ONDE OS MORTOS ESTÃO

Os mortos NÃO estão no céu; NÃO estão em um purgatório e muito menos em um inferno.

Jesus ensinou que os mortos estão na sepultura, ao dizer – “todos os que se acham nos túmulos ouvirão a voz dele e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:28,29.

Jesus ensinou que os mortos estão nos túmulos, ou no pó da terra. E o restante das Escrituras se harmonizam com esse ensino. Por exemplo, Salomão no Antigo Testamento diz – “Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó voltarão” Eclesiastes 3:20.

Para entendermos esse fato, de que quando as pessoas morrem, elas permanecem inconscientes, na sepultura, ou no pó da terra, Salomão disse algo mais – “os mortos não sabem nada e não têm nenhuma recompensa a receber, porque a memória deles está no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol” Eclesiastes 9:5,6.

Salomão diz que os mortos ‘não recebem recompensa’ ao morrer. E Jesus diz que somente na ressurreição “os que tiverem feito o bem, [receberão] a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, [receberão] ressurreição do juízo” João 5:28,29.

Mas onde estariam os mortos então?

Jesus ensinou que a morte é como um sono, onde as pessoas estão inconscientes e o corpo volta ao pó da terra. Na explicação de Salomão – “a memória deles está no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol”.

Jesus usou a metáfora do sono para explicar que os mortos não estão conscientes após a morte. Ele usou essa metáfora na morte de Lázaro – “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Então os discípulos disseram: — Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus falava da morte de Lázaro, mas eles pensavam que tivesse falado do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” João 11:11-14.

A morte é um estado de inconsciência, onde as pessoas não existem mais; não pensam, não se comunicam, não interagem com a realidade ou o mundo dos vivos.

O profeta Isaías no Antigo Testamento também reafirma a crença de que os mortos estão no pó da terra e serão ressuscitados – “Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão. Despertem e cantem de alegria, vocês que habitam no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos” Isaías 26:19.

O profeta Daniel também coloca os mortos no pó da terra, dizendo – “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, outros para vergonha e horror eterno” (Dn 12:2). É Daniel que usa pela primeira vez o conceito da morte comparada ao sono, e os que estão mortos ressuscitarão. Daniel ainda coloca os ressuscitados em dois destinos – o que serviram ao Senhor receberão a vida eterna, mas os ímpios serão condenados à morte eterna. Deus também garante a Daniel que ele será ressuscitado para uma nova vida: “Quanto a você, siga o seu caminho até o fim. Você descansará e, ao fim dos dias, se levantará para receber a sua herança” (Dn 12:13). A morte é semelhante a um descanso do trabalho fiel. Depois virá a doce herança: a vida eterna com o Senhor.

No livro de Jonas é registrada a sua oração; o profeta declarou: “Desci até a terra, cujos ferrolhos se fecharam atrás de mim para sempre. Tu, porém, fizeste a minha vida subir da sepultura, ó Senhor, meu Deus!” (Jn 2:6). Jesus comparou Sua permanência na sepultura e Sua ressurreição com a experiência de Jonas (Mt 12:40).

Para algumas pessoas pode parecer estranho esse ensino bíblico de que os mortos estão inconscientes no pó da terra (sepultura).

Isso porque acreditam em um ‘alma etérea’; ou um espírito que sairia do corpo no momento da morte, e permaneceria vivo em algum lugar (céu, purgatório, inferno ou reencarnando).

Mas esse conceito não é Bíblico. Os textos que vimos não explicam assim. O próprio Jesus não ensina isso, mas coloca os mortos na sepultura (João 5:28,29) aguardando a ressurreição.

Por que Jesus ensinaria a ressurreição se os mortos já estivessem no céu ou no inferno?

O conceito de uma ‘alma etérea’ ou ‘espírito consciente’, é um conceito pagão. Mas os cristãos não seguem uma filosofia e conceitos pagãos, mas os conceitos bíblicos.

O conceito de alma é o seguinte – em Gênesis 2:7 é dito que – “Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou uma alma vivente” Gênesis 2:7. NOTE que a Bíblia diz que o ser humano “se tornou uma alma” e não que ‘temos’ uma alma. Esse detalhe faz uma enorme diferença.

As traduções mais modernas já traduzem o termo ‘alma’ como ‘ser vivo’ – “o homem se tornou um ser vivente” Gênesis 2:7 (Tradução Nova Almeida).

Ou seja, somos almas viventes, ou seres vivos.

Outro texto que confirma essa tradução correta é de Gênesis 46. Nas traduções mais fiéis ao texto hebraico, uma narrativa da vida de Jacó é traduzida assim – “Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que saíram dos seus lombos, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram sessenta e seis almas” Gênesis 46:26 (Almeida Corrigida Fiel).

Mas as traduções mais atualizadas já traduzem – “Todos as pessoas que foram com Jacó para o Egito, que eram os seus descendentes, fora as mulheres dos filhos de Jacó, eram sessenta e seis pessoas” Gênesis 46:26 (Nova Almeida).

Ou seja, no conceito bíblico, ‘alma’ significa ‘pessoas’.

O conceito de que ‘alma’ seria algo etéreo que sai do corpo no momento da morte, é um conceito pagão. Esse conceito foi transmitido ao cristianismo através da tradição pagã dos romanos. A igreja romana (Igreja Católica Apostólica Romana) é que trouxe esse conceito para as doutrinas cristãs. Foi uma mistura (sincretismo) dos conceitos pagãos com os cristãos.

Em Gênesis, a Bíblia ensina que somos feitos do pó da terra e fôlego de vida; e a união desses dois elementos gera o ser vivo - “Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou uma alma vivente” Gênesis 2:7.

E na morte, o que retorna a Deus é esse fôlego de vida, ou respiração. Salomão explicando esse fato afirma – “o mesmo que acontece com os filhos dos homens acontece com os animais: como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego de vida, e o ser humano não tem nenhuma vantagem sobre os animais. Porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó voltarão” Eclesiastes 3:19,20.

Onde estão os mortos? No pó da terra, ou sepultura.

E eles serão reconstituídos através da ressurreição. Jesus, pelo Seu poder, na Segunda Vinda irá reconstituir o corpo das pessoas, e soprar novamente o folego de vida neles, os trazendo de volta à vida.

Como Jesus disse – “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Você crê nisto?” João 11:25,26.

Creia nisso!

OS MORTOS SERÃO RESSUSCITADOS

a ressurreição dos mortos

Sim, a boa notícia é que as pessoas que morreram, nós poderemos reencontrar e retomar nossas vidas com elas.

Essa é a esperança da ressurreição ensinada por Jesus nos evangelhos – “Não fiquem maravilhados com isso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a voz dele e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:28,29.

O ensino de Jesus é claro em afirmar – “os que se acham nos túmulos... sairão”. Ou seja, a ressurreição é o plano de Deus para devolver todos os mortos às famílias que tiveram perdas.

A ressurreição é o plano de Deus para trazer de volta todas as pessoas que morreram.

Mas quando isso acontecerá?

Marta, uma das discípulas de Jesus, explica isso pra nós dizendo – “Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia” João 11:24. O irmão de Marta havia morrido, e ela sabia que ele seria devolvido a família. Ela havia aprendido de Jesus, que haveria um ‘último dia’ na história humana, e que nesse dia, os mortos seriam devolvidos através da ressurreição.

Esse ‘último dia’ vai acontecer na Segunda Vinda de Jesus a essa terra. A Bíblia descreve esse dia e a ressurreição dos mortos assim – “nós, os que ainda estivermos vivos quando o Senhor voltar, não iremos ao encontro dele antes daqueles que já morreram. Pois o Senhor mesmo descerá do céu com um brado de comando, com a voz do arcanjo e com o toque da trombeta de Deus. Primeiro, os mortos em Cristo ressuscitarão. Depois, com eles, nós, os que ainda estivermos vivos, seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares. Então, estaremos com o Senhor para sempre” 1 Tessalonicenses 4:15-17.

A morte não é o fim.

Haverá sim, o fim da morte, quando “os mortos em Cristo ressuscitarão”. Essa é solução que Deus oferece para o intruso que é a morte. Não era plano de Deus que a morte existisse. Mas mesmo que ela tenha surgido na existência humana, Deus trouxe uma solução.

E a ressurreição é uma realidade bem documentada nas Sagradas Escrituras. Pessoas já ressuscitaram no passado como uma evidencia do poder de Jesus sobre a morte. Jesus quando esteve na terra, ressuscitou três pessoas – o filho de uma viúva (Lucas 7:11-17); a filha de Jairo ( João 8:51-56) e Lázaro, irmão de Marta e Maria (João 11:17-27).

O próprio Jesus passou pela experiência da ressureição provando que Ele tem poder sobre a morte – “Jesus declarou: — Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Você crê nisto?” João 11:25,26.

Para ter acesso novamente às pessoas que morreram você precisa crer em Jesus Cristo. Jesus é Deus, e tem poder sobre a morte. Ele pode ressuscitar as pessoas que perdemos um dia para a morte. Nossas vidas poderão ser retomadas e seremos felizes com eles novamente.

Mas para isso Jesus nos pergunta agora – “Você crê nisto?”.

Crer em Jesus é a chave para termos a benção da ressurreição em nossas vidas – “Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente.”

As Sagradas Escrituras são muito claras sobre o assunto da ressurreição – “Cristo de fato ressuscitou dos mortos. Ele é o primeiro fruto da colheita de todos que adormeceram. Uma vez que a morte entrou no mundo por meio de um único homem, agora a ressurreição dos mortos começou por meio de um só homem. Assim como todos morremos em Adão, todos que são de Cristo receberão nova vida. Mas essa ressurreição tem uma sequência: Cristo ressuscitou como o primeiro fruto da colheita, e depois todos que são de Cristo ressuscitarão quando ele voltar. Então virá o fim, quando ele entregará o reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todos os governantes e autoridades e todo poder. Pois é necessário que Cristo reine até que tenha colocado todos os seus inimigos debaixo de seus pés. E o último inimigo a ser destruído é a morte” 1 Coríntios 15:20-26.

Sim, “virá o fim” dessa era de morte, tristeza e luto. E Deus irá inaugurar um novo mundo e uma nova realidade.

A Bíblia diz sobre essa nova realidade – “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima. E já não existirá mais morte, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que estava sentado no trono disse: — Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: — Escreva, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” Apocalipse 21:4,5.

Essa é a boa notícia para hoje.

NIETZSCHE E O CRISTIANISMO

No período moderno, um dos ataques mais fortes ao cristianismo e seu conceito de humildade e mansidão veio do filósofo existencialista alemão Friedrich Nietzsche (1844- 1900). O sofrimento era parte integrante de sua vida, mas também uma área de fundamental interesse em sua filosofia. Quando bem jovem, ele perdeu o pai e muitos outros membros de sua família. 

Nietzsche sempre lutou contra problemas de saúde debilitantes e acabou isolado por uma doença mental durante os últimos onze anos de sua vida. Ao estudar línguas clássicas e filosofia, interessou-se especialmente pela cultura e filosofia da Grécia Antiga. A partir dessa lente, concluiu que a Europa havia perdido seu antigo vigor. O culpado? Nenhum outro senão o cristianismo! 

O filósofo considerava que o cristianismo havia roubado da Europa sua cultura clássica grega e romana de heroísmo, poder e nobreza. O Ocidente e, de fato, a humanidade em sua totalidade, segundo ele, precisava resgatar essa mentalidade clássica se quisesse sobreviver e prosperar.

De acordo com Nietzsche, existem dois tipos de moralidade: a moral do senhor, do nobre, do homem obstinado, e a moral dos escravos ou dos fracos. A moral do senhor define seus próprios valores, decide seu próprio curso de ações e os avalia pelo prisma de suas consequências, como úteis (boas) ou prejudiciais (más). Assim, autonomia, poder, riqueza, nobreza, otimismo, exuberância e coragem são considerados bons, enquanto a fraqueza e a mansidão são consideradas más. 

Por outro lado, a moral do escravo não gera valores ou ações, meramente reage e se opõe aos valores ou ações estabelecidos pela moral do senhor. Enquanto a moral do senhor se concentra na ação, a moral do escravo é reacionária (ou, como Nietzsche diria, ressentida; enquanto a moral do senhor é opressora, a do escravo é subversiva e manipuladora; enquanto a moral do senhor é mais individualista, a do escravo é mais comunitária.

 Sendo assim, como os fracos são incapazes de derrotar os poderosos somente pela força, recorrem à reinterpretação e depreciação do sistema de valores dos senhores. Em vez de desfrutar a moral do homem forte, os fracos projetam no absoluto sua situação de humilhação, universalizando seus valores.

 Segundo o filósofo, o cristianismo é uma religião dos fracos, da moralidade dos escravos. Em suas próprias palavras: “O cristianismo assumiu o lado de tudo que é fraco, baixo e fracassado; forjou seu ideal a partir de qualquer coisa que contradiga os instintos de preservação de uma vida forte; corrompeu até mesmo as faculdades daquelas naturezas mais espirituais, ensinando as pessoas a considerar os valores espirituais mais elevados pecaminosos, enganosos, e como tentações. 

O exemplo mais lamentável seria a corrupção de Pascal, o qual acreditava que sua razão havia sido corrompida pelo pecado original, quando na verdade tinha sido corrompida pelo próprio cristianismo!” (Friedrich Nietzsche, The Anti-Christ, Ecce Homo, Twilight of the Idols and Other Writings, ed. Aaron Ridley e Judith Norman [Cambridge, Reino Unido: Cambridge University Press, 2005], p. 5).

 Para Nietzsche, o cristianismo é outra reação dos pobres e fracos, destinada a derrubar e controlar os poderosos por meio da manipulação. Os cristãos se resignaram ao seu destino de escravidão e não têm vontade de se tornar donos do próprio destino. Por isso, de maneira hipócrita, denunciam como pecaminoso o que os poderosos têm e exaltam como virtude o que os cristãos não podem ter, impondo a todos os humanos sua nova moralidade. 

Assim, pelo fato de não poderem dominar os ricos e poderosos por outros meios, os cristãos inventaram um modo de controlar os fortes com sua moralidade. Nessa moralidade cristã, por exemplo, os cristãos converteriam sua inevitável fraqueza e submissão a outros na virtude da obediência. E sua incapacidade de se vingar os levaria a inventar a virtude do perdão. Da mesma forma, projetariam outras virtudes como piedade, amor, reciprocidade e igualdade. 

Não importa quão nobres essas virtudes pareçam ser para muitos, para Nietzsche, a moralidade cristã era inaceitável, irracional e repulsiva, porque, em seu ponto de vista, os cristãos usavam essas virtudes para anular a moralidade do homem forte e nobre deste mundo, para escravizá-lo e até mesmo oprimi-lo. Para Nietzsche, a moralidade cristã mantém as pessoas sob controle, na obscuridade e as torna comuns, não excepcionais.

 Obviamente, a crítica de Nietzsche à moralidade cristã e seu conceito fundamental de mansidão é uma compreensão lamentavelmente errada do cristianismo. A virtude cristã da mansidão não emana da fraqueza, mas do poder, da justiça e do amor divinos. 

Quando Jesus foi levado ao tribunal judaico e um oficial Lhe deu uma bofetada, Jesus exigiu uma resposta por aquele ato injusto (Jo 18:23). Os evangelhos deixam claro que Cristo morreu na cruz não porque Ele não tivesse como escapar (Mt 26:53), mas porque voluntária e amorosamente deu a vida pela nossa salvação (Jo 10:17, 18; 18:4-11; 19:11; Fp 2:6-9). A mansidão cristã não é resultado do medo, e sim do amor. 

Paulo ensinou os cristãos a viver “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando uns aos outros em amor” (Ef 4:2). Ele explicou que nos alegramos com nosso sofrimento e sabemos que “o amor de Deus é derramado em nosso coração” (Rm 5:3-5). Também esclareceu que Deus manifestou Seu amor por nós quando éramos fracos e pecadores (Rm 5:6-8). João afirmou essa verdade bíblica ao declarar: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4:17-21).

 Ao descrever os humanos como fracos, Paulo não depreciou a humanidade, e sim descreveu a realidade da condição humana (ver também Rm 3:26; 7). A Bíblia não considera a fraqueza humana uma luta de classes; ela descreve todos os humanos como desamparados em face do pecado e da morte. 

Além disso, o cristianismo bíblico não deprecia falsamente a humanidade a fim de enganá-la, fazendo com que as pessoas clamem a Deus por graça. Em vez disso, a Bíblia descreve de forma realista a condição pecaminosa dos seres humanos e retrata um Deus que voluntária e amorosamente Se humilhou para salvar a humanidade arrogante e rebelde (Jo 1:11, 12; 3:16).

 Como disse alguém, é preciso força para ser manso! E é preciso poder divino para amar pessoas pecadoras, arrogantes e rebeldes! Talvez um dos exemplos mais memoráveis da mansidão de Jesus tenha sido Sua oração na cruz pelas pessoas que O crucificaram e estavam zombando Dele: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23:34; veja também Mt 12:15-20; At 8:32; 1Pe 2:21-23). A mansidão é parte do fruto do Espírito; é Deus nos capacitando a vencer os desafios deste mundo. 

 

O DIA DA MENTIRA E O SECULO DAS NOTÍCIAS FALSAS



Cada século foi marcado por grandes coisas que ocorreram e que definiram a história da humanidade nesse período.

Século 16 - o século das viagens marítimas
Século 17 - o século da imprensa
Século 18 - o século do vapor
Século 19 - o século da eletricidade
Século 20 - o século da internete
século 21 - o século da informação

Mas o nosso século 21 está sendo caracterizado nas duas primeiras décadas pela desinformação ou as notícias falsas [fakenws].

Isso ocorreu devido ao fenômeno da globalização e da universalização das mídias sociais. Nos séculos anteriores a opinião de alguém para ser divulgada na imprensa, rádio ou TV, passava, e ainda passa por editores e comissões que avaliam o conteúdo a ser divulgado.

Mas com as redes sociais, as opiniões pessoais são divulgadas com liberdade [e isso não é mau] mas se tornam influência sobre os vários segmentos da sociedade.

Os influenciadores das redes sociais [alguns] se utilizam de fakenews, ou de opiniões pessoais não abalizadas por outras pessoas e acabam desinformando. Fazendo do século 21 o século da desinformação.

A mentira, a falsa notícia, a desinformação é marca da existência humana.

Desde a primeira mentira propagada pelo primeiro 'influencer' de todos, Lúcifer, muitas outras mentiras tem sido divulgadas sem a abalização da Palavra de Deus.

É a Palavra de Deus que é o parâmentro para todas as demais coisas e informações. Desde as coisas espirituais, relacionais, emocionais, de saúde, moral e comportamento, as Sagradas Escrituras é a norma e referência da Verdade.

Todo o primeiro de Abril vêm para refletirmos nas mentiras que ouvimos e nas verdades que ignoramos. 

Desde uma das primeiras mentiras divulgadas - "Vocês certamente não morrerão" Gn.3:4pp - muitas outras mentiras foram contadas e influenciam nossas vidas. 

Veja uma lista das maiores mentiras contadas aos humanos no decorrer da história:

1. Deus não é amor - Gn.3:1pp
2. Vocês certamente não morrerão - Gn.3:4pp
3. A Lei de Deus não é o melhor para a humanidade - Dn.7:25
4. Deus abandonou a humanidade - João 1:10
5. Deus é um tirano [Teodicéia] - João 3:16
6. A Lei de Deus foi abolida - Mt.5:17
7. A Bíblia é escrita por seres humanos - 2Tm.3:16
8. Deus não existe - Hb11:6
9. O domingo é o dia santificado por Deus - Mc.2:28
10. Padres podem perdoar pecados - 1Jo2:1,2
11. Maria é a intercessora da humanidade - 1Tm.2:5
12. O perdão pode ser comprado [indulgências] - Ef.2:8
13. A vida surgiu de uma explosão [Big Bang] Gn.1:11
14. O ser humano evoluiu de seres microscópicos - Gn.1:27
15. Jesus não é Deus, foi um homem histórico qualquer - Jo.10:30

Talvez essas sejam as maiores 15 mentiras, falsas notícias, impressas, divulgadas e pregadas pelo mundo afora. Essas 15 mentiras desencadeiam todas as demais mentiras nas esferas filosóficas, políticas, religiosas e públicas da civilização humana.

Divulgue a Verdade.

A Verdade, primariamente, é sobre Deus e Sua Palavra Revelada.

Espalhe essa notícia.

PORQUE EU PRECISO DA IGREJA



Há uma teoria circulando por aí, afirmando que a igreja é uma invenção humana. E que Jesus jamais pretendia ter criado a igreja.

Essa é uma afirmação de pessoas que não leem a Bíblia, e é um ensino falso e perigoso.

Jesus criou a igreja; e Ele mesmo a estabeleceu - "edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" Mateus 16:18.

Essa é apenas uma das declarações de Jesus sobre a igreja; veja que Ele a estava estabelecendo através dos apóstolos, onde Ele mesmo era a pedra fundamental dessa igreja.

Em outra situação Jesus organiza os trâmites espirituais pelos quais a igreja deveria existir, ao dizer - "tudo o que ligarem na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligarem na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também lhes digo que, se dois de vocês, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que vierem a pedir, isso lhes será concedido por meu Pai, que está nos céus" Mateus 18:18,19.

Ou seja, Jesus não só criou a igreja, mas também a organizou. 

Por todo o Novo Testamento encontramos orientações sobre a importância da convivência com os crentes no ambiente da adoração da igreja.

Neste período de pandemia onde houveram as restrições para as reuniões da igreja, muitos abandonaram a frequência dos cultos e deixaram o convívio, o relacionamento entre os crentes.

Os que abandonaram os cultos estão confrontando um dos conselhos Divinos no Novo Testamento - "Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima” Hebreus 10:25.

A frequência aos cultos, e a convivência dos crentes é fundamental para o preparo para a Segunda Vinda de Jesus.

E o conselho bíblico é "façamos admoestações", ou corrija aqueles que imaginam poderem viver sozinhos nessa caminhada espiritual.

Jesus tinha um propósito ao criar o ambiente de reuniões das igrejas, e o convívio entre os crentes. Nenhuma outra fórmula pode substituir esse formato dos cultos e encontros entre os crentes.

Os crentes que imaginam que assistindo cultos virtuais, ou sermões na TV e internet, estariam se nutrindo, cometem um terrível engano, e podem estar se comprometendo sua saúde espiritual.

É plano de Deus que os crentes se encontrem pessoalmente, saibam das suas lutas, orem uns pelos os outros, se visitem, troquem experiências e testemunhos etc.

O ambiente do culto virtual jamais vai dar essas experiências ao crente que fica em casa. Os cultos virtuais apenas INFORMARÃO o crente. Mas a experiência de ir a igreja estará TRANSFORMANDO o crente e o amadurecendo espiritualmente.

Você precisa da experiência da igreja; você precisa da experiência dos cultos.

Os crentes que se ausentam dos cultos perdem sempre algo. Jesus mesmo disse - "onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” Mateus 18:20; sendo assim, quando estamos reunidos, estamos na presença de Cristo.

E o apóstolo Paulo afirma nesse sentido - "vocês são o corpo de Cristo e, individualmente, membros desse corpo” 1 Coríntios 12:27. A igreja assim, não existe particionada, mas unida e reunida.

O crente deve entender que a igreja é um organismo vivo, onde Jesus “Ele é a cabeça do corpo, da igreja” Colossenses 1:18. E esse organismo é vivo, e está dentro de sistema que é o ambiente das reuniões e encontros. Jesus é a cabeça e nós os membros desse corpo; não existe ligação fora do sistema do corpo, que é a igreja reunida.

Os crentes que tentam viver fora desta forma, não crescem devidamente. São crentes imaturos e com distorções espirituais. Pois a verdadeira nutrição e crescimento somente com a Cabeça que é Cristo, e dentro do corpo que é a igreja.

Sendo assim, frequente os cultos da igreja, todos os cultos. Jesus está presente em todos eles - seja no culto de domingo, ou no culto de quarta-feira. Não se limite só aos cultos de sábado. Aqueles crentes que frequentam todos os cultos, são nutridos três vezes mais.

Paulo ainda diz sobre a igreja, que ela é "casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” 1 Timóteo 3:15.

Assim meu amado irmão e irmã, não abandone a igreja, ainda mais nos dias que vivemos, que antecedem a Segunda Vinda de Jesus.


POR QUE DEUS PERMITIU A PANDEMIA

 Deus não enviou esse vírus como um castigo às pessoas deste planeta. 

Milhões de pessoas já morreram e milhares continuam a morrer todos os dias, mas essa não é a vontade de Deus.

Através da Bíblia Deus diz - "não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos! Por que vocês haveriam de morrer" Ezequiel 33:11.

Deus está interessado no bem estar da humanidade.

Nem tudo que acontece é castigo de Deus, mas na maioria das vezes é consequência de nossas escolhas.

No caso dessa Pandemia por um vírus, o Covid 19, é uma consequência de uma contaminação.

O Mandamento

Na Bíblia há leis de saúde em uma delas em específico orienta a nós humanos a não ingerir carne de animais imundos. Essas regras de saúde estão registradas em Levítico 11, um dos livros da Bíblia.

Ali há uma distinção de animais limpos e imundos, e o animal que os cientistas afirmam ser o 'reservatório' desse vírus é o morcego. Leia aqui O  morcego é um dos animais alistados como imundos e transmissores de doenças no livro de Levítico (11:19up).

Quando a pandemia é vista deste ângulo, como uma consequência dos mandamentos da lei de Deus que foram transgredidos, entendemos que Deus orientou os seres humanos previamente, para que não estivessem passando por esse tipo de sofrimento.

Isso ocorre com as principais epidemias do planeta - AIDS, SARS, Ebola, Gripe, Resfriado etc. Todas essas doenças e uma dezena de outras são de origem de animais.

Deus não é o responsável

Não era a vontade de Deus que milhões de pessoas morressem em sofrimento e longe de seus familiares. A vontade de Deus é a felicidade humana. Mas nós humanos insistimos em viver de uma forma alienada das revelações bíblicas. E desprezando essas revelações colocamos em risco nossa própria vida.

O único responsável por essa terrível doença é o próprio ser humano. 

E Deus no final do relato de Levítico 11, diz a nós - "Não se façam abomináveis por nenhuma dessas criaturas, nem se contaminem por meio delas, para que vocês não fiquem impuros” Levítico 11:43.

O conceito de contaminação só veio surgir no século 19 com o avanço do conhecimento da microbiologia, mas aqui em Levítico, Deus cuidadosamente nos alerta sobre esse assunto.

Se nós mudarmos a postura e seguirmos as orientações da Palavra de Deus, teremos de volta a ordem e a paz no planeta. Deus diz - "Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês, diz o Senhor. São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança .Então vocês me invocarão, se aproximarão de mim em oração, e eu os ouvirei. Vocês me buscarão e me acharão quando me buscarem de todo o coração. Serei achado por vocês, diz o Senhor, e farei com que mude a sorte de vocês” Jeremias 29:11-14.

A minha reponsabilidade individual

A revelação bíblica traça um prognóstico ruim para o fim da humanidade; o Apocalipse relata terríveis pragas que irão surgir em um futuro próximo.

A pandemia atual é apenas um sinal da Segunda Vinda de Jesus (Lucas 21:11), mas as pragas do Apocalipse (16:11) serão mais impactantes que os sinais que vivemos hoje.

Nosso planeta não irá se voltar para Deus e parar de consumir a carne de animais imundos. Mas a responsabilidade é individual agora.

Você pode se decidir em acreditar em Deus e admitir a Palavra de Deus orientar sua vida. Procure conhecer a vontade de Deus, e obedecer aos mandamentos que estão ali.

A Bíblia diz sobre as pessoas que fazem isso - “Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” Apocalipse 1:3.

A felicidade e saúde é uma responsabilidade sua, em obedecer a Palavra de Deus. Creia nisto!

Leia também Pandemia - A Origem

O HISTORICISMO DAS 70 SEMANAS DE DANIEL 9


 As indicações de tempo fornecidas nos primeiros versículos dos capítulos 8 e 9 do livro de Daniel revelam que houve um espaço de cerca de dez anos entre esses dois relatos. 

Daniel não havia entendido especificamente a profecia de tempo dada em 8:14. E o início do capítulo 9 é o relato de sua oração pedindo entendimento. Até que uma anjo vêm [9:22] para lhe instruir sobre o significado da profecia;

A profecia [8:14] era sobre o santuário e a purificação; todas as interpretações que fogem deste cenário se tornam equivocadas.

O que significaria a afirmação “o santuário será purificado”, sendo que o santuário terrestre não existiria mais no tempo do cumprimento da profecia? O que poderia “contaminar” o santuário no Céu? O registro de nossos pecados, conforme era apontado nos símbolos do santuário terrestre. No ritual diário, o sangue do animal era aspergido no véu, contaminando o santuário com o “registro” do pecado que havia sido perdoado. Uma vez no ano, no dia da expiação, ou Yom Kippur, o próprio santuário era purificado dos registros de pecado, tendo aquela cortina removida. O santuário celeste também será finalmente purificado quando os próprios registros dos pecados forem eliminados após o juízo final.

Por que a purificação do santuário era uma boa notícia para Daniel e é para todos os cristãos? (Hb 4:14-16; 8:1, 2; 1Jo 2:1). Em Daniel 9:24, ao começar a explicar as 2.300 tardes e manhãs (anos literais), o anjo disse que 70 semanas de anos (490 anos) seriam “cortadas” ou “separadas” para o povo judeu. Essa seria uma porção de tempo menor dentro da profecia de longo tempo. Conforme lemos nesse mesmo verso, esse período menor serviria para cumprir seis propósitos. Discuta sobre o significado e a importância de cada um deles:

  1. “Cessar a transgressão”
  2. “dar fim aos pecados”
  3. “expiar a iniquidade”
  4. “trazer a justiça eterna”
  5. “selar a visão e a profecia” (isso quer dizer que, se os detalhes da profecia de 70 semanas de anos se cumprissem, a visão e a profecia estariam “seladas”, ou teriam uma “garantia” de seu cumprimento total)
  6. “ungir o Santo dos Santos” (isso pode indicar o batismo de Jesus, o “Ungido, o Príncipe” do verso seguinte; Ele seria o “santo dos santos” em referência. Mas pode também ser uma indicação de que o próprio lugar santíssimo do santuário celeste seria “ungido”, ou “inaugurado”, com a morte, ressurreição e ascensão de Jesus ao Céu para interceder por nós. Ver nota no fim)

De acordo com a explicação do anjo em 9:25, o ponto de partida para a contagem dos 2.300 anos seria a “ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”, a qual sabemos foi emitida no ano 457 a.C. Portanto, ao contarmos os 2.300 anos a partir dessa data (sem contar o zero, pois não houve nenhum “ano zero”), chegamos ao ano 1844. Ao sabermos que a purificação do santuário começou há mais de 170 anos, como deve ser o nosso procedimento durante este tempo final em que vivemos? (Veja Ap 14:6, 7.)

 Mesmo sendo tão explícita na Bíblia (Êx 25:40; 26:30; Hb 8:1, 5; 9:1, 9, 11, 12, 23-25; etc.) essa doutrina enfrenta tanta oposição, até mesmo de pessoas sinceras. Conforme 1 Pedro 3:15, você deve saber explicar a razão de sua fé na doutrina do santuário. Se não, “considera pois a coisa, e entende a visão” [Dn 9:23]! Peça ajuda ao Senhor Jesus, pois Ele mesmo disse que precisamos entender o livro de Daniel [Mt 24:15; Mc 13:14].)

Fonte: Criacionismo - Outra Leitura

31 de Outubro de 1517 - O Iluminismo da Reforma

 Hoje 31 de Outubro celebramos 505 anos da Reforma Protestante, um dos maiores eventos iluministas de toda história humana.

O Iluminismo foi um movimento cultural que começou na Europa modificando a cultura, ciência e indústria do mundo pós-idade média.

Literalmente a Idade das Trevas da baixa e alta idade média foram seguidas do Iluminismo, uma torrente de conhecimento, um despertar para o pensamento e a razão.

O iluminismo foi de origem celestial.

Jesus se declara como a Luz do Mundo [João 8:12]. Toda essa torrente de luz, conhecimento e lucidez, que pareciam estar ausentes na humanidade, e de repente inundam os humanos, vieram da conclusão do trabalho celestial que Jesus executava no Santuário Celestial [Hebreus 4:14-16].

No Tabernáculo na primeira sala, o Lugar Santo, havia um candelabro que representava o Messias que viria, como a “a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina toda a humanidade” João 1:9. Foi do Santuário Celestial [Hebreus 8:1] que saiu a torrente de Luz, conhecimento que iluminou os humanos no século 16. Do Santuário Celestial partiram todas os movimentos iluministas.

A Reforma como início do Iluminismo

A Reforma protestante foi o despertar do iluminismo, como amanhecer da humanidade.

Não foi o pensamento científico, o pensamento tecnológico da era industrial, ou a inspiração artística que provocaram o iluminismo.

Foi a leitura da Palavra de Deus de um monge em um mosteiro quando leu sobre a Justiça de Deus, concedida aos humanos, no livro de Salmos, que despertaram a primeira fagulha do conhecimento humano.

Martinho Lutero, encontrou a Justiça de Deus no Salmo 23 que afirma que “o Senhor.., refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça”. Mais tarde compreende no livro profético de Habacuque que “o justo pela sua  fé, viverá” Hc2:4. E nas cartas de Paulo aos crentes de Roma, se depara com a declaração de que “por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos” Romanos 5:19.

Esse foi o verdadeiro iluminismo dos humanos.

A arte, a tecnologia e a ciência são frutos da fé. Foi a partir da intercessão e obra de Jesus Cristo no Santuário Celestial, que foram possíveis a libertação dos humanos do cativeiro das trevas impostas pelos poderes das trevas e potestades do mal [Colossenses 2:4].

A redescoberta da justificação dos humanos é o maior evento iluminista que ocorreu no século 16. Justificados pela fé os humanos puderam receber outros conhecimentos na área secular.

Isso porque Jesus, no Santuário Celestial, nos enviou essa torrente de luz de conhecimento, que só foi possível mediante a conclusão do Seu trabalho de intercessão na primeira sala do templo celestial.

As verdades descobertas no 16 não podem deixar de serem anunciadas; aos crentes de hoje é deixado o legado de pregar e anunciar a Justiça de Jesus aos humanos. As verdades redescobertas pela Reforma Protestante não podem ser substituídas pelas causas do século 21.

As soluções que tanto esperamos para a violência, desigualdades, corrupção, e dezenas de outras causas sociais, a solução está em Jesus, e na Sua justiça, perdão e graça.

Enquanto os teólogos, filósofos, políticos e os haters das redes sociais não entenderem essa ordem de prioridade – que Jesus e Sua justiça devem ser o primeiro na vida pessoal de cada pessoa, não iremos ter solução para qualquer outra coisa em nosso planeta.

Precisamos de um novo iluminismo no século 21. O conhecimento da Justiça de Jesus!


Leia também A Razão da Pandemia

A ERA DO PÓS CORONA VÍRUS

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“O mundo (e o Brasil) mudaram com a disseminação do novo coronavírus, e a preocupação de governos e empresas agora deveria ser a de se preparar para esta nova realidade” [BBC Brasil].

A mudança ganha dimensões de uma nova era. A era moderna durou até o final da década de 80; a era pós-moderna até 2010; surgiu então a era da pós-verdade, e agora com a segunda década e a crise pandêmica do Corona-vírus,  já se referem a era do pós-corona vírus.  

O Jornal El País lista as 10 tendências para o mundo pós-pandemia:
1. Revisão de crenças e valores – a mudança de comportamento social exigirá essa mudança.
2. Menos é mais – a economia está sobrevivendo com menos.
3. Reconfiguração dos espaços do comércio – adaptação dos recintos à exigência de isolamentos.
4. Novos modelos de negócios – delivery, transporte individual, hotéis bolhas, bunkers etc.
5. Experiências culturais imersivas – através da tecnologia virtual.
6. Trabalho remoto – mais pessoas trabalhando em home office.
7. Morar perto do trabalho – redução de horários e distâncias.
8. Shopstreaming – compras on line.
9. Busca por novos conhecimentos – cursos e formações on-line.
10. Educação a distância – evitando aglomerações.

Mas todo cenário físico é construído pela realidade sobrenatural do mundo espiritual.
Quando Jesus disse – “haverá... epidemias” Lc 21:11, o que estamos vivenciando, o que ocorrerá a partir de agora, estão implícitos na profecia de Jesus.

Veja agora como essas 10 tendências podem cumprir as profecias e o quadro da Segunda Vinda de Jesus.

1. Revisão de crenças e valores – o Apocalipse prevê uma polarização nos assuntos espirituais e um protagonismo do papa [Ap13:1-10; Dn8:9-12].

2. Economia compartilhada – o Apocalipse prevê uma proibição de “comprar e vender” Ap13:17. Sanções econômicas mundiais e centralização parecem ser uma tendência.

3. Isolamento e distanciamento – o distanciamento e isolamento das famílias nas áreas rurais será uma tendência.

4. Novos modelos de negócios – a vida na cidade grande se tornará mais difícil; mas o estilo de vida saudável e orgânico do campo, terá o seu valor.

5. Experiências imersivas – a tecnologia de comunicação irá acelerar o último sinal da Segunda Vinda – “o evangelho será pregado a todo mundo. Então virá o fim” Mt24:14.

6. Trabalho remoto – haverá duas opções continuar na cidade e viver isolado; ou viver no campo e trabalhar para um auto-sustento.

7. Morar perto do trabalho – a vida no campo proporcionará essa tendência também.

8. Shopstreaming – a tecnologia não proporcionará só negócios mas a geolocalização e um controle da população e perda da liberdade.

9. Busca por novos conhecimentos – haverá uma grande expansão no conhecimento da Revelação Bíblica, um novo Iluminismo – Ap18:1.

10. Educação a distância – a tecnologia irá beneficiar não só a formação acadêmica, mas a iluminação espiritual do mundo, preparando o povo para a Segunda Vinda.

A questão não é estar preparado para esse mundo pós-pandemia, mas estar preparado para a Segunda Vinda.

A RAZÃO DA PANDEMIA



A Bíblia explica a pandemia.

O livro de Deuteronômio no capítulo 28 descreve 12 bençãos para aqueles que obedecem a Lei de Deus; e 42 maldições para aqueles que desobedecem a mesma lei.

O verso 21 deste capítulo de maldições diz assim - "O Senhor os afligirá com pragas, até fazê-los desaparecer da terra... O Senhor os ferirá com doenças debilitantes, com febres e inflamações, com calor ardente e secas, com ferrugem e mofo. Essas calamidades os perseguirão até que vocês morram” Dt 28:21,22.

As maldições descritas são consequências. As pestes, pragas, epidemias e pandemias são resultado da transgressão da Lei de Deus. As leis naturais, criadas por Deus, estão sendo transgredidas e o povo está se contaminando.

A Bíblia também explica a Lei de Deus. Ela é composta pelos livros do Pentateuco – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio – a antiga Torah dos judeus.

Os rabinos judeus afirmavam que na Torah, existiam 613 mandamentos – 245 mandamentos negativos, e 365 mandamentos positivos. As leis não estão sistematizadas nos 5 livros, mas podem ser entendidas como leis morais, de saúde, cerimoniais, civis, criminais etc.

As leis morais e de saúde ainda são válidas. As leis cerimoniais foram cumpridas na primeira vinda de Jesus, como o Cordeiro de Deus [João 1:29]. As leis civis vigoraram enquanto havia a Teocracia.
Mas as leis morais e de saúde são válidas e Jesus as ensinava – Mateus 5:17; 19:5 e 18.

Os Dez Mandamentos são a repetição de vários mandamentos e se constituem o mínimo da lei a ser vivido por um crente. O decálogo também é a constituição da Aliança firmada com Deus – Êxodo 19:5 e 6; 20:3-17.

Quando violamos essa Aliança, sofremos as maldições previstas na Lei.

A pandemias que hoje estamos sofrendo nos 5 continentes é resultado da transgressão da Lei de Deus; mais especificamente dos mandamentos de Levítico 11.

O consumo de carnes imundas, previstas em Levítico 11, trazem consequências, maldição e morte sobre todos.

Deus termina os termos da Aliança dizendo:
“Agora ouçam! Hoje lhes dou a escolha entre a vida e a morte, entre a prosperidade e a calamidade. Pois hoje ordeno que amem o Senhor, seu Deus, e guardem seus mandamentos, decretos e estatutos, andando em seus caminhos. Se o fizerem, viverão e se multiplicarão, e o Senhor, seu Deus, abençoará vocês ... Se, contudo, seu coração se desviar e vocês se recusarem a ouvir... eu os advirto hoje de que certamente serão destruídos. Não terão uma vida longa ... Hoje lhes dei a escolha entre a vida e a morte, entre bênçãos e maldições” Deuteronômio 30:15-19 NVT.

Escolha obedecer e ter vida.


AS ORIGENS DO HALLOWEN


Seria apropriado aos cristãos participarem dos eventos de Hallowen?

"O Dia das Bruxas é conhecido mundialmente como um feriado celebrado principalmente nos Estados Unidos, onde é chamado de Halloween.

Mas hoje em dia é celebrado em diversos outros países do mundo, inclusive o Brasil, onde hábitos como o de ir de porta em porta atrás de doces, enfeitar as casas com adereços "assustadores" e participar de festas a fantasia vêm se tornando mais comuns.

Mas sua origem pouco tem a ver com o senso comum atual sobre esta festa popular. O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de "All Hallows' Eve". "Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera". O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.
Mas uma coisa é a etimologia de seu nome, outra completamente diferente é a origem do Halloween moderno.

Desde o século 18, historiadores apontam para um antigo festival pagão ao falar da origem do Halloween: o festival celta de Samhain (termo que significa "fim do verão").

O Samhain durava três dias e começava em 31 de outubro. Segundo acadêmicos, era uma homenagem ao "Rei dos mortos". Estudos recentes destacam que o Samhain tinha entre suas maiores marcas as fogueiras e celebrava a abundância de comida após a época de colheita.

O problema com esta teoria é que ela se baseia em poucas evidências além da época do ano em que os festivais eram realizados.

A comemoração, a linguagem e o significado do festival de outubro mudavam conforme a região. Os galeses celebravam, por exemplo, o "Calan Gaeaf". Há pontos em comum entre este festival realizado no País de Gales e a celebração do Samhain, predominantemente irlandesa e escocesa, mas há muitas diferenças também.

Em meados do século 8, o papa Gregório 3º mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio - a data do festival romano dos mortos - para 1º de novembro, a data do Samhain.

Não se tem certeza se Gregório 3º ou seu sucessor, Gregório 4º, tornaram a celebração do Dia de Todos os Santos obrigatória na tentativa de "cristianizar" o Samhain.

Mas, quaisquer que fossem seus motivos, a nova data para este dia fez com que a celebração cristã dos santos e de Samhain fossem unidos. Assim, tradições pagãs e cristãs acabaram se misturando.
O Dia das Bruxas que conhecemos hoje tomou forma entre 1500 e 1800.

Fogueiras tornaram-se especialmente populares a partir no Halloween. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita no Samhain), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir bruxaria e a peste negra.

Outro costume de Halloween era o de prever o futuro - previa-se a data da morte de uma pessoa ou o nome do futuro marido ou mulher.

Em seu poema Halloween, escrito em 1786, o escocês Robert Burns descreve formas com as quais uma pessoa jovem podia descobrir quem seria seu grande amor.

Muitos destes rituais de adivinhação envolviam a agricultura. Por exemplo, uma pessoa puxava uma couve ou um repolho do solo por acreditar que seu formato e sabor forneciam pistas cruciais sobre a profissão e a personalidade do futuro cônjuge.

Outros incluíam pescar com a boca maçãs marcadas com as iniciais de diversos candidatos e a leitura de cascas de noz ou olhar um espelho e pedir ao diabo para revelar a face da pessoa amada.

Comer era um componente importante do Halloween, assim como de muitos outros festivais. Um dos hábitos mais característicos envolvia crianças, que iam de casa em casa cantando rimas ou dizendo orações para as almas dos mortos. Em troca, eles recebiam bolos de boa sorte que representavam o espírito de uma pessoa que havia sido liberada do purgatório.

Igrejas de paróquias costumavam tocar seus sinos, às vezes por toda a noite. A prática era tão incômoda que o rei Henrique 3º e a rainha Elizabeth tentaram bani-la, mas não conseguiram. Este ritual prosseguiu, apesar das multas regularmente aplicadas a quem fizesse isso.

Em 1845, durante o período conhecido na Irlanda como a "Grande Fome", 1 milhão de pessoas foram forçadas a imigrar para os Estados Unidos, levando junto sua história e tradições.

Não é coincidência que as primeiras referências ao Halloween apareceram na América pouco depois disso. Em 1870, por exemplo, uma revista feminina americana publicou uma reportagem em que o descrevia como feriado "inglês".

A princípio, as tradições do Dia das Bruxas nos Estados Unidos uniam brincadeiras comuns no Reino Unido rural com rituais de colheita americanos. As maçãs usadas para prever o futuro pelos britânicos viraram cidra, servida junto com rosquinhas, ou "doughnuts" em inglês.

O milho era uma cultura importante da agricultura americana - e acabou entrando com tudo na simbologia característica do Halloween americano. Tanto que, no início do século 20, espantalhos - típicos de colheitas de milho - eram muito usados em decorações do Dia das Bruxas.

Foi na América que a abóbora passou a ser sinônimo de Halloween. No Reino Unido, o legume mais "entalhado" ou esculpido era o turnip, um tipo de nabo.

Uma lenda sobre um ferreiro chamado Jack que conseguiu ser mais esperto que o diabo e vagava como um morto-vivo deu origem às luminárias feitas com abóboras que se tornaram uma marca do Halloween americano, marcado pelas cores laranja e preta.

Foi nos Estados Unidos que surgiu a tradição moderna de "doces ou travessuras". Há indícios disso em brincadeiras medievais que usavam repolhos, mas pregar peças tornou-se um hábito nesta época do ano entre os americanos a partir dos anos 1920.

As brincadeiras podiam acabar ficando violentas, como ocorreu durante a Grande Depressão, e se popularizaram de vez após a Segunda Guerra Mundial, quando o racionamento de alimentos acabou e doces podiam ser comprados facilmente.

Mas a tradição mais popular do Halloween, de usar fantasias e pregar sustos, não tem qualquer relação com doces. Ele veio após a transmissão pelo rádio de Guerra do Mundos, do escritor inglês H.G. Wells, gerou uma grande confusão quando foi ao ar, em 30 de outubro de 1938.

Ao concluí-la, o ator e diretor americano Orson Wells deixou de lado seu personagem para dizer aos ouvintes que tudo não passava de uma pegadinha de Halloween e comparou seu papel ao ato de se vestir com um lençol para imitar um fantasma e dar um susto nas pessoas.

Hoje, o Halloween é o maior feriado não cristão dos Estados Unidos. Em 2010, superou tanto o Dia dos Namorados e a Páscoa como a data em que mais se vende chocolates. Ao longo dos anos, foi "exportado" para outros países, entre eles o Brasil.

Por aqui, desde 2003, também se celebra neste mesma data o Dia do Saci, fruto de um projeto de lei que busca resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas.

Em sua "era moderna", o Halloween continuou a criar sua própria mitologia. Em 1964, uma dona de casa de Nova York chamada Helen Pfeil decidiu distribuir palha de aço, biscoito para cachorro e inseticida contra formigas para crianças que ela considerava velhas demais para brincar de "doces ou travessuras". Logo, espalharam-se lendas urbanas de maçãs recheadas com lâminas de barbear e doces embebidos em arsênico ou drogas alucinógenas.

Atualmente, o festival tem diferentes finalidades: celebra os mortos ou a época de colheita e marca o fim do verão e o início do outono no hemisfério norte. Ao mesmo tempo, vem ganhando novas formas e dado a oportunidade para que adultos brinquem com seus medos e fantasias de uma forma socialmente aceitável.


Ele permite subverter normais sociais como evitar contato com estranhos ou explorar o lado negro do comportamento humano. Une religião, natureza, morte e romance. Talvez seja este o motivo de sua grande popularidade."

Depois que a história no revela as origens desta festa pagã, cabe a nós cristãos seguir o conselho de Paulo aos crentes de Roma - "Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês" Romanos 12:2.

Fonte:BBC Brasil

A COR DO DIA DO JUÍZO FINAL



O Mês de Outubro ganhou a cor rosa e isso se espalhou pelo planeta, na causa da saúde.

O Vaticano nesse mês também faz o Sínodo Amazônia, conferindo uma cor verde, movendo bilhões de pessoas em torno da causa ambiental.

Mas quem está falando sobre o Juízo Final?

O dia de 22 de Outubro é uma data profética com projeções escatológicas definitivas, e parte da conclusão da maior profecia de tempo de todas as Sagradas Escrituras.

A profecia de Daniel 8:14, apresenta um intervalo de tempo de 2.300 anos [considerando que um dia (tarde e manhã) em profecia, é igual a um ano – Nm 14:34] e que desde a época do profeta Daniel [500aC] chega ao século 19.

A profecia descreve a “purificação do santuário” [Dn 8:14] que aplicada ao ritual cerimonial da Festa Israelita do Dia da Expiação, era equivalente ao Dia do Juízo na cultura hebraica.

Ou seja, a profecia de Daniel aponta para o Dia do Juízo Final, ou mais propriamente, ao período de tempo até agora, de 175 anos em que ocorre o Juízo Final no céu.

O julgamento final é descrito pelo mesmo profeta na cena descrita como – “assentou-se o juízo, e abriram-se os livros” Daniel 7:10.

O Apocalipse também descreve também o juízo [em outra fase] dessa forma – “e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”. Apocalipse 20:12.

E Jesus diariamente tem abertos os livros para julgar os seres humanos no céu. O livro de Hebreus coloca Jesus no céu, no Santuário Celestial fazendo essa obra – “temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus” Hebreus 4:14.

 São 175 anos desse trabalho final; Jesus está investigando os registros, procurando orações de confissão dos crentes, para apagar definitivamente os pecados.

Quando o último livro for aberto, os últimos registros de pecados apagados, Jesus encerrará o Juízo no Santuário Celestial.

E dali virá buscar aqueles que confiaram em Seu nome para os salvar;  virá para arrebatar os que se apropriaram do seu sangue, confiando não só no seu perdão, mas também na purificação dos pecados pessoais.

O livro de Hebreus incentiva os crentes – “Cheguemos com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”. Hebreus 4:16.

A pergunta que não quer calar nesse tempo do Juízo Final é – você tem confessado seus pecados? Temos pedido o arrependimento para nossos pecados? Essa deve ser nossa preocupação. E ainda, ter a missão de despertar as pessoas para essa realidade. Quem hoje, pensa no Juízo Final? As pessoas sabem, que vivemos em um tempo de Juízo?

Essa é nossa obra. Anunciar o Juízo. Despertar as pessoas para essa preocupação espiritual. Chamar a atenção para Jesus e Sua obra intercessória no céu. O Apocalipse descreve assim essa missão – “Temam a Deus! Deem glória a ele, pois chegou o tempo em que ele julgará a humanidade. Apocalipse 14, verso 7.

Mas a missão da igreja remanescente vai mais além. Desfazer a obra da babilônia mística. A igreja romana substituiu a obra de Jesus, pela obra fictícia de uma intercessora humana. As duas mensagens angélicas apocalípticas são uma desconstrução das doutrinas de babilônia, a igreja romana. Se a primeira mensagem anuncia o juízo, a segunda mensagem anuncia que Babilônia é um sistema religioso falido, e que cairá. E por fim, a terceira mensagem aconselha aos humanos, a não adorar nesse sistema religioso falso.

Essas mensagens deveriam estar sendo anunciadas nestes 175 anos, e nos próximos anos. A pergunta é – você tem falado nesses assuntos? Você tem combatido as falsas doutrinas da Babilônia? 

Essa é a obra final nesse tempo do juízo. 

E Jesus espera de nós que “o evangelho eterno, seja proclamado  aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo”.

LEVÍTICO – O QUE VALE, E O QUE NÃO VALE MAIS?



A leitura que se faz dos Escritos Sagrados, a Bíblia, tem regras de interpretação. Cada seção tem suas próprias regras à parte – Lei, Livros Históricos, Profecias, Livros Poéticos, Evangelhos etc.

A Hermenêutica bíblica estabelece que para se interpretar esses vários livros, há um protocolo a ser seguido. Se isso não é considerado, a leitura é errada e as conclusões são piores ainda.

O livro de Levítico esta no Pentateuco, a Lei, e existem pressupostos para se entender essa seção:

  1.         O texto é literal
  2.         Os relatos são fatos que ocorreram e se tornam ‘tipos’ na seção dos profetas
  3.         Os mandamentos estão por todo o Pentateuco; do Gênesis ao Deuteronômio. Não estão sistematizados, mas são inseridos de acordo com os relatos.
  4.         O texto nos relatos não são autoritativos; a Lei se encontra em preceitos, ordenanças, estatutos, mandamentos e juízos [Gn 26:5].
  5.        Os mandamentos estão em formato positivo ou negativos.
  6.         A  Lei possui 613 preceitos, ordenanças, estatutos e mandamentos – 365 negativos e 248 positivos.
  7.         A Lei possui artigos de ordem – cerimonial, moral, civil, saúde, cultural e locais.
  8.          A Lei foi editada em um regime Teocrático; nos regimes de realeza, e mais tarde de cativeiro, os artigos civis da Lei, eram suspensos.
  9.         Os artigos culturais da Lei, eram mandamentos para o povo de Israel, e não necessariamente mandamentos em tempo posterior na era cristã.

A Lei tem uma Constituição ou os Dez Mandamentos, que se constituem o mínimo da Lei [dos 613 mandamentos]. Os Dez Mandamentos tem uma base que rege toda a Lei – o amor a Deus e amor ao próximo. Ou seja, tudo o que você lê no Pentateuco, incluindo Levítico, é regulado pelo amor.

Seções da Lei - artigos de saúde
Embora não esteja sistematizada, a Lei possui seções  de mandamentos – cerimonial, moral, civil, saúde, cultural e locais.

A seção de mandamentos de saúde é evidenciada pela ciência hoje, por exemplo:

Levítico 11 – é um Tratado de Zoonose; os animais que são alistados como ‘imundos’ são ‘reservatórios’ de micro-organismos que transmitem doenças a humanos.

Levítico 3 :16 – o mandamento proíbe a ingestão [não proíbe transfusão] de sangue e gordura. A ingestão de sangue era um condição moral, e a explicação bíblica é que no “sangue está a vida”. 

Além disso o argumento da saúde deve ser considerado, pois o sangue contem excreções e toxinas; hormônios do animal também estão no sangue e afetam os órgãos dos humanos.
A gordura animal hoje se sabe que é inflamatória no organismo humano e causa a aterosclerose, ou endurecimento das artérias, favorecendo o IAM e o AVC.

Levítico 18 – as relações sexuais que são alistadas como ilícitas, na sua maioria são hoje entendidas como restrições para complicações genéticas. O incesto [vs 6-9] é proibido em seus vários graus [vs11-17].

O argumento de que Adão e Eva permitiram seus filhos a fazer o incesto, porque eles tomaram suas irmãs como esposas e parceiras sexuais, é um argumento verdadeiro. Mas o incesto que ali ocorreu foi devido a instalação do pecado no planeta. Foi uma medida extrema para a sobrevivência da raça humana caída. Mas depois disto o incesto não foi incentivado.

A degradação da raça humana, as muitas doenças, defeitos genéticos, desordens fisiológicas, vieram desse primeiro incesto. 

Deuteronômio 22:11 "Não vestirás de estofos de lã e linho juntamente" - esse artigo da Lei é colocado, por alguns, na seção de saúde. A estática provocada por tecidos de dois ou mais materiais seria a razão para evitar tais tecidos.

A estática causa um desiquilíbrio na eletricidade do corpo humano; e isso a longo prazo pode ser prejudicial.

Outros teóricos colocam esse artigo na seção ambiental da Lei. A Torah possui mandamentos de ordem a proteger o meio ambiente. Essa ordenança dos tecidos está ao lado de outro que diz - "Não lavrarás com junta de boi e jumento" v10. A conclusão é óbvia; os bovinos tem muito mais força que o jumento e colocariam em risco a vida do animal menor.

O quarto mandamento do Decálogo, que é a Constituição de toda Lei, ordena que no dia de descanso os animais deveriam também ser poupados de trabalho e descansarem [Ex 20:10].

A Lei é profunda e vasta, para uma crítica superficial e uma leitura rápida e tendenciosa. Hoje o meio ambiente é tão cercado de leis, mas elas estão nos escritos dos hebreus a 3500 anos.

Artigos culturais
O povo de Israel, no governo Teocrático, tinha um mandamento rigoroso para não se misturar às nações que eram pagãs. E haviam várias ordenanças culturais como “não  cortareis o cabelo em redondo” 19:27. Essa era uma ordenança cultural para que os israelitas tivessem uma aparência distinta dos povos de Canaã que cortavam seu cabelo desta forma. O mesmo ocorria com a barba; os caldeus e os babilônios ‘desenhavam suas barbas’ e o povo de Israel não devia ter esse costume. Mas essa era uma regra para os homens que fossem deixar a barba. É obvio que nem todos os homens tinham barba. Sendo assim era uma ordenança cultural. Haviam dezenas de ordenanças culturais restritas a Israel e aquele tempo.

Duas coisas – a teologia estabelece a diferença entre: ordenança, preceito, mandamento e juízo; e é a teologia sistemática que irá desenvolver o que é cultural e o que é moral, sendo válido ou inválido hoje.

A tatuagem [Lv 19:28] é considerado também uma ordenança cultural, mas tinha conotações espirituais. Os pagãos se tatuavam em rituais aos mortos, aos ídolos e deuses.
A ordenança é descrita em duas partes, sendo a última frase descrita – “não fareis nenhuma marca sobre vós” up. Boa parte dos estudiosos entende que há duas ordenanças aqui. Embora as duas sejam culturais, a última é categórica em não se desenhar, ou tatuar nada sobre o corpo.

Artigos Civis da Lei
Há muitos estatutos de ordem civil. Era o código civil de Israel e legislava sobre: pecuária, agricultura, terras etc.

Enquanto Israel permaneceu na Teocracia esses estatutos deveriam ser seguidos – era Lei.
Mas depois que Israel estava sob a jurisdição de outro Império, essas leis ficavam suspensas.
Dai o motivo de hoje não seguirmos essas regras. Mas elas são as melhores leis civis, porque foram idealizadas por Deus.

Jesus ao se reportar sobre a Lei em seu primeiro discurso (Sermão do Monte) disse que não vinha para abolir a Lei ou destruí-la (Mateus 5:17). E esta Lei que Jesus citava era a Torah ou o Pentateuco, com seus 613 artigos.

Paulo, o grande teólogo da igreja cristã, deixou em sua carta canônica de 1 Timóteo a declaração de que “toda escritura é inspirada e útil” (3:12).

O que está acontecendo aqui? Contradição? De forma alguma. O problema está em nossa exegese textual e regras interpretação.

Os Doutores da Lei no tempo de Cristo assumiam que os artigos da Lei que regiam a pena de morte não estavam mais sobre a jurisdição deles – “A nós não nos é lícito matar ninguém” João 18:31.

Os Doutores da Lei já haviam colocado essa questão diante de Jesus – “E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? João 8:5. Jesus articulou da mesma forma que a questão do dízimo – “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” Lucas 20:25.

A vigência civil de certos artigos da lei não estavam mais na mão dos judeus. Eles a receberam em uma jurisdição teocrática. Desde aquela época, os reis haviam assumido o poder e posteriormente as nações gentias governavam sobre eles, e a estes se sujeitavam.

O que percebemos é a jurisdição de certos artigos da lei (não sua validade). Em Levítico apedrejar pessoas não está mais no poder da autoridade eclesiástica (já esteve) mas o que dizer do dízimo? Jesus postulou – “dai... a Deus o que é de Deus”.

Calendário da agricultura
Haviam estatutos que regiam o calendário dos plantios e colheitas.
A regra da terra ter um ano de descanso, favorece a recuperação do solo na composição dos nutrientes. Os alimentos estão perdendo seus nutrientes porque monoculturas estão empobrecendo o solo.

A agricultura atual só é possível através dos adubos químicos e pesticidas; mas isso não é o ideal.
Esses estatutos são espiritualizados e se fazem tipologia para eventos escatológicos como – pentecostes, chuva serôdia, chuva temporã, etc.

Conclusão
Criticar a Bíblia não é tão simples. É preciso ler e estudar.

Para cada mandamento, estatuto, preceito e juízo da Lei, há uma razão, existe bênçãos e vida em cada um deles.

Eu sou o Senhor vosso Deus. Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual vos levo, nem andareis nos seus estatutos.
Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o Senhor vosso Deus. Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, observando-os o homem, viverá por eles. Eu sou o Senhor” Levítico 18:2-5.