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O DOM DE LINGUAS EM CORINTO

 

Nas 4 listas de dons espirituais do Novo Testamento (Rom.12:6-8; 1Cor.12:8-11; 1Cor.12:28; Efe.4:11) o dom de línguas estranhas aparece somente na igreja de Corinto, e associado ao dom de interpretar línguas (1Cor.12:10up).

Isso indica que o dom de línguas estranhas (não inteligíveis) era um fenômeno espiritual dos crentes de corinto, que vinham de experiências espirituais do culto pagão. Os coríntios na sua maioria vinham do paganismo e foram convertidos ao cristianismo.

No capítulo 14 da primeira carta aos coríntios, Paulo desenvolve a compreensão desse dom. Apesar das duas listas de dons espirituais possuírem 17 dons ao todo (12:8-11 são 9 dons; 12:28 são 8 dons) Paulo dedica um capítulo inteiro para desconstruir a compreensão daqueles crentes recém conversos, no dom de línguas estranhas, e incentivar a eles o uso de dons superiores (14:39).

A Desconstrução

O apóstolo Paulo começa o capítulo 14 fazendo um contraste entre o dom de línguas e o dom de profetizar (vs2,3). E a ênfase de Paulo é o uso de uma palavra repetida por 6x no capítulo – “edificar”. O argumento é que o dom de línguas não edifica a igreja.

-v2 “ninguém o entende porque fala em mistérios”

-v4 “o que fala em língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza, edifica a igreja”

-v5 “quem profetiza é é superior ao que fala em outras línguas”

-v5up “para que a igreja recebe edificação”

-v9 “se com a língua não falarem palavra compreensível, como se entenderá?”

-v12up “procure progredir para a edificação da igreja”

-v13 “o que fala em outra língua deve orar para que possa interpretar”

-v17 “tu, de fato (fala em outra língua) mas o outro não é edificado”

-v19 “prefiro falar na igreja cinco palavras com entendimento”

-v19up “do que falar dez mil palavras em outra língua”

 Paulo nesses vs1-19 não incentiva os crentes no uso de línguas estranhas; pelo contrário, ele diz que a pessoa deve orar para que possa interpretar (v13 – saber o que está dizendo) e assim edificar a igreja. A conclusão é que a língua estranha não edifica a igreja.

A Ordem do Culto

Nos vs26-33 Paulo organiza o culto naquela igreja pois havia “confusão”. E o apóstolo afirma que “Deus não é de confusão” v33.

A ordem do apóstolo é “Seja tudo feito para edificação” v26up.

E para evitar a confusão, Paulo, dá duas orientações fundamentais voltado para os que usavam de línguas estranhas:

1)      “no caso de alguém falar em outra língua, que não seja mais de dois ou quando muito três e isso sucessivamente” v27pp

2)      “e haja quem interprete” v27up

3)      “não havendo interprete, fique calado na igreja” v28

Com essas três regras Paulo, inibe o uso desse dom, e deixa ele vinculado à necessidade de se interpretar o que a pessoa está dizendo.

Paulo ainda coloca ordem no culto. Portanto é uma regra bíblica, que se a pessoa for falar em línguas estranhas, cada um deve falar por vez; e no máximo três pessoas devem falar. E mesmo assim se não houver intérprete, eles devem ficar calados.

Ou seja, os cultos onde há várias falando em línguas ao mesmo tempo, em uma confusão de vozes, isso é anti-bíblico, é confusão, e Deus na se agrada. Paulo é enfático – “Deus não é de confusão” v33.

O v40 finaliza a exortação apostólica dizendo – “Tudo seja feito com decência e ordem”.

As igrejas que não seguem essas orientações, não estão de acordo com a Palavra de Deus e se encaixam na “confusão”, desonrando o Nome de Jesus Cristo.


ONDE JESUS ESTÁ HOJE? E O QUE ELE FAZ ALI?

A Bíblia é clara em dizer que Jesus “está a direita de Deus e também intercede por nós” Rm 8:34. Isso indica que Jesus está assentado no trono celestial, governando o universo com Deus Pai.

Mas o trono de Deus está em um Santuário Celestial, isto devido a condição que o universo se encontra, sob risco do Grande Conflito. A Bíblia também declara que Jesus “se assentou à direita do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” Hb 8:1,2.

Devido à nossa condição moral caída, o trabalho de Jesus como ministro do santuário, ou como sacerdote ali, é fundamental para a nossa existência e nossa sobrevivência em nosso mundo. Se estamos vivos é poque Jesus intercede ali no Santuário Celestial. A Bíblia diz – “Quando Cristo veio como sumo sacerdote... no maior e mais perfeito tabernáculo... não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, ele entrou no Santuário, uma vez por todas, e obteve uma eterna redenção” Hb 9:11-13.

A redenção dos humanos é necessária porque temos um “acusador... que nos acusa de dia e de noite, diante de nosso Deus” Ap 12:10. Esse santuário celestial funciona como um tribunal do universo, onde um anjo rebelde (Lúcifer) acusa os humanos de suas falhas morais.

O livro Profetas e Reis apresenta os argumentos que Ele usa nesse tribunal celestial – “Pronuncia-os como tão dignos quanto ele mesmo de exclusão do favor de Deus. “São estes”, ele diz, “o povo que deve tomar o meu lugar no Céu, e o lugar dos anjos que se uniram a mim? Eles professam obedecer a lei de Deus; mas têm guardado os seus preceitos? Não têm sido eles amantes do eu mais que amantes de Deus? Não têm colocado seus próprios interesses acima do Seu serviço? Não têm amado as coisas do mundo? Contemplai os pecados que têm marcado suas vidas. Vede seu egoísmo, sua malícia, o ódio de uns aos outros. Banirá Deus a mim e aos meus anjos de Sua presença, e no entanto recompensará aos que têm sido culpados dos mesmos pecados? Tu não  podes, ó Senhor, com justiça, fazer isto. A justiça reclama que a sentença seja pronunciada contra eles.” PR 300.4

Esses argumentos são usados contra cada pessoa que declara sua fé em Jesus. As acusações são feitas contra todos, e são essas as acusações das quais Jesus nos defende. Por isso a Bíblia declara – “Meus filhinhos, escrevo estas coisas para que vocês não pequem. Mas, se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados — e não somente pelos nossos próprios, mas também pelos do mundo inteiro” 1 João 2:1,2. Note que a Bíblia apresenta a Jesus como um advogado, e Satanás como um acusador.

A profecia bíblica apresenta o cenário do santuário celestial como sendo de um tribunal. O profeta Daniel descreve a visão que teve do santuário celestial assim – “Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou... Foi instalada a sessão do tribunal e foram abertos os livros." Dn 7:9,10. Note como a revelação nos mostra a realidade das coisas celestiais no contexto de um tribunal celestial.

O livro “Exaltai-O” indica a importância desse tema dizendo – “O assunto do santuário e do juízo de investigação, deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus. Todos necessitam para si mesmos de conhecimento sobre a posição e obra de seu grande Sumo Sacerdote. (...) Cada indivíduo tem uma alma a salvar ou perder. Cada pessoa tem um caso pendente no tribunal de Deus. Cada um há de defrontar face a face o grande Juiz. O santuário no Céu é o próprio centro da obra de Cristo em favor dos humanos. Diz respeito a toda pessoa que vive sobre a Terra. (...)  A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol dos humanos, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. (...) Jesus abriu o caminho para o trono do Pai, e por meio de Sua mediação pode ser apresentado a Deus o desejo sincero de todos os que a Ele se chegam pela fé. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” Provérbios 28:13. Se os que escondem e desculpam suas faltas pudessem ver como Satanás exulta sobre eles, como escarnece de Cristo e dos santos anjos, pelo procedimento deles, apressar-se-iam a confessar seus pecados e deixá-los. (...) Mas Jesus apresenta em seu favor Suas mãos feridas, Seu corpo moído. ... Ninguém, pois, considere incuráveis os seus defeitos. Deus dará fé e graça para vencê-los”. EXA 381.1-382.1

Por isso a Bíblia diz – “Tendo Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque ... temos [um] sumo sacerdote que... pode se compadecer das nossas fraquezas... ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno” Hb 4:14-16. Note a expressão dessa última frase – “tempo oportuno”.

O tempo é agora, porque Jesus tem um tempo para encerrar seu trabalho de intercessão no santuário celestial. Esse tempo está relacionado com o conceito do ‘fechamento da porta da graça’. O Apocalipse menciona esse período de tempo – “Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: Conheço as tuas obras - eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar” (Apocalipse 3:7-8).

A ‘porta da Graça’ se refere a um período de tempo em que Jesus permanece no santuário celestial ouvindo as orações de confissão dos pecados, perdoando e apagando esses pecados que são confessados.

E o ministério de Jesus no santuário do céu, tem duas fases; assim como o antigo tabernáculo tinha duas salas (Ex 26:3up). Desde o ano 30 quando ressuscitou e subiu ao céu, Ele faz esse trabalho de Sumo Sacerdote, apresentando seu sangue, ou sua morte, para perdoar nossos pecados (Hb 9:11,12).

E a segunda fase do Seu ministério acontece na segunda sala (santíssima ou santos dos santos – Hb 9;12up); o trabalho de Jesus nesta segunda sala, é chamado de Juízo, onde Ele julga as pessoas e decide os casos da vida de cada um. Mas a decisão é baseada se estas pessoas confiaram Nele, para perdão dos seus pecados, e se viveram de acordo com seu arrependimento.

O término desse trabalho de Jesus coincide com o tempo em que vivemos. Terminando sua intercessão no céu, ou a Porta da Graça se fechando, Jesus volta à terra, para buscar os seus escolhidos. As pessoas serão escolhidas a partir do fato de que elas confiaram no perdão de Jesus, confessaram seus pecados e se submeteram a uma nova vida (2Co 5:17).

É do santuário celestial que vêm a justificação pela fé, a santificação, que operam nos crentes para que sejamos salvos. Por isso a Bíblia diz – “Tendo Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão” Hb 4:14.                    Permaneça firme nessa confissão”.

ONDE OS MORTOS ESTÃO

Os mortos NÃO estão no céu; NÃO estão em um purgatório e muito menos em um inferno.

Jesus ensinou que os mortos estão na sepultura, ao dizer – “todos os que se acham nos túmulos ouvirão a voz dele e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:28,29.

Jesus ensinou que os mortos estão nos túmulos, ou no pó da terra. E o restante das Escrituras se harmonizam com esse ensino. Por exemplo, Salomão no Antigo Testamento diz – “Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó voltarão” Eclesiastes 3:20.

Para entendermos esse fato, de que quando as pessoas morrem, elas permanecem inconscientes, na sepultura, ou no pó da terra, Salomão disse algo mais – “os mortos não sabem nada e não têm nenhuma recompensa a receber, porque a memória deles está no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol” Eclesiastes 9:5,6.

Salomão diz que os mortos ‘não recebem recompensa’ ao morrer. E Jesus diz que somente na ressurreição “os que tiverem feito o bem, [receberão] a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, [receberão] ressurreição do juízo” João 5:28,29.

Mas onde estariam os mortos então?

Jesus ensinou que a morte é como um sono, onde as pessoas estão inconscientes e o corpo volta ao pó da terra. Na explicação de Salomão – “a memória deles está no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol”.

Jesus usou a metáfora do sono para explicar que os mortos não estão conscientes após a morte. Ele usou essa metáfora na morte de Lázaro – “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Então os discípulos disseram: — Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus falava da morte de Lázaro, mas eles pensavam que tivesse falado do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” João 11:11-14.

A morte é um estado de inconsciência, onde as pessoas não existem mais; não pensam, não se comunicam, não interagem com a realidade ou o mundo dos vivos.

O profeta Isaías no Antigo Testamento também reafirma a crença de que os mortos estão no pó da terra e serão ressuscitados – “Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão. Despertem e cantem de alegria, vocês que habitam no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos” Isaías 26:19.

O profeta Daniel também coloca os mortos no pó da terra, dizendo – “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, outros para vergonha e horror eterno” (Dn 12:2). É Daniel que usa pela primeira vez o conceito da morte comparada ao sono, e os que estão mortos ressuscitarão. Daniel ainda coloca os ressuscitados em dois destinos – o que serviram ao Senhor receberão a vida eterna, mas os ímpios serão condenados à morte eterna. Deus também garante a Daniel que ele será ressuscitado para uma nova vida: “Quanto a você, siga o seu caminho até o fim. Você descansará e, ao fim dos dias, se levantará para receber a sua herança” (Dn 12:13). A morte é semelhante a um descanso do trabalho fiel. Depois virá a doce herança: a vida eterna com o Senhor.

No livro de Jonas é registrada a sua oração; o profeta declarou: “Desci até a terra, cujos ferrolhos se fecharam atrás de mim para sempre. Tu, porém, fizeste a minha vida subir da sepultura, ó Senhor, meu Deus!” (Jn 2:6). Jesus comparou Sua permanência na sepultura e Sua ressurreição com a experiência de Jonas (Mt 12:40).

Para algumas pessoas pode parecer estranho esse ensino bíblico de que os mortos estão inconscientes no pó da terra (sepultura).

Isso porque acreditam em um ‘alma etérea’; ou um espírito que sairia do corpo no momento da morte, e permaneceria vivo em algum lugar (céu, purgatório, inferno ou reencarnando).

Mas esse conceito não é Bíblico. Os textos que vimos não explicam assim. O próprio Jesus não ensina isso, mas coloca os mortos na sepultura (João 5:28,29) aguardando a ressurreição.

Por que Jesus ensinaria a ressurreição se os mortos já estivessem no céu ou no inferno?

O conceito de uma ‘alma etérea’ ou ‘espírito consciente’, é um conceito pagão. Mas os cristãos não seguem uma filosofia e conceitos pagãos, mas os conceitos bíblicos.

O conceito de alma é o seguinte – em Gênesis 2:7 é dito que – “Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou uma alma vivente” Gênesis 2:7. NOTE que a Bíblia diz que o ser humano “se tornou uma alma” e não que ‘temos’ uma alma. Esse detalhe faz uma enorme diferença.

As traduções mais modernas já traduzem o termo ‘alma’ como ‘ser vivo’ – “o homem se tornou um ser vivente” Gênesis 2:7 (Tradução Nova Almeida).

Ou seja, somos almas viventes, ou seres vivos.

Outro texto que confirma essa tradução correta é de Gênesis 46. Nas traduções mais fiéis ao texto hebraico, uma narrativa da vida de Jacó é traduzida assim – “Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que saíram dos seus lombos, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram sessenta e seis almas” Gênesis 46:26 (Almeida Corrigida Fiel).

Mas as traduções mais atualizadas já traduzem – “Todos as pessoas que foram com Jacó para o Egito, que eram os seus descendentes, fora as mulheres dos filhos de Jacó, eram sessenta e seis pessoas” Gênesis 46:26 (Nova Almeida).

Ou seja, no conceito bíblico, ‘alma’ significa ‘pessoas’.

O conceito de que ‘alma’ seria algo etéreo que sai do corpo no momento da morte, é um conceito pagão. Esse conceito foi transmitido ao cristianismo através da tradição pagã dos romanos. A igreja romana (Igreja Católica Apostólica Romana) é que trouxe esse conceito para as doutrinas cristãs. Foi uma mistura (sincretismo) dos conceitos pagãos com os cristãos.

Em Gênesis, a Bíblia ensina que somos feitos do pó da terra e fôlego de vida; e a união desses dois elementos gera o ser vivo - “Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou uma alma vivente” Gênesis 2:7.

E na morte, o que retorna a Deus é esse fôlego de vida, ou respiração. Salomão explicando esse fato afirma – “o mesmo que acontece com os filhos dos homens acontece com os animais: como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego de vida, e o ser humano não tem nenhuma vantagem sobre os animais. Porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó voltarão” Eclesiastes 3:19,20.

Onde estão os mortos? No pó da terra, ou sepultura.

E eles serão reconstituídos através da ressurreição. Jesus, pelo Seu poder, na Segunda Vinda irá reconstituir o corpo das pessoas, e soprar novamente o folego de vida neles, os trazendo de volta à vida.

Como Jesus disse – “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Você crê nisto?” João 11:25,26.

Creia nisso!

OS MORTOS SERÃO RESSUSCITADOS

a ressurreição dos mortos

Sim, a boa notícia é que as pessoas que morreram, nós poderemos reencontrar e retomar nossas vidas com elas.

Essa é a esperança da ressurreição ensinada por Jesus nos evangelhos – “Não fiquem maravilhados com isso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a voz dele e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:28,29.

O ensino de Jesus é claro em afirmar – “os que se acham nos túmulos... sairão”. Ou seja, a ressurreição é o plano de Deus para devolver todos os mortos às famílias que tiveram perdas.

A ressurreição é o plano de Deus para trazer de volta todas as pessoas que morreram.

Mas quando isso acontecerá?

Marta, uma das discípulas de Jesus, explica isso pra nós dizendo – “Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia” João 11:24. O irmão de Marta havia morrido, e ela sabia que ele seria devolvido a família. Ela havia aprendido de Jesus, que haveria um ‘último dia’ na história humana, e que nesse dia, os mortos seriam devolvidos através da ressurreição.

Esse ‘último dia’ vai acontecer na Segunda Vinda de Jesus a essa terra. A Bíblia descreve esse dia e a ressurreição dos mortos assim – “nós, os que ainda estivermos vivos quando o Senhor voltar, não iremos ao encontro dele antes daqueles que já morreram. Pois o Senhor mesmo descerá do céu com um brado de comando, com a voz do arcanjo e com o toque da trombeta de Deus. Primeiro, os mortos em Cristo ressuscitarão. Depois, com eles, nós, os que ainda estivermos vivos, seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares. Então, estaremos com o Senhor para sempre” 1 Tessalonicenses 4:15-17.

A morte não é o fim.

Haverá sim, o fim da morte, quando “os mortos em Cristo ressuscitarão”. Essa é solução que Deus oferece para o intruso que é a morte. Não era plano de Deus que a morte existisse. Mas mesmo que ela tenha surgido na existência humana, Deus trouxe uma solução.

E a ressurreição é uma realidade bem documentada nas Sagradas Escrituras. Pessoas já ressuscitaram no passado como uma evidencia do poder de Jesus sobre a morte. Jesus quando esteve na terra, ressuscitou três pessoas – o filho de uma viúva (Lucas 7:11-17); a filha de Jairo ( João 8:51-56) e Lázaro, irmão de Marta e Maria (João 11:17-27).

O próprio Jesus passou pela experiência da ressureição provando que Ele tem poder sobre a morte – “Jesus declarou: — Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Você crê nisto?” João 11:25,26.

Para ter acesso novamente às pessoas que morreram você precisa crer em Jesus Cristo. Jesus é Deus, e tem poder sobre a morte. Ele pode ressuscitar as pessoas que perdemos um dia para a morte. Nossas vidas poderão ser retomadas e seremos felizes com eles novamente.

Mas para isso Jesus nos pergunta agora – “Você crê nisto?”.

Crer em Jesus é a chave para termos a benção da ressurreição em nossas vidas – “Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente.”

As Sagradas Escrituras são muito claras sobre o assunto da ressurreição – “Cristo de fato ressuscitou dos mortos. Ele é o primeiro fruto da colheita de todos que adormeceram. Uma vez que a morte entrou no mundo por meio de um único homem, agora a ressurreição dos mortos começou por meio de um só homem. Assim como todos morremos em Adão, todos que são de Cristo receberão nova vida. Mas essa ressurreição tem uma sequência: Cristo ressuscitou como o primeiro fruto da colheita, e depois todos que são de Cristo ressuscitarão quando ele voltar. Então virá o fim, quando ele entregará o reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todos os governantes e autoridades e todo poder. Pois é necessário que Cristo reine até que tenha colocado todos os seus inimigos debaixo de seus pés. E o último inimigo a ser destruído é a morte” 1 Coríntios 15:20-26.

Sim, “virá o fim” dessa era de morte, tristeza e luto. E Deus irá inaugurar um novo mundo e uma nova realidade.

A Bíblia diz sobre essa nova realidade – “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que estava sentado no trono disse: — Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: — Escreva, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” Apocalipse 21:4,5.

Essa é a boa notícia para hoje.

O HISTORICISMO DAS 70 SEMANAS DE DANIEL 9


 As indicações de tempo fornecidas nos primeiros versículos dos capítulos 8 e 9 do livro de Daniel revelam que houve um espaço de cerca de dez anos entre esses dois relatos. 

Daniel não havia entendido especificamente a profecia de tempo dada em 8:14. E o início do capítulo 9 é o relato de sua oração pedindo entendimento. Até que uma anjo vêm [9:22] para lhe instruir sobre o significado da profecia;

A profecia [8:14] era sobre o santuário e a purificação; todas as interpretações que fogem deste cenário se tornam equivocadas.

O que significaria a afirmação “o santuário será purificado”, sendo que o santuário terrestre não existiria mais no tempo do cumprimento da profecia? O que poderia “contaminar” o santuário no Céu? O registro de nossos pecados, conforme era apontado nos símbolos do santuário terrestre. No ritual diário, o sangue do animal era aspergido no véu, contaminando o santuário com o “registro” do pecado que havia sido perdoado. Uma vez no ano, no dia da expiação, ou Yom Kippur, o próprio santuário era purificado dos registros de pecado, tendo aquela cortina removida. O santuário celeste também será finalmente purificado quando os próprios registros dos pecados forem eliminados após o juízo final.

Por que a purificação do santuário era uma boa notícia para Daniel e é para todos os cristãos? (Hb 4:14-16; 8:1, 2; 1Jo 2:1). Em Daniel 9:24, ao começar a explicar as 2.300 tardes e manhãs (anos literais), o anjo disse que 70 semanas de anos (490 anos) seriam “cortadas” ou “separadas” para o povo judeu. Essa seria uma porção de tempo menor dentro da profecia de longo tempo. Conforme lemos nesse mesmo verso, esse período menor serviria para cumprir seis propósitos. Discuta sobre o significado e a importância de cada um deles:

  1. “Cessar a transgressão”
  2. “dar fim aos pecados”
  3. “expiar a iniquidade”
  4. “trazer a justiça eterna”
  5. “selar a visão e a profecia” (isso quer dizer que, se os detalhes da profecia de 70 semanas de anos se cumprissem, a visão e a profecia estariam “seladas”, ou teriam uma “garantia” de seu cumprimento total)
  6. “ungir o Santo dos Santos” (isso pode indicar o batismo de Jesus, o “Ungido, o Príncipe” do verso seguinte; Ele seria o “santo dos santos” em referência. Mas pode também ser uma indicação de que o próprio lugar santíssimo do santuário celeste seria “ungido”, ou “inaugurado”, com a morte, ressurreição e ascensão de Jesus ao Céu para interceder por nós. Ver nota no fim)

De acordo com a explicação do anjo em 9:25, o ponto de partida para a contagem dos 2.300 anos seria a “ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”, a qual sabemos foi emitida no ano 457 a.C. Portanto, ao contarmos os 2.300 anos a partir dessa data (sem contar o zero, pois não houve nenhum “ano zero”), chegamos ao ano 1844. Ao sabermos que a purificação do santuário começou há mais de 170 anos, como deve ser o nosso procedimento durante este tempo final em que vivemos? (Veja Ap 14:6, 7.)

 Mesmo sendo tão explícita na Bíblia (Êx 25:40; 26:30; Hb 8:1, 5; 9:1, 9, 11, 12, 23-25; etc.) essa doutrina enfrenta tanta oposição, até mesmo de pessoas sinceras. Conforme 1 Pedro 3:15, você deve saber explicar a razão de sua fé na doutrina do santuário. Se não, “considera pois a coisa, e entende a visão” [Dn 9:23]! Peça ajuda ao Senhor Jesus, pois Ele mesmo disse que precisamos entender o livro de Daniel [Mt 24:15; Mc 13:14].)

Fonte: Criacionismo - Outra Leitura