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AS ORIGENS DO CARNAVAL

           

Historiadores têm procurado traçar suas origens para as celebrações de vários povos, como os mesopotâmicos. A própria Bíblia relata religiões com cultos a deuses que as cerimônias envolvia prostituição cultual com sacerdotisas (Nm 25:1,2).

Os gregos e romanos celebravam festas em honra de Dionísio (Baco para os romanos), que encorajava a bebida e outras indulgências carnais. A religião e a entrega aos desejos sexuais foi um vínculo que sempre existiu nas religiões pagãs da antiguidade.

Assim, enquanto o Carnaval pode ter surgido oficialmente na Idade Média, muitas de suas práticas foram herdadas de civilizações anteriores.

Durante a Idade Média e a consolidação da Igreja Católica, o controle sobre os impulsos festivos da população foi procurado. As festas eram vistas como excessivas e, portanto, propensas a práticas pecaminosas. Para resolver isso, a Igreja estabeleceu a Quaresma - um período de 40 dias de contrição e jejum que antecedeu a Semana Santa. A rigidez e restrição deste período fez com que o ímpeto festivo da população fosse condensado para as semanas e meses anteriores à Quaresma. Este período foi chamado Carnis levale - que significa "tirar a carne" - como era o momento de expressar desejos antes de começar a Quaresma. (Fonte: Sala da Notícia.com).

A igreja romana assim se identifica com as religiões pagãs da antiguidade; e isso é compreensível porque os romanos travestiram o cristianismo com todos seus fundamentos religiosos de idolatria, ostentação, sacerdotes celibatários, permissividade sexual e festas paganizadas. O carnaval sancionado pela igreja é uma dessas evidencias do distanciamento do cristianismo original, que tinha raízes judaicas, e jamais romanas.

Foram os imperadores romanos, incialmente, com Constantino (c. 320 dC) que importaram da religião romana e mais tarde das religiões nórdicas, os elementos religiosos pagãos que existem na igreja católica apostólica romana. Essa igreja possui um cristianismo marginalizado ao cristianismo original criado pelo Jesus de Nazaré, o judeu do primeiro século, e Deus encarnado.

O Carnaval derivado durante a Idade Média era uma longa celebração, geralmente ocorrendo logo após o Natal e antes da Quaresma. Era comum para atos cômicos, performances teatrais e grandes quantidades de comida e bebida, incluindo carne, que normalmente não estava disponível para a maioria das pessoas durante o resto do ano.

Essa festa se distancia em muito e não possui similaridade alguma com as sete festas dos judeus que encontraram cumprimento na vida do Messias, Jesus Cristo. O próprio apóstolo Paulo em suas cartas relacionou as festas judaicas com Jesus dizendo – “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” 1Co 5:7; e “Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem” 1Co15:20.

Já as festas pagãs centralizam-se nos desejos carnais humanos e suas satisfações. Essa é a essência do ‘carnaval cristão romano’. No entanto o Novo Testamento e os Evangelhos distanciam os desejos da carne do crente. Uma festa que satisfaça esses desejos da carne é uma distorção dos fundamentos do cristianismo e suas raízes hebraicas.

O Novo Testamento diz sobre os desejos da carne – “a inclinação da carne é inimizade contra Deus” Rm 8:7; “purifiquemo-nos de toda imundície da carne” 2Co 7:1; “não usem da liberdade para dar ocasião à carne” Gl 5:13; “andem no Espírito e não cumprireis os desejos da carne” Gl 5:16. Assim, notadamente, vemos que os fundamentos do Novo Testamento cristão, direciona opostamente à satisfação dos desejos da carne. Qualquer religião pretensamente cristã, que promova festas, como o carnaval, para satisfação dos desejos carnais, jamais foi cristã, mas pagã e corrompida nos seus conceitos pretensamente, cristãos.

É uma falácia que a igreja católica use o nome cristão e se distancie tão abertamente dos fundamentos do verdadeiro cristianismo. A ICAR é mais romana, pagã, do que jamais foi cristã. E o carnaval é uma das mais evidentes provas disto.

Uma igreja que permite que festas carnavalescas ocorram em frente aos seus templos, e que autoriza seus seguidores à fornicação, adultério, prostituição, e toda variedade de exposição do corpo, ostentação, vaidade, nudez e sincretismo de todo tipo, uma igreja dessa jamais foi cristã. É a maior falácia, ou engano propagado em nome da religião em todos os séculos.

Apelo aos cristãos romanos que se conscientizem e leiam os fundamentos do evangelho e das cartas do Novo Testamento, e aceitem o apelo do Apocalipse – “Saiam dela povo meu” Ap 18:3. O livro da Revelação identifica esse movimento religioso pagão, como sendo Babilônia, justamente pela união das religiões pagãs em si mesma.

Por outro lado, o mesmo Apocalipse diz dos cristãs verdadeiros – “os santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” Ap 14:12.


O USO DO VINHO E ALCOOL NA BÍBLIA

 

A Bíblia tem três tipos de textos quando se refere ao vinho. Há os textos narrativos ou descritivos; há os textos positivos e os textos negativos.

A Bíblia narra o uso do vinho, mas uma narrativa não é uma autorização. Como no caso de Noé (Gn 9:21) que usou da bebida forte, se embriagou, se pôs nú dentro de sua tenda e trouxe vergonha para a família. Nesse episódio, claramente é narrado o erro de Noé ao usar a bebida alcoólica, e não se trata de uma aprovação daquilo que ele fez.

O vinho e as bebidas fortes não eram o ideal de Deus para a humanidade. Isso porque a droga que essas bebidas contém é o álcool. E comprovadamente a medicina já provou que o álcool é nocivo para o organismo humano. E Deus jamais aprovaria algo que prejudicasse a saúde dos humanos.

Outro uso indevido foi o caso de Nadabe e Abiú, que sofreram uma penalidade por entrar alcoolizados na presença de Deus no Tabernáculo (Lv 10:1,2) e a seguir Deus se pronuncia dizendo – “Vinho ou bebida forte tu e teus filhos não bebereis quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações, para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo e para ensinardes aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado por intermédio de Moisés” vs9-10.  Note que Deus relaciona o uso do álcool como “profano” e “imundo”. E Arão e seus filhos deveriam ensinar isso como estatuto ao povo. Nesse trecho de Levítico encontramos a restrição do álcool como mandamento, não somente para os sacerdotes, mas para todo povo. E essa recomendação está nos mandamentos e conselhos bíblicos.

Uma outra evidência de que o uso do álcool não era tolerado era que o Tabernáculo nas cerimônias e refeições pactuais, o pão e o vinho deveriam ser sem fermento (Nm 9:11). E isso se estende a Santa Ceia no NT, da qual os pães e o vinho foram transferidos dessas cerimônias do Tabernáculo. É um equívoco primário imaginar que o vinho da Santa Ceia seja o alcoolizado.

Salomão conhecedor dessas restrições afirma – “O vinho é zombador e a bebida fermentada provoca brigas; não é sábio deixar-se dominar por eles” Pv 20:1. “Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e escorre suavemente!” Pv 23:31.

No NT Paulo relaciona o hábito de beber e embriagar-se com o pecado. “Ora, as obras da carne são manifestas: ... embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus” Gl 5:19,21. “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito” Ef 5:18.

Nas profecias o vinho é símbolo de corrupção e do mal. “Babilônia que fez todas as nações beberem do vinho da fúria da sua prostituição!" Ap 14:8. “beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro” Ap 14:10.

O uso da palavra “vinho” no texto bíblico

No entanto precisamos entender que quando o texto bíblico se refere ao vinho, o contexto irá determinar se o vinho era puro ou fermentado. Por exemplo em umas das promessas de Deus é dito – “seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho” Pv 3:9-10. Obviamente isso se refere ao vinho puro, não fermentado. O Deus que recomendou que o povo fosse ensinado a não usar a bebida forte (Lv 10:10) não iria se contradizer nessa promessa.

Jesus transformou a água em vinho no seu primeiro milagre nas Bodas de Caná (Jo 2:10) e uma evidência de que era o vinho fresco, sem fermento, é a observação do ‘mestre sala’, durante a festa, afirmando que o noivo havia deixado o ‘melhor vinho’ para o final. O vinho ‘inferior’ na cultura judaica, que era abstêmia do álcool, era o vinho fermentado.

O vinho fermentado ainda era usado como medicamento. Dai o conselho de Paulo – “Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enfermidades” 1Tm 5:23. O VT descreve essa prática também – “Dê bebida fermentada aos que estão prestes a morrer, vinho aos que estão angustiados” Pv 31:6. Mas percebemos que a Bíblia recomenda por questões medicinais mas jamais de forma recreativa.

Conclusão

Os textos restritivos sobre o uso do vinho fermentado nos ajudam a entender que isso era uma norma bíblica. Já os textos descritivos são apenas como advertências sobre o erro daqueles que usaram o vinho fermentado. E os textos que falam do uso do vinho, se referem ao vinho sem fermento, o vinho puro.

PORQUE EU PRECISO DA IGREJA



Há uma teoria circulando por aí, afirmando que a igreja é uma invenção humana. E que Jesus jamais pretendia ter criado a igreja.

Essa é uma afirmação de pessoas que não leem a Bíblia, e é um ensino falso e perigoso.

Jesus criou a igreja; e Ele mesmo a estabeleceu - "edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" Mateus 16:18.

Essa é apenas uma das declarações de Jesus sobre a igreja; veja que Ele a estava estabelecendo através dos apóstolos, onde Ele mesmo era a pedra fundamental dessa igreja.

Em outra situação Jesus organiza os trâmites espirituais pelos quais a igreja deveria existir, ao dizer - "tudo o que ligarem na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligarem na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também lhes digo que, se dois de vocês, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que vierem a pedir, isso lhes será concedido por meu Pai, que está nos céus" Mateus 18:18,19.

Ou seja, Jesus não só criou a igreja, mas também a organizou. 

Por todo o Novo Testamento encontramos orientações sobre a importância da convivência com os crentes no ambiente da adoração da igreja.

Neste período de pandemia onde houveram as restrições para as reuniões da igreja, muitos abandonaram a frequência dos cultos e deixaram o convívio, o relacionamento entre os crentes.

Os que abandonaram os cultos estão confrontando um dos conselhos Divinos no Novo Testamento - "Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima” Hebreus 10:25.

A frequência aos cultos, e a convivência dos crentes é fundamental para o preparo para a Segunda Vinda de Jesus.

E o conselho bíblico é "façamos admoestações", ou corrija aqueles que imaginam poderem viver sozinhos nessa caminhada espiritual.

Jesus tinha um propósito ao criar o ambiente de reuniões das igrejas, e o convívio entre os crentes. Nenhuma outra fórmula pode substituir esse formato dos cultos e encontros entre os crentes.

Os crentes que imaginam que assistindo cultos virtuais, ou sermões na TV e internet, estariam se nutrindo, cometem um terrível engano, e podem estar se comprometendo sua saúde espiritual.

É plano de Deus que os crentes se encontrem pessoalmente, saibam das suas lutas, orem uns pelos os outros, se visitem, troquem experiências e testemunhos etc.

O ambiente do culto virtual jamais vai dar essas experiências ao crente que fica em casa. Os cultos virtuais apenas INFORMARÃO o crente. Mas a experiência de ir a igreja estará TRANSFORMANDO o crente e o amadurecendo espiritualmente.

Você precisa da experiência da igreja; você precisa da experiência dos cultos.

Os crentes que se ausentam dos cultos perdem sempre algo. Jesus mesmo disse - "onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” Mateus 18:20; sendo assim, quando estamos reunidos, estamos na presença de Cristo.

E o apóstolo Paulo afirma nesse sentido - "vocês são o corpo de Cristo e, individualmente, membros desse corpo” 1 Coríntios 12:27. A igreja assim, não existe particionada, mas unida e reunida.

O crente deve entender que a igreja é um organismo vivo, onde Jesus “Ele é a cabeça do corpo, da igreja” Colossenses 1:18. E esse organismo é vivo, e está dentro de sistema que é o ambiente das reuniões e encontros. Jesus é a cabeça e nós os membros desse corpo; não existe ligação fora do sistema do corpo, que é a igreja reunida.

Os crentes que tentam viver fora desta forma, não crescem devidamente. São crentes imaturos e com distorções espirituais. Pois a verdadeira nutrição e crescimento somente com a Cabeça que é Cristo, e dentro do corpo que é a igreja.

Sendo assim, frequente os cultos da igreja, todos os cultos. Jesus está presente em todos eles - seja no culto de domingo, ou no culto de quarta-feira. Não se limite só aos cultos de sábado. Aqueles crentes que frequentam todos os cultos, são nutridos três vezes mais.

Paulo ainda diz sobre a igreja, que ela é "casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” 1 Timóteo 3:15.

Assim meu amado irmão e irmã, não abandone a igreja, ainda mais nos dias que vivemos, que antecedem a Segunda Vinda de Jesus.


ESTUPRO E CULTURA


Muito se fala em Cultura do Estupro, que De acordo com  Nadine Gasman, é uma “cultura machista muito forte, uma cultura sexista muito forte". No conceito da  representante da ONU para Mulheres no Brasil, "o estupro é aceito pelos homens e não reconhecido por muitos como uma violação extrema dos direitos da mulher” BBC.

Mas há um fator determinante à Cultura do Estupro que é a própria cultura país.

A cultura do povo brasileiro na área sexual é muito banalizada. As músicas, filmes, os relacionamentos, a moda e a ‘super-valorização’ do corpo, são fatores que potencializam a Cultura do Estupro.

“Eu acho que depende muito do que as pessoas classificam como liberdade. Existe uma mídia que apresenta a mulher brasileira como objeto sexual, com todos os preconceitos e estereótipos possíveis - mas pode haver uma leitura imprópria de que isso é liberdade.”

“Se 86% das mulheres brasileiras dizem já ter sofrido algum tipo de assédio, que liberdade é essa que elas têm de andar pelas ruas, de ocupar espaços públicos? Acho que essa imagem que se criou não corresponde à vida real das mulheres brasileiras”; afirma Nadine Gasman. BBC


O maior evento cultural desse país é um evento de apelo sexual - o carnaval. As mulheres são expostas como pouca roupa e uma dança que valoriza seu corpo. É uma situação muito apelativa, extremamente tendenciosa, e o assédio, o abuso, e por fim o estupro são resultantes desta somatória de fatores sociais, psíquicos e culturais.

A música brasileira explora a sexualidade de uma forma muito baixa o que faz um apelo muito forte à abordagem às mulheres. A mente masculina é aculturada para ver no corpo da mulher um objeto de prazer sexual, somente.

E o apelo erótico de danças nos shows e clipes é muito explícita. O erotismo expõem a figura feminina ao ato sexual propriamente dito na coreografia das músicas. As letras das músicas são cheias de alusões sexuais e apelos.


O Funk como estilo musical é extremamente abusivo, principalmente à figura feminina. O que se esperar de rapazes que cantam músicas onde as mulheres são chamadas de ‘cachorras’?

O país [e o mundo] passa também por uma revolução pornográfica. Nunca a pornografia esteve tão disponível. A internet é uma ferramenta de livre acesso. Seja por fotografias ou filmes a indústria pornô é altamente estimulante, e extremamente expositora da figura feminina.

As mulheres nos filmes pornográficos não são mais objetos, são ‘capachos sexuais’, expostas a qualquer situação imaginária.

Essa é a relação da cultura com o estupro.

Na revolução pornográfica ainda, a mídia social se tornou um exponencial pois a nudez publicada não é mais dos atores mas de toda e qualquer pessoa. O envio dos 'nudes‘ e apropria publicação de fotos sensuais ou eróticas, fizeram de mídias sociais como o Snap um turbilhão pornográfico.

A ditadura da moda é outro fator nesta cultura que promove o estupro. As mulheres se tornaram escravas da moda e de estereótipos que as formataram dentro de um padrão erotizado. Principalmente no Brasil a moda explora o corpo da mulher e expõem sua intimidade.

A cultura dita para as mulheres que elas só serão aceitas se vestirem roupas apelativas e isso cria uma ditadura para as mentes femininas.

A cultura tem incentivado a violência contra a mulher, e isto não são valores culturais. Uma cultura que gera violência, não é uma cultura saudável.

Uma cultura doentia, se muda com novos princípios, com uma moralidade.

OS 7 PECADOS QUE ALIMENTAM O CRIME DO ESTUPRO


“No Brasil, uma mulher é estuprada a cada 11 minutos, segundo os dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública no final do ano passado. Em 2015, o país registrou 47.646 casos de estupros”. BBC

Mas os crimes não surgem do nada; há pecados que alimentam a ‘cultura do estupro’.

A pornografia é o principal dos pecados.

A ficção dos vídeos pornográficos incentivam o estupro na mente masculina.

O segundo pecado que alimenta esse crime é a ostentação. 

A mídia social hoje permite se veicular a pornografia ou vídeos pessoais, os famosos ‘nudes’ que fazem um tremendo sucesso. O próprio vídeo criminoso do estupro da jovem no Rio de Janeiro foi editado em tom de ostentação.

“O vídeo que foi amplamente compartilhado nas redes sociais tem cerca de 40 segundos de duração e mostra a garota deitada e desacordada enquanto os rapazes conversam ao fundo. "Engravidou de 30", diz um deles. Em uma das fotos divulgadas também pelo Twitter é possível até ver o rosto de um deles, que posa para a câmera em frente à menina”.

“A promotora de Justiça e coordenadora do Grupo Especial de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (GEVID), do Ministério Público do Estado de São Paulo, Silvia Chakian opina que a maneira como o vídeo foi compartilhado pelos suspeitos do estupro, que mostravam "orgulho" pelo crime praticado, é um sinal de como a "violência contra a mulher é naturalizada no Brasil. O (episódio) mostra que praticar crime dessa natureza é motivo de vaidade, de ser ostentado", diz a Promotora.

O terceiro pecado que alimenta o crime do estupro é a própria cultura no Brasil. 

As músicas, os filmes, o convívio social altamente apelativo ao erotismo e ao sexo incentivam uma voracidade sobre a mulher como objeto de consumo sexual.

“A promotora Silvia Chakian, relata esse fato afirmando, “não tem 30 monstros juntos. Não tem patologia nisso. É uma questão cultural. São 30 pessoas que participaram do crime e nenhuma delas agiu para evitar que aquele crime acontecesse. Isso revela uma sociedade criminosa e violenta contra a mulher. Que enxerga que o corpo da mulher é feito para o homem usufruir."

O diário The Globe and Mail, do Canadá, diz que o estupro coletivo ocorre em meio a um "amplo cenário daquilo que ativistas estão chamando de um ambiente propício (ao estupro) no Brasil".

A publicação destaca que horas antes de o caso virar destaque na imprensa o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), havia mantido uma reunião de alto nível com Alexandre Frota, "um ator e estrela de reality show que já disse que não teria pudores em fazer sexo com uma mulher sem consentimento".

Cita também o episódio em que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi condenado a pagar indenização à deputada Maria do Rosário (PT-RS) por ter dito que ela "não merecia ser estuprada".
"A reputação de Bolsonaro parece não ter sofrido: uma pesquisa de opinião mostrou que ele é a principal opção para presidente dos 5% de brasileiros mais ricos." BBC

O quarto pecado que alimenta esse crime é a impunidade.

"A impunidade anda de mãos dadas com a violência. Precisa haver uma punição exemplar e essa punição tem que ser divulgada para que a sociedade saiba. Temos que conscientizar essa sociedade de que quem compartilha, quem faz piada, (está agindo de modo) tão grave quanto ao do estuprador." BBC

O quinto pecado que favorece o crime de estupro é a promiscuidade.

Arielle Sagrillo Scarpati, de 28 anos, que faz doutorado em psicologia forense na Universidade de Kent, na Inglaterra, afimra que “não existe o "grande monstro estuprador". Na maioria dos casos de violência sexual, os perpetradores são considerados "homens normais", que não acham que cometeram um ato violento. Mas o que exatamente eles pensam?"

"Quando você olha a literatura sobre o tema, observa que a maioria dos casos de estupro são cometidos por agressores que não têm nenhuma patologia. A gente tem essa noção de que o estuprador é um monstro, um psicopata. Mas na verdade esses homens são o que chamamos de normais, em geral tidos como pessoas boas, salvo raras exceções. Isso sempre me chamou muito a atenção", disse à BBC Brasil. Isso nada mais é que o desejo natural ao sexo, mas sem o domínio próprio – a promiscuidade.

O sexto pecado do qual o estupro se alimenta é a violência contra a mulher.

“Scarpati tenta entender o que faz com que pessoas que cometem violência sexual não reconheçam seus atos como violentos. E aponta valores culturais e os "mitos do estupro", tanto no Brasil quando na Inglaterra, como os principais responsáveis.

"A maioria das pessoas acha que estupro envolve o monstro, o beco escuro, a mulher jogada no chão ensanguentada. Por isso, em muitos dos casos, a própria vítima não reconhece o que sofreu como violência." BBC

O sétimo pecado é a desigualdade.

“Segundo a pesquisadora, uma cultura machista também dificulta o acolhimento das vítimas pela polícia britânica, que enfrenta críticas de culpabilização da vítima semelhantes à brasileira. Sabemos que, de maneira geral, a maioria dos agressores carregam uma hostilidade contra mulheres e de alguma maneira apoiam "mitos de estupro".

Segundo as teorias mais aceitas atualmente: agressores geralmente trazem dentro de si o sexismo ambivalente, os "mitos de estupro" e o que chamamos de "crença num mundo justo".
A "crença num mundo justo" é a ideia de que coisas ruins acontecem com pessoas ruins e coisas boas acontecem com pessoas boas. Então, cada um só tem o que merece. Isso é algo que ajuda a deixar esses homens tranquilos com aquilo que fizeram.”


“Outra coisa é o que chamamos de "sexismo ambivalente". Ele tem uma face mais agressiva - a ideia de que mulher não presta, de que, se provoca o homem, merece apanhar mesmo e de que vale menos que o homem - e uma face benevolente - a ideia de que a mulher é a rainha do lar, de que é frágil e de que o papel do homem é cuidar dela.” BBC

Pecados devem ser abandonados; devem ser confessados e com atitude de arrependimento se mudar os hábitos que os incentivam.

O problema é uma questão moral e espiritual. Quando a Lei de Deus é ignorada, o home se faz um marginal.

A Lei de Deus tem dois mandamentos que regulam a violência sexual - o sétimo: "Não adulterarás"; e o décimo: "Não cobiçarás a mulher".

A REVOLUÇÃO PORNOGRAFICA


A banda larga acelerou também uma revolução no desenvolvimento sexual dos jovens neste século. Meninos e meninas tomaram a pornografia como algo trivial na vida. E isso cada vez mais cedo. Como o universo adulto ainda falha em oferecer esclarecimentos, muitos "aprendem" sozinhos. É nesse cenário que o repertório da web pode virar um espelho deformado da realidade, com noções equivocadas sobre como tratar uma mulher e como buscar prazer numa relação. As novas gerações crescem com o risco de tomar a pornografia por sexo convencional - ou, pior, uma prática melhor que sexo de verdade.

Nem é preciso correr atrás. Esse conteúdo chega fácil por meio de grupos de amigos ou parceiros de flerte. A pornografia salta das telas dos celulares dos garotos. Em qualquer lugar, os jovens trocam e compartilham nudes pelo WhatsApp, por exemplo, num comportamento que indica a informalidade desta geração para lidar com o que era tabu. Em meio a essa distribuição de imagens de corpos nus, fica a pergunta: o que a intimidade, própria e alheia, ainda significa?

Nessa virada comportamental, o controverso vício em pornografia ganha status de patologia na psiquiatria. Hoje, especialistas em estudos sobre sexualidade começam a mirar os efeitos do consumo excessivo - e precoce - de conteúdo adulto. Um pacote de depressão, ansiedade, déficit de atenção e até uma alarmante incidência de disfunção erétil entre jovens tem aparecido nos consultórios, em transtornos ligados à compulsão por vídeos.

Mas os atores desse debate concordam que não cabe à pornografia o papel de vilã. Psiquiatras, ativistas ligados à sexualidade e mesmo muitos dos próprios jovens entendem que a carência reside no diálogo coletivo e na maneira de entender o relacionamento das pessoas com suas necessidades sexuais. A busca pelo prazer já existia muito antes da internet e certamente seguirá existindo. Cabe então à sociedade ajudar essas gerações que crescem com celulares na mão a entender que o sexo na vida real não tem gosto de plástico.

Há um consenso entre especialistas em sexualidade que uma geração entra em contato com a pornografia mais cedo que a anterior. Como a era digital pôs a internet à frente do diálogo familiar e escolar, muitos garotos têm baseado seu perfil sexual na cultura de agressividade e dominação contra meninas. Afinal, a pornografia convencional sempre louvou a ejaculação masculina.

Thiago Torres Monteiro é integrante do Clube Love, plataforma que promove debates sobre sexualidade. Em 2015, o grupo fez barulho na internet entre jovens com uma campanha ousada contra a banalização dos nudes. "Os jovens não entendem o nude como pornografia. Faz parte da paquera. E, mais para frente, é até normal o menino compartilhar a foto da namorada nua com os amigos", relata ele, que aponta a cultura de humilhação feminina como a distorção mais comum do adolescente que constrói hoje a sua sexualidade. "É alarmante a quantidade de meninas que se suicidam depois de passarem por constrangimentos de serem expostas na internet", afirma.
Há o risco de esse comportamento condicionar preferências. Foi mais ou menos isso o que aconteceu ao mato-grossense Miguel*, compulsivo por pornografia:

“Eu tentei reproduzir algumas coisas vistas nos vídeos pornográficos. Ela (parceira) não gostou, e eu também não me senti bem em fazer isso com ela. Mesmo se realizasse todas as minhas fantasias, isso não iria me satisfazer (...) a minha frustração é pelo fato de saber que esses atos não preenchem o vazio da minha alma.”

O QUE É NORMAL?
Uma deformação dos padrões considerados normais pode ser vista em estudo recente publicado na Espanha. O trabalho identificou uma onda de garotas adeptas da depilação total da vagina e uma tendência de meninos exageradamente agressivos com suas parceiras - características típicas da pornografia. O Brasil ainda não conta com nenhum levantamento desse tipo, mas a observação de especialistas aponta direção semelhante.

"O garoto vê que sua parceira estranha, e ele passa a ser rejeitado. E ele não entende o que está acontecendo. Ele diz: 'eu fiz aquilo que deveria ter sido feito e não tive a contrapartida'", afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos em sexualidade e professora da Escola de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). "Ele vai achar que sofre de alguma deficiência. Os órgãos sexuais que ele vai ver nessas cenas e o desempenho dos atores não são compatíveis com o cotidiano. Então, o jovem vai pensar que jamais conseguirá um desempenho daquela ordem", completa a médica.

Para o jovem incomodado com seu comportamento sexual, a informação é sempre uma saída. E, mais uma vez, a internet faz o papel de ombro amigo. Depois de uma dica do Miguel, o TAB ingressou num fórum online no qual adolescentes brasileiros discutem disfunção erétil, compulsão por categorias extremas de pornografia ou sentimento de vergonha. Garotas também descrevem suas experiências nesse espaço. Uma delas fala da perseguição social que enfrentou após admitir para meninos que gostava de pornô. Outra seção concentra depoimentos de mulheres que lidam com distúrbios de parceiros, pedindo conselhos.

E OS PAIS?
 "Tentei falar com a minha mãe, mas ela dizia que era coisa natural: 'seu tio fazia isso, seu pai fazia isso'. Mas ela não sabia que eu abria 20 abas de sites por noite", conta o paraense Ricardo* sobre a tentativa de procurar ajuda dentro de casa.

Lidar com a situação já não era fácil há 20 anos, quando um pai encontrava a coleção de revistas masculinas do filho adolescente e tomava como necessária uma conversa de orientação. Hoje, o repertório pornográfico na órbita dessa faixa etária é bem mais vasto, com particularidades muitas vezes impensáveis para a cabeça dos pais. Mesmo assim, juntar coragem para um papo franco continua sendo a alternativa mais adequada.

"Até existem pais que dão camisinhas para seu filho, para sua filha, mas sem conversar fica difícil. Porque não é só a gravidez que está em jogo na realidade deles", diz Thiago Torres, ativista do Clube Love. "O próprio compulsivo não vai se declarar enquanto ele não chegar a uma situação de limite. O que leva ele a buscar ajuda é ter passado por perda e sofrimento", completa Carmita Abdo, da USP.
Uma busca simples no Google oferece a sensação que a pornografia domina a rede. Um exemplo mais preciso sobre a fartura desse conteúdo pode ser visto na compilação de dados abaixo, retirada de um relatório anual do site PornHub:

Sites de pornografia têm mais visitantes mensais do que Netflix, Amazon e Twitter, juntos
4.392.486.580 horas foram gastas nos vídeos do PornHub em 2015 (sim, 4 bilhões!)
87.849.731.608 vídeos foram vistos no PornHub em 2015 (média de 12 vídeos por pessoa no planeta)

Os brasileiros gastaram em média 7min57 no PornHub em 2015 - ocupam o número 18 no ranking de países (Filipinas lidera a estatística, com 12min45) Como foi o acesso do Brasil no PornHub em 2015: 50% computadores, 45% celulares e 5% tablets.

DEZ HORAS SEGUIDAS
Guilherme*, 28, percebeu o seu vício em pornografia quando sua rotina passou a incluir sessões de até dez horas na frente do computador. "Escolhi ficar trancado em uma sala das 8h às 18h sem comer, sem beber, sem falar com ninguém, para ficar apenas me masturbando e vendo pornografia", conta o rapaz.

Já Miguel*, 29, se viu no fundo do poço ao não conseguir se concentrar no trabalho - eram comuns as pausas para masturbação. Por sua vez, o paraense Ricardo* diz que já se considerava compulsivo por pornografia aos 14 anos. Hoje, com 21, ainda batalha para que o comportamento não atrapalhe sua vida de universitário.

É possível identificar pontos em comum nas histórias desses homens. Além do quadro de isolamento social que acompanha o ritual, a recuperação ocorre com atividades que "ocupem a mente". Eles também contam o tempo sem recaídas, exatamente como fazem membros do Alcoólicos Anônimos em tratamento - é um dia de cada vez. Quando conversou com o TAB, Guilherme comemorava três dias sem contato com a pornografia online. Já Miguel contava 32 dias "limpo", ainda distante do auge de três meses, façanha máxima de sua batalha pessoal.

“Hoje em dia a pornografia acaba chegando até você, não precisa procurar. É como oferecer um coquetel para um bêbado. Chega pelo WhatsApp, Facebook, Twitter, qualquer rede social. Você acaba pensando em pornografia influenciado por coisas culturais também, como uma ou outra música sertaneja que fale de uma menina dançando de saia curta.” Ricardo*, universitário de Belém (PA).

Com 14 anos, o americano Gabe Deem já havia visto "todos os tipos de pornografia que se possa imaginar" e se sentia dominado pela compulsão. Hoje, aos 27, o personal trainer de Dallas é quase uma celebridade da comunidade online que luta contra o vício nos sites Reboot Nation e Your Brain On Porn. Veja seu depoimento:

UOL: Na fase de compulsão, você se tornou agressivo com as mulheres?
Gabe Deem: Com o tempo, as conversas que eu tinha com os meus amigos sobre garotas mudaram. A conversa não era sobre qual garota beijava melhor, mas quais garotas deixariam a gente fazer aquilo que víamos na pornografia. Eu me tornei manipulador e coagia minhas parceiras a fazer o que eu via na pornografia.
UOL: Como você se recuperou?
Gabe Deem: Aprendi que meu cérebro pode ser religado e pode reconquistar sensibilidade se eu desse um descanso de estímulos artificiais para ele. E fiz isso. Em pouco tempo minha libido e rotina sexual com a minha parceira voltaram à normalidade. Esse processo de recuperação é o que chamamos de "reinicialização" (reboot), em que uma pessoa pode restaurar as configurações de fábrica de seu cérebro. O "reboot" é um tratamento de 90 dias sem estímulos sexuais artificiais, ou seja, longe dos sites de pornografia.
UOL: Que histórias tem recebido no site?
Gabe Deem: Alguns jovens que me escrevem pela primeira vez estão depressivos e suicidas. Eles estão assustados com a possibilidade de nunca mais conseguirem ser sexualmente ativos com suas parceiras.

FETICHE EM POKÉMON
Os especialistas dizem notar que, quando um jovem passa a ter a pornografia como parte da sua vida, é comum "refinar" os critérios de prazer. Ou seja, para muitos garotos, o sexo convencional deixa de ser atrativo. É neste momento que começa uma jornada por categorias extremas e inusitadas, todas disponíveis para quem tem uma dose a mais de curiosidade e uma boa conexão à internet. "Passam das fotinhos de meninas nuas para taras como troca de casais, sexo grupal e violência contra travestis. Eles cansam de uma coisa e vão atrás de algo novo, mais pesado", diz Thiago Torres.

O site PornHub é um dos campeões mundiais de acesso em conteúdo adulto. Recentemente, o grupo divulgou um relatório sobre o comportamento dos seus usuários. No trecho que mapeia as pesquisas dos brasileiros, nota-se o aumento da predileção por vídeos pornográficos em forma de desenho animado. Em 2015, "cartoon" foi o termo mais usado em acessos do Brasil, enquanto "hentai 3D" foi a subcategoria que mais cresceu entre usuários do país, com 693%. O estudo também ressaltou o interesse dos brasileiros por situações específicas envolvendo personagens de "Pokémon" e "Scooby Doo".

"A animação passava uma ideia de inocência, de perfeição. É uma coisa fantasiosa, parecia não cansar", diz o universitário Ricardo*, que em seu depoimento ao TAB admitiu ter passado por uma fase específica de busca por pornografia animada.

A mente de um compulsivo
Há três regiões do cérebro que respondem mais ativamente em pessoas com comportamento sexual compulsivo do que em pessoas "saudáveis" - são as mesmas regiões ativadas em alcoólicos ou dependentes de drogas em contato com seu objeto de compulsão.


PORNÔ, DROGA?
O protagonista do filme "Como Não Perder Essa Mulher" namora a personagem de Scarlett Johansson, mas mesmo com esse incentivo ele só consegue se satisfazer em sessões de prazer solitário. Em uma reflexão, o rapaz admite que começa a ficar excitado só de ouvir o seu computador ligando. É o cérebro de um compulsivo reagindo ao objeto de obsessão, diriam os especialistas.

Entender esse fenômeno moderno já inspira esforços da academia internacional. Uma pesquisa da Universidade de Cambridge (Reino Unido) analisou o impacto do vício em conteúdo adulto em cérebros humanos. Por meio da técnica da ressonância magnética funcional, os pesquisadores monitoraram a atividade cerebral de 22 homens que consomem material pornográfico de forma compulsiva e de 40 indivíduos considerados "saudáveis". Todos eles foram expostos a imagens sexuais durante a observação.

"Descobrimos que a pornografia altera a atividade cerebral e que o padrão cerebral resultante assemelha-se muito ao que é observado em um dependente de drogas quando na presença do seu objeto de compulsão", afirma a portuguesa Paula Banca, PhD em Neurociência Cognitiva e pesquisadora integrante do estudo em Cambridge. Os pesquisadores admitem que o esforço não fornece provas suficientes para dizer que a pornografia é "inerentemente viciante", mas destacam uma conclusão do estudo - quanto mais novo o indivíduo, maior o nível de atividade cerebral em situações de exposição aos conteúdos adultos.

Mas é natural que haja quem conteste qualquer interpretação de exagero de consumo de pornografia como doença. No livro "Vício Em Sexo: Uma História Crítica" (Sex Addiction: A Critical History), o professor neozelandês Barry Reay trata a questão como um frenesi oportunista e moderno. "Uma das fraquezas desse conceito é determinar o que constitui essa aflição. É uma aferição muito nebulosa, não pode ser deixada para que o indivíduo determine. Deveria existir algum tipo de critério que diga o que é exagero no consumo de pornografia", afirma o professor de História da Universidade de Auckland. "É importante reconhecer o papel da mídia, criando um clima em que conceitos não desafiados, como vício em sexo e pornografia, são a explicação mais fácil para qualquer distúrbio de comportamento sexual", acrescenta.

INTERVENÇÃO ESTATAL
Um debate promovido pelo Estado sobre a distribuição da pornografia como um elemento do nosso tempo ainda é incipiente. No Brasil, por exemplo, não há nenhuma política sobre como lidar com o tema. Nos últimos anos, alguns poucos países deram sinais que medidas de inibição podem virar tendência, preterindo iniciativas de diálogos mais amplos sobre comportamento e educação sexual.

Em 2013, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que a pornografia online estava "corroendo a infância" dos jovens e anunciou que todos os provedores de internet do Reino Unido teriam como padrão bloquear conteúdos adultos - quem quisesse o acesso, teria de comunicar o interesse. No ano passado, a União Europeia determinou que o tráfego de informações na internet não deveria sofrer qualquer tipo de interferência, mas Cameron peitou a orientação do bloco e manteve a censura local.

O estado norte-americano de Utah aprovou recentemente uma resolução que rotula a pornografia como "crise de saúde pública", mas ainda sem oferecer diretrizes claras de como tratar o assunto. Uma das regiões mais conservadoras dos Estados Unidos - a maioria da população pertence à religião mórmon -, Utah ficou em primeiro lugar em um levantamento da Universidade de Harvard em 2009 sobre os principais consumidores de conteúdo adulto no país.

O FUTURO DA RELAÇÃO
A pornografia que influencia o comportamento de jovens é a mesma que serviu como "ponta de lança" para desenvolver tecnologicamente recursos da internet. Esse mesmo conteúdo que pode estimular agressividade contra mulheres eventualmente ajuda casais a saírem da estagnação de seus relacionamentos ou, em uma análise mais fria, mantém indivíduos em ambiente de sexo seguro, com seus hábitos solitários.

Será justo então tomar a pornografia como um mal social? Em um mundo no qual é comum adolescentes trocarem conteúdo adulto em grupos de WhatsApp, é difícil acreditar que peitos e bundas saiam de cena ou sejam controlados. Por isso, seja nas conversas acadêmicas ou na gíria juvenil, certamente é melhor pensar em como discutir de forma saudável o desenvolvimento da sexualidade. Aí, antes da escola ou do Estado, entra o papel preponderante dos pais.

"Muitas vezes eles (pais) reagem mal, de forma punitiva, de forma coercitiva. Seria mais interessante buscar a prevenção. O ideal seria um processo de educação sexual constante, desde a infância", reflete Carmita Abdo, da USP. "A gente tem observado isso com relatos das famílias, as crianças começando a se interessar e procurar pornografia na internet a partir dos 8 anos. É extremamente preocupante. Se o pai não chegar primeiro, a informação vai chegar da maneira mais errada e promíscua possível", completa o ativista Thiago Torres, do Clube Love.  *nomes alterados a pedido dos entrevistados.

Fonte: UOL
Autor: BRUNO FREITAS
Colaborador do UOL TAB

PORNOGRAFIA E JOGOS - A BUSCA PELO PODER E PRAZER


Em um novo livro, A morte dos rapazes: Por que os rapazes estão lutando e o que podemos fazer ao respeito, os psicólogos Philip Zimbardo e Nikita Duncan dizem que podemos perder toda uma geração de homens para o vicio da pornografia e dos videogames. Sua preocupação não é com a moral, mas, pelo contrário, é com a natureza desses vícios em transformar o padrão dos desejos necessários para a comunidade.
Há uma diferença chave entre pornografia e jogos. Pornografia não pode ser consumida com moderação porque é por definição, imoral. Um jogo de videogame pode ser uma diversão inofensiva quando praticado de maneira amistosa. Mas a forma compulsiva de jogos compartilha um elemento chave com a pornografia: Ambas são feitas para simular algo, algo que cada homem deseja.
A pornografia promete orgasmo sem intimidade. Batalhas virtuais prometem adrenalina sem perigo. A excitação que as torna tão atraentes é fundamentalmente espiritual em sua raiz.
Satanás não é um criador, mas um plagiador. Seu poder é parasita, bloqueando bons impulsos e direcionando-os ao seu próprio propósito. Deus quer que um homem sinta a impetuosidade da sexualidade na união abnegada com sua esposa. E um homem deve, quando necessário, lutar por sua família, seu povo, pelos fracos e vulneráveis que estão sendo oprimidos.
O ímpeto pelo êxtase do amor justo e pela nobreza da guerra justa são questões atinentes ao evangelho. A união sexual ilustra o mistério cósmico da união entre Cristo e a Sua Igreja. O chamado à batalha está baseado em um Deus que protege Seu povo, um Cristo Pastor que arranca as suas ovelhas da boca dos lobos.
Quando tais ímpetos são dirigidos à ilusão das novidades em contínua expansão, eles matam o prazer. A busca por uma companheira é boa, mas a bem-aventurança não está em desfilar com uma novidade a cada semana. Está em encontrar aquela que foi feita para nós, e viver com ela na missão de cultivar a nova geração. Quando necessário, é certo lutar. Mas a luta de Deus não é uma novela sem fim. Termina em uma ceia, e em uma paz perpétua.
Além disso, esses desejos compulsivos fomentam os vícios aparentemente opostos da passividade e da hiper-agressão. O viciado em pornografia se torna um perdedor lascivo, abandonando a união de uma só carne para isolar-se na masturbação. O viciado em jogos de videogame se converte em um pugilista covarde, abandonando a coragem de proteger os outros pela agressão que não se arrisca a perder a vida de alguém.

Em ambos os casos, o indivíduo busca a sensação de ser um verdadeiro amante ou um verdadeiro lutador, mas faz isso utilizando suas glândulas de reprodução ou adrenalina diante de imagens pixeladas, ao invés de pessoas de carne e osso com as quais tenha responsabilidade.
Zimbardo e Duncan estão certos: esta é uma geração atolada no amor falso e na guerra falsa, e isso é perigoso. Um homem que aprende a ser um amante através da pornografia amará ao mesmo tempo a todos e a ninguém. Um homem obcecado em jogos violentos pode aprender a lutar contra todos e contra ninguém.
A resposta a ambos os vícios é vencer a excitação pela excitação. Apegar-se a uma visão do evangelho, de um Cristo que ama a Sua noiva e luta para salvá-la. E, assim, treinemos os nossos jovens para seguirem a Cristo aprendendo a amar uma mulher real, às vezes lutando contra seus próprios desejos e os seres espirituais que buscam devorar-nos. Ensinemos nossos jovens a fazer amor e a guerrear… de verdade.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

SÍNDROME DO 'SEMPRE LIGADO'


[A tecnologia também gera doenças; vários distúrbios de personalidade, de comportamento e social já são identificados por especialistas.]

"A síndrome do 'sempre ligado' aflige usuários de smartphones. Você está de férias, mas checa os e-mails do trabalho assim que acorda. E fica preocupado se o hotel não tiver um bom wi-fi ou se seu celular ficar sem sinal."

"Esses são típicos indícios de que você pode sofrer do estresse conhecido como "sempre ligado", que afeta pessoas que não conseguem largar de seus smartphones."

[Esse agravante se torna um problema até para a vida espiritual do indivíduo; a pessoa não consegue uma comunhão regular porque primeiro ocorre as checagens das redes sociais.

O relacionamento saudável da família, tão importante para a psiquê humana, está sendo ignorada e as relações se tornando artificiais. O resultado disso está sendo o distanciamento entre familiares e a formação de ´zumbi digitais´.

A situação é extrema quando a espiritualidade é afetada; na igreja a adoração, o louvor e a meditação na Palavra de Deus é substituída pela interação com o aparelho. O sagrado é ignorado pelo profano. 

Até o ambiente de trabalho está sendo afetado.]

"Para alguns, os aparelhos os liberaram de uma rotina rígida no escritório. As horas de trabalho ficaram mais flexíveis, dando mais autonomia ao funcionário. Para outros, no entanto, os smartphones se transformaram em verdadeiros tiranos dentro do bolso, impedindo que seus usuários se desconectem do trabalho. E essa dependência torna-se cada vez mais preocupante, segundo observadores.

O americano Kevin Holesh estava tão preocupado com o fato de ignorar cada vez mais parentes e amigos por conta de seu iPhone que criou um aplicativo - Moment - para monitorar seu próprio uso.
O aplicativo lhe permite contar a quantidade de tempo gasta no smartphone e adverte se esse uso ultrapassar limites que Holesh se autoimpôs.

"O objetivo é promover o equilíbrio na vida", diz seu site. "(Passar) um tempo no telefone e um tempo sem ele, aproveitando sua família e seus amigos."

E alguns empregadores estão percebendo que não é muito fácil manter esse equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Alguns precisam de ajuda externa.

A montadora alemã Daimler, por exemplo, recentemente passou a oferecer um "apagador" automático de e-mails para funcionários em férias, reconhecendo que muitos têm dificuldade em se desligar do trabalho.

"Os impactos negativos dessa cultura do 'sempre ligado' são que a sua mente nunca descansa, você não dá ao seu corpo o tempo para se recuperar e fica sempre estressado", disse à BBC a psicóloga ocupacional Christine Grant, do centro de pesquisas em psicologia e comportamento da Universidade Coventry (Grã-Bretanha).

"E, quanto mais cansaço e estresse, mais erros cometemos. A saúde mental e física pode sofrer." O fato de podermos estar conectados ao trabalho em qualquer lugar do mundo está fomentando inseguranças, prossegue Grant.

"Há uma enorme ansiedade quanto a delegar", diz. "Na minha pesquisa, encontrei diversas pessoas exaustas porque viajavam conectadas o tempo todo, independentemente do fuso horário em que estivessem."

As mulheres causam preocupação em especial: muitas passam o dia trabalhando, voltam para casa para cuidar dos filhos e ainda fazem uma jornada extra no computador antes de dormir.

"Essa jornada tripla pode ter um grande impacto na saúde", opina Grant. O presidente da Sociedade Britânica de Medicina Ocupacional, Alastair Emslie, concorda, alegando que centenas de milhares de britânicos relatam anualmente sofrer de estresse no trabalho - a ponto de adoecerem.

"As mudanças tecnológicas contribuem para isso, sobretudo se fizerem os funcionários se sentirem incapazes de lidar com as crescentes demandas ou perderem o controle sobre sua carga de trabalho."
Dados indicam que os britânicos passam até 11 horas diárias consumindo mídias; e o Brasil tem um dos maiores índices globais de uso diário de smartphones (cerca de uma hora e meia).

E, com o crescimento no número de smartphones, cresce também a quantidade de dados à nossa disposição - o que pode levar a uma espécie de paralisia, argumenta Michael Rendell, que trabalha com a consultoria PwC.

"Isso cria mais estresse no ambiente de trabalho porque as pessoas estão tendo de englobar uma quantidade maior de informações e meios de comunicação, e é difícil gerenciar tudo. Torna-se mais difícil tomar decisões, e muitos perdem produtividade por estarem sobrecarregados e sentirem que nunca escapam do trabalho."

"Achamos que ficar checando e-mails é trabalhar, mas muitas vezes não é algo produtivo", argumenta o advogado britânico Tim Forer.

Ele explica que a checagem constante de e-mails fora do escritório pode, em alguns casos, desrespeitar legislações trabalhistas. "Isso coloca em risco o dever da empresa em zelar por seus empregados", diz.

Uma pesquisa da empresa de TI SolarWinds diz que mais da metade dos trabalhadores entrevistados sente que é esperado que eles trabalhem mais rápido e cumpram prazos menores por estarem mais conectados. Quase a metade deles acha que seus empregadores esperam que eles estejam disponíveis a qualquer hora ou lugar.

Claro que nem tudo é negativo. Chris Kozup, diretor da empresa de telecom Aruba Networks, diz que um estudo conduzido pela própria empresa "mostra que essa ideia de estar 'sempre ligado' está, na verdade, ajudando os trabalhadores a gerenciarem o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal".

A chave é fazer com que essa flexibilidade aja em seu favor e ser disciplinado quanto ao uso de smartphones. Ou seja, se você vai sair de férias, lembre-se de ativar os alertas que avisarão que você estará "fora do escritório", de desligar seu telefone e mantê-lo longe do alcance quando for dormir. E o conselho de Christine Grant é: lembre-se de que "raramente você é o único capaz de resolver um problema" no escritório.
Fonte: BBC

O USO DE JÓIAS EM EZEQUIEL 16

Ezequiel 16 é uma parábola ou alegoria e está cheia de figuras emprestadas para o enredo central do romance que é ali contado.

A parábola do romance de Yahweh com Jerusalém segue padrões da Palestina pré-patriarcal. Muitas figuras que são usadas não refletem uma realidade que Yahweh idealizava para o seu povo, mas que eles viviam por escolha própria e o profeta se utiliza dessa imagística.

Por que o profeta se utilizaria de imagens e figuras pagãs? Para alcançar o povo comum.
As evidências das figuras emprestadas começam com as seguintes referências: “a tua origem e o teu nascimento procedem da terra dos cananeus”, que indicam uma origem espiritualizada e não propriamente étnica. 

O povo de Israel não havia surgido de canaã, eles eram imigrantes da caldéia.
Outra referência: ”Teu pai era amorreu, e a tua mãe hetéia.” v1, colocariam Jerusalém como de origem genética de amorreus e dos Hititas, no entanto o povo de Israel e os Judeus eram de origem genética dos caldeus; Abraão e Sara eram caldeus e não houve casamentos ilícitos entre os patriarcas e outras nações.

Sendo assim a parábola segue padrões que não são literais, mas alegóricos.

Se lermos a parábola de forma literal entenderemos que Israel era de origem dos amorreus e hititas, mas não é assim. O que está acontecendo então? O profeta está escrevendo uma alegoria e empresta figuras e imagens pagãs. Yahweh está dizendo, ‘vocês parecem que vieram dos amorreus, dos hititas; se ornam como eles, vivem como eles e se parecem como eles’.

Sendo assim ‘os enfeites’ aqui são símbolos da realidade dos povos cananitas e dos hábitos correntes entre eles, dos quais na parábola, a ‘jovem Jerusalém’ é retirada.

Yahweh dá jóias a uma jovem [v.12 e13] a ser desposada na parábola, mas o romance não indica propriamente o que Yahweh autorizava aos crentes da época.

Estabelecer que Yahweh tratou assim a sua ‘esposa espiritual’ [Jerusalém] é o mesmo que afirmar que podemos nos permitir da poligamia. Pois a figura aqui na parábola é de um rei [v.13] que encontra um bebê rejeitado, adota essa criança, educa e a prepara para ser uma mulher de seu harém [“e subiste até a realeza” v13]. Essa é a figura aqui representada na alegoria, e que se fazia muito comum em Canaã, onde reis de idade avançada desposavam virgens em seu harém.

Os padrões desta parábola são os mesmos daquela contada por Jesus sobre ‘O rico e Lázaro’ [Lc 16.19]; Jesus contou uma parábola de origem pagã [crença na imortalidade da alma] para chamar a atenção de saduceus que não criam na ressurreição, sendo que o objetivo da parábola era ensinar sobre o ‘amor ao próximo’.

Essa parábola do ‘Rico e Lázaro’ causa muita confusão até hoje, pois uma leitura rápida parece indicar que as pessoas morrem e vão para o céu, e outras vão para o inferno sofrer. Mas a exegese cuidadosa mostra que não é nada disso.


O mesmo ocorre com a parábola de Ezequiel 16. Ezequiel se utilizou de figuras e hábitos pagãos para chamar a tenção do povo e alcança-los onde estavam [em apostasia]. Mas a imagística das duas parábolas não justificam a crença na imortalidade da alma [Lc 16] e nem no uso de ornamentos e poligamia [Ez 16].

ROUPA CURTA E VIOLÊNCIA


O resultado da pesquisa do IPEA chocou o país ao revelar que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", foi a conclusão de 65,1% das 3810 pessoas entrevistadas de ambos os sexos;  e surpreendente também foi a resposta positiva de 58,5% quanto à proposição "se as mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros".

Este artigo não quer discutir a pesquisa ou os resultados dela, ou o que a população pensa.

Mas o objetivo é o que os ensinamentos bíblicos vêm trazendo como valores há seculos sobre modéstia e simplicidade ao se vestir.

Um dos conselhos mais diretos e claros sobre a modéstia em se vestir é quando o apóstolo Paulo escreve em 2 Timóteo 2.9 - "as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia".

O livro Educação, pág. 248  afirma - "A simplicidade no vestir, aliada à modéstia das maneiras, muito farão no sentido de cercar uma jovem com aquela atmosfera de sagrada reserva que para ela será uma proteção contra os milhares de perigos".

As normas bíblicas são muito criticadas mas há bom senso em cada uma delas.

Vivemos em um mundo violento e injusto; as mulheres deveriam ter liberdade de usar roupas agradáveis em um país onde o verão pode chegar a 45oC. Mas a violência e o crime estão por toda parte e a prudência é a melhor opção.

Essa foto ajuda entender que o problema não está somente na roupa mas nos olhos do agressor. Apesar da 'burca' não ser uma idéia bíblica, mas de convenções culturais, ambas as situações são extremas - a da cobiça dos homens e da imposição masculina de uma roupa agressiva à mulher.

Os argumentos de que Deus não se preocupa com o que vestimos, é um argumento falho, pois foi Deus que substituiu as roupas de Adão e Eva, quando já se encontravam vestidos ao se depararem com sua nudez - Gen.3.21.

Os conselhos direcionados às primeiras igrejas cristãs também são uma evidência de que o vestuário é importante para o cristão.

Cristãos verdadeiros irão pautar seu estilo de vida de acordo com a Palavra de Deus e não de acordo com os modismos do mundo. A bíblia não descreve o tipo de roupa a usar, mas ela afirma sobre pudor e modéstia.

Seja com as túnicas do passado ou as calças e camisetas de nossa era, o vestuário deve se caracterizar pelo pudor e modéstia.

NO ESCURINHO DO CINEMA

O Twitter têm se revelado um laboratório para se estudar o comportamento humano.

As 'hashtags' e os 'trends' que exibem os principais assuntos mais comentados no estado, país e pelo mundo, têm ajudado a entender o que se passa na mente das pessoas.

Recentemente os jovens que usam a rede social fizeram uma hashtag subir - #Cite5CoisasPraFazerNoCinema e o que se evidenciou foi um dos argumentos mais usados para se afirmar que o cinema não é um ambiente para os cristãos se divertirem.

Dentre as '5 coisas pra se fazer no cinema' muitas delas estavam relacionadas ao sexo.
O argumento de que a sala de cinema é um ambiente familiar, é muito usado para os que apoiam o uso deste ambiente como entretenimento. Mas o que as pessoas vão fazer realmente ali é outra coisa.

O problema do cinema é o ambiente, as companhias e o que elas estão fazendo ali.

Cinema ou qualquer outro ambiente duvidoso deve ser evitado pelo cristão. Divertir-se com mundanos é se "assentar na roda dos escarnecedores" Salmo 1.1.  

APAGÃO ESPIRITUAL



O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) - um órgão ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) sob fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - acredita que o final de "Avenida Brasil" pode ocasionar um apagão no Brasil.

[Quem acompanha uma novela repleta de homicídios, traição, ódio e desafetos, vai reproduzir isso em sua própria vida – ter uma apagão espiritual.]

De acordo com o site "G1", os especialistas estão preocupados com um efeito conhecido como "rampa de carga". "Quando a novela termina, as pessoas retomam as atividades: abrem a geladeira, vão tomar banho, acendem a luz", disse ao site Flavia Oliveira, comentarista de economia.

Até hoje, o recorde de uso de energia em um capítulo final de novela da Rede Globo foi com "Passione", que aumentou em 5% o total da carga para o horário. A questão é que "Avenida Brasil" já ultrapassou essa marca.

[Essa emissora de TV só contribui para a desmoralização nacional. As novelas são verdadeiras escolas de pecado e transgressão. Posso dizer categoricamente: cristãos que assistem novelas não são cristãos. Estão enganando a si mesmos, e àqueles que estão a sua volta.]

Segundo a ONS, se os operadores e distribuidores de energia elétrica não aumentarem a capacidade das linhas de transmissão, é possível que o País fique no escuro depois do folhetim de João Emanuel Carneiro, que chega ao final na sexta-feira (19) com um capítulo de 70 minutos.
Fonte: YAHOO

[Este é um século em que a corrupção prolifera por toda parte. A cobiça dos olhos e as paixões corruptas são despertadas pelo comtemplar e pelo ler. O coração é corrompido através da imaginação. A mente toma prazer em contemplar cenas que despertam as paixões inferiores mais baixas. Essas vis imagens, vistas pela imaginação envilecida, corrompem a moral e preparam o ser enganado e seduzido para que dê livre curso a paixões sensuais. Seguem-se então pecados e crimes que arrastam os seres formados à imagem de Deus ao nível dos animais, afundando-os por fim na perdição. Testimonies, vol. 2, pág. 410.

Nos lares cristãos deve erguer-se um muro contra a tentação. Satanás está usando todos os meios para tornar o crime e vícios degradantes populares. Não podemos andar nas ruas de nossas cidades sem encontrar chocantes notícias de crimes que serão contados e recontados nos romances e no teatro. A mente é educada para familiarizar-se com o pecado. A conduta seguida pelos baixos e vis é mantida diante do povo pelos periódicos do dia, e tudo que pode despertar a paixão é posto diante deles em agitadas histórias. Bible Echo, 15 de outubro de 1894. 

Há razão para profunda solicitude de vossa parte por vossos filhos, os quais estão em face da tentação a cada passo. É-lhes impossível evitar o contato com más associações. ... Contemplarão imagens e ouvirão sons, e estarão sujeitos a influências desmoralizantes que, a menos que delas se guardem inteiramente, imperceptível mas seguramente lhes corromperão o coração e deformarão o caráter. Pacific Health Journal, junho de 1890.]

QUANDO O PECADO SE TORNA POPULAR


“Satanás está usando todos os meios para tornar o crime e vícios degradantes populares. Não podemos andar nas ruas de nossas cidades sem encontrar chocantes notícias de crimes que serão contados e recontados nos romances e no teatro.

A mente é educada para familiarizar-se com o pecado. A conduta seguida pelos baixos e vis é mantida diante do povo pelos periódicos do dia, e tudo que pode despertar a paixão é posto diante deles em agitadas histórias”. Bible Echo, 15 de outubro de 1894.

O grande Conflito em que estamos inseridos envolve o controle da nosso coração. O inimigo das nossas almas quer nos controlar, Deus espera que aceitemos o seu amor.

O objetivo das forças espirituais das trevas é tornar o crime e os vícios em coisas populares. E o que temos visto em nossa sociedade, se não isso acontecendo?

O crime é exaltado nas maiores e mais caras produções cinematográficas; as armas, o homicídio, a extorsão, o roubo, a violência são protagonizadas pelos maiores e mais populares humanos deste planeta. Esse é o grande objetivo – tornar o crime popular; o pecado ser popular.

O vício é veicuado nas mais divertidas e atraentes propagandas. Durante décadas o fumo foi divulgado nas propagandas mais caras do mundo comercial. Bilhões de dólares eram investidos pelas grandes empresas para divulgar o fumo.

Depois de milhões de pessoas sofrerem e agonizarem a morte em hospitais os governos mundiais proibiram a propaganda do fumo. Hoje é proibido fumar em lugares públicos e em alguns países isto é passível de multa. A quanto tempo isso era pregado nas igrejas?

O álcool segue a mesma trilha de sucesso; as propagandas mais divertidas são das cervejarias. Mas bilhões de pessoas sofrem dos resultados da ação deste vício. Acidentes automobilísticos, homicídios, violência familiar e as dezenas de complicações na saúde, são os resultados deste vício popular.

A Lei Seca no Brasil antecipa um movimento que breve irá conscientizar a população nacional e por fim do mundo, que este vício também só existe para a ruína da raça humana.

Mas esse é o grande objetivo das forças do mal – destruir a raça humana; trazer dor, tristeza e morte. Este é o resultado do afastamento de Deus – o pecado.

“Muitas das [produções] hoje se acham repletas de histórias sensacionais, que estão educando os jovens na impiedade, e conduzindo-os ao caminho da perdição. Muitas crianças na idade são velhos no conhecimento do crime.

São incitadas ao mal pelos [filmes] que [assistem]. Ensaiam, na imaginação, os atos descritos, até que se lhes desperta a ambição de ver de que são capazes quanto a cometer crimes e escapar à pena. Para a viva imaginação das crianças e jovens, as cenas descritas em imaginárias revelações do futuro são realidades.

São levados à prática de crimes ainda piores, se possível, que os descritos por esses escritores sensacionalistas. Mediante influências assim a sociedade está se desmoralizando. As sementes da anarquia são amplamente difundidas. Ninguém se maravilhe se a colheita de crimes é o fruto” A Ciência do Bom Viver, págs. 444 e 445.

O USO DA MAQUIAGEM E A SAÚDE DA MULHER


Todo crente é templo do Espírito Santo, o corpo da mulher cristã é habitação da Divindade. Essa verdade é expressa na teologia paulina - "o Espírito de Deus habita em vós... o santuário de Deus que sois vós, é sagrado" 1 Cor.3.16 e 17.

A maquiagem além de alimentar a vaidade e a ostentação, traz sérios problemas de saúde.

Uma lida na composição das diversas maquiagens vai esclarecer que as substâncias que são usadas são tóxicas à pele e aceleram o envelhecimento, podem ser a causa de depressão e ainda fecham os poros da pele.

Na minha opinião aqui está o maior erro que as mulheres cometem contra si mesmas. 

A maior parte dos cosméticos produzidos possui parabenos como conservante e base composta por derivados do petróleo (parafina e óleo mineral) que são altamente alergênicos e são suspeitos de causar depressão.


A pele é recoberta com substâncias que fecham os poros e intoxicam as células da pele; isso provoca envelhecimento do epitélio no rosto. O agravante é que a limpeza da pele não é feita devidamente depois de cada maquiagem e a pele sempre está com os poros obstruidos evitando o suor e a respiração saudável.


O epitélio é envenenado duas vezes, com suas próprias toxinas, produtos tóxicos do cosmético usado e ainda impedido de 'respirar' por fechamento dos poros. Há mulheres que se esquecem de lavar o rosto após a maquiagem e chegam a expor-se a esse produtos tóxicos 24h seguidas. 

Esses componentes tóxicos podem ser facilmente identificados pelas profissionais de estética a partir do INCI indicado na composição do produto no rótulo do mesmo. Para o uso estético, as profissionais devem procurar utilizar produtos com base de óleos vegetais que não poluem o meio ambiente e diminuem a incidência de alergias e reações prejudiciais à pele.

Confira as principais características de cada componente e entenda como atuam:

Parabenos (Etylparaben, Methylparaben, Propylparaben, Butylparaben ):
Muito utilizado como conservante em base de cosméticos. Os conservantes também podem trazer malefícios à saúde. Os Parabenos são os mais antigos da sua categoria. Eles penetram na pele e se depositam nas glândulas, indo direto para a corrente sanguínea e alterando os níveis de estrogênio. 


"Isso é alarmante, pois existe uma enorme utilização de cosméticos que contêm Parabenos por gestantes, lactantes, crianças e pacientes sob diversos tratamentos, como câncer, reposições hormonais e terapias crônicas. Hoje, o mercado possui preservantes naturais ou mais modernos que, até o momento, demonstraram segurança, permitindo o desenvolvimento de formulações mais seguras".

No caso de desodorantes ou produtos a serem aplicados nas axilas, as pessoas devem ser mais seletivas ainda, pois estudos recentes comprovaram que o uso de Parabeno nessa região pode estar associado ao aumento da incidência de câncer de mama. "Se as pessoas encontram Parabenos no rótulo de seus cosméticos, elas devem rejeitá-lo. Já existem linhas e produtos verdes (adequadamente ecológicos), como por exemplo, a linha ‘Liv Botanicals’, da Avon, que são livres de conservantes".

Os Parabenos podem ser identificados nas formulações dos cosméticos e desodorantes com diversas nomenclaturas, entre elas, Parabens, Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben e Butylparaben.

A metildibromoglutaronitrila é um conservante de batons, pós e outros cosméticos; não é permitida na União Européia (UE) desde março de 2008 e os produtos que a continham foram retirados das prateleiras européias até 23 de junho de 2008.

O ácido benzóico também sofreu retaliações e teve a aprovação de seu uso modificada. Ele só pode ser utlizado em produtos enxaguáveis a 2,5% ou menos, em produtos para higiene bucal a no máximo 1,7%, e em produtos leave-on a um teor máximo de 0,5%. Os seus sais, como o benzoato de sódio e metil benzoato, só podem ser usados a 0,5% ou menos em quaisquer produtos cosméticos.


O iodopropinil butilcarmabato (IPBC) não pode ser utilizado em produtos orais ou labiais (batons), ou em produtos infantis (para crianças de até 3 anos), exceto nos destinados ao banho e enxaguáveis. Na verdade, se for utilizado em outros produtos, deve conter o aviso no rótulo: “não utilizar em crianças abaixo de três anos de idade”. 



O IPBC também não deve ser usado em cremes e loções que serão aplicados em grandes partes do corpo. De qualquer forma, ele pode ser usado em aplicações enxaguáveis até 0,02%, em produtos leave-on até 0,01% e em antiperspirantes ou desodorantes até 0,0075%.


Uréia e Hidantoína: são conservantes que liberam formaldeído. O formaldeído pode irritar o sistema respiratório, provocar irritações cutâneas e acelerar as palpitações do coração. A exposição ao formol pode causar dores articulares, alergias, depressão, dores de cabeça, dores no peito, fadiga, perda de sono, tonturas e, até mesmo, otites. Pode agravar tosses e resfriados, e desencadear asma.

Esses componentes são comuns em quase todas as marcas de cosméticos para pele, corpo e cabelo, antiperspirantes. ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasil) determina que todas as vezes que um produto tiver na usa composição a uréia em dosagens maiores de 3%, deve conter no rótulo o seguinte alerta: “Não Utilizar Durante a Gravidez”. A ANVISA proibir a fabricação de cosméticos que contenham em sua composição mais de 10% de uréia.

Metil, propil, butil e parabenos: pesquisadores do Departamento de Biologia e Bioquímica Universidade de Brunel no Reino Unido realizaram um estudo e constataram que os parabenos são fracamente estrogênicos, ou seja, podem minimizar a ação do estrógeno e interferir no desenvolvimento e na reprodução sexual. Em geral, são usados como inibidores de crescimento microbiano e para prolongar a vida útil do produto.

Petrolato e óleo mineral: presentes em muitos produtos para os lábios. Pode causar problemas na pele, como interferir na capacidade da “pele respirar”, inibe a capacidade da pele em absorver umidade e nutrição, “tampa” os poros. Para a pele é importante “respirar” para libertar as toxinas e causar envelhecimento precoce.

Lauril sulfato de sódio (SLES/SLS): utilizado para aumentar a capacidade de espuma dos produtos, facilitando a penetração e dispersão do cosmético. Muito usado em xampus. Podem causar irritações oculares e provocar reações alérgicas. Penetra muito facilmente na pele e permanece nos tecidos por um período de tempo relativamente longo. Nos EUA foi proibido seu uso nos sais de banho. Penetra no corpo pela raiz do cabelo, absorvido especialmente pelos olhos. Pode provocar perda de cabelo, aumento da sensibilidade da pele, intensificação das reações alérgicas e desidratação da pele.

Cores sintéticas: Várias cores sintéticas são usadas para fazer um cosmético “bonito”. Exemplo: Cl 17200, Cl 15510, Cl 60730, Cl42053. Cores sintéticas podem ser agentes que causam câncer. Conforme consta no site, segundo um dicionário consumidores de ingredientes cosméticos, “ [...] muitos [pigmentos] podem causar irritação e sensibilidade na pele e ser absorvido”. A certificação é desconhecida e controversa. A maioria das cores utilizadas em cosméticos aguarda testes e/ou ainda não foram aprovadas, nem estudadas a segurança na sua utilização. Em estudos realizados com animais mostram que podem ser cancerígenos.

Os fatores que prejudicam são muitos. Uma pesquisa realizada pelo College of Optometrists, da Grã-Bretanha, revelou que nove entre dez mulheres estão colocando a saúde em risco ao usarem maquiagem fora do prazo da validade.

De acordo com os estudiosos, a vida útil de um rímel, por exemplo, é de no máximo seis meses, mas, apesar das recomendações, 92% das mulheres admitiram usar o produto por um tempo muito maior.

As campeãs são as mulheres que têm entre 30 e 40 anos, que, mais apegadas a certos tipos de cosméticos, não renovam o estoque porque normalmente os produtos já saíram de linha.

A pesquisadora Susan Blackney disse ao jornal Daily Mail que o estudo investigou mulheres de diversas faixas etárias e revelou que dois terços das entrevistadas admitiram estar usando a mesma maquiagem há mais de dois anos.

Segundo Blackney, batons e rímeis são um prato cheio para bactérias que podem causar sérias infecções.

“O tubo do rímel, uma vez aberto, atrai inúmeras bactérias. Não foi uma surpresa constatar que metade das mulheres sofre de coceira, ardência e reclamou que os olhos lacrimejam constantemente”, disse Blackney.

Os pesquisadores ainda descobriram que muitas mulheres, por falta de tempo, se maquiam dentro do ônibus ou do metrô.

De acordo com os estudiosos, um outro “pecado” cometido pelas mulheres é dividir a maquiagem com as amigas. Segundo as estatísticas, mais de um terço das entrevistadas abaixo dos 24 anos admitiram compartilhar seus produtos de beleza.

“O rímel pode carregar a bactéria da conjuntivite. Se um grupo de amigas usar o mesmo, é praticamente inevitável que todas peguem a doença”.

Mas o rímel não é o único vilão. Segundo o estudo, bactérias acumuladas em bases e pó de arroz penetram na pele, enquanto que as impurezas encontradas nos batons são facilmente ingeridas.

A legislação européia determina que as embalagens de cosméticos indiquem a data de validade, mas ainda não há regras definidas sobre o tempo de vida útil do produto.

“A maquiagem que se usa deve ser tão fresca quanto à comida que se come”, aconselha a pesquisadora.

Na Grã-Bretanha, o comércio de cosméticos arrecada 1 bilhão de libras todos os anos (R$4 bilhões). Em comparação ao resto do mercado europeu, as britânicas são as que mais gastam em produtos de beleza.

Se somos aconselhados a não gastar com aquilo que não é essencial - "Isaías 55:2  "Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão?" Porque aplicar dinheiro em vaidade e ostentação?

A Anvisa, no Brasil, não registra alisantes capilares que tenham como base o formol em sua fórmula. O alerta é da Gerente-Geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum. De acordo com a gerente, o formol, nas concentrações permitidas pela Agência, não tem função de alisante. A substância só tem uso permitido em cosméticos nas funções de conservante (limite máximo de uso permitido 0,2%, conforme a Resolução 162/01) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de uso permitido 5%, segundo a resolução 79/00 Anexo V).

Talvez o mais prejudicial artigo de cosméticos e preferido das mulheres seja o esmalte. Sabe aquele cheiro forte que o esmalte exala - é Tolueno. É uma substância que vicia como a 'cola do sapateiro' e ainda causa câncer.

"Associação de Consumidores Proteste analisou esmaltes as principais marcas vendidas no país para testar as opções mais seguras ao consumidor. Do total, sete receberam conceito negativo por apresentarem concentrações de substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde, como o dibutilftalato e o nitrotolueno.

As mesmas substâncias já foram eliminadas nas fórmulas europeias, após pesquisas detectarem risco potencial de os esmaltes causarem câncer.

No Brasil, elas continuam presentes nas marcas Impala e Risqué, principalmente porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não restringe o uso do dibutilftalato nem o do nitrololueno e não impõe limites para o uso do tolueno e furfural, encontrados na composição dos esmaltes, comprovadamente cancerígenos.

O dibutilftalato, por exemplo, é usado para plastificar os materiais e, no esmalte, para dar mais brilho. O tolueno é um solvente usado para fixação, que, em contato com a pele, pode causar alergia. O uso frequente tem efeito cumulativo, o que pode provocar câncer.

O teste também considerou durabilidade, tempo de secagem e brilho. A Proteste enviou os resultados ao Ministério Público Federal de Minas Gerais para providências e solicitou à Anvisa que limite ou proíba as substâncias nas fórmulas dos esmaltes".

O que não faz bem a saúde da mulher, não faz bem para sua espiritualidade.

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