A PROVA DE ABRAÃO, E AS MINHAS PROVAÇÕES


Abraão foi provado talvez com uma das mais difíceis experiências que um ser humano possa ter – desfazer-se do próprio filho único.

Você pode questionar Deus quanto a esse pedido, mas primeiro precisa entender o que se passava naqueles dias, naquele local e na mente daquelas pessoas.

A Terra de Canaã, a Palestina primitiva era povoada de nações bárbaras. O sacrifício humano era muito comum; as crianças eram sacrificadas ao deus Moloque. Uma estátua de metal com a figura desse deus com os braços estendidos acima de seu ventre incandescente, recebia crianças que eram colocadas ali em sacrifício àquela divindade fictícia.

Abraão já estava naquele local a três décadas aproximadamente, e começava a se aculturar. Uma das grandes evidências disso era que já assumia a bigamia.

Deus então mostrou a Abraão onde ele um dia iria chegar ao misturar-se com as nações. Não foi só uma prova, foi uma viagem no tempo. É como se Deus dissesse a Abraão de forma bem impressiva – “Olhe o que você fará daqui a alguns anos, se não mudar de atitude!”

Deus queria deixar bem claro na mente de Abraão que tipo de divindade era YHWH. Deus não era o tipo que sacrificava seres humanos. Isso ficou bem claro na mente de Abraão.

Ismael (o outro filho) poderia ter sido vítima deste sacrifício desumano. Era um filho rejeitado, de uma relação indesejada e que precisava sumir de sua vida... era só uma questão de tempo.

Todas as ações de Deus na vida de Abraão foram misericordiosas. Até a retirada de Hagar e Ismael do lar do patriarca foi uma ação planejada por Deus para poupar a ambas as famílias de infelicidade.

Nunca gostei do fato de que Deus prova seus filhos terráqueos. Nunca admiti que eu mesmo deveria ser provado, até que passei por ‘provações’ e Deus esteve ao meu lado, e dali sai mais forte.

Deixe Deus agir em sua vida, e como Abrão não duvide, não questione ou se julgue mais entendido.

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