Historiadores têm procurado traçar suas origens para as
celebrações de vários povos, como os mesopotâmicos. A própria Bíblia relata religiões
com cultos a deuses que as cerimônias envolvia prostituição cultual com
sacerdotisas (Nm 25:1,2).
Os gregos e romanos celebravam festas em honra de Dionísio
(Baco para os romanos), que encorajava a bebida e outras indulgências carnais. A
religião e a entrega aos desejos sexuais foi um vínculo que sempre existiu nas
religiões pagãs da antiguidade.
Assim, enquanto o Carnaval pode ter surgido oficialmente na
Idade Média, muitas de suas práticas foram herdadas de civilizações anteriores.
Durante a Idade Média e a consolidação da Igreja Católica, o
controle sobre os impulsos festivos da população foi procurado. As festas eram
vistas como excessivas e, portanto, propensas a práticas pecaminosas. Para
resolver isso, a Igreja estabeleceu a Quaresma - um período de 40 dias de
contrição e jejum que antecedeu a Semana Santa. A rigidez e restrição deste
período fez com que o ímpeto festivo da população fosse condensado para as
semanas e meses anteriores à Quaresma. Este período foi chamado Carnis
levale - que significa "tirar a carne" - como era o momento de
expressar desejos antes de começar a Quaresma. (Fonte: Sala da Notícia.com).
A igreja romana assim se identifica com as religiões pagãs
da antiguidade; e isso é compreensível porque os romanos travestiram o
cristianismo com todos seus fundamentos religiosos de idolatria, ostentação,
sacerdotes celibatários, permissividade sexual e festas paganizadas. O carnaval
sancionado pela igreja é uma dessas evidencias do distanciamento do
cristianismo original, que tinha raízes judaicas, e jamais romanas.
Foram os imperadores romanos, incialmente, com Constantino
(c. 320 dC) que importaram da religião romana e mais tarde das religiões
nórdicas, os elementos religiosos pagãos que existem na igreja católica apostólica
romana. Essa igreja possui um cristianismo marginalizado ao cristianismo
original criado pelo Jesus de Nazaré, o judeu do primeiro século, e Deus
encarnado.
O Carnaval derivado durante a Idade Média era uma longa
celebração, geralmente ocorrendo logo após o Natal e antes da Quaresma. Era
comum para atos cômicos, performances teatrais e grandes quantidades de comida
e bebida, incluindo carne, que normalmente não estava disponível para a maioria
das pessoas durante o resto do ano.
Essa festa se distancia em muito e não possui similaridade
alguma com as sete festas dos judeus que encontraram cumprimento na vida do
Messias, Jesus Cristo. O próprio apóstolo Paulo em suas cartas relacionou as
festas judaicas com Jesus dizendo – “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por
nós” 1Co 5:7; e “Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que
dormem” 1Co15:20.
Já as festas pagãs centralizam-se nos desejos carnais
humanos e suas satisfações. Essa é a essência do ‘carnaval cristão romano’. No
entanto o Novo Testamento e os Evangelhos distanciam os desejos da carne do
crente. Uma festa que satisfaça esses desejos da carne é uma distorção dos
fundamentos do cristianismo e suas raízes hebraicas.
O Novo Testamento diz sobre os desejos da carne – “a
inclinação da carne é inimizade contra Deus” Rm 8:7; “purifiquemo-nos de toda imundície
da carne” 2Co 7:1; “não usem da liberdade para dar ocasião à carne” Gl 5:13; “andem
no Espírito e não cumprireis os desejos da carne” Gl 5:16. Assim, notadamente,
vemos que os fundamentos do Novo Testamento cristão, direciona opostamente à
satisfação dos desejos da carne. Qualquer religião pretensamente cristã, que
promova festas, como o carnaval, para satisfação dos desejos carnais, jamais
foi cristã, mas pagã e corrompida nos seus conceitos pretensamente, cristãos.
É uma falácia que a igreja católica use o nome cristão e se
distancie tão abertamente dos fundamentos do verdadeiro cristianismo. A ICAR é
mais romana, pagã, do que jamais foi cristã. E o carnaval é uma das mais
evidentes provas disto.
Uma igreja que permite que festas carnavalescas ocorram em
frente aos seus templos, e que autoriza seus seguidores à fornicação,
adultério, prostituição, e toda variedade de exposição do corpo, ostentação,
vaidade, nudez e sincretismo de todo tipo, uma igreja dessa jamais foi cristã.
É a maior falácia, ou engano propagado em nome da religião em todos os séculos.
Apelo aos cristãos romanos que se conscientizem e leiam os
fundamentos do evangelho e das cartas do Novo Testamento, e aceitem o apelo do
Apocalipse – “Saiam dela povo meu” Ap 18:3. O livro da Revelação identifica
esse movimento religioso pagão, como sendo Babilônia, justamente pela união das
religiões pagãs em si mesma.
Por outro lado, o mesmo Apocalipse diz dos cristãs
verdadeiros – “os santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”
Ap 14:12.
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