, ‘sem terra’, homossexuais e outras classes dicriminalizadas.

Os primeiros planos (PNDH1 e PNDH2) foram desenvolvidos nos governos anteriores; o PNDH1 no governo de Fernando Henrique Cardoso. O plano atual agregou a filosofia do atual governo.

São 521 propostas em 6 eixos gerais:

I. Interação democrática entre Estado e sociedade civil
II. Desenvolvimento e Direitos Humanos
III. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades
IV. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência
V. Educação e Cultura em Direitos Humanos
VI. Direito à Memória e à Verdade

Cada um desses eixos possui dezenas de diretrizes, seguidos de outras dezenas de objetivos estratégicos.

Os cristãos estão preocupados o Eixo Orientador III, e algumas propostas que atingem suas crenças e direitos e outras que encaminham a sociedade para uma distanciação de crenças cristãs.

Por exemplo, uma dessas propostas não permitia símbolos religiosos em repartição pública, mas já foi rejeitada:

Eixo Orientador III: Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade.
Objetivo estratégico VI: Respeito às diferentes crenças, liberdade de culto e garantia da laicidade do Estado.

c) Desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União.

Recomendação: Recomenda-se o respeito à laicidade pelos Poderes Judiciário e Legislativo, e Ministério Público, bem como dos órgãos estatais, estaduais, municipais e distritais.
(Revogada pelo Decreto nº 7.177, de 12.05.2010)

Outras ainda permanecem para serem aprovadas, como a seguintes:

Eixo Orientador III: Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades
Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais
Objetivo estratégico III: Garantia dos direitos das mulheres para o estabelecimento das condições necessárias para sua plena cidadania

g) Considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde. (Redação dada pelo Decreto nº 7.177, de 12.05.2010).

Recomendação: Recomenda-se ao Poder Legislativo a adequação do Código Penal para a descriminalização do aborto.
(PNDH3 pag.91 e 92)

O objetivo é não ter mais o aborto como caracterizado como crime e assim tratar o assunto como uma questão de saúde pública. Oferecendo nos hospitais e unidades de atendimento público o serviço da prática do aborto.

Outra proposta, mais ampla e que tem preocupado os cristãos é a seguinte:

Eixo Orientador III: Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade
Objetivo estratégico V: Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero.

a) Desenvolver políticas afirmativas e de promoção de uma cultura de respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero, favorecendo a visibilidade e o reconhecimento social.

b) Apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

Recomendação: Recomenda-se ao Poder Legislativo a aprovação de legislação que reconheça a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

c) Promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos.

Recomendações: Recomenda-se ao Poder Judiciário a realização de campanhas de sensibilização de juízes para evitar preconceitos em processos de adoção por casais homoafetivos.

Recomenda-se ao Poder Legislativo elaboração de projeto de lei que garanta o direito de adoção por casais homoafetivos.

d) Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade.

e) Desenvolver meios para garantir o uso do nome social de travestis e transexuais.

Recomendação: Recomenda-se aos estados, Distrito Federal e municípios a promoção de ações que visam a garantir o uso do nome social de travestis e transexuais.

f) Acrescentar campo para informações sobre a identidade de gênero dos pacientes nos prontuários do sistema de saúde.

g) Fomentar a criação de redes de proteção dos Direitos Humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), principalmente a partir do apoio à implementação de Centros de Referência em DireitosHumanos de Prevenção e Combate à Homofobia16 e de núcleos de pesquisa e promoção da cidadania daquele segmento em universidades públicas.
(PNDH3 pag.98 e 99)

Essas propostas são discutidas em plenário na Câmara Federal e Senado. Daí a importância de representantes cristãos nestas duas instâncias a fim de garantirem também o direito dos cristãos e manutenção de suas crenças.

CRISTÃOS E A POLÍTICA

Notícias sobre crises políticas e corrupções governamentais acabam polarizando a opinião pública dos países afetados. É curioso ver, de um lado, políticos questionáveis se fazendo de vítimas para continuar recebendo o apoio popular e, do outro lado, oposicionistas que aproveitando a situação para se autoproclamarem os únicos salvadores da pátria.
A o mesmo tempo em que vários políticos tradicionais vão perdendo a credibilidade, algumas denominações evangélicas tem-se mobilizado politicamente, a ponte de montarem sua próprias bancadas em câmaras de vereadores, nas assembléias legislativas na Câmara dos Deputados e mesmo no Senado Federal, sob o pretexto de que os políticos evangélicos são mais honestos e confiáveis.


A crescente militância política evangélica tem suscitado algumas indagações importantes entre os próprios adventistas:

1ª) Deveriam os adventistas continuar politicamen­te passivos ou assumir uma postu­ra mais agressiva diante das crises governamentais?

2ª)Como a Igreja Adventista do Sétimo Dia encara a candidatura de alguns de seus membros a cargos políticos através de eleições públicas?

3ª) Que critérios devem ser usados na escolha dos candidatos em quem votar?

No capítulo "Nossa Atitude Quanto à Política” do livro Obreiros Evangélicos, págs. 391-396 (ver também Fundamentos da Educa­ção Cristã, págs. 475-484), podem ser encontradas importantes orientações sobre o não envolvi­mento de obreiros denominacio­nais em questões políticas. Já o pre­sente artigo menciona alguns con­ceitos básicos sobre a posição dos adventistas como cidadãos, candi­datos e eleitores políticos.

Organização apolítica
Exis­tem pelo menos três princípios fundamentais que regem a posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre a política. Um deles é o prin­cípio da separação entre Igreja e Estado, levando cada uma dessas entidades a cumprir suas respecti­vas funções sem interferir nos ne­gócios da outra. A Igreja crê que só poderá preservar esse princípio por meio de uma postura denomi­nacional apolítica, não se posicio­nando nem a favor e nem contra quaisquer regimes ou partidos po­líticos. Essa postura deve caracteri­zar, não apenas a organização ad­ventista em todos os seus níveis, mas também todas as instituições por ela mantidas, todas as congre­gações adventistas locais, bem como todos os obreiros assalaria­dos pela organização.

A Igreja encontra nos ensinos de Cristo e dos apóstolos base sufi­ciente para evitar qualquer mili­tância política institucional. O cris­tianismo apostólico cumpria sua missão evangélica sob as estruturas opressoras do Império Romano sem se voltar contra elas. O pró­prio Cristo afirmou que o Seu rei­no "não é deste mundo" e que, por conseguinte, os Seus "ministros" não empunham bandeiras políti­cas (João 18:36). Qualquer com­promisso político ou partidário por parte da denominação dificultaria a pregação do "evangelho eterno" a todos os seres humanos indistinta­mente (Mat. 24:14; Apoc. 14:6).

Outro princípio fundamental é que o nível de justiça social de um país é diretamente proporcional ao nível de justiça individual de cada um dos seus cidadãos, e que esta justiça individual, por sua vez, deri­va do interior da própria pessoa. Reconhecendo as dimensões so­ciais do pecado, a Igreja apóia e mesmo participa de projetos so­ciais e educacionais que benefi­ciam a vida comunitária sem con­flitarem com os princípios bíblicos. Muitos desses projetos são levados a efeito em nome da ADRA - Agên­cia de Desenvolvimento e Recur­sos Assistenciais. No entanto, a Igreja não participa de quaisquer greves e passeatas de índole políti­ca e partidária que acabariam com prometendo sua postura apolítica.

A validade de uma perspectiva que parta do interior para o exte­rior do ser humano é destacada por Cristo ao afirmar que "de dentro, do coração dos homens, é que proce­dem os maus desígnios, a prostitui­ção, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura" (Mar. 7:21, 22). Conseqüentemente, a solução cabal para esses problemas não está na mera formulação de novas leis ou no ativismo revolucionário, e sim, na conversão interior do ser humano. Nas palavras de Cristo, "limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fi­que limpo!" Mat. 23:26.

Um terceiro princípio funda­mental é que cada cristão adventista possui uma dupla cidadania ele é, acima de tudo, cidadão do reino de Deus e, em segundo plano, cidadão do país em que nasceu ou do qual obteve a cidadania. Conseqüente­mente, deve exercer sua cidadania terrestre com base nos princípios cristãos de respeito ao próximo. Mesmo desaprovando situações de injustiça e exploração social, a Igreja Adventista do Sétimo Dia procura se relacionar respeitosamente com o governo civil e os partidos políticos de cada país em que exerce suas ati­vidades, sem com isso comprometer os princípios bíblicos.

Que o cristianismo não isenta os cristãos dos seus deveres civis é evidente na ordem de Cristo: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” Mar. 12: 17. O Novo Testamento apresenta várias orien­tações a respeito do dever cristão de honrar os governos civis como instituídos por Deus (ver Rom. 13:1-7; Tito 3:1 e 2; I Pedro 2:13­17). Somente quando tais governos obrigam seus súditos a transgredi­rem as leis divinas é que o cristão deve assumir a postura de que "an­tes, importa obedecer a Deus do que aos homens”: Atos 5:29.

Candidatos adventistas
En­tre os direitos do cristão adventista no exercício de sua cidadania, está o de ocupar cargos políticos. O An­tigo Testamento menciona vários membros do povo de Deus que exerceram funções de grande pro­jeção no governo de importantes nações pagãs da época. Por exem­plo, José foi por muitos anos pri­meiro-ministro do Egito, a mais importante nação da época (Gên. 41:38-45). Colocado por Deus so­bre o trono daquele país (Gên. 45:7, 8), José se manteve "puro e imacu­lado na corte do rei"; e foi "um re­presentante de Cristo" aos egípcios (Medicina e Salvação, pág. 36; Pa­triarcas e Profetas, págs. 368-369).

Daniel exerceu importantes cargos governamentais em Babilônia sob o reinado de Nabucodonosor, Bel­sazar, Dario e Ciro (Dan. 2:48, 49; 5:11, 12,29; 6:1-3, 28; 8:27). Com um apego incondicional aos prin­cípios divinos, Daniel e seus com­panheiros foram embaixadores do verdadeiro Deus na corte desses reis (ver Dan. caps. 1, 3 e 6).

A postura de José e Daniel nas cortes pagãs do Egito e de Babilônia, respectivamente, corrobora o fato de que é possível ser cristão sob governos não comprometidos com a religião bíblica. Mas o apri­sionamento de José (Gên. 39:7-23), o teste alimentar de Daniel e seus três companheiros (Dan. 1), a pas­sagem desses três companheiros na fornalha de fogo (Dan. 3) e a expe­riência de Daniel na cova dos leões (Dan. 6) comprovam que há um preço elevado a ser pago por aque­les que ocupam cargos públicos em ambientes hostis à verdadeira reli­gião. O exemplo do rei Salomão deixa claro que boas intenções ini­ciais (II Crôn. 1:1-13) podem ser corrompidas pela influência de ambientes vulgares (I Reis 11:1-15). Já a atitude do rei Ezequias para com a embaixada de Babilônia comprova que governantes temen­tes a Deus correm o risco de se or­gulharem de suas próprias conse­cuções (II Reis 20:12-19).

É interessante notarmos que José e Daniel foram nomeados para suas funções públicas pelos pró­prios monarcas da época. Mas hoje, na maioria das democracias modernas, as pessoas precisam se candidatar e concorrer a tais fun­ções em um processo bem mais competitivo. O fato de existirem políticos corruptos não significa que todo político seja corrupto.

Embora a Igreja Adventista do Sé­timo Dia, normalmente, não enco­raje e nem desestimule a candida­tura política dos seus membros, ela também reconhece que a socieda­de contemporânea tem sido bene­ficiada pelo bom exemplo de al­guns políticos adventistas que con­correm honestamente a determi­nados cargos públicos e os exercem dignamente, sem comprometerem com isso os princípios bíblicos. A influência positiva de políticos ad­ventistas tem sido decisiva, em vá­rios países, para o estabelecimento de legislações que facilitem a ob­servância do sábado.

A Igreja espera que os adventis­tas que se candidatam a cargos po­líticos elegíveis sejam honestos em sua campanha e, se eleitos, tam­bém no exercício de suas funções políticas. Cada candidato deve conduzir o seu processo eleitoral-­político (1) sem assumir posturas ideológicas e partidárias contrárias aos princípios cristãos; (2) sem se valer de recursos financeiros ina­propriados; (3) sem prometer o que não possa cumprir; (4) sem de­negrir a reputação de outros candi­datos igualmente honestos; (5) sem se envolver com coligações não condizentes com a fé cristã-adven­tista; (6) sem jamais comprometer a observância do sábado em suas campanhas; e (7) sem minimizar seu compromisso pessoal com o estilo de vida adventista em coque­téis e confraternizações sociais.

É certo que os membros da igreja têm o di­reito, como cidadãos, de se candi­datarem e concorrerem a cargos elegíveis, bem como de procura­rem convencer outros a neles vota­rem. Mas nenhuma programação oficial de qualquer congregação ad­ventista deve ser usada como plata­forma política que comprometa a postura apolítica da denominação.

Candidatos adventistas que usam eventualmente o púlpito devem pregar o evangelho, sem jamais fa­lar sobre política. Deus poderá abençoar ricamente os candidatos que exercerem honestamente sua cidadania, respeitando a posição apolítica da igreja e de seus obrei­ros, e promoverem a cordialidade e a unidade de nossas congregações.

Eleitores adventistas
Os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia devem reconhecer ser seu dever individual escolher cons­cientemente em quem votar. O princípio básico é sempre votar em candidatos cuja ideologia, crenças, estilo de vida e propostas políticas estejam mais próximos dos princí­pios adventistas . Entre os princí­pios mais importantes estão:

(1) liber­dade religiosa, (2) separação entre Igreja e Estado, (3) observância do sá­bado, (4) conduta moral, (5) temperança cristã, (6) apoio ao sistema educacio­nal privado mantido pela Igreja, e a (6) tentativa de melhorar a qualidade de vida das classes moral e econo­micamente desfavorecidas. A posi­ção da Igreja Adventista do Sétimo Dia sobre algumas dessas questões é enunciada no livro Declarações da Igreja (Tatuí, SP: CPB, 2003).

Outro aspecto de especial inte­resse para os eleitores adventistas é a votação ou não em candidatos adventistas. Alguns crêem equi­vocadamente que, votando em candidatos adventistas, estariam ao mesmo tempo promovendo a liberdade religiosa e postergando os eventos finais. Mas é dever de todo o cristão-adventista exercer sua influência em favor da liberda­de religiosa (Mensagens Escolhi­das, vol. 2, pág. 375; Testemunhos para Ministros, págs. 200-203), contribuir positivamente para a fi­nalização da pregação do evange­lho (Mat. 24:14; 28:18-20), e dei­xar os eventos finais por conta de Deus (Atos 1:6-8).

Como membros do corpo de Cristo (I Cor. 12:12-31), deveríamos acabar com a falsa teoria de que "adventista não deve votar em adventista": Essa teoria só é aplicá­vel a candidatos que não vivem uma vida condizente com os prin­cípios adventistas ou cuja candida­tura visa apenas a obter benefícios pessoais, sem uma proposta políti­ca adequada. Mas, por outro lado, se os candidatos adventistas são os que mais próximo se encontram dos princípios que sustentamos e se eles possuem boa proposta polí­tica, então, não existe qualquer jus­tificativa plausível para se descar­tar tais candidatos simplesmente por serem adventistas.

Conclusão
A Igreja Adventista do Sétimo Dia sempre manteve uma posição oficial apolítica de não se posicionar a favor ou contra qualquer regime ou partido políti­co. Essa posição é mantida em to­dos os níveis organizacionais e ins­titucionais da denominação, inclu­sive em suas congregações locais. Os obreiros assalariados pela de­nominação devem manter a mes­ma postura.

Conseqüentemente, nenhum púlpito adventista e ne­nhuma reunião promovida oficial­mente pela denominação jamais deveria desfraldar qualquer ban­deira política. Ele é um lugar onde o evangelho eterno deve ser pro­clamado com o propósito de con­duzir à salvação em Cristo pessoas de todas as etnias e de todos os partidos políticos, sem preferên­cias e discriminações.

Por contraste, a Igreja faculta aos seus membros o direito indivi­dual de exercer sua cidadania, in­clusive a de se candidatar a cargos políticos e de exercê-los dignamen­te. Tanto no processo eleitoral como no exercício da função, espe­ra-se que cada adventista engajado em tais atividades mantenha uma postura digna de verdadeiro cris­tão adventista.

Todos os políticos adventistas deveriam considerar a José e Daniel como seus modelos políticos. Deveriam sentir ser seu dever zelar pessoal e publicamente pela liberdade religiosa e pelos princípios cristãos em um mundo carente dos valores absolutos da verdadeira religião bíblica.

Todos os membros da igreja de­veriam votar conscientemente nos candidatos que melhor refletem os ideais adventistas. A escolha dos candidatos não deveria ser tanto por partido político, mas pela ideologia e os valores pessoais de cada um. Candidatos adventistas não deveriam ser discriminados simplesmente por serem adventis­tas, exceto se não demonstram uma conduta digna ou não pos­suam um plano de governo ade­quado. O voto de cada adventista deveria ser um testemunho autên­tico a favor da liberdade religiosa que facilite o cumprimento da missão adventista nestes dias finais da história humana.

Dr. Pr. Alberto Ronald Timm, Ph.D, é Reitor dos Seminários Teológicos da IASD na América do Sul.