FÉ NA EUROPA?


“Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” Lucas 18:8.
A incredulidade alcançou uma manifestação impressionante em nossos dias. Desde o final do ano passado manifestação pública ateístas tem ocupado espaços inusitados na Europa.
Primeiro foram os ônibus ateus. A campanha publicitária com cartazes mostrando a frase "Deus provavelmente não existe. Deixe de se preocupar e desfrute a vida" iniciada em Londres em 2008. A campanha nos ônibus de Londres envolveu 135 mil dólares, um mega esforço de ateus, com celebridades colocando suas frases e ‘testemunhos’ ateístas.
Ao chegar à Espanha os cristãos logo deram a resposta colocando cartazes nos ônibus com os dizeres – “Deus existem sim. Desfrute sua vida em Cristo.”
Os teólogos europeus estão reagindo positivamente a tudo isso. Isto orque um espaço foi aberto para se discutir sobre Deus e faz as pessoas meditarem sobre o assunto. Mas os europeus admitem que os Ateus se igualaram aos religiosos, pois antes eles não faziam propaganda de suas crenças, e agora assumiram o debate teológico.

Isto porque a indiferença religiosa na Europa é muito grande. A Dinamarca e a Suécia estão entre os países menos religiosos do mundo. Pesquisas de opinião sobre a crença em Deus, a importância da religião na vida das pessoas, acreditar na vida depois da morte ou frequentar a igreja mostram isso de forma consistente.

Há muitos que são tudo menos antirreligiosos. Eles normalmente se recusam a concordar com o rótulo de "ateu". A maioria dos dinamarqueses, por exemplo foi batizada, e muitos foram crismados ou se casaram na igreja. Apesar de negarem a maior parte dos ensinamentos tradicionais do cristianismo, consideram a si mesmos de cristãos, e a maioria permanece na Igreja Nacional Dinamarquesa ou na Igreja da Suécia, ramificações tradicionais do luteranismo.

Ao mesmo tempo, os dinamarqueses eles se mostram "normalmente hesitantes ou indispostos a falar sobre religião e uma vez que são encorajados a isso, geralmente tem muito pouco a dizer sobre o assunto".

A religião na Dinamarca "não era na verdade um assunto tão privado, pessoal, mas, sobretudo, não se tratava de um assunto". Os dinmarqueses não se preocupam com isso.

Uma "indiferença benigna" e até um "total esquecimento". A palavra chave nessa descrição da indiferença benigna é "bom". A religião, na visão deles, é "boa". Jesus "era um homem bom que ensinou algumas coisas boas". A Bíblia "está cheia de boas histórias de boa moral, não é mesmo?"

Dinamarqueses e suecos inteligentes e com boa escolaridade reagem às perguntas básicas de sobre Deus, Jesus, morte, entre outras, como se fossem uma completa novidade. "Na verdade nunca pensei sobre isso", responde um dos questionados, acrescentando: "É divertido responder a esse tipo de pergunta sobre as quais eu nunca, nunca pensei".

Essa indiferença ou esquecimento dos assuntos religioso é às vezes seguida com sutileza. "Na Dinamarca", um pastor afirma, "a palavra 'Deus' é uma das mais constrangedoras que você pode dizer. As pessoas prefeririam sair peladas pela cidade a falar sobre Deus".

Você está surpreso com tudo isto? Jesus a 2000 anos atrás já previa...

PRIORIDADES NO PÓS MODERNISMO


O que você considera como primordial para a felicidade de um casamento?
“Fidelidade, uma boa vida sexual, compartilhar tarefas domésticas são hoje, nesta ordem, as três maiores prioridades no casamento. Salário e moradia adequados, compartilhar crenças religiosas, gostos e interesses também foram considerados mais importantes do que ter filhos”. Em 1990 (17 anos atrás) “65% dos entrevistados disseram que filhos eram muito importantes para o sucesso do casamento. Hoje, 41% pensam dessa forma”.

Ter filhos era em 1990 a terceira maior prioridade em razão para um casamento feliz; hoje é a oitava opção a ser seguida. “Segundo os autores da pesquisa, "satisfação pessoal" tornou-se a grande prioridade em um casamento”.

Assim as relações entre homem e mulher ficam cada vez mais centradas no que o parceiro pode oferecer – estabilidade, prazer, trabalho doméstico, dinheiro e etc. O grande princípio de ‘amar’ que o evangelho coloca como princípio para as relações se perdeu em um século de prazeres.

O cristão, no entanto deve centrar suas decisões e valores nos ensinos e crenças do evangelho. E de acordo com esses princípios as prioridades para um casal cristão não seriam muito diferentes embora em sentido oposto ao que a pesquisa indica. Isto porque o cônjuge cristão tem de primariamente priorizar a “satisfação do parceiro” (Mateus 7:12 e Lucas 6:31).

Quanto a lista de prioridades para a felicidade do relacionamento ela não mudaria muito para um relacionamento baseado em princípios cristãos, que seria da seguinte forma: amor (fraterno e sexual), fidelidade, servir ao parceiro, compartilhar crenças religiosas, compatibilidade de personalidade, ideais e gostos.

A lista não é muito diferente, porém visa o individuo que está ao lado. E quanto a questão de ter filhos, ela está implícita na questão sexual. O relacionamento sexual entre homem e mulher implica em um risco de paternidade; isto deve ser consciente, planejado e aceito com naturalidade. A partir do momento que excluímos tal possibilidade, o egoísmo se torna o centro de nossa relação sexual.

Filhos ajudam na formação psíquica e emocional do casal. Tiram o egoísmo e desafetos da relação; longe do que muitos casais acreditam – que os filhos separam o casal – as crianças tendem a nos ensinar. Qual nossa parte então? Educa-los.

A tendência do ser humano é uma vida egoísta. Mas ter filhos está no planejamento do Criador para suas criaturas. Embora a realidade financeira de muitos não permita muitos filhos, ter crianças no lar aumenta a alegria e traz vida à casa.

Sim; crianças tiram nosso sono, exigem do nosso tempo, os gastos são aumentados etc. Mas qualquer atividade hoje em dia vai exigir isto. Se você não tem filhos, vai ter uma vida social mais ativa – você vai dormir mais tarde, vai exigir do seu tempo, vai ter gastos com restaurantes etc.

Mas a felicidade que os filhos trazem para o lar é única.

CRISTIANISMO REAL


Ir a igreja não faz de ninguém um cristão. Aliás, não há nada que possamos fazer que nos identifique e nos faça realmente cristão do que – amar.

A essência do cristianismo não é guardar dias, dizimar, vestir roupas adequadas, comer ou deixar de comer... enfim cristianismo real é aquele que se importa com as pessoas, que exerce o amor. “Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros” 1 João 4:11.

É bem provável, que você seja cristão a alguns bons anos, e ainda não vivenciou a experiência do amor ao próximo em sua vida. E isso envolve coisas que podem parecer estranhas e incomuns. Se você mora em apartamentos, imagine como seria demonstrar ‘amor’ aos seus vizinhos... Imagine como seria demonstrar esse ‘amor’ aos seus parceiros da empresa que você trabalha... Imagine ‘amar’ pessoas que você constantemente vê e não as valoriza, como o zelador, o jornaleiro da esquina, o balconista da padaria, a caixa do supermercado.

Amigos, se não tivermos uma vida diferenciada, e nossas atitudes, valores e ações não estiverem norteadas pelo ‘amor’, não somos e jamais fomos cristãos.

Como ‘amar’ essas pessoas? Isso não significa o mesmo sentimento que tem pelo seu cônjuge, ou pelos seus filhos, mas é algo parecido. Você não irá pagar as contas do balconista da padaria, mas se ele estiver em dificuldades, você deve se preocupar e fazer algo que gostaria que fizessem se fosse você naquela situação. É a regra áurea – “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês” Lucas 6:31 NTLH.

Exercer o cristianismo envolve esforço. Exercer o amor, por vezes, custará tempo, dinheiro e trará problemas.

Hoje é mais fácil ignorar as pessoas e deixa-las se virar. Mas isso não é cristianismo. “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado” Tiago 4:17.

O verdadeiro cristão se importa com as pessoas; ajuda as pessoas; é sincero e buscar ‘amar’, dentro da esfera do ‘amor ao próximo’.

Este tipo de reação às pessoas deve existir com os familiares, com os ‘irmãos da igreja’ e com o ‘próximo’, ou as pessoas que nos cercam no dia-a-dia.

No grande dia do Juízo, a pergunta será se alimentamos, vestimos e visitamos os necessitados. Temos feito isto? Jesus declara: “porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes” Mateus 25:42 e 43.

Alguns argumentam que é impossível fazer o bem hoje em dia, devido a segurança. Se o lugar onde estamos nos impede de vivenciarmos o cristianismo, toma o tempo de nossa família, tira nossa saúde e nos faz viver em casulos... é preciso se questionar, se esse é o melhor lugar para se viver.

QUAL SEU PERFIL NAS REDES SOCIAIS?


Já li cada coisa. Mas são poucos os que dão por se conhecer, ou mostram realmente a sua ‘cara’. Poucos são os que assumem, por exemplo, que são cristãos, que amam a Jesus e vivem o Evangelho.

Jesus certa vez disse – “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus” Mateus 10:32.

Quando se é cristão, você se dá a conhecer até nas redes sociais; mostra isso no perfil, nas fotos que exibe, nos recados que envia, nas comunidades que possui e nos amigos que adiciona – “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” 1 Coríntios 15:33.

As redes sociais são um excelente local virtual para testemunhar; todos fazem isso ali. Uns testemunham que são cristãos, outros que são deste mundo.

A identidade cristã de um indivíduo é o seu valor mais precioso que pode possuir. Identificar-se com a sua fé; falar de suas crenças; exibir seus valores espirituais – isso é testemunhar.

Poucos entendem o significado e o valor do testemunho. Para alguns é uma experiência desconhecida.

Testemunhar é você deixar que as pessoas percebam suas crenças e espiritualidade. É você confessar a Jesus Cristo com suas palavras – “e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” Filipenses 2:11.

Se você acha isso uma experiência incomum... há algo de muito errado com sua vida espiritual.

Confesse – assim como as vezes confessamos nossas paixões e amores no Facebook, confesse também seu amor por Jesus; mostre sua cara; diga a todos quem você realmente é.

Você não pode imaginar cada depoimento que já li. Mas são raríssimos aqueles que declaram ou confessam a Jesus nestas redes sociais.

Alguns podem argumentar que o Facebook é um site de relacionamentos... pois bem, é exatamente isso que temos com nosso Salvador Jesus; um relacionamento de Fé, Amor e Fidelidade eterna.

Que tal colocar em sua página inicial, agora, uma postagem pra Jesus?

IDOLATRIA


O século 21 é cheio de ídolos. A idolatria é mais comum do que possamos imaginar.

A idolatria do Antigo Testamento era praticada através da confecção de ídolos feitos em metal, pedra ou madeira e as pessoas dedicavam culto e adoração a eles. Era uma relação espiritual, mas com dependências em diversas áreas da vida humana – agrícola, sexual, climática etc.

Baal era cultuado em diversas regiões da antiga Palestina e era responsável por oferecer desde diversão sexual aos seus adoradores até uma boa safra agrícola oferecida pela chuva abundante. Havia os deuses que promoviam diversas áreas da vida humana; a deusa da fertilidade, que garantia às mulheres terem filhos; o deus da guerra que garantia a vitória dos exércitos nacionais; o deus da morte que garantia um bom final da vida etc.

Mais tarde, no Novo Testamento, temos a idolatria de indivíduos, os imperadores e reis que garantiam a sobrevivência e até a diversão do povo.

Se formos analisar a idolatria de nossos dias não é muito diferente. Hoje os objetos de culto são diferentes, mas a confiança do povo é desviada de Deus da mesma forma que no passado.

Hoje os ídolos tomam forma humana, como em Roma, ou são representados pelo vil metal do dinheiro; existem até estátuas, mas são mais sofisticadas.

Há os ídolos da diversão, como no passado, e esses são os mais populares de hoje em dia. Ídolos que estabelecem uma forma de viver e um estilo de vida para seus fãs; ídolos sexuais, ídolos na música, ídolos do futebol e dezenas de outras áreas do entretenimento.

Sim, a idolatria hoje é muito popular e comum.

Os cristãos precisam ficar atentos, pois podem facilmente ser envolvidos com a pós-moderna idolatria de nossos dias. Você pode estar idolatrando um indivíduo, um estilo de vida ou até mesmo inserido em uma forma de culto contemporâneo e se distanciando de Deus.

Se a sua confiança está posta em algum sistema, indivíduo ou mecanismo factual que não seja o próprio Deus, você está dentro da descrição de um idólatra.

Confiar resultados e obtenção de determinadas coisas em sistemas e mecanismos pós-modernos e até mesmo em indivíduos, é exercer a idolatria. Um pai de família que confia sumariamente no dinheiro e todo o suporte que este oferece para a manutenção de sua família, não é menos culpado que um um cananita pagão que adorava a Baal e acreditava que tudo provinha dele.

Confiamos demais nas coisas e sistemas de hoje em dia; nossa afeição, prazer e amor estão depositadas em ídolos e falsos deuses ou ‘provedores’. Se não concentrarmos devidamente nossas crenças em Deus, seremos arrastados para um abismo espiritual, onde nossa fé e confiança estão firmados no materialismo e consumismo.

Lembre-se que as formas da idolatria mudam, mas a essência – confiança – é aquilo que representa onde colocamos nossa fé; afinal quem tem nos oferecido fertilidade, diversão, comida, bebida, rendimentos e saúde?

VC TA ON?


É assim que verificamos se alguém esta conectado ao MSN. Alguns entram na rede mas permanecem ‘invisíveis’ ou ‘ausente’, e mandamos essa mensagem para confirmar – ‘vc ta on?’

Isso me fez lembrar uma passagem bíblica – “Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.” João 15:5 e 6

Se Jesus estivesse em nossos dias, Ele certamente mudaria a figurada parábola e diria, mais ou menos assim – “Eu sou a NET e vocês os pc´s; quem está conectado a mim e eu nele, este estará on-line, por que sem mim não podereis estar on-line. Se alguém não estiver conectado a mim, será lançado fora, como um pc velho, sem conexão e será reciclado; e os desmontam, lançam suas partes no fogo, até derreter.”

Hoje em dia ter um pc sem estar conectado a uma rede (internet) é quase inútil, sem interesse. Tenho dois computadores em casa que não suportam mais conexão com a internet; vou ter que me desfazer deles. Seus programas ficaram obsoletos – um notebook com Windows 98 e um pc com o XP.

Muitos estão como esses dois aparelhos; não se mantêm conectados e atualizados e se fazem como obsoletos. Seres humanos não ficam obsoletos, são muito preciosos para isso, mas quando não nos mantemos em ligação vital (comunhão) com Deus, é como se nos programássemos para a destruição.

É preciso um contato diário e uma ligação permanente com nosso Pai Celestial; a todo momento precisamos erguer rápidas orações – “É este o caminho Senhor?”.

Constantemente precisamos do Espírito Santo em nossa mente como a que atualizar nossos pensamentos e nos oferecer ‘down-loads’ freqüentes de suas preciosas virtudes.

Não há como viver de outra forma. Se você não chegou a esse tipo de experiência, pode ser que em algum momento as situações dessa vida tentem te desligar de Deus. Tudo em nosso redor conspira contra essa ligação vital que devemos ter com nosso Pai.

Não permita permanecer sem Deus – leituras, orações, meditações, hinos, cânticos, a leitura da Bíblia, testemunho, serviço cristão – tudo isto pode nos manter conectados e supridos em nosso Pai Celestial. Um descuido e poderemos estar off-line.

Uma conexão vital com o céu, através do Espírito Santo é o que mais precisamos. Uma conexão rápida onde quase podemos ouvir a sua voz dizendo – ‘Este é o caminho, andai por ele’.

Vc ta on?