O MILAGRE REPETIDO 2 MIL VEZES

Um milagre é algo excepcional; agora imagine um milagre repetido 2.080 vezes!

Sim, houve um milagre que foi repetido todas essas vezes e ocorreu durante a provisão miraculosa do maná, para o povo de Deus no deserto.

A palavra ‘maná’ é hebraica e não foi traduzida para o português. Assim como outras palavras – aleluia, amém, hosana - elas tem o seu significado, embora o léxico já a tenha incorporado nos termos usuais de nossa própria língua.

Maná foi a primeira palavra que os israelitas disseram ao sair de suas tendas e olharem o chão coberto com aquela ‘semente’ branca que havia caído do céu. Era uma expressão de exclamação que quer dizer: “O que é isto?”.

Pão cair do céu, realmente é algo extraordinário .Eles não tinham algo a dizer, a não ser – Maná?! (o que é isto?!) Mas Deus fez com que uma vez por semana o milagre fosse duplamente incrível.

Um dos milagres que mais se repetiram em toda a história do povo de Deus foi este. Na sexta feira o Maná caía em dobro e se preservava até o dia seguinte sem estragar.

O maná era um alimento perecível e se estragava com facilidade. Mas isso não ocorria no dia de sábado.

No sábado o milagre da preservação do maná era um sinal da santidade deste dia. Não chovia pão do céu no sábado. Deus parava também seu fornecimento diário de maná, e além disso preservava o que havia sido colhido em dobro no dia anterior.

Deus ordenou que os israelitas colhessem em dobro o maná, para que no sábado ninguém trabalhasse na coleta do alimento.

Durante 40 anos, 52 vezes por ano, o milagre se repetia no sábado – a preservação sobrenatural do maná.

Deus quer chamar nossa atenção para algo neste episódio. Foi um dos milagres mais repetidos durante a viagem no deserto.

Estamos em uma viagem também para o nosso lar celestial. E o milagre que ocorre em cada sábado em nossa atualidade é a benção duplicada e a preservação da Palavra ministrada a cada sábado aos crentes.

Algo ocorre quando o povo de Deus se reune aos sábados – milagres ocorrem.

BBB - O VOYEURISMO INCENTIVADO PELA MÍDIA

O popular programa de reality show, Big Brother Brasil, da maior rede de TV do país tem uma fórmula para garantir o seu sucesso.

O hábito de 'espiar' a intimidade, o corpo alheio, ou o envolvimento de duas pessoas é um desvio sexual que recebe o nome de Voyeurismo.

O Manual Merck padroniza que "no voyeurismo, uma pessoa excita-se sexualmente com a visão de alguém que se está a despir, que está despido ou em plena actividade sexual. O que excita o voyeurista é o acto da observação e não a actividade sexual com a pessoa observada.  É particularmente frequente algum grau de voyeurismo entre crianças e homens adultos e a sociedade considera as formas leves deste comportamento como normais. Desenvolveram-se muito a quantidade e a variedade de material e de espectáculos com um conteúdo sexual explícito para as mulheres heterossexuais (por exemplo, os espectáculos de nudismo masculino), mas falta à participação nestas actividades o elemento da observação secreta, que é a característica do voyeurismo".

O desvio sexual é caracterizado pela dependência sexual do indivíduo em encontrar prazer apenas pela observação. Esse desvio sexual é regido pelo prazer exclusivo de apenas observar mas "é particularmente frequente algum grau de voyeurismo entre crianças e homens adultos e a sociedade considera as formas leves deste comportamento como normais".

E isto é explorado pela mídia de entretenimento - o fato de que cenas sexuais podem ser permitidas para que o público satisfaça esse 'grau de voyeurismo' que é considerado 'normal'.

O que ocorre no cérebro das pessoas durante um reality show que se utiliza deste princípio?

Há uma excitação por cenas de sexo, relações ou nudez que permitem à pessoa desfrutar de um prazer proporcionado pela ação voyeur.

O desejo sexual normal de cada pessoa é exposto ao 'prazer virtual' voyeur. Uma descarga de neuro-transmissores é despejada na corrente sanguínea e finalmente alcançam o hipotálamo onde o prazer é experienciado.

O mecanismo é fisiológico mas o estímulo é virtual ou um desvio daquilo que é normal (embora formas leves sejam consideradas normais).

As experiências sexuais virtuais, o voyeurismo e outras formas de desvio sexual, tiram o verdadeiro prazer do sexo. Elas 'desviam' o verdadeiro estímulo sexual para outras 'trilhas neurais' que não sejam aquelas que a experiência sexual natural estimula.

Há vários fatores que determinam os desvios sexuais; mas certamente o ato de espiar a nudez alheia é uma delas.

Toda pessoa que se permite experienciar o programa de TV está fixando também nas suas 'trilhas neurais' um desvio sexual.

Olhando por outro ângulo, o espiritual, poderíamos afirmar que: "Este é um século em que a corrupção prolifera por toda parte. A concupiscência dos olhos e as paixões corruptas são despertadas pelo contemplar e pelo ler. O coração é corrompido pela imaginação. O espírito se compraz em contemplar cenas que despertam as mais baixas e vis paixões. Essas desprezíveis imagens, vistas através de uma imaginação deturpada, corrompem a moral e preparam as criaturas enganadas e imprudentes para darem rédeas soltas às paixões pecaminosas. Então se seguem pecados e crimes que arrastam os seres formados à imagem de Deus ao nível dos animais, afundando-os finalmente na perdição". Testimonies, vol. 2, pág. 410.

A Bíblia toca no assunto dos eventos imorais, no qual os reality shows certamente se encaixam - "Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos" Efésios 5:3.

ONDE ESTÁ DEUS QUANDO OCORREM AS TRAGÉDIAS?

Deus está onde Ele se colocou desde que o homem se afastou Dele – logo atrás de nós tentando nos atrair de volta.

As vezes podemos nos perguntar porque Deus não operou um grande milagre para salvar essas centenas de vidas que foram tragicamente soterradas na lama ou afogadas em meio as enchentes.

Alguns milagres realmente ocorreram; alguns foram libertos e salvos de forma sobrenatural ou simplesmente salvos pelos profissionais de resgate.

Na complexidade da nossa existência não podemos esperar respostas simplistas para uma pergunta que percorre toda a existência dos humanos.

Há muitos fatores a considerar quando nos questionamos sobre tragédias:

1. Deus é bom – “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” Tiago 1:17. Deus não envia catástrofes; Ele as prevê e nos alerta sobre elas.

2. O Mal existe e há uma personalidade sobrenatural atrás dele – “Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” Apocalipse 12:12. O ‘ai’ predito pela profecia é um indicador de dor; mas o originador da dor é o Diabo, e não Deus.

3. Os olhos da humanidade não são bons – “Insensatos e cegos!” Mateus 23:17 – Jesus já havia nos diagnosticado assim; só enxergamos o real; mas há muito entre o mundo natural e o sobrenatural. Não enxergamos a tudo. Não temos todas as repostas ou sequer o contextos delas para entendermos.

4. Fazemos escolhas erradas – Deut. 30:19 – e isso envolve milhares de decisões diárias. Algumas delas determinam o nosso destino. Para muitas pessoas viver em áreas de risco não é uma escolha, mas para outras foi uma opção.

5. Ignoramos – “obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração” Efésios 4:18. Ignoramos os alertas da Defesa Civil, do canal do tempo, das profecias e até de nós mesmos quando acalmamos nossa consciência pensando – “Não vai acontecer nada”.

Se tivermos de achar algum ‘irresposável’ por nossas tragédias da vida, com certeza não seria Deus. Ele é o que transforma as tragédias em bênçãos. Que move o coração das pessoas nestes momentos de crise.

Quando vemos as pessoas doando e se sacrificando para salvar os outros em suas tragédias, percebemos lampejos da divindade que ainda permanecem em nós.

Deus é assim. E quando agimos com solidariedade, altruísmo e caridade, refletimos aquilo que há de divino em nós.

É triste poder presenciar esse calor humano somente nas tragédias. Imagine se esse ato de doar e agir em caridade fosse permanente... nossa civilização teria outra realidade.

Não vamos permitir que só nas tragédias nos façam solidários uns para com os outros.

A nossa maior tragédia é quando nos esquecemos de quem é Deus e quem é o nosso próximo.